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MINISTÉRIO DA SAÚDE
(2º Semestre)
Fevereiro 2013
3ª feira
4ª feira
5ª feira
6ª feira
3ª feira
4ª feira
5ª feira
6ª feira
3ª feira
4ª feira
5ª feira
6ª feira
3ª feira
4ª feira
5ª feira
6ª feira
3ª feira
4ª feira
5ª feira
6ª feira
3ª feira
4ª feira
5ª feira
6ª feira
3ª feira
4ª feira
5ª feira
6ª feira
3ª feira
4ª feira
5ª feira
6ª feira
Semana 2
2ª feira
3ª feira
4ª feira
5ª feira
6ª feira
Semana 3
2ª feira
3ª feira
4ª feira
5ª feira
6ª feira
Semana 4
2ª feira
3ª feira
4ª feira
5ª feira
6ª feira
3ª feira
4ª feira
5ª feira
6ª feira
Semana 6
2ª feira
3ª feira
4ª feira
5ª feira
6ª feira
Semana 7
2ª feira
3ª feira
4ª feira
5ª feira
6ª feira
Aluno
Processo clinico ou
CARDEX
ACP3 Clinica médica: Teórico-prático: Avaliação Tutor: No fim da 2ª semana
Dermatologia, completa dum paciente. Ficha de avaliação numa das enfermarias de
Sistema gastrointestinal sumativa para módulos da medicina (pode ser masc
Saúde Sexual masculina Apresentação do caso clínica médica ou fem)
Saúde Sexual feminina escrito
Sistema cardiovascular (devem ter tido um
Sistema respiratório Aluno: mínimo de 8 dias de
Formulário para a prática a avaliar
Apresentação de Casos pacientes)
Exame Clinica médica: Teórico-prático: Avaliação Júri: Tutor + 1 Docente Nos últimos 2 dias do
Dermatologia, completa dum paciente. Formulário para a estágio
Sistema gastrointestinal, Apresentação de Casos
Saúde Sexual masculina Apresentação do caso
Saúde Sexual feminina, escrito Aluno
Sistema cardiovascular Formulário para a
Sistema respiratório Apresentação de Casos
A avaliação deve ser feita pelo tutor a cada aluno individualmente. O tutor deve observar cada aluno, do
seu grupo de estagiários, a fazer a avaliação da 1ª consulta pré-natal, da consulta de seguimento pré-
natal ou da consulta pós-parto, preenchendo a ficha de avaliação sumativa referente a avaliação em
questão (vide tabela abaixo). O aluno deve preencher os achados num impresso do processo clínico. O
tutor deve verificar os achados do aluno no paciente. Cada avaliação não deve demorar mais que uma
Guia de Rotação do Estágio -2º Semestre 8
meia hora. O tutor deve aleatoriamente selecionar uma das seguintes consultas para a avaliação de
cada aluno:
A ficha de avaliação sumativa deve ser preenchida no decorrer da avaliação pelo tutor. No fim da
avaliação a ficha deve ser assinada pelo tutor e pelo estagiário. Deve ser entregue ao director do curso
dentro de um prazo de 2 dias úteis.
A avaliação deve ser feita pelo tutor a cada aluno individualmente. O tutor deve observar cada aluno, do
seu grupo de estagiários, a executar um dos procedimentos abaixo listados, preenchendo a “Ficha de
avaliação sumativa para procedimentos clínicos e de enfermagem” (vide página 13 abaixo). Cada
avaliação não deve demorar mais do que meia hora. O aluno deve ser avaliado sobre um dos seguintes
procedimentos:
1. Administração de: transfusões 9. Paracentese;
2. Algaliação; 10. Punção aspirativa (ganglionar) com agulha fina;
3. Aspiração nasotraqueal; 11. Punção lombar;
4. Clister de limpeza; 12. Queimaduras
5. Drenagem de colecções purulentas e limpeza 13. Sutura de feridas;
cirúrgica; 14. Teste de Mantoux
6. Fisioterapia respiratória; 15. Toracocentese;
7. Introdução de sonda nasogástrica; 16. Tratamento das úlceras cutâneas;
8. Oxigenoterapia;
A ficha de avaliação sumativa deve ser preenchida no decorrer da avaliação pelo tutor. No fim da
avaliação a ficha deve ser assinada pelo tutor e pelo estagiário. Deve ser entregue ao director do curso
dentro de um prazo de 2 dias úteis.
A avaliação deve ser feita pelo tutor a cada aluno individualmente. O tutor deve observar cada aluno, do
seu grupo de estagiários, a fazer a avaliação de um paciente. Essa avaliação deve incluir a anamnese,
exame físico, diagnóstico e diagnóstico diferencial e conduta. O aluno deve registar os achados ou no
formulário para apresentação de casos ou no processo clínico. O tutor deve preencher a “Ficha de
avaliação sumativa para módulos de clinica médica” (vide página 17). O tutor deve verificar os achados
do aluno no paciente. Cada avaliação não deve demorar mais do que meia hora. O tutor deve
aleatoriamente selecionar um paciente com queixas tratadas numa das seguintes disciplinas:
Dermatologia, Sistema Gastrointestinal, Saúde Sexual e Reprodutiva feminina, Saúde Sexual e
Reprodutiva masculina, Sistema Cardiovascular ou Sistema Respiratório.
A ficha de avaliação sumativa deve ser preenchida no decorrer da avaliação pelo tutor. No fim da
avaliação a ficha deve ser assinada pelo tutor e pelo estagiário. Deve ser entregue ao director do curso
num prazo de 2 dias úteis.
O exame teórico-prático do estágio parcial será na forma de uma apresentação oral dum caso completo
real. Esses exames decorrerão nos últimos 2 dias da última semana do estágio. Os alunos devem ser
avisados no início do estágio que serão sujeitos a um exame final teórico-prático na última semana do
estágio e devem ser recordados na penúltima semana.
A apresentação dos casos, de forma oral, será feita a uma equipa avaliadora composta por um tutor e
um clínico.
Cada tutor das enfermarias deve identificar os casos e fazer parte da equipa avaliadora dos alunos que
estiver a tutorar.
Os alunos que estiverem na rotação de consultas externas ou na maternidade devem ser integrados nas
enfermarias no período do exame.
O paciente deve ser avisado com antecedência da avaliação que estará a decorrer e a sua
permissão deve ser obtida. O paciente deve se instruído para fornecer informações sobre as
queixas, patologias pregressas e outros componentes da anamnese mas deve evitar fornecer o
diagnóstico actual ao aluno.
Os alunos devem ser avisados com antecedência sobre a data da avaliação
Antes de entrega do paciente ao aluno, o tutor deve remover o processo clínico, incluindo os
resultados dos meios auxiliares de diagnóstico
Os alunos da mesma enfermaria devem receber os casos na mesma altura
Deve-se explicar aos alunos as características da avaliação alistados no passo 3 a seguir:
Passo 4: Encontro com o tutor para pedido e fornecimento de resultados de eventuais meios
auxiliares de diagnóstico
Depois da avaliação do paciente o aluno terá um breve encontro (10-15 minutos) com o tutor
para indicar os meios auxiliares de diagnóstico que quer pedir.
O tutor deve somente fornecer os resultados dos testes disponíveis se o aluno pedir. Se aluno
não pedir um teste o tutor não lhe deve lembrar e nem deve fornecer os resultados.
O docente deve fornecer os resultados disponíveis para os testes pedidos – dando ao aluno
alguns minutos para apontá-los e interpretá-los.
Se o aluno pedir meios diagnósticos auxiliares apropriados mas indisponíveis o tutor deve indicar
que não estão disponíveis no processo.
Se o aluno pedir meios diagnósticos auxiliares desnecessários o tutor deve limitar-se a dizer que
não estão disponíveis no processo.
o aluno deve apontar no formulário dos casos TODOS os meios auxiliares de diagnósticos
pedidos ao tutor, mesmo se resultados não foram disponíveis.
Passo 5: Reavaliação do paciente pelo aluno auxiliando-se dos resultados dos testes/ exames
pedidos
Depois de receber os resultados o aluno terá mais 30 minutos para completar o caso,
preenchendo e justificando o diagnóstico definitivo e apresentando a conduta (incluindo
tratamento farmacêutico e não farmacêutico, medidas de prevenção e o prazo de reavaliação.
Finalmente o aluno deve entregar o formulário preenchido ao tutor até a altura da apresentação
oral
1 Critério 2 Nota
3 Valor
1. Comunicou com o paciente duma maneira adequada (Apresentou-se ao 2
paciente e forneceu-lhe uma explicação necessária do procedimento/técnica
a ser realizado)
2. Confirmou a indicação, contraindicações precauções do procedimento 3
(incluindo doses se relevante) e os dados do paciente antes de iniciar a
técnica
3. Preparou o material necessário antes de iniciar a técnica 2
TOTAL 20
Data:______________________________
Data : _______________________
Data : _______________________
Data : _______________________
Data : _____________________________
Instruções para o Estagiário: Preencher os itens abaixo com base num caso observado durante o estágio. Caso
não tenha acesso a toda informação da proposta abaixo deve preencher o máximo possível.
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Guia de Rotação do Estágio -2º Semestre 18
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Hipóteses de diagnóstico: (explique o diagnóstico do clínico e a razão pela qual você acha que esse diagnóstico
está correcto) (3.5)
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Resumo do caso (Lista os achados chaves da historia clinica e os resultados chave dos meios diagnósticos que lhe
levou ao diagnóstico, o diagnóstico e a conduta) : (2)
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Nota(valores)______Data___/_____/______Assinatura do Docente/tutor________________________
Patologias/condições
1. Disfagias;
2. Esofagite e refluxo gastro-esofágico;
3. Hérnia hiatal (referir/transferir);
4. Hemorragias digestivas altas (referir/transferir)
5. Gastrite aguda atrófica e crónica e doença por H. pilori
6. Úlcera gastro-duodenal e suas complicações;
7. Carcinoma gástrico (referir/ transferir);
8. Diarreia aguda e crónica, por mecanismo e etiologia;
Patologias/condições
1. Tumores ginecológicos (referir/ transferir);
2. Dismenorreias primárias
3. Dismenorreias secundárias (referir/ transferir).
4. Infertilidade (referir/transferir):
5. Sangramento vaginal Anormal (referir/transferir);
6. Perturbações do ciclo menstrual;
7. Malformações dos órgãos reprodutivos (referir/transferir);
8. Aborto terapêutico (referir/transferir)
9. Ruptura de gravidez extra-uterina (referir/transferir);
10. Infecções transmissíveis sexualmente (ITS):
a. Síndrome de corrimento vaginal;
b. Síndrome de úlcera genital;
c. Doença inflamatória pélvica;
d. Condilomas e verrugas (referir/transferir);
11. Lesões do colo com suspeita de malignidade (referir/transferir);
12. Lesões da mama com suspeita de malignidade (referir/transferir);
13. Outros tumores do sistema reprodutor feminino (referir/transferir):
a. Útero (fibromioma, cancro do endométrio);
b. Ovário;
14. Violência sexual
1. Malária;
2. HIV;
3. Tuberculose;
4. Cardiopatias;
5. Epilepsia (referir/transferir);
6. Infecções urinárias.
Parto complicado (referir/transferir):
1. Parto arrastado;
2. Sofrimento fetal e morte fetal intra-uterina;
3. Apresentação anómala e gestação múltipla não diagnosticada;
4. Hemorragia;
5. Trabalho de parto obstruído;
6. Trabalho de parto prematuro;
7. Infecção uterina;
8. Verrugas, queloide;
9. Rotura da bolsa> 18 horas;
10. Gravidez ectópica;
11. Eclâmpsia;
12. Posições viciosas;
13. Anomalias de inserção da Placenta;
14. Retenção de restos placentários;
15. Atonia uterina;
16. Laceração do canal de parto;
17. Ruptura uterina;
18. Coagulopatias, incluindo coagulação intravascular disseminada (CID).
1. Infecções puerperais,
2. hematoma vulvo-vaginal,
3. Patologias da mama (mastites, abcesso mamário, ingurgitamento mamário, fissuras),
4. Tromboflebites e embolia pulmonar,
5. Psicose,
6. Fístulas vesicovaginal e rectovaginal.
Guia de Rotação do Estágio -2º Semestre 25
4.6 Disciplina de Saúde Sexual e Reprodutiva III: Sistema Reprodutor Masculino
Competências
1. Efectuar uma anamnese apropriada para um paciente com sintomas do foro reprodutor
masculino;
2. Executar correctamente um exame físico relacionado com as queixas do foro reprodutor
masculino;
3. Registar os resultados da anamnese e do exame físico, de forma exacta e concisa no
processo clínico do paciente;
4. Desenvolver um diagnóstico diferencial adequado às queixas do paciente;
5. Identificar os meios auxiliares de diagnóstico para proceder ao diagnóstico da condição
dermatológica apresentada e interpretar os resultados;
6. Desenvolver uma conduta terapêutica e um plano de seguimento adequado (incluindo a
transferência se necessário).
Ênfase específica:
Realizar o toque rectal;
Realizar a abordagem sindrómica da gestão de ITS;
Aconselhar o paciente sobre a prevenção primaria e secundária de ITS;
Explicar os métodos de planeamento familiar e utilização adequada dos métodos disponíveis
de anticoncepcionais masculinos;
Explicar os riscos e benefícios da circuncisão e cuidados do adulto recentemente
circuncidado.
Patologias/condições
1. Síndromes anatómicas e malformações congénitas (referir/transferir):
a. Hipospadia;
b. Epispadia;
c. Fimose e parafimose;
d. Estenose da uretra;
e. Hérnia inguinal.
2. Síndromes de úlceras genitais e bubão inguinal
3. Síndrome de uretrite/corrimento uretral:
4. Síndromes da próstata:
a. Prostatite
b. Hipertrofia da próstata (referir/transferir);
5. Síndromes do escroto e testículos:
a. Gangrena de Fournier (referir/transferir);
b. Orquite;
c. Epididimites;
d. Hidrocele, varicocele e outras massas escrotais (referir/transferir);
e. Edema escrotal;
f. Torção do testículo;
6. Síndromes erécteis e reprodutor (referir/transferir):
a. Infertilidade;
b. Disfunção eréctil de causa orgânica (descartar causas psicogénicas).
Guia de Rotação do Estágio -2º Semestre 26
4.7 Disciplina do Sistema Cardiovascular
Competências
1. Efectuar uma anamnese apropriada para um paciente com sintomas CV;
2. Executar correctamente um exame físico relacionado com as queixas do sistema CV;
3. Registar os resultados da anamnese e do exame físico, de forma exacta e concisa no
processo clínico do paciente;
4. Desenvolver um diagnóstico diferencial adequado às queixas do paciente;
5. Identificar os meios auxiliares de diagnóstico para proceder ao diagnóstico da condição CV
apresentada e interpretar os resultados;
6. Desenvolver uma conduta terapêutica e um plano de seguimento adequado (incluindo a
transferência se necessário).
Ênfase Específica
Identificar correctamente os seguintes sinais, num paciente com insuficiência cardíaca
congestiva:
o Crepitações pulmonares;
o Distensão venosa jugular a 45 graus;
o Refluxo abdomino-jugular positivo;
o Ritmo de Galope S3;
Em pacientes com doença cardíaca valvular:
o Sopros produzidos por estenose ou regurgitação mitral e estenose aórtica e
insuficiência aórtica.
Interpretar uma radiografia torácica de um paciente com as seguintes
doenças/condições:
o Insuficiência cardíaca congestiva;
o Edema agudo pulmonar;
o Efusão pericárdica;
o Cardiomegalia.
Competências de Aconselhamento:
o Aconselhamento de prevenção primária geral, para pacientes que correm o risco
de doença da artéria coronária;
o Oferecer uma explicação fácil de compreender referente à redução do risco
cardíaco, incluindo modificação do regime alimentar e do estilo de vida;
o Explicar qual o seguimento apropriado e prevenção secundária para pacientes
com doença cardiovascular.
Patologias/condições
1. Hipertensão Arterial (HTA);
2. Hipercolesterolemia e outras dislipidémias (referir/transferir);
3. Doença coronária (referir/transferir);
4. Arteriopatia Periférica (referir/transferir);
5. Insuficiência cardíaca;
Patologias/condições
1. Asma brônquica, bronquites e outras doenças respiratórias alérgicas;
2. Pneumonias e broncopneumonia;
3. Tuberculose pulmonar (incluindo a forma multirresistente);
4. Derrames pleurais e pleurisias;
5. Empiema (referir/transferir);
6. Abcesso pulmonar (referir/transferir);
7. Bronquiectasias (referir/transferir);
8. Doença pulmonar crónica: DPOC e doença restritiva (referir/transferir);
9. Gripe.
Ordem Passo
Identificação
1 Cumprimentar o paciente e explicar o procedimento que irá realizar
2 Usar estratégias de comunicação para pôr o doente à vontade
3 Identificar os dados básicos do doente
Anamnese
4 Queixa Principal - Pesquisar acerca do motivo da procura dos serviços de saúde
5 História da doença actual – Fazer perguntas adequadas em relação à queixa principal
como: início, duração, localização, qualidade, periodicidade, severidade, factores
agravantes e aliviantes, sintomas acompanhantes, tratamento anterior
6 Fazer perguntas adequadas em relação à história médica pregressa
7 Fazer perguntas adequadas em relação à história familiar
8 Fazer perguntas adequadas em relação à história psicossocial
9 Fazer a revisão sequencial dos sistemas do corpo, relacionados à queixa principal e os
sistemas não relacionados (pelo menos oito sistemas)
Exame Físico
10 Procurar os sinais vitais
11 Medir a altura e o peso
12 Calcular o índice de massa corporal (IMC)
13 Avaliar o estado geral
14 Avaliar o nível de consciência
15 Avaliar a fala e linguagem
16 Avaliar o estado de hidratação
17 Fazer o exame das conjuntivas e das mucosas para identificar sinais de anemia ou
icterícia ou cianose
18 Fazer o exame da cavidade orofaríngea, para pesquisa de lesões
19 Fazer o exame da pele e anexos
20 Fazer o exame dos gânglios linfáticos
21 Fazer a inspecção do tórax (pulmonar e cardíaca)
22 Fazer a palpação do tórax – pulmonar
23 Fazer a percussão do tórax - pulmonar
24 Fazer a auscultação pulmonar
25 Fazer a palpação do tórax - cardíaca
26 Fazer a percussão do tórax – cardíaca
Hipótese(s) Diagnóstica(s) 2
45 Confirmar ou refutar os diagnósticos mais prováveis acima identificados, com o auxílio
da interpretação dos resultados dos testes e exames pedidos
46 Reelaborar o diagnóstico diferencial e chegar ao diagnóstico definitivo (possivelmente)
de acordo com os resultados laboratoriais e da procura eventual de novos
dados/achados fornecidos pela anamnese e o exame físico
Conduta Terapêutica: Geral
47 Reconhecer os ‘sinais de perigo’ que requerem encaminhamento imediato para o banco
de socorros
60 Falar com o doente sobre as indicações para voltar à clínica ou ao banco de socorros
61 Oferecer aconselhamento de prevenção primária (especial atenção ao habito tabágico,
alimentação, actividade física) ou secundária
Ordem Passo
Identificação
1 Cumprimentar o paciente e explicar o procedimento que irá realizar
2 Usar estratégias de comunicação para pôr o doente à vontade
3 Identificar os dados básicos do doente
Anamnese
4 Queixa Principal - Pesquisar acerca do motivo da procura dos serviços de saúde
5 História da doença actual – Fazer perguntas adequadas em relação à queixa
ginecológica: início, duração, localização, qualidade, periodicidade, severidade,
factores agravantes e aliviantes, sintomas acompanhantes, tratamento anterior
6 Fazer perguntas adequadas em relação à sintomas constitucionais ou gerais
Fazer perguntas adequadas em relação à história médica pregressa:
Antecedentes fisiológicos relacionados ao ciclo menstrual normal: idade da menarca,
data da última menstruação, ritmo, periodicidade, duração, volume do fluxo
7
Antecedentes médicos ginecológicos e gerais (doenças, cirurgias, tratamentos
anteriores)
Antecedentes obstétricos
8 Fazer perguntas adequadas em relação à história familiar
Fazer perguntas adequadas em relação à história psicossocial (incluindo antecedentes
9
sexuais, pratica de sexo seguro)
10 Fazer a revisão por sistemas/aparelhos
Exame Físico
11 Realizar o exame físico geral
11 Realizar o exame da mama (inspecção, palpação, expressão papilar)
Inspecção e palpação das axilas (palpação dos linfonodos axilares) e palpação dos
12.1
linfonodos supra-claviculares
13 Realizar o exame ginecológico
13.1 Preparação e posicionamento do paciente para o exame pélvico
Inspecção da genitália externa (vulva, vestíbulo, clítoris) para pesquisa de úlceras,
13.2
secreções e outras achados anormais
13.3 Palpação da genitália externa (vulva, vestíbulo, clítoris)
13.4 Palpação da região inguinal (pesquisa de adenopatia inguinal)
13.5 Inspecção da genitália interna (vagina, colo do útero)
Introduzir correctamente o espéculo na vagina para inspecção do colo do útero
Retirar o espéculo suavemente sem causar dor
13.6 Realizar um exame bimanual (toque vaginal combinado) do útero e anexos
Ordem Passo
Identificação
1 Cumprimentar a paciente e explicar o procedimento que irá realizar
2 Usar estratégias de comunicação para pôr a paciente à vontade
3 Abrir a ficha pré-natal e identificar os dados básicos da paciente
Anamnese
4 Motivo da Consulta e história da doença actual (se aplicável) – determinar a idade
gestacional e a data provável do parto (pesquisar data da última menstruação) e
pesquisar se além da gravidez há outro motivo (queixas ou sintomas relacionados ou
não com a gravidez) para a procura do serviço de saúde
4.1. Nos casos em que a gestante apresenta queixas, fazer a história da doença actual e
procurar determinar se está ou não relacionada com a gravidez
5 Fazer perguntas adequadas em relação aos antecedentes gineco-obstétricos (incluindo
os pontos 5.1 e 5.2)
5.1 Pesquisar sobre o comportamento habitual do ciclo menstrual, sobre doenças e
tratamentos ginecológicos prévios
5.2. Identificar e documentar os dados sobre as gestações pregressas de forma breve (G-
gestações, P-partos, A-abortos, NM-nados mortos, FM-filhos mortos, VA-vivos actuais,
CA-cesarianas anteriores e respectivos motivos)
6 Fazer perguntas adequadas em relação à história médica pregressa (incluindo ITS, D.
Mellitus, historia vacinal, etc.)
7 Fazer perguntas adequadas em relação à história familiar
8 Fazer perguntas adequadas em relação à história psicossocial (incluindo vida sexual,
medicações, hábitos alcoólicos, tabágicos e de consumo de estupefacientes; exposição
ocupacional à tóxicos e práticas alimentares inadequadas)
9 Revisão por sistemas/aparelhos (com enfoque nos aspectos relacionados com as
mudanças fisiológicas no decurso da gravidez)
Exame Físico
10 Exame físico geral com enfoque para:
Sinais vitais
Altura e o peso
Índice de massa corporal (IMC)
Aspectos relacionados com as mudanças fisiológicas no decurso da gravidez
11 Exame obstétrico:
11.1 Exame do Abdómen (se aplicável)
Situação e apresentação fetal – 4 manobras de Leopold
Medição da altura uterina
Auscultação uterina – para determinação dos batimentos cardíacos fetais
Conduta: Farmacológica
18 Determinar as indicações para imunização (VAT) e administrar a primeira dose de
acordo com os critérios definidos
19 Determinar as indicações para o tratamento profiláctico (Malária, HIV, anemia,
parasitoses intestinais)
Ordem Passo
Fazer uma leve puxão para frente enquanto o paciente respira profundamente e
20
continuar a introduzir o cateter até as gotas de urina aparecerem no saco colector
Algaliação feminina - substituir os passos 15 à 20 por 21 à 25:
Separar os pequenos e grandes lábios o mais amplamente possível com o polegar e
21 os dedos indicador e médio da mão não dominante para obter visão completa do
meato urinário (este localiza-se anteriormente ao meato vaginal)
Continuar com antissepsia com movimento firme e único de cima para baixo nos dois
22
lados e de dentro para fora da área dos lábios, e no meato urinário
Repetir o procedimento se for necessário, usando apenas uma vez cada lado da
23 compressa. Trocar de compressa em cada etapa e descartá-las no balde de lixo
infeccioso
Colocar o campo aberto sobre o órgão genital e lubrificar aproximadamente 5 cm da
24
ponta da sonda
Afastar os pequenos lábios com a mão não dominante, segurar a sonda vesical com a
25 mão dominante e introduzi-la delicadamente no meato urinário até surgir a urina no
saco colector (aproximadamente 5 a 7,5 cm)
Insuflar o balão (ou cuff) com a seringa contendo a solução fisiológica na quantidade
26
indicada pelo fabricante, geralmente 10 ml
Certificar-se de que o balão está a funcionar puxando levemente a algália: ao puxar
27
cuidadosamente a algália para baixo, esta oferece uma resistência
Fixar com adesivo a algália na região interior da coxa sem que a algália esteja em
28
tracção
29 Confirmar se a sonda está conectada ao saco colector
30 Colocar o saco colector no suporte deixando-o abaixo da bexiga do paciente
Deixar o paciente limpo e confortável, permitindo que tenha fácil acesso aos itens
31
pessoais (exemplo, roupa)
Descartar o lixo obedecendo as normas de biossegurança para prevenção e controle
32
de infecções (lixo contaminado no balde do lixo infeccioso)
33 Recolher, lavar e arrumar o material
Registar no processo clínico o procedimento efectuado incluindo a medida do cateter
34
usado, a hora de execução e o aspecto da urina
Ordem Passo
Ordem Passo
Ordem Passo
Drenagem do segmento superior dos lobos inferiores (paciente em decúbito ventral, com
apoio de duas almofadas sobre a cintura pélvica)
10 Manter o paciente na posição indicada por 15 a 30 minutos
Enquanto o paciente estiver na posição de drenagem, executar a técnica de percussão e/ou
11
vibração (sobretudo se as secreções foram muito densas)
12 Instruir ao paciente para tossir ou para espirrar (para facilitar remoção das secreções)
13 Executar, no fim da sessão, a auscultação pulmonar para avaliar a eficácia da terapia
14 Retirar as luvas, lavar as mãos e registar o procedimento no processo do paciente
Ordem Passo
Nota: caso não haja laboratório capacitado na Unidade Sanitária, fixar a lâmina com álcool a 95% e
enviar para o laboratório de referência num recipiente com temperaturas baixas (pode-se conservar na
geleira por um período máximo de 24 horas antes do processamento.
Ordem Passo
Ordem Passo
Ordem Passo
Ordem Passo
Instruir o paciente para ficar numa posição de descanso por no mínimo 30 minutos
17
Monitorar os sinais vitais no decurso da paracentese terapêutica e interrompê-la se
18
houver alguma alteração
Registar no processo clínico dados importantes sobre o procedimento efectuado
19
(complicações, aspecto, cor e volume do líquido colectado)
Ordem Passo
Ordem Passo
Ordem Passo
Ordem Passo
Ordem Passos
Ordem Passos
Ordem Passos
Conferir os dados contidos no rótulo da bolsa de sangue com os dados do paciente: NID,
1 nome, grupo sanguíneo (pergunte directamente ao paciente, se for paciente inconsciente
confira os dados no processo clínico); avaliar a temperatura da unidade de sangue.
Preparar o material para a transfusão: Sangue ou seus derivados; luvas; máscara de
2
protecção; cateter de 20G ou maior; garrote; bolas de algodão; álcool a 70%, adesivo
Preparar o carrinho com medicamentos de urgência, para o caso de haver alguma reacção
3
transfusional
4 Lavar as mãos e calçar as luvas
5 Orientar o paciente para o procedimento
Acomodá-lo confortavelmente deitado em decúbito dorsal na cama
Medir os sinais vitais antes de iniciar: Tensão arterial, Frequência Cardíaca, Frequência
6
respiratória, Temperatura corpórea
Observar a rede venosa e escolher a melhor veia para ser puncionada, geralmente uma veia
7
do braço
8 Colocar o garrote aproximadamente 10 a 15cm acima do local da punção
9 Apalpar a veia escolhida
10 Fazer anti-sepsia ampla do local da punção com movimentos firmes e num único sentido
11 Pegar o cateter de modo a que o bisel esteja voltado para cima
12 Fixar a veia e punciona-la, introduzindo totalmente o cateter
14 Soltar o garrote
15 Fixar o cateter com adesivos já cortados
Manter o acesso permeabilizado injectando 5ml de soro fisiológico e conectar o dispositivo
16 intravenoso com a unidade de sangue
Controlar a velocidade de infusão: deve ser lenta (máximo 2ml/minuto) nos primeiros 15
17
minutos e depois aumentar mediante indicação se não houver problemas
18 Observar a reacção do paciente nos primeiros 15-20 minutos
19 Descartar o lixo obedecendo às normas de prevenção e controle de infecções (PCI)
20 Retirar as luvas e lavar as mãos