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MINISTÉRIO DA SAÚDE
5. Anexos ................................................................................................................................................. 15
ANEXO 1: Tabela de Resumo do Desempenho do Aluno no Local de Estagio ....................................... 16
ANEXO 2 : Formulário para a Apresentação de Casos Clínicos ............................................................... 18
ANEXO 3: Matriz de Avaliação Geral do Aluno no Local de Estagio .................................................. 20
ANEXO 4: Lista de Competências a Demonstrar no Estágio Rural Integral ............................................ 21
ANEXO 5: Lista de Patologias/Condições que o TMG deve ser capaz de Diagnosticar, Tratar e/ou
Referir/Transferir ................................................................................................................... 29
Dermatologia ....................................................................................................................................... 29
Sistema Gastrointestinal ..................................................................................................................... 29
Saúde Sexual e Reprodutiva I: Sistema Reprodutor Feminino............................................................ 30
Saúde Sexual e Reprodutiva II: Obstetrícia ......................................................................................... 31
Saúde Sexual e Reprodutiva III: Sistema Reprodutor Masculino ........................................................ 32
Sistema Cardiovascular........................................................................................................................ 33
Sistema Respiratório ........................................................................................................................... 33
Doenças Infecciosas............................................................................................................................. 33
Endocrinologia ..................................................................................................................................... 33
Estomatologia ...................................................................................................................................... 34
Hematologia e Oncologia .................................................................................................................... 34
Sistema Músculo-Esquelético e Tecidos Moles................................................................................... 34
Otorrinolaringologia e Oftalmologia ................................................................................................... 35
Saúde Mental....................................................................................................................................... 35
Neurologia ........................................................................................................................................... 36
HIV/SIDA ............................................................................................................................................. 36
Urologia ............................................................................................................................................. 39
Pediatria ............................................................................................................................................. 40
Geriatria ............................................................................................................................................. 42
Traumas e Emergências (Vide Pediatria para as emergências neonatais).......................................... 42
Emergências médicas e cirúrgicas não traumatológicas ..................................................................... 42
1. Objectivos do Estágio Rural Integral
O Estágio Rural Integral é uma componente integrante da formação dos futuros profissionais de
saúde em Moçambique, para o alcance e domínio das competências (tarefas profissionais)
completando e/ou reforçando o conhecimento adquirido nas salas de aulas teóricas, nos
laboratórios humanísticos e multidisciplinares e nos estágios parciais.
Os objectivos do estágio rural são:
Reforçar competências adquiridas ao longo do curso (nas aulas, laboratórios e estágios
parciais).
Dotar os alunos de capacidade para executar as competências definidos no currículo num
ambiente semelhante às condições tipicamente encontrados nas Unidades Sanitárias rurais,
pertencente ao nível de atenção 1 e 2.
O estágio irá decorrer nas Unidades Sanitárias que fazem parte do Sistema Nacional de Saúde que
tenham capacidade técnica (humanas e infraestruturas) para acolher os alunos em cursos de
formação inicial. Tipicamente para o estágio rural serão os Hospitais Rurais e Hospitais Distritais.
Hospital Rural ou Hospital Distrital (com Centro de Saúde em anexo para prática de serviços
ambulatórios). Idealmente no local de estágio haverá:
Enfermaria de Medicina
Enfermaria de Pediatria
Enfermaria de Cirurgia / pequena cirurgia
Maternidade (serviços de obstetrícia e ginecologia)
Banco de socorros (estagiários devem fazer uma noite 19:30-07:30 ou 20:00-08:00 e uma tarde
13:30-19:30 ou 14:00-20:00 – dependendo da organização das escalas na US)
Consultas externas (serviços ambulatórios) incluindo serviços de SMI
número de Hospitais Distritais e Rurais acessíveis para o estágio (devem ser suficientemente
próximos para permitir pelo menos 2 visitas de supervisão por uma equipa do IdF
número de serviços existentes nesses hospitais (vide ponto 2.1 acima)
número de tutores disponíveis e dispostos a tutorar alunos
Número de tutores. Idealmente um tutor terá entre 2 e 3 estagiários. (Com mais que esse
número não é possível nem tutorar bem, nem verificar o trabalho dos estagiários e nem cumprir
com às suas outras responsabilidades diárias)
O horário dos estagiários deve ser semelhante aos horários dos trabalhadores da Unidade Sanitária. Por
exemplo, se os funcionários trabalham das 7:30 até 15:30 os alunos também devem ficar na US nesse
tempo.
Mas nem sempre precisam executar todos as mesmas tarefas. Por exemplo se o TM atende pacientes
das 8:00 até as 15:30, os estagiários podem atender pacientes até as 13:00, almoçar até as 14:00 e
apresentar casos ou palestras das 14:00 a 15:30.
As escalas aplicadas aos trabalhadores que fazem noites ou tardes devem também ser aplicados aos
estagiários. Por exemplo:
O estagiário que faz urgência a noite tem direito a descanso no dia seguinte.
O estagiário que faz urgência a tarde tem direito a sair do serviço anterior 1 ou 2 horas antes de
entrar nas urgências
É recomendado que estagiários façam noites em pares (2 alunos). Isto permite a interacção e
aprendizagem em grupo e não sobrecarrega o tutor nas urgências. Os estagiários nunca devem ficar
sozinhos (sem a presença do tutor) nos serviços de urgência. Nos outros serviços o tutor sempre deve
estar presente para confirmar o diagnóstico, conduta e execução de procedimentos invasivos.
Par além das duas semanas de consultas externas os alunos podem acompanhar os seus tutores nas
consultas externas de medicina no hospital. Nesse evento o aluno deve ser colocado numa sala de
atendimento ao lado do tutor ou, se as condições não permitirem, biombos podem ser usados para
separa a sala de atendimento em 2.
A escala de rotação deve ser organizada de forma que permita praticar a maioria das competências
identificados no currículo. A enfase principal do estágio deve ser na clínica médica e clínica pediátrica,
Assim é recomendado que alunos passam 2 semanas nas enfermarias de medicina, 2 semanas nas
enfermarias de pediatria e duas semanas nas consultas externas. Além disso 1 semana deve ser
dedicada a cada um dos seguintes serviços: Enfermaria de Cirurgia e Maternidade. Vide a escala
recomendada abaixo
3. Implementação de Estágio
3.1 Papel e Tarefas do Estagiário
O estágio rural integrado decorrerá sob tutoria de clínicos (Médicos e Técnicos de Medicina Geral)
e enfermeiros previamente selecionados. Alem disso, cada Unidade Sanitária incluída no campo de
estágio, terá um responsável Local de Estagio (tutor principal) com funções adicionais de gestão e
supervisão do estágio. Os tutores, incluindo o tutor principal serão selecionados pelas Unidades
Sanitárias de acordo com a proposta da Direcção Pedagógica.
O tutor deverá:
Seleccionar casos apropriados.
Atribuir casos a cada aluno.
Conhecer bem os casos que serão apresentados.
Participar activamente na discussão, corrigindo erros, esclarecendo dúvidas, e explicando
os conceitos chave dos casos apresentados.
Além disso, o tutor deverá assegurar que o aluno trabalhe os seguintes aspectos em cada um
dos casos apresentados:
3.4.1 Enfermarias/Maternidade
As enfermarias são os locais de estágio mais apropriados para reforçar as competências
relacionadas com a Clinica Médica e os Procedimentos Clínicos e de Enfermagem pois a
permanência relativamente prolongada do paciente no local de estágio, dará tempo ao
estagiário para conduzir avaliações múltiplas do paciente e ao tutor para tutorar duma
forma completa.
Cada local de estágio, deverá ter um tutor clinico (TM, médico) e um tutor de
enfermagem para cada grupo de 2-3 estagiários
Guia de Orientação do Estágio Rural Integral dos TMG 9
Cada estagiário será responsável pelo seguimento de 4-5 pacientes alocados pelo
tutor, isto é, avaliar o paciente (história clínica, pedido e interpretação dos meios
auxiliares de diagnóstico, conduta) incluindo a execução dos procedimentos clínicos e
de Enfermagem como apropriado
Durante as visitas nas manhas o estagiário apresentará os casos clínicos ao tutor
O tutor discutirá com o estagiário os casos apresentados, fornecerá respostas às
dúvidas do aluno, e as correções/rectificações necessárias.
Após uma primeira fase, será tarefa do estagiário registrar directamente as
informações colhidas no processo clínico e também preparar as receitas para os
medicamentos. Contudo será de responsabilidade do tutor, avaliar estas informações,
rubricá-las e também assinar a prescrição de medicamentos.
O estagiário vai executar os Procedimentos Clínicos e de Enfermagem durante ou após
das visitas.
Os procedimentos clínicos mais complicados e/ou cuja execução pode resultar em
complicações severas (ex: punção lombar, toracocentese) precisarão ser executados
pelo estagiário na presencia do tutor (clinico e/ou enfermeiro) enquanto os outros
(ex. acesso venoso) podem ser executados sem requerer a presença do tutor (vide
anexo 4)
4. Avaliação no Estágio
4.1 Características Gerais da Avaliação no Estágio
Terá 3 tipos de avaliação no estágio rural integral
Avaliação formativa feita para identificar erros, lacunas do aluno durante a prática do
estágio e para dar um retorno que permita resolver os problemas identificados. (isto é
uma parte integral do processo de tutoria e já foi detalhado no capitulo anterior)
Avaliação do comportamento.
Avaliação sumativa feita no final do estágio para avaliar as várias aptidões práticas
desenvolvidas pelo aluno.
Terá 2 avaliações sumativas no estágio rural integral. Um exame teórico prático, na forma duma
apresentação oral dum caso real, e uma avaliação geral do desempenho do aluno no estágio em que o
aluno será avaliado sobre os seu desempenho no decorrer do estágio rural integral.
Uma avaliação será um exame teórico-prático do estágio rural integral, na forma duma apresentação
oral de um caso completo real. Esses exames decorrerão na última semana do estágio. Os alunos
devem ser avisados no início do estágio que serão sujeitos a um exame final teórico prático do exame
na última semana do estágio e devem ser recordados na penúltima semana.
Composição do Juri:
Tutor que entregou o caso ao aluno
Director do curso / docente selecionado do IdF
Responsável Local do Estágio / Tutor principal: Director clínico ou um seu representante
Cada tutor das enfermarias (medicina, pediatria, cirurgia e/ou a maternidade) deve identificar casos e
fazer parte da júri para os 2 a 3 alunos que estão actualmente a rodar na sua enfermaria
O paciente deve ser avisado com antecedência da avaliação que estará a decorrer, a sua
permissão deve ser obtido e deve se instruído para fornecer informações sobre as queixas,
patologias pregressas, e outros componentes da anamnese mas deve evitar fornecer o
diagnóstico actual ao aluno
Os alunos devem ser avisados com antecedência sobre a data da avaliação
Antes de entregar o paciente o tutor deve remover o processo clínico, incluindo os resultados
dos meios auxiliares de diagnóstico
Os alunos da mesma enfermaria devem receber os casos na mesma altura
Deve-se explicar aos alunos as características da avaliação incluindo:
o Duração (45 min.)
o Instrumentos a serem usados (formulário de apresentação de casos)
o Componentes (1ª avaliação, pedido de meios auxiliares de diagnóstico, re-avaliacão e
finalização do caso, apresentação oral)
Passo 4: Encontro com o tutor para pedido e fornecimento de resultados de eventuais meios
auxiliares de diagnóstico
Depois da avaliação do paciente o aluno terá um breve encontro (10-15 minutos) com o tutor
para indicar os meios auxiliares de diagnóstico que quer pedir.
O tutor deve somente fornecer os resultados dos testes disponíveis se o aluno pedir. Se aluno
não pedir um teste o tutor não deve lhe lembrar nem deve fornecer os resultados
O docente deve fornecer os resultados disponíveis para os testes pedidos – dando ao aluno
alguns minutor para apontá-los e interpretá-los
Se o aluno pedir meios diagnósticos auxiliares apropriados mas indisponíveis o tutor deve
indicar que não estão disponíveis no processo.
Se o aluno pedir meios diagnósticos auxiliares desnecessários o tutor deve limitar-se a dizer que
não estão disponíveis no processo
Nota, o aluno deve apontar no formulário dos casos TODOS os meios auxiliares de diagnóstico
pedidos ao tutor, mesmo se resultados não foram disponíveis
Passo 5: Reavaliação do paciente pelo aluno auxiliando-se dos resultados dos testes/ exames
pedidos
Depois de receber os resultados o aluno terá mais 30 minutos para completar o caso,
preenchendo e justificando o diagnóstico definitivo, e apresentando a conduta (incluindo
tratamento farmacêutico e não farmacêutico, medidas de prevenção e o prazo de reavaliação.
Finalmente o aluno deve entregar o formulário preenchido ao tutor até a altura da apresentação
oral
Passo 6: Apresentação oral do caso pelo aluno ao júri e discussão resposta as perguntas do júri
A apresentação oral deve ser programado no período da tarde do mesmo dia que a avaliação do
paciente foi feita pelo aluno
Todos os 3 membros do júri devem estar presentes para a apresentação e ter uma cópia do guia
de correção elaborado pelo tutor e uma cópia do formulário preenchido pelo aluno
O formulário preenchido pelo aluno deve ser devolvido 10 minutos antes da apresentação para
o aluno preparar-se
A apresentação deve levar entre 20 e 25 minutos, sendo 10 minutos para a apresentação e 10-
15 minutos para responder às perguntas do júri.
Na última semana do estágio os tutores de todos os locais de estágio da Unidade Sanitária (BS,
Enfermarias de medicina pediatria e cirurgia e da Maternidade) devem-se reunir e em conjunto chegar a
um consenso sobre o desempenho do aluno usando o matriz apresentado em anexo 3.
O matriz de avaliação inclui 8 áreas sobre que o aluno deverá ser avaliado:
Historia clínica: Anamnese e Exame físico
Diagnóstico
Conduta
Aconselhamento
Procedimentos clínicos e de Enfermagem
Comunicação interpessoal
Profissionalismo
Atitude perante a aprendizagem
Cada um dessas áreas serão avaliadas usando uma escala de 5 níveis; o aluno receberá uma nota de
entre 0.5 à 2.5 por cada área na base das seguintes considerações:
A nota final do estágio rural integral será a média aritmética do Exame teórico prático do exame e da
Avaliação geral do desempenho do aluno, usando a seguinte fórmula:
A nota final do estágio servirá como nota de admissão ao exame final nacional
5. Anexos
Por um círculo na descrição que melhor representa ao desempenho do estagiário em cada área.
Outros comentários:
Nome do tutor_________________Assinatura_______________________Data____________________
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NOTA: _____/20
Total __/20
Nome do tutor_________________Assinatura_______________________Data____________________
Pediatria
1. Competências Clínicas Gerais:
Efectuar uma anamnese pediátrica apropriada numa criança saudável e doente;
Executar correctamente um exame físico pediátrico, incluindo o neonatal, numa criança saudável
e doente, focando nesse caso no aparelho relacionado com as queixas principais;
Registar os resultados da anamnese e do exame físico, de forma exacta e concisa no processo
clínico específico, consoante os casos, do paciente;
Desenvolver um diagnóstico diferencial adequado às queixas do paciente;
Identificar os meios auxiliares de diagnóstico para proceder ao diagnóstico da condição patológica
especifica apresentada e interpretar os resultados;
Identificar, tratar e/ou transferir as condições de emergências neonatais ( vide lista de
doenças/condições patológicas de Pediatria) das crianças mais grandes ( vide lista de
doenças/condições de Traumas e Emergências)
Desenvolver uma conduta terapêutica e um plano de seguimento adequado (incluindo a
referencia/transferência se necessário).
2. Competências clínicas específicas
Traumas e Emergências
Medicina Legal
1. Confirmar os óbitos e emitir parecer sobre a causa da morte, tendo em conta os sinais, a historia
clínica e a informação fornecida pelos familiares e outros acompanhantes e preenchimento de
certificados de óbito.
2. Examinar vítimas de agressões físicas (incluindo agressões sexuais – violação e tentativa de
violação) e emitir a certificação de lesoes de primeira intenção.
3. Examinar e emitir uma guia de transferência com seu parecer para o médico legista mais
próximo, em caso de acidentes de trabalho, violações aggressões fisicas de qualquer natureza
(sexuais, domesticas etc.)
4. Examinar pacientes e emitir atestados médicos, segundo as normas hospitalares vigentes e
emitir guias de transferência, em casos de necessidade de seguro médico.
5. Fazer avaliação quando se tratar de aborto ilegal, baseando-se em sinais colhidos durante o
exame visual, informação fornecida pela policia, familiares e acompanhantes, no caso de aborto
ilícito.
6. Fazer a investigação e referência aos Serviços de Acção Social de casos suspeitos de abuso ou
negligência de crianças, deficientes físicos ou mentais, idosos e pessoas sofrendo de invalidez.
1. Malária;
2. HIV;
3. Tuberculose;
4. Cardiopatias;
5. Epilepsia (referir/transferir);
6. Infecções urinárias.
1. Infecções puerperais,
2. hematoma vulvo-vaginal,
3. patologias da mama (mastites, abcesso mamário, ingurgitamento mamário, fissuras),
4. tromboflebites e embolia pulmonar,
5. psicose,
6. fístulas vesicovaginal e rectovaginal.
Sistema Cardiovascular
1. Hipertensão Arterial (HTA);
2. Hipercolesterolemia e outras dislipidémias (referir/transferir);
3. Doença coronária (referir/transferir);
4. Arteriopatia Periférica (referir/transferir);
5. Insuficiência cardíaca;
6. Doença cardíaca reumática;
7. Endocardite Infecciosa (referir/transferir);
8. Pericardite (referir/transferir);
9. Cardiomiopatias (referir/transferir);
10. Doença venosa (referir/transferir).
Sistema Respiratório
1. Asma brônquica, bronquites e outras doenças respiratórias alérgicas;
2. Pneumonias e broncopneumonia;
3. Tuberculose pulmonar (incluindo a forma multirresistente);
4. Derrames pleurais e pleurisias;
5. Empiema (referir/transferir);
6. Abcesso pulmonar (referir/transferir);
7. Bronquiectasias (referir/transferir);
8. Doença pulmonar crónica: DPOC e doença restritiva (referir/transferir);
9. Gripe.
Doenças Infecciosas
1. Malária;
2. Tuberculose;
3. Lepra;
4. Sépsis;
5. Febre tifóide e paratifóide;
6. Brucelose;
7. Peste;
8. Febre recorrente por mordedura de carraça;
9. Filaríase (referir/transferir);
10. Schistosomíase;
11. Tripanossomíase (referir/transferir);
12. Febres hemorrágicas (referir/transferir);
Endocrinologia
1. Hipertiroidismo (referir/transferir);
2. Hipotiroidismo; (referir/transferir)
3. Obesidade (referir/transferir);
Guia de Orientação do Estágio Rural Integral dos TMG 33
4. Diabetes mellitus (referir/transferir);
5. Hipoparatiroidismo (referir/transferir);
6. Hiperparatiroidismo (referir/transferir);
7. Síndroma de Cushing (referir/transferir);
8. Ginecomastia
9. Disfunção da erecção (referir/transferir).
Estomatologia
1. Cárie dentária (referir/transferir);
2. Estomatite aftosa (Aftas);
3. Gengivite / periodontite (referir/transferir);
4. Angina de Vincent ou Gengivite Ulcero-necrotizante Aguda (GUNA) (referir/transferir);
5. Angina de Ludwig (referir/transferir);
6. Fendas orofaciais (referir/transferir);
7. Gengivoestomatite herpética (referir/transferir);
8. Candidíase oral;
9. Sífilis;
10. Abcesso dentário (referir/transferir).
Hematologia e Oncologia
1. Anemia;
2. Doenças de coagulação do sangue e coagulopatias (referir/transferir);
3. Leucemia e Linfoma (referir/transferir);
4. Carcinoma da Pele (referir/transferir);
5. Carcinoma da mama (referir/transferir);
6. Carcinoma Bronco-Pulmonar (referir/transferir);
7. Neoplasia Gastrointestinal: carcinoma do fígado (referir/transferir);
8. Carcinoma urogenital: da bexiga, da próstata, tumor de Williams (referir/transferir);
Otorrinolaringologia e Oftalmologia
1. Obstruções do canal auditivo externo e corpos estranhos;
2. Otite externa;
3. Eczema e herpes zóster ótico (Síndrome de Ramsay Hunt) (referir/transferir);
4. Otite média;
5. Vertigem;
6. Surdez (súbita) de causa desconhecida (referir/transferir);
7. Rinite;
8. Sinusite;
9. Epistaxe;
10. Presença de corpo estranho no nariz;
11. Faringite;
12. Laringite aguda;
13. Neoplasias da boca, faringe e laringe (referir/transferir);
14. Inflamações das glândulas salivares;
15. Distúrbios refractivos (referir/transferir);
16. Olho vermelho (conjuntivite, glaucoma, hemorragia subconjuntival);
17. Celulite orbital;
18. Exoftalmia (referir/transferir);
19. Lesões oculares: corpo estranho, queimadura (referir/transferir);
20. Edema palpebral;
21. Obstrução do canal lacrimonasal;
22. Baixa visual progressiva (referir/transferir);
23. Baixa visual súbita (referir/transferir);
24. Distúrbios pupilares: miose, midriasis, Sindrome de Argyll-Robertson (referir/transferir);
25. Alterações do campo visual (referir/transferir)
Saúde Mental
1. Transtornos geralmente diagnosticados pela primeira vez na infância ou na adolescência:
a. Atraso mental (referir/transferir);
b. Atraso do Desenvolvimento Psicomotor (referir/transferir);
c. Enurese (referir/transferir);
d. Encoprese ( referir/transferir);
e. Tiques;
f. Transtornos de Humor e Toxicodependência na Adolescência (referir/transferir);
g. Violência;
h. Abuso Sexual;
Neurologia
1. Convulsões (referir/transferir);
2. Cefaleias;
3. Meningite e Encefalite;
4. Malária Cerebral;
5. Neurossífilis;
6. Acidente Vascular Cerebral (referir/transferir);
7. Toxidade neurológica do consumo crónico de álcool (referir/trasferir);
8. Dor;
9. Neuropatias;
10. Doenças relacionadas às lesões dos neurónios motores ( referir/transferir);
11. Alterações no estado mental e na consciência (referir/transferir).
HIV/SIDA
ADULTO
Estadio I
Linfoadenopatia persistente generalizada (LPG)
Estadio II
1. Perda de Peso Moderada (< 10 %, sem outra causa identificada);
2. Infecções Respiratórias Recorrente;
3. Herpes zóster;
4. Manifestações muco-cutâneas menores:
o Úlceras Orais Recorrentes
o Erupção máculo-papular (Prurigo)
o Dermatite Seborréica
o Onicomicose
o Queilite angular
Estadio IV (referir/transferir)
1. Síndrome de caquexia
2. Infecções pulmonares;
o Pneumonia bacteriana severa e recorrente (> =2 episódios em 6 meses)
o Pneumonia causada por Pneumocystis jiroveci (suspeitar)
3. Infecções e condições dermatológicas;
o Herpes simplex crónica persistente orolabial, genital ou anorectal por mais de um mês ou
visceral de qualquer duração
o Candidíase esofágica
4. Sarcoma de Kaposi (cutâneo e visceral)
5. Condições neurológicas;
o Encefalopatia progressiva multifocal (suspeitar)
o Criptococcose cerebral
o Toxoplasmose cerebral (suspeitar)
o Encefalopatia causada pelo HIV (suspeitar)
6. Doenças sistémicas
o Tuberculose extrapulmonar
o Tuberculose disseminada
o Micobactériose atípica disseminada (suspeitar)
o Bacteriemia recorrente por salmonela não typhi (suspeitar)
7. Diarreia crónica causada por Cryptosporidium, Microsporidium, Cyclospora, ou Isospora
8. Carcinoma invasiva da cerviz (suspeitar);
9. Retinite causada por Citomegalovírus (suspeitar);
Outras condições:
1. Síndrome Retroviral Agudo
2. Síndrome de imuno-reconstituição (SIR)
3. Reacções adversas aos medicamentos
4. Neuropatia periférica
5. Malária e HIV
Estadio I
1. Linfoadenopatia persistente generalizada (LPG)
Estadio II
1. Hepatoesplenomegalia persistente inexplicada;
2. Infecções respiratórias recorrentes;
3. Herpes zóster;
4. Manifestações muco-cutâneas menores:
o Úlceras orais recorrentes (2 ou mais episódios em 6 meses)
o Erupção máculo-papular (Prurigo)
o Dermatite seborréica
o Onicomicose
o Queilite angular
o Infeção viral verrucosa extensa da pele
o Infecção extensa por molusco contagioso
Estadio III
1. Malnutrição moderada sem outra causa aparente;
2. Diarreia persistente sem outra causa aparente;
3. Febre persistente sem outra causa aparente;
4. Anemia, neutropénia ou plaquetopénia sem outra causa aparente;
5. Doenças específicas como:
a. Candidíase oral (apos os primeiros 6 meses de idade)
b. Leucoplasia Pilosa Oral
c. Tuberculose Pulmonar
d. Tuberculose ganglionar
e. Pneumonia bacteriana grave recorrente (episodio actual mais 1 ou mais nos 6 meses
anteriores)
f. LIP sintomática
g. Doença pulmonar crónica associada ao HIV
h. Gengivite ou Periodontite com Necrose
Estadio IV (referir/transferir)
1. Malnutrição aguda ou cronica grave que não responde a terapêutica actual;
2. Pneumonia causada por Pneumocystis jiroveci (suspeitar)
3. Infecção bacteriana grave recorrente (episodio actual mais 1 ou mais nos 6 meses anteriores):
empiema, piomiosite, meningite etc;
4. Herpes simplex crónica persistente orolabial, genital ou anorectal por mais de um mês ou
visceral de qualquer duração
5. Candidíase esofágica
6. Sarcoma de Kaposi (cutâneo e visceral)
7. Condições neurológicas:
Guia de Orientação do Estágio Rural Integral dos TMG 38
a. Leucoencefalopatia multifocal progressiva (suspeitar)
b. Criptococcose extrapulmonar incluindo meningite
c. Toxoplasmose cerebral (suspeitar)
d. Encefalopatia causada pelo HIV (suspeitar)
8. Doenças sistémicas:
a. Tuberculose disseminada/extrapulmonar
b. Micobacteriose atípica disseminada (suspeitar)
9. Diarreia crónica causada por Cryptosporidium, ou Isospora ( suspeitar)
10. Retinite causada por Citomegalovírus (suspeitar);
11. Micose disseminada (Coccidiomicose, Histoplasmose, Peniciliose)
12. Linfoma Não-Hodgkin Cerebral ou de Células B
13. Fístula recto-vaginal associada ao HIV
14. Nefropatia e cardiopatia associada ao HIV
Outras condições:
1. Síndrome Retroviral Agudo
2. Síndrome de imuno-reconstituição (SIR)
3. Reacções adversas aos medicamentos
4. Neuropatia periférica
5. Malária e HIV
Urologia
1. Renais:
a. Alterações hidroelectrolíticas (referir/transferir);
b. Insuficiência renal (referir/transferir);
c. Síndroma nefrítica e glomerulonefrite (referir/transferir);
d. Síndroma nefrótica (referir/transferir);
e. Pielonefrite;
f. Tuberculose renal e urinária (referir/transferir)
g. Nefrotoxicidade (referir/transferir);
h. Nefropatias específicas de doenças sistémicas (referir/transferir;)
i. Massa renal (referir/transferir);
2. Urinárias:
a. Uropatia obstrutiva alta (referir/transferir)
b. Hidronefrose (referir/transferir)
c. Retenção urinária (referir/transferir)
d. Hematúria Schistosomíase vesical;
e. Carcinoma vesical (referir/transferir)
f. Litíase urinária; (referir/transferir)
g. Infecção urinária
h. Malformações nefrourinárias (referir/transferir);
i. Alterações funcionais da micção (referir/transferir);
j. Incontinência e fístulas (referir/transferir;)
Geriatria
1. Incontinência urinária (referir/transferir);
2. Quedas e instabilidade da postura (referir/transferir);
3. Delirium (referir/transferir);
4. Demência (referir/tranferir);
5. Úlceras de pressão (referir/transferir as úlceras grau III e IV);
6. Desnutrição;
7. Abuso de idosos;
8. Fragilidade (referir/transferir);
9. Dor (referir/transferir);
10. Invalidez/deficiência (referir/transferir).
Traumas
1. Cabeça e pescoço
a. Otorragias, rinorragias e licorreia (referir/transferir);
b. Obstrução das vias aéreas superiores;
c. Lesões oculares/ perioculares, nasais e auriculares (referir/ transferir);
d. Corpos estranhos no nariz, ouvido e no olho ( referir/transferir casos complicados);
e. Lesões cervicais dos tecidos moles e do couro cabeludo ;
f. Lesões osteonervosas do crânio e da coluna cervical (referir/transferir as profundas.)
2. Tórax
a. Trauma torácico fechado e aberto (referir/transferir);
b. Contusão torácica (referir/transferir);
c. Hemotórax e pneumotórax (referir/transferir);
d. Pneumotórax e pneumotórax sob tensão (referir/transferir);
e. Feridas do tórax e enfisema subcutâneo da parede torácica (referir/transferir);
f. Fractura de costelas e volet costal (referir/transferir);
g. Ferida transfixiva do tórax (referir/transferir).
3. Abdómen
a. Trauma abdominal fechado (referir/transferir);
b. Trauma abdominal aberto (referir/transferir);
c. Retorragias (referir/transferir casos complicados).
4. Pélvis e Genitais
a. Hematúrias pós-trauma (referir/transferir);
b. Fractura da bacia e lesões da bexiga (referir/transferir);
c. Lesões dos genitais externos
5. Coluna Vertebral
a. Clínica de lesão vertebral com lesão medular (referir/transferir);
b. Luxação da coluna por segmentos (referir/transferir);
c. Fracturas da coluna cervical, torácica e lombar (referir/transferir).
6. Extremidades
a. Feridas dos tecidos moles;
b. Lesões articulares, contusões, entorse;
c. Luxações (referir/transferir os casos complicados);
d. Fracturas fechadas e expostas (referir/transferir);
e. Síndrome de compartimento hipertensivo pós-traumático
7. Pele e tecidos moles
a. Escoriações, equimoses e hematomas;
b. Feridas incisas e contusas;
c. Queimaduras (referir/transferir os casos complicados);
d. Mordeduras por insectos e animais (venenosos e não venenosos) (referir/transferir os casos
complicados).