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INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM E AS IMPLICAÇÕES DO DESMAME

PRECOCE1

SILVA, Camila Pereira2


JESUS, Laís Santos de3

RESUMO

O leite materno tem um grande impacto na saúde da criança, pois é a principal fonte
de alimento que contém vários benefícios para o binômio (mãe-filho), porem o
desmame precoce é uma grande realidade nos dias de hoje e é necessário que os
profissionais da saúde estejam atentos para orientar as mães sobre a importância.
Sendo assim é interessante questionar: como a saúde das crianças estão sendo
afetada pela falta do leite materno? Este estudo tem como objetivo geral:
Contextualizar as consequências do desmame precoce - até os dois anos. Os
objetivos específicos: Compreender os benefícios do aleitamento materno; analisar
as principais causas e os impactos do desmame precoce; identificar o papel do
enfermeiro frente o desmame precoce. Este estudo foi desenvolvido com
abordagem qualitativa, através de pesquisa documentais e bibliográficas, livros,
manuais do Ministério da Saúde, artigos, revistas e sites do Google acadêmico,
entre o período de 2010 a 2022. Sendo assim foi possível observar que o leite
materno é essencial, pois a falta pode ser prejudicial a vida da criança. Por fim esta
revisão procura entender os benefícios que o leite materno tem na vida da criança, o
impacto do desmame precoce e o quão essencial é o enfermeiro inteirar-se sobre o
aleitamento materno para incentivo da amamentação.

Palavras-chave: Desenvolvimento; Fórmulas; Recém-nascido.

1. INTRODUÇÃO

Esta revisão trata-se das ações da enfermagem frente ao desmame precoce,


que é a suspensão do leite materno, substituindo por uma outra fonte alimentar
antes dos seis meses de vida, independente se foi escolha da mãe ou não, isso faz
com que a criança fique suscetível a adquirir doenças que poderia ser evitada com a
amamentação. É importante deste o pré-natal os profissionais da saúde estarem
preparados para auxiliar, orientando, e apoiando mãe nessa jornada.

1
Artigo apresentado à Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas, como parte dos requisitos para
obtenção do Título de Bacharel em Enfermagem, em 2022.
2
Graduanda em Enfermagem pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas – E-mail:
kamilasilva43@hotmail.com.
3
Professora-Orientadora. Docente na Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas – E-mail:
laisjsantoss@hotmail.com.
Muitas mães não sabem da importância do aleitamento e desmama a criança
antes do recomendado substituindo o leite materno por fórmulas ou alimentos que o
organismo da criança não está preparado para receber, e isso acarreta vários tipos
de doenças infecciosas, linfoma, desnutrição e diarreia que são a maior causa de
morte infantil. Dessa forma este estudo tem como intuito responder: como a saúde
das crianças estão sendo afetada pela falta do leite materno?
Sendo assim ficou definido como objetivo geral: contextualizar as
consequências do desmame precoce – até os dois anos. Os objetivos específicos
listados foram: Compreender os benefícios do leite materno; analisar as principais
causas e os impactos do desmame precoce; identificar o papel do enfermeiro frente
ao desmame precoce.
O leite materno é o melhor alimento para ser oferecido para um bebe em
seus primeiros anos de vida, pois oferece uma quantidade de nutrientes que são
fundamentais para criança, porem mesmo com várias evidencias cientificamente
comprovadas, o desmame precoce ainda é uma realidade, muitas vezes por
questões estéticas, falta de informações, situações em que a mãe é soro positivo
(HIV), retorno ao trabalho, uso de chupetas e mamadeiras, trazendo prejuízos para
a saúde infantil.
Conforme Rocci e Fernandes (2014), apesar de muitos benefícios já
conhecidos e extensivamente divulgados do aleitamento materno e da criação de
programas de promoção a essa pratica, as taxas mundiais de amamentação ainda
permanecem abaixo dos níveis recomendados. Sendo assim podemos confirma que
mesmo com inúmeras divulgações, ainda existem muitas mães que desmama a
criança antes do tempo correto, causando danos muitas vezes irreversível na saúde
das crianças.
Na metodologia desta revisão serão utilizadas pesquisas bibliográficas e
documentais, se tratando de uma natureza descritiva com uma abordagem
qualitativa, ocorrendo na amostra materiais bibliográficos que tenha ligação com o
estudo como artigos, revistas, e livros que foram encontrados nas plataformas
online do Google Acadêmico, nos Manuais do Ministério da saúde, BVS (Biblioteca
Virtual Saúde) e LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da
Saúde).
A amamentação contém vários benefícios para o binômio (mãe-bebê), sendo
eles benefícios emocionais, físicos, psicológicos que reforça os laços afetivos e faz
com que a criança tenha um desenvolvimento e crescimento saudável. O
profissional da enfermagem desde o início do pré-natal, deve preparar as mães para
a amamentação, explicando os motivos do incentivo, quebrando mitos,
esclarecendo duvidas, para que o leite materno seja ofertado.

2. METODOLOGIA

A pesquisa cientifica tem como resultado um determinado estudo, que o


objetivo é de que seja encontrado uma solução de algum problema para que a vida
da sociedade seja assim melhorada. A pesquisa cientifica pode ser executada em
várias áreas como na tecnologia, na saúde, na indústria, entre outras áreas e deve
ser incentivada por todos para que tenha avanços e melhorias na nossa vida.
Segundo Marconi e Lakatos (2003), “a pesquisa bibliográfica não é mera repetição
do que já foi dito ou escrito sobre certo assunto, mas propicia o exame de um tema
sob novo enfoque ou abordagem, chegando a conclusões inovadoras.”
Esta revisão contém uma abordagem qualitativa, com natureza descritiva que
irá analisar e compreender as literaturas que foram encontradas sobre as
intervenções da enfermagem e as implicações do desmame precoce, sendo
fundada com a opinião de autores e com comentários críticos que irá formar
resultados para a conclusão deste artigo.
O tipo de pesquisa será bibliográfico, e documental, com a revisão de
literatura conforme o tema escolhido, sendo utilizado artigos científicos, livros,
revistas, teses e manuais do Ministério da Saúde, encontrados entre o período de
2010 a 2022. A pesquisa se deu início em fevereiro de 2022, foram encontrados nos
bancos de dados 30 artigos e livros que melhor abordou sobre a temática, porem
foram selecionados apenas 21 que passou por uma avaliação mais crítica.
Para Marconi e Lakatos (2010), o local da pesquisa corresponde os
fenômenos que são motivos de investigação de uma pesquisa. O local de estudo
será em território brasileiro, na linguagem portuguesa, os documentos encontrados
sobre o tema traz uma realidade nacional, onde será elaborado um estudo sobre a
saúde da criança. Os artigos foram encontrados na plataforma da LILACS
(Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), BVS (Biblioteca
Virtual Saúde), e o Google Acadêmico.
3. REVISÃO DE LITERATURA

3.1 CONTEXTO HISTÓRICO DA AMAMENTAÇÃO

Neste capitulo primeiramente será falado resumidamente sobre o contexto


histórico da amamentação mundialmente e nacionalmente, seguido de uma ementa
sobre o leite materno, sua produção, composição e políticas públicas, dando ênfase
sobre os benefícios da amamentação desde as primeiras horas de vida, e nas
principais causas e os impactos do desmame precoce. Portanto, Accioly, Saunders
e Lacerda (2003 apud Juruena e Malfatti, 2009) afirmam que:
Durante décadas de existência da espécie humana, com exceção dos
últimos anos, a alimentação ao seio foi considerada a forma natural e
praticamente exclusiva de alimentar a criança em seus primeiros meses de
vida (ACCIOLY; SAUNDERS; LACERDA, 2003 apud JURUENA;
MALFATTI, 2009).

Antigamente as crianças eram alimentadas com o leite materno naturalmente,


pois desde o início da espécie humana já havia o costume das crianças ser
alimentadas diretamente do seio nos seus primeiros meses exclusivamente, porem
nos últimos anos essa pratica da amamentação diretamente do seio tem diminuído.
Diniz e Vinagre (2001) afirmam que Hipócrates foi um dos primeiros
pensadores a se interessar pela amamentação, sendo assim ele reconheceu que o
leite materno continha benefícios que ajudara na saúde da criança, com esse
reconhecimento, ele escreveu sobre esses benefícios, fazendo com que outros
médicos como Sorano se interessassem a estudar sobre esse alimento importante
para a saúde da criança.
No Brasil, a partir da época imperial, a amamentação já era considerada
como um remédio para qualquer criança em aleitamento materno, apesar de ser um
processo que deveria ser fisiológico próprio das mulheres, porém pode ser
associado a características socioculturais e aos fatos históricos. Portanto, a
amamentação deve ser praticada pela gestante após o parto, e deve-se ter respeito
a isso. (TAKUSHI et al, 2008).
Em 1979 foi assinada uma declaração da Organização Mundial da Saúde
(OMS) e da Fundo de Emergência Internacional das Nações Unidas para a Infância
(UNICEF) para propor um incentivo ao aleitamento materno. Em 1981, foi aprovado
o Código Internacional de Substitutos do Leite Materno por 118 países, já o acordo
pactuado pela Associação de Fabricantes de Alimentos Infantis em 1991, teve o
objetivo de cessar a distribuição dos leites artificiais de forma gratuita aos serviços
de saúde. (CARVALHO; TAMEZ, 2003).
Segundo Victoria et al (2016) o índice de amamentação do Brasil é abaixo do
esperado. no Brasil apenas 38,4% dos bebês são amamentados exclusivamente
até o sexto. Sendo assim o Ministério da Saúde e a OMS tem criado estratégias
como leis, programas e separado um mês que é conhecido mundialmente como o
Agosto Dourado para que a população seja conscientizada sobre a importância do
aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses e complementar até os
dois anos ou mais.
A tendência ao aumento da pratica da amamentação adveio com políticas
institucionais consistentes, ou seja, com a implantação e implementação de diversos
programas e estratégias de promoção ao aleitamento materno (BOSI; MACHADO,
2005).
A criação de leis como a Licença a Maternidade, programas como a PNIAM
(Programa Nacional de Incentivo ao Aleitamento Materno) e INAM (Instituto
Nacional de Alimentação e Nutrição) é uma estratégia dos órgãos públicos que
serve como estímulos para as mães terem a oportunidade de amamentar seus
filhos, é possível que com esses incentivos tenha uma alta na pratica de
amamentação.

3.2. IMPORTÂNCIA DO LEITE MATERNO

O leite materno é o alimento mais adequado para promover o


desenvolvimento e crescimento eficaz da criança. A Organização Mundial da Saúde
(OMS) juntamente com o Ministério da Saúde recomenda que ele deve ser ofertado
de forma exclusiva nos seis primeiros meses de vida da criança e sob livre
demanda. Sendo que após esse período o aleitamento materno poderá ser
complementado com outros tipos de alimento até os dois anos de idade ou mais
(BRASIL, 2015).
O leite materno é o único alimento que deve ser ofertado para um bebê,
pois tem uma fácil digestão, supre a necessidade de a criança beber líquidos,
contém um baixo custo, sendo rico em nutrientes. A criança deve ser alimentada
desde a primeira hora do seu nascimento para adquirir todos os benefícios que o
leite materno pode oferece, até seus dois anos ou mais.
Em concordância com Moraes, Oliveira e Alvin (2014), o aleitamento materno
exclusivo é aquele que o bebê recebe em sua dieta somente o leite materno,
fazendo uso, ocasionalmente, apenas medicamentos orais, como gotas ou xaropes,
até o seu sexto mês de vida.
O aleitamento materno exclusivo é aquele que não há necessidade de a
criança ingerir nenhum tipo de alimento, ou liquido, apenas medicamentos se for
necessário, até o sexto mês de idade da criança, isso torna o leite materno o
alimento mais completo para ser ofertado a uma criança que tem uma fragilidade no
seu organismo, e contém uma baixa imunidade.
Para que a mãe consiga amamentar adequadamente seu filho é preciso que
ela tenha o apoio, e o incentivo das pessoas que a rodeiam, pois quando ela tem
esse apoio e incentivo, ela não sente medo, nem insegurança, fazendo com que o
leite seja produzido por mais tempo e a criança consiga ser alimentada com o leite
materno que é essencial para seu desenvolvimento.
Na amamentação, o volume de leite produzido varia, dependendo do quanto
a criança mama e da frequência com que mama. Quanto mais volume de leite e
mais vezes a criança mamar, maior será a produção de leite. Uma nutriz que
amamenta exclusivamente produz, em média, 800 mL por dia. Em geral, uma nutriz
é capaz de produzir mais leite do que a quantidade necessária para o seu bebê
(BRASIL, 2015).
O leite materno tem uma produção própria, o tornando um alimento de baixo
custo, porem a mãe tem que ter uma alimentação que seja rico em nutrientes e
vitaminas que ajuda na produção do leite, é preciso se alimentar com alimentos
saudáveis como verduras, frutas, legumes, beber bastante líquidos com água,
sucos, chás, para que assim ela possa ter uma boa produção de leite e consiga
amamentar.
No pós-parto há três momentos diferentes do leite humano, o primeiro é o
colostro, rico em anticorpos, proteínas, vitaminas, sais minerais e lactose,
importantíssimo para o sistema imunológico do recém-nascido; no segundo
momento o leite de transição é iniciado na apojadura podendo ir até 15 dias após o
parto, possui maior quantidade de gordura, vitaminas e lactose; e o terceiro
momento, o leite maduro presente depois das primeiras duas semanas após o parto
cujo a constituição é adequada para suprir a nutrição ideal e o volume se adapta à
demanda do bebê (CASTELLOTE et al., 2011).
Para que a criança venha adquirir todos os nutrientes é necessário que ela
comece mamar nas primeiras horas após o seu nascimento, ou seja com o leite
colostro que é produzido antes do nascimento do bebe, esse leite prepara e reforça
o sistema imunológico do bebe para que ela não adoeça facilmente após o seu
nascimento, e prepara também o organismo pra receber o leite de transição que tem
um teor maior de gordura e lactose.
Com sua composição nutricional adequada de nutrientes, o leite materno
apresenta componentes que atuam no sistema imunológicos e refletem na proteção
do organismo do lactente contra infecções, tais como, imunoglobulinas (IgA, IgM,
IgD e IgE), lisozimas, lactobacilos e substâncias imunorreguladoras, além dos
macrófagos, linfócitos, granulócitos, neutrófilos e células epiteliais, que exercem
proteção no sistema digestório do lactente (CARVALHO et al., 2011).
O leite materno é rico em nutrientes, e esses componentes são essenciais
para que a criança cresça saudável, nenhum leite artificial contém todos
componentes que ajuda a criança no seu desenvolvimento, isso torna o leite
materno o único alimento indicado pelos próprios pediatras que é adequado para a
criança desde o seu nascimento para assim ela tenha um bom desenvolvimento.
A infância é um período que se desenvolve grande parte das potencialidades
humanas. Os distúrbios que incidem nessa época são responsáveis por graves
consequências para indivíduos e comunidades (BRASIL, 2015).
O leite materno é considerado o melhor alimento do mundo, pois faz com que
as crianças que são amamentadas, fiquem mais nutridas, tenha um melhor
crescimento, a protegendo da morbimortalidade, diferente da criança que não é
amamentada. Segundo Costa et al., (2013) é estimado que a amamentação tem
capacidade de diminuir em 13% as mortes das crianças menores de cinco anos, e
preveni de 19 a 22% as mortes de neonatais quando se inicia a amamentação na
primeira hora de vida.
É definido como um bem estar físico, quando um bebe se aconchega ao seio
da mãe, além disso a criança se sente protegida. O contato pele a pele executa um
impacto positivo no desenvolvimento emocional da criança a tornando mais
tranquila, construindo um elo que é essencial para o desenvolvimento mental da
criança (MACEDO et al., 2015).
O aleitamento materno tem um grande efeito na saúde da criança, que de
acordo com que a mãe amamenta seu filho, sendo uma amamentação prazerosa, é
possível criar um vínculo entre mãe-filho, podendo fortalecer laços afetivos,
sentimentos, tendo uma troca de comunicação, dando a oportunidade dessa criança
aprender desde cedo a transmitir confiança e afeto.
O aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida do bebê é
de suma importância, pois garante nutrição adequada, ajudando nas estruturas
orais, como lábios, língua, bochechas, palato duro e mole, responsáveis pelo
funcionamento adequado das funções de respiração, sucção, mastigação,
deglutição, e fonoarticulação, além de propiciar o padrão da respiração nasal
(ROSA; DELGADO, 2017).
A amamentação nos seis primeiros meses de vida sendo exclusivo, além de
garantir uma boa nutrição a criança, tem influência na região oral, pois durante a
amamentação é possível ter um desenvolvimento das estruturas nessa região dos
lábios, bochechas, garantindo também uma boa ação no bom funcionamento da
respiração nasal.
Pesquisas comprovam que a prática de amamentar com leite materno
exclusivamente até o sexto mês de vida proporciona a prevenção de várias doenças
como: diarreias, alergias, infecções respiratórias, infecções bacterianas, infecções
hospitalares, infecções do trato urinário, uma melhor resposta as imunizações, um
padrão melhor cardiorrespiratório, e proteção de doenças não transmissíveis
(TAVEIRO; VIANNA; PANDOLFI, 2020).
Com o aleitamento materno é possível a criança ter um baixo índice de
adoecimento, pois ela terá uma melhor resposta nas vacinações, e com os
compostos nutricionais que existe no leite materno pode ajudar na proteção do
organismo da criança de doenças não transmissíveis, que pode ser adquirida por
vírus ou bactérias.
O aleitamento materno tem efeito protetor contra doenças não transmissíveis
(DCNT), sendo crucial para a melhor formação do sistema de defesa do organismo
da criança, protegendo-o contra infecções e promovendo um crescimento saudável
levando seus benefícios até a fase adulta.
Os benefícios que for adquirido durante o aleitamento materno tem grandes
chances desses mesmos benefícios estar presente na fase adulta dessa criança a
protegendo de doenças como hipertensão, alergias, diabetes, pois o leite materno
constrói um sistema que defende o organismo, fazendo com que a criança adoeça
menos, e tenha um crescimento saudável.
O leite materno contribui positivamente para o crescimento e
desenvolvimento da criança e apresenta vantagens imunológicas, psicológicas e
nutricionais. Adicionalmente, leva a considerável redução na mortalidade infantil por
todas as causas e também é importante para a saúde da mulher (SANTANA,
BRITO, SANTOS et al., 2013; ROCHA et al., 2013; GIULIANI et al., 2012; MOURA
et al., 2017).
O aleitamento materno contribui no combate a morbimortalidade infantil, pois
o próprio leite materno oferece fatores que combate as doenças que levam as
crianças a adquirir doenças como, a diarreia aguda e desnutrição, que são hoje a
maior causa de mortes infantis, esses fatores são anti-inflamatórios,
antimicrobianos. Segundo Campos et al. (2020), o leite materno é o alimento com
maior quantidade de nutrientes e agentes imunológicos que protegem o recém-
nascido de infecções, sendo estas as principais causas de mortalidade neonatal.
Em conformidade com Bezerra et al., (2015), a ausência de amamentação ou
sua interrupção precoce e a introdução de outros alimentos à criança antes do sexto
mês de vida são frequentes, com consequências importantes para a saúde do bebê,
como exposição a agentes infecciosos e prejuízo da digestão, dentre outros agravos
à saúde.
O leite materno contem grandes benefícios de proteção para ajudar na
sobrevivência do bebe, e a falta ou interrupção precocemente desse leite pode ser
possível acarretar grandes consequências para a saúde da criança, a fazendo ficar
exposta a doenças que são infecciosas, podendo ocasionar vários danos à saúde.
Apesar das evidências científicas provar a superioridade da amamentação
sobre outras formas de alimentar a criança pequena, e apesar dos esforços de
diversos organismos nacionais e internacionais, as prevalências de aleitamento
materno no Brasil, em especial as de amamentação exclusiva, estão bastante
aquém das recomendadas (BRASIL, 2015).
O desmame precoce é uma realidade nos dias atuais, mesmo com os órgãos
governamentais criando vários programas, leis, estratégias para que a criança seja
alimentada com leite materno até seus 2 a 3 anos. Existem vários motivos que a
mãe deixa de amamentar seu filho, sendo por falta de informações, uso de chupetas
e mamadeiras, mães soro positivo (HIV), retorno ao trabalho, entre outros motivos,
ocasionando vários problemas de saúde na vida da criança.
De acordo com Rodrigues et al. (2014), apesar de a amamentação ser um
processo natural do ser humano, é comum encontrar, mães com dificuldades nesse
processo, o que pode provoca o desmame precoce.
Muitas mães tem dificuldades para amamentar quando é o seu primeiro filho,
por sentir dor no seio, por não ter um apoio da família, por questões culturais, ou até
por acredita que o seu leite não está sustentando a criança e substitui a
amamentação por formulas ou outra fonte alimentar, porem todas as mães tem a
capacidade de amamentar seu filho com êxito, elas só precisam ser ajudadas para
começar a amamentação.
No estudo de Sousa et al. (2016) verificaram que com a oferta do leite na
mamadeira, o bebê poderá não mais aceitar com naturalidade a amamentação,
estimulando, assim, a interrupção precoce do aleitamento no seio da mãe. O uso de
mamadeiras e chupetas pode modificar o reflexo de sucção do bebê, tendo como
consequência o desmame precoce.
Um dos maiores motivos da criança não aceitar a amamentação é o uso de
chupetas ou mamadeiras podendo fazer com que os bebes confundem o bico do
seio com o bico das mamadeiras e chupetas, fazendo com que a amamentação
ocorra com menos frequência, diminuindo a produção do leite, motivando o
desmame precoce e tendo que ofertar alimentos para a criança prejudicando sua
saúde.
Segundo Morais, Freitas e Neves (2010), as informações transmitidas
culturalmente acarretam na decisão de amamentar ou não, pois o vínculo avó-mãe-
filha transmite as informações culturais assim como as crenças e os tabus fazendo
parte de uma herança sociocultural determinando diferentes significados sobre
aleitamento materno para a mulher.
Muitas mulheres não recebem o apoio familiar que é importante para ajudar
durante a amamentação, e outras levam consigo questões culturais que surgiu a
muito tempo atras, como ‘o leite não sustenta mais depois dos 6 meses’, ‘o leite
materno é fraco, não sustenta a criança’, ‘os seios pode cair’, ou ‘o leite não é de
boa qualidade’ isso faz com que a mãe fique insegura com amamentação e alimente
a criança com formulas.
A concepção de leite fraco ou leite insuficiente é ocasionado por processos
biológicos das fases de inibição e estimulação do leite, e isso ocorre devido a
práticas inadequadas de amamentação, fazendo com que sejam introduzidos
precocemente outros alimentos a criança, o que acarreta menor produção do leite
materno (MONTESCHIO; GAIVA; MOREIRA, 2015).
Algumas mães inicia a alimentação complementar por achar que seu leite
está fraco e não está sustentando a criança por ela querer amamentar toda hora,
sendo que a produção de leite se dá pela sucção, ou seja, quanto mais a criança
mama, mas leite será produzido, e a cartilha do Ministério da Saúde diz que é
normal a criança ser amamentada sem limitação e sem restrição de hora (BRASIL,
2015).
Segundo Epifanio e Margotti (2014), a mãe no momento que entra no
mercado de trabalho tem risco aumentado para oferecimento precoce de alimentos
diferentes do leite materno, em especial, o leite de vaca. A iminência do retorno ao
ambiente de trabalho conduz a nutriz a incluir precocemente o leite artificial na
alimentação da criança.
O mercado de trabalho é um grande fator que acarreta o desmame precoce,
pois as mães quando retornam ao trabalho pode oferece outros tipos de alimentos
para a criança. Porem a mãe tem o direito, estabelecida pelo Decreto-Lei 5.454/43
de ter 120 dias de licença a maternidade, e ao retornar tem direito a dois períodos
de 30 minutos de pausa para alimentar a criança até os seis meses, podendo
também retirar e armazenar o leite adequadamente, para ser ofertado a criança no
período de trabalho (AGÊNCIA SENADO, 2004).
Além de todas as mudanças emocionais pelas quais a mãe passa, ela
também atravessa alterações corporais bruscas. As modificações corporais, que
ocorreram gradativamente ao longo da gestação, sobrevêm repentinamente após o
parto. Mesmo com a grande perda de peso, levará algum tempo, variável de mulher
para mulher, para o retorno da forma anterior a gravidez, o abdome apresenta-se
flácido, dependendo do parto se presente o corte e sutura do períneo, a cicatrização
pode estar incomodando, a amamentação também acarreta sensações corporais,
tais como contrações e cólicas uterinas, podendo causar desconforto.
A mãe para amamentar ela precisa ter dedicação, tempo e apoio do seu
companheiro e dos seus familiares, pois acontece muitas mudanças no corpo dela e
no emocional e ainda tem a atenção para se dá ao recém-nascido e com isso é
necessário ela ter emocional, ter saúde psicológica e um preparo para conseguir
amamentar a criança, e para o binômio se privilegiar dos benefícios do leite
materno.
Muitas mulheres evitam amamentar, pois temem a ficar com as “mamas
caídas” e todas estas mudanças biopsicossociais fazem com que o pós-parto se
caracterize por variações de humor, que se deve diferenciar da depressão pós-
parto, podendo influir também na qualidade e continuidade da amamentação
(ICHISATO; SHIMO, 2002; REA, 2002 apud ROUSSOS, 2017).
A mulher e a família devem ser orientadas sobre as mudanças psicológicas e
nas mudanças que o corpo pode sofrer no pós-parto, para que possam saber
diferenciar as mudanças de humor com a depressão, pois isso poderá influenciar no
desmame precoce. Muitas acham que podem ficar com as mamas caídas se
amamentar, porem dependerá da genética da mulher, podendo ocorrer até mesmo
sem amamentar.
Em alguns casos específicos a amamentação pode ser contraindicada, no
caso de a mãe estar fazendo uso de alguns medicamentos que podem ser
transmitidos através do leite e produzir efeitos adversos para o bebê, mães
portadoras do vírus da imunodeficiência humana (HIV) que podem transferir a
doença para a criança, no caso dos bebês ela é contraindicada quando estes são
portadores de galactosemia (VIDUEDO et al., 2015).
Nessas situações em que mãe não pode amamentar por uso de
medicamentos, por ser soro positivo, por uso de drogas, ela poderá recorrer ao
banco de leite mais próximo ou a formula indicada por um pediatra, a Portaria de
Consolidação do SUS n° 6, 28 de setembro de 2017, garante que as crianças
menores de seis meses têm direito a recebimento de formula infantil. Já bebes com
galactosemia é indicado a procurar o pediatra para assim vê a melhor nutrição para
o bebe.

4 ANALISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Neste capitulo será visto tabelas que abordara sobre a composição do leite,
os benefícios da amamentação para o bebe e para a mulher, posteriormente sendo
abordado sobre o papel da enfermagem frente ao desmame precoce.
Tabela 1: Composição do leite materno
Água A água é o maior componente do leite e
desempenha papel fundamental na regulação
da temperatura corporal. Na água estão
dissolvidas ou suspensas as proteínas, os
compostos nitrogenados não proteicos, os
carboidratos, os minerais (íons monovalentes) e
as vitaminas hidrossolúveis (C e Complexo B).
Proteínas Na primeira semana o leite humano, colostro, é
rico em proteínas protetoras especialmente a
imunoglobulina secretória A, que age contra
infecções e alergia alimentar. O leite maduro
contém mais proteínas nutritivas que o colostro.
Lipídeos O leite humano disponibiliza quantidades
adequadas de lipídios, que aumentam com o
tempo de lactação e são compostos
principalmente por triglicerídeos, que fornecem
cerca de 50% da energia do leite.
Carboidratos A lactose é o carboidrato mais abundante no
leite humano. Este carboidrato favorece a
absorção do cálcio e fornece galactose para a
mielinização do sistema nervoso central, além
de energia.
Vitaminas e Minerais O leite humano fornece todas as vitaminas e
minerais, micronutrientes necessários para o
crescimento e desenvolvimento infantil. Durante
os primeiros seis meses o aleitamento materno
exclusivo garante boa biodisponibilidade de
todos os nutrientes.
FONTE: CAPUTO NETO, 2013

Cada um desses componentes é encontrado no leite materno estando na


quantidade e na qualidade que são adequadas para garantir total nutrição,
desenvolvimento, crescimento, ajudando na prevenção de doenças, e fornecendo
energia para a vida da criança.

Tabela 2: Benefícios da Prática do Aleitamento Materno para Mãe e para Bebes


Para Mulher Menor sangramento pós-parto e,
consequentemente, menor incidência de
anemias;
Recuperação mais rápida do peso pré-
gestacional;
Menor prevalência de câncer de ovário,
endométrio e mama;
Melhor homeostase da glicose em mulheres
que amamentam, trazendo proteção contra
diabetes para ela e para o bebê;
Menos fraturas ósseas por osteoporose.
Para o Bebê Redução da mortalidade na infância; Proteção
contra diarreia;
Proteção contra infecções respiratórias;
Proteção contra alergias;
Proteção contra hipertensão,
hipercolesterolemia e diabetes; Proteção contra
obesidade;
Promoção do crescimento;
Promoção do desenvolvimento cognitivo;
Promoção do desenvolvimento da cavidade
bucal;
Promoção do vínculo afetivo entre mãe e filho.
FONTE: CAPUTO NETO, 2013.

Durante a amamentação além do bebê a mãe adquiri benefícios para a sua


saúde física, emocional e psicológica, é preciso que as mães tenham conhecimento
desses benefícios para que assim ela possa beneficiar ela e seu filho através da
amamentação a curto, médio e longo prazo, pois quanto mais tempo a criança
amamenta, mais benefícios ela irá adquirir, até sua fase adulta.
Uma das características mais relevantes no pré-natal são o vínculo e o
acolhimento das gestantes junto aos profissionais de saúde, devido ao corpo de
conhecimento que o profissional dispõe com a associação de um conhecimento
clínico, evidências científicas, para identificar e abordar particularidades de cada
mulher. O vínculo estabelecido e fortalecido permite compreender necessidades,
capacidades e limitações da mulher na compreensão do processo gestacional e do
nascimento (ALVES et al., 2020).
O enfermeiro acompanha a mulher antes da gestação, durante o tempo da
gestação, até o pôs parto, pois o profissional tem um conhecimento sobre a saúde
da mulher e saúde da criança, com isso é possível entender o limite e necessidades
de ambos. Durante o pré-natal é possível o profissional tirar todas as dúvidas,
passar todos seus conhecimentos para a mulher, principalmente sobre o
aleitamento materno, incentivando a mulher a amamentar.
Em conformidade com Moreno e Schmidt (2014) a falta de auxílio profissional
no manejo a problemas relacionados ao aleitamento materno pode colaborar para
que ocorra a interrupção precoce da amamentação. O enfermeiro tem o
conhecimento sobre a pratica da amamentação e por ele ter o conhecimento é
necessário que passe as informações, tire duvidas pois quando não se passa as
informações corretas a mãe pode não amamentar o bebe por falta de conhecimento,
por não saber como prosseguir caso não tenha um apoio, por acreditar em mitos
que são contadas a ela, portanto o apoio que a mulher necessita começa com o
enfermeiro.
A enfermagem tem papel significativo quanto a importância sobre a
amamentação, é necessário o enfermeiro ter o conhecimento juntamente com seu
grupo de apoio para orientar não somente as mães, mas o companheiro e familiares
durante as visitas domiciliares, promover palestras, visitas domiciliares para dizer os
direitos que a mulher tem no pós-parto e os benefícios que o leite materno traz para
o binômio.
Sendo o aleitamento materno um processo envolvendo vários fatores sociais,
culturais e políticos de amplas e múltiplas dimensões, vários profissionais de saúde
em especial a enfermagem precisam participar da preparação e qualificação na
assistência, incluindo o manejo clinico adequado e o uso de técnicas de habilidades
de comunicação (SILVA et al., 2012).
O enfermeiro tem que ser preparado para saber lidar com vários tipos de
fatores que pode impedir a amamentação, sabendo técnicas para caso a puérpera
tenha ingurgitamento mamário, mamilos invertidos, quebrar alguns mitos que surgiu
sobre a amamentação, prestando a devida assistência ajudando a mulher durante
esse processo.
Cabe aos profissionais da saúde a tarefa de garantir, a cada mãe, uma
escuta ativa, ou seja, saber ouvi-la, diminuir suas dúvidas, entendê-las e esclarecê-
las sobre suas crenças e tabus, de modo a tornar a amamentação um ato de prazer
e não o contrário. É importante que as mães se sintam encorajadas a prosseguir
com o aleitamento natural (Furtado & Assis, 2018).
A cada pré-natal o enfermeiro deve saber ouvir a mulher no momento que ela
entra na sala, pois ela irá expor suas dúvidas, suas crenças e no que ela acredita,
esse é o momento que o profissional tem que estar preparado, ter uma base
cientifica para quebrar mitos que foram criados, podendo explicar e encorajar a
mulher a amamentar seu filho até os seis meses exclusivamente, e com
alimentação complementar até os dois anos ou mais.
A promoção do aleitamento materno durante a gestação possui impacto
positivo e relevante, especialmente, às mães primíparas. As atenções e orientações
direcionadas às mulheres sobre o percurso da amamentação são fatores
necessários e instigantes para a promoção e prevenção de possíveis intercorrências
durante o processo de amamentação, e sua prática deve começar desde o pré-natal
até o puerpério (FERREIRA; ARTIBALE; BERCINI, 2013)
Os profissionais devem oferecer nas palestras, nas visitas domiciliares
orientações sobre as possíveis intercorrências que pode surgir durante a
amamentação que pode levar ao desmame, orientando desde os pré-natais o que
poderá ocorrer e como agir nessas intercorrências. Intercorrências como o bebe não
conseguir sugar o leite, ingurgitamento mamário, sendo possível realizar a ordenha
manual, e os mamilos machucados que ocorre principalmente nos primeiros dias de
amamentação.
É notória a importância do papel do profissional de saúde, no sentido de
“identificar e compreender o processo do aleitamento materno no contexto
sociocultural e familiar e, a partir dessa compreensão, cuidar tanto da mãe e do filho
como de sua família”, bem como buscar formas para informar à população sobre a
importância do aleitamento materno (MOURA et al., 2017).
Sendo assim é possível perceber o quão é importante o papel do enfermeiro
e de sua equipe nas orientações, incentivos e apoio da amamentação, destacando
as vantagens que o leite materno oferece para mãe - bebe para não ocorrer o
desmame precoce, ocasionando doenças na vida das crianças, sendo algumas que
pode ser para o resto da vida.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O leite materno é primordial para a saúde tanto física como psicológica da


criança, desde as primeiras horas do nascimento o leite é o único alimento que irá
suprir todas as necessidades que o bebe precisar fazendo com que ela tenha uma
boa nutrição, um desenvolvimento e um crescimento saudável, o leite materno pode
fortalecer os laços entre mãe e filho também, faz com que a criança sinta segurança
e ensina desde cedo a transmitir afeto.
Nos dias atuais muitas mulheres deixam de alimentar seus filhos por vários
motivos como questões culturais, estéticas, volta ao trabalho, falta de apoio, entre
outras motivos, sendo que a amamentação deve ser priorizada na vida de um bebe,
pois a amamentação traz benefícios para mulher no pós parto e para a criança,
diminuindo o risco de morte de crianças
Hoje existem programas, promoção, leis para que a mulher seja apoiada
durante a amamentação, sendo esses a licença a maternidade, banco de leite
humano que pode ser oferecido as mães que tem alguma doença e que não
consegue amamentar, desencorajamento do uso de mamadeiras e chupetas, entre
outras leis, que serve como um incentivo para a criança ser amamentada.
A falta do leite materno na vida da criança pode trazer diversas doenças,
tanto no desenvolvimento quanto no crescimento da criança, doenças como:
diarreia aguda, desnutrição, alergias, hipertensão e diabetes mellitus na vida adulta,
acarretando vários tipos de doenças crônicas não transmissíveis, podendo levar
essas doenças até na sua vida adulta.
As equipes de enfermagem devem ter um preparo para conseguir lidar com
casos das mães que não querem amamentar, pois a enfermagem tem esse papel
de intervir nas situações que irá provocar prejuízos para a vida do próximo. Sendo
assim é importante a enfermagem estar atenta, para orientar, incentivar e conceder
suporte para as mães que querem amamentar o bebê para evitar que ocorra o
desmame precoce.

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