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FACULDADE ANÍSIO TEIXEIRA

GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

CARLA DE JESUS SANTOS


CHANTELLY KAROLAINE
LUDMILA FREITAS DE OLIVEIRA

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAO PRÉ-NATAL DE


ADOLESCENTES

FEIRA DE SANTANA/BA
2016
FACULDADE ANÍSIO TEIXEIRA
GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

CARLA DE JESUS SANTOS


CHANTELLY KAROLAINE
LUDMILA FREITAS DE OLIVEIRA

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PRÉ-NATAL DE


ADOLESCENTES

Projeto de pesquisa apresentado na


disciplina Metodologia da Pesquisa em Saúde I do
Curso de Enfermagem da Faculdade Anísio
Teixeira (FAT) solicitado pela professora Me.
Bianka Martins, como requisito parcial obrigatório
para obtenção do grau de Bacharel em
Enfermagem, sob a orientação da professora
Bianka Martins.

Orientador: Prof.º Me. André Henrique


do Vale de Almeida

FEIRA DE SANTANA/BA
2016
LISTA DE SIGLAS

CEP Comitê de Ética em Pesquisa


CONEP Conselho Nacional de Ética em Pesquisa
FAT Faculdade Anísio Teixeira
IST’s Infecções Sexualmente Transmissíveis
OMS Organização Mundial de Saúde
UBS Unidade Básica de Saúde
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
2.2 OBJETIVO ESPECIFICO
3 REFERENCIAL TEÓRICO
3.1 ADOLESCÊNCIA
3.2 GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
3.3 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PRÉ- NATAL DA
ADOLESCENTE
4 METODOLOGIA
4.1 TIPO DE ESTUDO
4.2 CAMPO DE ESTUDO
4.3 PARTICIPANTES DO ESTUDO
4.4 ESTRATÉGIA DE ENTRADA DE CAMPO
4.5 COLETA DE DADOS
4.6 ANÁLISE DE DADOS
4.7 ASPECTOS ÉTICOS
5 ORÇAMENTO
5.1 MATERIAL PERTINENTE
5.2 MATERIAL DE CONSUMO
5.3 SERVIÇOS TERCEIRIZADOS
5.4 TRANSPORTE
5.5 RESUMO ORÇAMENTÁRIO
6 CRONOGRAMA
REFERÊNCIAS
APÊNDICE A - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
APÊNDICE B – Roteiro da Entrevista Semi-Estruturada
1 INTRODUÇÃO

A adolescência compreende a faixa etária que vai dos 10 aos 19 anos


de idade, sendo caracterizada por diversas mudanças fisiológicas,
psicológicas, hormonais, inicio da vida sexual, além de questionamentos
quanto à sexualidade (Organização Mundial de Saúde - OMS, 1995). As
mudanças físicas, sociais e psicoemocionais que ocorrem na vida dos
adolescentes representam um dos momentos mais vulneráveis do ciclo vital
humano, o que requer ações e cuidados amplos, prévios e concomitantes ao
seu desenrolar, do setor de saúde e para além dele (FERNANDES;
NARCHIarchi, 2007).
Nesta etapa da vida, repleta de novas descobertas, os jovens levam
consigo percepções boas e ruins, que são um reflexo desse momento de
crescimento acelerado e mudanças físicas, sociais e psicoemocionais. Nesta
fase se estabelece padrões e ideias a respeito da auto imagem, auto-estima,
vinculo familiar e social,  é um momento delicado, que requer uma maior
necessidade de oferecer cuidados e atenção especial ao adolescente (MELLO,
2000).
Diante da grande metamorfose presente na vida do adolescente inclue-
se o início precoce da vida sexual juntamente com a ausência ou uso
inadequado dos métodos contraceptivos, situações estas que estão entre os
fatores de risco para a gestação precoce. Os programas do governo, como os
de planejamento familiar vão auxiliar o planejamento e prevenção do índice de
gravidez na adolescência (AMORIM; MELO, 2004).

A gravidez na adolescência é um dos problemas de saúde


reprodutiva mais importante mundialmente. Estima-se que cerca de
15 milhões de adolescentes no mundo dão a luz, a cada ano, o que
corresponde a um quinto de todos os nascimentos. No Brasil, o
percentual de nascidos vivos de mulheres com idade menor que 20
anos em 2005 representou 21,6% do total, variando as taxas entre os
estados, sendo os menores no Distrito Federal (15,8%) e em São
Paulo (16,9%), e as maiores no Maranhão (30,2%) e no Pará (29,9%)
(SANTOS et al., 2009). INSERIR PÁGINA

Neste contexto, o pré-natal é um acompanhamento da evolução da


gestação, tendo como fundamental importância o cuidado com a saúde da
mulher e de seu bebê desde a identificação da gravidez precoce até o
momento do parto. Além do cuidado da saúde física, orienta-se a mulher sobre
sua gravidez, os cuidados que ela deve ter neste período, em relação a
nutrição, exercícios, trabalho de parto, parto, aleitamento, entre outros temas.
Os enfermeiros devem desenvolver a competência de lidar com a gestante
adolescente, para dissipar toda e qualquer dúvida que envolve este fenômeno
de extrema relevância para a saúde pública (SPINDOLA; PENNA; PROGIANT,
2006).
A motivação pessoal para realização do trabalho encontra-se na vivência
prática em estágio curricular, enquanto estudantes do curso de enfermagem,
onde tivemos a oportunidade de acompanhar uma gestação na adolescência.
Na ocasião, buscamos entender com maior profundidade sobre essa temática,
além de entender quais as dificuldades, medos e anseios que a permeiam, e
como a adolescente é percebida e tratada pelos profissionais de saúde.
Quando se fala em gravidez na adolescência, logo se pensa no impacto
que esse fato tem sobre a sociedade, sobre a família e principalmente para a
jovem em questão. Como relevância científica, destaca-se a necessidade de
reflexão sobre o papel do enfermeiro na assistência à gestante adolescente,
bem como da discussão de novos meios e técnicas que venham a garantir a
gestante um cuidado acolhedor, humanizado e resolutivo. O presente trabalho
tem como objetivo compreender como ocorre a assistência de enfermagem no
atendimento pré-natal de grávidas adolescentes em uma Unidade Básica de
Saúde (UBS) de Feira de Santana, em 2016.
Diante deste contexto, eis a seguinte indagação: Como ocorre a
assistência de enfermagem no pré-natal de grávidas adolescentes, em uma
UBS de Feira de Santana, no ano de 2016?
FALTA RELEVANCIA ACADEMICA
2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Compreender a assistência de Enfermagem no pré-natal de grávidas


adolescentes em uma UBS de Feira de Santana-Ba no ano de 2016.

2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO

Descrever o perfil das adolescentes grávidas;


Apontar os limites e as possibilidades da assistência de enfermagem no
pré-natal de adolescentes.
3 REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 ADOLESCÊNCIA
3.1.1 Definição
3.1.2 Concepções sobre a vida adulta
3.1.3 Falta de informação sobre a sexualidade

3.2 GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA


3.2.1 Fatores de risco associados à Gravidez na Adolescência
3.2.2 Resultados adversos da gravidez na adolescência

3.3 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PRÉ-NATAL DA


ADOLESCENTE
3.3.1 Pré-natal
3.3.2 Adequação da assistência pré-natal
3.3.3 Consequências de uma assistência inadequada
3 REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 ADOLESCÊNCIA

Segundo a Organização Mundial de Saúde - OMS (1995), a


adolescência compreende a faixa etária que vai dos 10 aos 19 anos de idade,
que corresponde à segunda década da vida, onde a idade mostra-se ligado ao
estado e habilidade física. Ao avaliar o termo adolescência, distingue-se a
algumas exposições sobre questão, a palavra “adolescente” vem do particípio
presente da expressão em latim adolescere, crescer (DADOORIAN, 2000).
A adolescência é definida como um momento de várias alternâncias
físicas, sociais e psicológicas, fazendo com que este adolescente busque
esclarecimento sobre as questões do mundo que o envolvem nesse período.
Desse modo, ele vai adquirir curiosidades sobre questões referentes ao
gênero, sexualidade, infecções sexualmente transmissíveis (IST’s), drogas,
preservativos, sendo eles interligados a saúde (BRASIL,2006).
Essas mudanças que ocorrem na vida dos adolescentes são momentos
de descoberta onde ficam frágeis e necessitam de maior cuidado. Tanto no
âmbito emocional, no que diz respeito ao modo de tratar esse adolescente,
ajudar, aconselhar e tentar identificar qualquer tipo de medo e frustações, como
em relação a sua saúde, deve-se buscar o desenvolvimento de um cuidado
que desperte curiosidade e chame esse adolescente para unidade, além de
cuidar da saúde como um todo não deixando de ressaltar a importância do
papel dos pais nesse momento (FERNANDES; NARCHI, 2007).

“A tecnologia no campo da contracepção e a assistência no âmbito da


saúde reprodutiva e sexual têm avançado ultimamente (NEI, 2002). todavia,
muitas adolescentes ainda engravidam sem terem planejado sua gestação
(PERSONA; KEIKO; CELINA, 2004).

Mas, ainda existem pessoas que não tem acesso aos meios de
comunicação, outras para fugirem dos problemas de casa acham que uma
gravidez é a solução naquele momento para o desaparecimento dos
problemas, achando que por meio disso vai ocorrer mudanças positivas em
suas vidas. Outro fato é que as adolescentes tem o pensamento de prender
seu namorado, pensando que é uma forma de segurar, não sabendo que às
vezes acaba por afastá-lo dando uma responsabilidade que ele ainda não
descobriu que possui.
A falta de conhecimento de alguns adolescentes e a idade precoce do
início das relações sexuais, o uso inadequado dos métodos contraceptivos
muitas vezes por não ter informação e usam de forma incorreta por pensarem
que a gravidez nunca vai acontecer com ela é um ponto a pensar e refletir se
realmente essa adolescente está sendo instruído corretamente por parte dos
pais e dos profissionais de saúde.
O não planejamento de uma gravidez, tanto da menina quanto do
menino é um ato inconsciente, só vão pensar nos fatos quando realmente o
problema já estiver acontecido, a partir daí o desespero vai surgir afetando a
relação que muitas vezes é desestruturada. Sem saber lidar direito com os
problemas as brigas começam a acontecer e o relacionamento acaba e isso é
uma forma de afugentar toda aquela pressão que está sobre eles, deixando a
adolescente com uma bagagem que ela não sabe como resolver.
3.2 GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA

Durante a fase da adolescência muitas modificações sexuais são


geradas, e se essas modificações não estiverem acompanhadas do apoio
familiar para esclarecer e dialogar, e a falta de ocupação para gerar uma
expectativa de vida, levam a um mix de problemas como baixo rendimento
escolar, perda da auto estima, e se associados aos sentimentos de solidão,
curiosidade natural, maus exemplos familiares, início da vida sexual precoce,
podem colocar a adolescente ao risco de uma gravidez indesejada
(COSTA,1995).
Segundo Ximenes, 2007 a gestação adolescente ocasiona a perda do
seu desenvolvimento normal, vivenciando uma fase de mudanças tanto
fisiológicas, hormonais e psicossociais, perdas de oportunidades, perda de
identidade, projetos futuros frustrados, como por exemplo a desistência de uma
graduação ou uma viagem, e a proteção do meio familiar, mudança de filha
tornando-se mãe. Por conta disso, a gestação precoce é apontada como um
evento capaz de desestabilizar a vida da adolescente, e um fator importante
para o desenvolvimento do ciclo de pobreza, ao gerar dificuldades na
continuação dos estudos e no ingresso ao mercado de trabalho (MINISTÉRIO
DA SAÚDE, 2010).
Além do mais, a gravidez precoce representa uma das principais causas
de morte de mulheres entre 15 e 19 anos de idade por conta dos problemas
relacionados a gestação e ao parto, como exemplo do parto pré termo,
eclampsia e ou pré eclampsia, hemorragias e outras afecções que podem
afetar a saúde não só da gestante mais também pode gerar consequências
para os bebês, influenciando no seu desenvolvimento fetal, podendo
apresentar condições de risco como o baixo peso ao nascer, e a morte por
problemas infecciosos e/ou desnutrição no primeiro ano de vida, problemas
respiratórios e outros (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2008).
As baixas condições socioeconômicas influenciam a problemática da
gravidez na adolescência, pois aumenta os riscos já citados como moradia,
educação, fatores emocionais de âmbitos particulares ou que envolve família,
que interferem no desenvolvimento fisiológico e psicossocial perfeito das
jovens. Mas só a questão dos fatores socioeconômicos não deve ser vista
como fator preponderante para explicar a gravidez na adolescência pois só
esse fator isoladamente não caracteriza a motivação para a gestação precoce,
esse fator é influenciado também por fatores educacionais (SANTOS,2010).
Pesquisas realizadas na Região do Nordeste brasileiro mostraram que a
gravidez na adolescência está relacionada a baixa escolaridade, visto que
muitas jovens são obrigadas a deixarem seus estudos para ingressar
precocemente no mercado de trabalho, e mais comumente o trabalho rural ou
doméstico, por pertencerem muitas vezes a uma família de baixa renda. Esse é
mais um fator de risco, e não a motivação para a gestação precoce. Mais de
80% das adolescentes pesquisadas tinham menos que oito anos de
escolaridade e habitavam em zonas de risco como residência próxima a pontos
de vendas de drogas, tinham envolvimento com álcool ou história de familiares
com história alcoólica e outros, afirma (XIMENES,2007).
Assim, jovens que não estudou ou abandonou os estudos e com história
de analfabetos na família tem maior tendência a estarem inclusas nos dados
estatísticos de jovens grávidas, já que a falta da educação implica no
conhecimento de medidas preventivas, conhecimento fisiológico do corpo e cria
uma barreira para a comunicação entre integrantes da família, já que se não
existe assunto não existe discussão sobre ele e então diálogo (PERSONA,
2004).
No brasil em média 20% das crianças que nascem por ano são filhos de
mães adolescentes, possuindo uma situação financeira baixa, e sem preparo
emocional e psicológico para se dedicarem ou se adaptarem a maternidade.
Por falta do apoio familiar e medo de críticas por familiares e amigos muitas
delas fogem de casa, estimulam o aborto, escondem a gravidez deixando
assim de tomar cuidados básicos como realizar o pré-natal, e acabam
abandonando seus filhos ou entregando a adoção, gerando assim outros
problemas sociais (MOÇO, 2008).
As consequências de uma gestação precoce na adolescência geram
várias, complicações não só durante a gestação mais após o puerpério
também, e abrange as áreas biológicas que refletem no bom desenvolvimento
do corpo, influencia na interação dos vínculos familiares, consequências
emocionais e psicológicas podendo desenvolver ansiedade, depressão, baixo
auto estima, além da questão econômica pois, uma gestação gera custos,
desemprego, e evasão escolar, fazendo com que esse evento limite ou adie o
engajamento dessas jovens na sociedade (VITALLE &e AMÂNCIO, 2001).
Em termos afetivos, a gravidez pode estar relacionada também a
dificuldades do adolescente em assumir sua independência, sair de casa,
morar só, trabalhar e custear seus gastos, não conseguindo se separar
psicologicamente da sua mãe, representando a figura materna um ponto de
segurança e apoio, não conseguindo desenvolver sua identidade, assim
inconscientemente a jovem transfere a dependência da mãe para o filho e esse
evento está relacionado também a baixo auto estima (DADOORIAN, 2003).
Nessa fase os hormônios da gestação deixam a gestante mais sensível,
com isso as emoções e as problemáticas geradas acerca da gravidez precoce
ficam mais afloradas e intensas, aumentando os riscos psicossociais, por conta
disso as jovens devem receber um atendimento multidisciplinar pela equipe de
enfermagem, médicos e psicólogos, terapeuta ocupacional buscando ajudar e
esclarecer dúvidas acerca da gestação, e cuidados pós-parto (SANTOS,1998).
O início das atividades sexuais precoce e o tempo que se leva para
casar depois de uma gestação, aumentam o número de contatos sexuais
durante a vida, já que modernidade descreve que o casamento deve acontecer
depois de uma determinada idade, e vem depois de outros projetos e fases,
expondo assim as jovens aos riscos da maternidade, fazendo as jovens
pensarem em casamento, família, idealizando um plano de união feliz (LUZ,
1983).
Outra motivação para a gravidez precoce porém desejada, foi o início
das relações sexuais precocemente, para agradar o namorado, e
posteriormente o medo do termino do relacionamento, começando a partir daí a
idealizarem um futuro que em muitos casos essas jovens acabam se
frustrando, e podem desencadear a partir desse sentimento de frustação
afecções psicológicas, podendo interferir no bem estar dessa (LUZ, 1983).
Com o passar do tempo, a realidade do dia a dia, desfaz toda fantasia
criada sobre o casamento, mostrando que a independência almejada não
aconteceu, visto que é desejado entre as adolescentes o domínio próprio. E
além disso, outras frustrações decorrentes do relacionamento, imaturidade
para organizar a vida em família, acaba findando os relacionamentos. Gerando
um “status” de mãe solteira, cercado pelo preconceito de mulher separada
(OLIVEIRA, 2000).
Outro fator observado, é o despreparo tanto emocional quanto financeiro
da parte do parceiro, que acaba buscando uma fuga para o problema
abandonando a adolescente, levando assim a interrupção do processo
fisiológico do desenvolvimento psico-afetivo-social, na qual a jovem fica sem o
apoio familiar, com medo do seu futuro e do seu filho, e envergonhadas diante
críticas realizadas por familiares e amigos (FREDIANE, BALLESTER 1994).

3.3 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PRÉ-NATAL DA ADOLESCENTE

O pré-natal é um dos planejamentos elaborados para um conjunto


característico, na investida de altear a propriedade das atividades concedidas,
observando as condições de gravidade tanto para a saúde da mãe como o
neonato, estas são identificadas no decorrer das consultas de pré-natal através
do acompanhamento estruturado na fase de gravidez da mulher (FORTE et al.,
2004).
O Ministério da Saúde (BRASIL, 2006) indica que há uma necessidade
de vários fatores para a sistematização de rotinas e atuação do pré-natal, como
a disponibilidade de uma equipe composta por enfermeiros, médicos, dentistas,
entre outros profissionais que seja necessário realizar um encaminhamento ao
serviço, um espaço em condições favoráveis de higienização, privacidade e
arejado com os equipamentos e instrumentos necessários para realização das
consultas.
No pré-natal, o enfermeiro verifica a história clínica da gestante,
averiguando os antecedentes familiares e pessoais antecedentes ginecológicos
e obstétricos, coleta dados da gestação atual, elabora o exame físico, e solicita
os exames laboratoriais recomendados. As avaliações subsequentes, o
profissional realizará anamnese, revisa prontuário e apura o calendário de
vacina, obtém controle materno e fetal. Diante da busca o profissional deve
tratar as intercorrências, realizar prescrição de sulfato ferroso e ácido fólico e
agendar retorno (BRASIL, 2006).
A assistência pré-natal é notificada através do cartão da gestante, com
todos os dados anotados, numeração do SISPRENATAL, hospital de indicado,
para a realização do parto e orientações a respeito, indicações das vacinas; a
solicitação dos exames laboratoriais, é necessário que haja atividades
educativas, podendo ser através de reuniões dinâmicas, salas de espera,
visitas ao domicilio para que estas futuras mães adolescentes adquiram maior
conhecimento sobre os cuidados na gestação e depois dela (MARQUES,
2007).
A promoção de atividades educativas durante a gravidez é relevante,
porém, são nas consultas de pré-natal que a adolescente deve obter e fornecer
todas as informações necessárias para que assim possa concluir sua gestação
e obter um parto sem intercorrências. Para que isto ocorra, não apenas os
enfermeiros, como toda equipe de profissionais envolvidas devem atribuir-se de
uma presença educadora procurando fornecer a esta jovem segurança para
viver a gravidez (ARAÚJO, 1999).
A assistência pré-natal tem por objetivo certificar sobre o
desenvolvimento do embrião no útero, desde a concepção até o nascimento,
concedendo assim um parto benigno, ou seja, um acompanhamento de
qualidade no pré-natal exerce uma ação significativa na diminuição da
letalidade, favorecendo à saúde materna e infantil. Avaliando o ponto de vista
psicossocial, operação instrutiva e profilática fica sobre competência do
enfermeiro no decorrer dos atendimentos de pré-natal nortear a adolescente
sobre a relevância da realização deste acompanhamento (BRASIL, 2012).
A gravidez na adolescência tem sido considerado um tema de suma
importância para a sociedade, dessa forma é necessário, avaliando as
questões sociais, políticas e econômicas desse grupo, uma assistência
diferenciada para tais especificidades, ficando essas à cargo do enfermeiro,
profissional habilitado e capacitado para prestar uma assistência integral e
humanizada durante o pré-natal dessas jovens (GUIMELLI; JACOBI, 1990).
É importante ressaltar que a formação dos profissionais de saúde deve
ser mais ampla e contextualizada, estando aptos a compreender melhor sobre
o fenômeno da gravidez na adolescência, para uma ação mais efetiva,
desenvolvendo um maior acolhimento a estas adolescentes juntamente a sua
família, atuando no cuidado pré-natal e tendo capacidade para reconhecer o
contexto de comunicação, além de reconhecer e compreender as diferenças de
valores e cultura, assim mobilizando soluções que integrem a realidade
contextual onde as mulheres continuam responsabilizadas pela gravidez
(CUNHA, 2010)

A demora para ir ao encontro à assistência pré-natal deve-se,


nesta faixa etária, a uma série de condicionantes, dentre os quais
citam-se: a segregação social e familiar da menina grávida que se
sente só e desamparada, a ausência de serviços multidisciplinares de
atenção específica ao adolescente, com acesso facilitado, despreparo
dos profissionais para lidar com a situação de forma abrangente, e a
ausência de estímulo para a participação do pai da criança no
processo que envolve a gravidez (MORAIS; FILHO, 2000, p. 239).

O acompanhamento pré-natal é reconhecido como um dos fatores


determinantes para uma gravidez sem complicações. Quanto melhor a
qualidade dessa assistência mais favorável será o resultado, sendo assim
mantidas medidas preventivas, curativas e de promoção de saúde
proporcionando redução dos elevados índices de mortalidade materna e das
taxas de mortalidade materna e perinatal (OLIVEIRA; GAMA; SILVA, 2010).
Devido à ausência da assistência pré-natal ou pré-natal inadequado ou
tardio, ocorrem como consequência as principais intercorrências clínicas,
fatores de risco para o parto pré-termo, estas são condições que favorecem a
ocorrência de anemia materna devido a carência de vitaminas que são
prescritas durante o acompanhamento, como também infecção do trato
urinário, principalmente entre o grupo das adolescentes precoces (ROCHA,
2009).
As infecções maternas conseguem ampliar a morbimortalidade perinatal
se estas não sejam investigadas e tratadas rapidamente. Incalculáveis
infecções maternas são provocadas por microrganismos susceptíveis de
passagem ao embrião, podem acontecer no tempo da gestação, com sérias
consequências para o recém-nascido. Em consequência disto, o rastreamento
dessas patologias durante as avaliações no pré-natal é de suma importância,
assim pode-se obter um diagnóstico mais precoce e o adequado tratamento
para a doença em questão (NEWTON, 1999).

4 METODOLOGIA

4.1 TIPO DE ESTUDO

Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa, exploratória e


descritiva. A pesquisa qualitativa é uma forma peculiar, onde as respostas vão
ser trabalhadas de acordo com as situações vividas, crenças de casa pessoa, o
modo de pensar, agir e lidar com as circunstâncias da vida. Cada ser humano é
diferente, pensa diferente e age diferente, são maneiras desiguais de
interpretação (MINAYO, 2006).
Todo trabalho de abordagem exploratória é aquele que vai conter
levantamento bibliográfico, ou seja, vai ter a participação de pessoas que irão
ser entrevistadas por já passarem ou passam pelo problema que a pesquisa
aborda. A pesquisa exploratória visa a possibilidade de observar o fato como
um todo, ter uma visão geral do que é dito. A pesquisa descritiva é aquela vai
constatar, relatar e explorar os acontecimentos, vai entender os fenômenos e
procurar interligar os fatos (CLEMENTE, 2007; DYNIEWICZ, 2009).

4.2 CAMPO DE ESTUDO

O estudo vai ser realizado em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) da


Baraúna de Feira de Santana, Bahia. A UBS Tem por finalidade utilizar
tecnologias de cuidado complexas, chamadas de tecnologias duras, e de baixa
densidade (ou seja, tecnologias leves), que auxiliam no manejo das demandas
e necessidades de saúde de maior frequência e relevância em seu território.
Os profissionais observam critérios de risco, vulnerabilidades, resiliência e o
imperativo ético, além do acolhimento, vínculo e responsabilização
(DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA, 2012).

4.3 PARTICIPANTES DO ESTUDO

Os participantes do estudo serão adolescentes na faixa etária de 10 a 19


anos, gestantes, que estejam realizando o pré-natal e presentes no dia da
coleta. As gestantes deveriam ter realizado, pelo menos, três consultas de
enfermagem no pré-natal atual, e demonstrar aceitação voluntária à
participação na pesquisa. Neste sentido, é importante informar que, em
princípio, será testado o roteiro de entrevista para as gestantes. As
adolescentes surdas ou mudas ou com problemas mentais que não permitam a
comunicação com o entrevistador não serão entrevistadas.

4.4 ESTRÁTEGIA DE ENTRADA DE CAMPO

Será realizado um contato e agendamento de um dia para conhecer a


Unidade de Saúde, estabelecer um vínculo com toda equipe, para ter uma
certa facilidade no coleta de dados. Nesse dia poderá ser observada a rotina
de todos e ver um melhor horário para a realização da entrevista, evitando
desconforto nos profissionais e nas adolescentes grávidas.

4.5 COLETA DE DADOS

A coleta de dados seguirá um roteiro através de entrevista semi-


estruturada que será realizada em um local reservado e em horário agendado
previamente., vai Seráser utilizadosado gravador de voz , além do fornecimento
de informações e iremos informar acerca de tudo que será realizadoirá ser
feito. Além da entrevista, será observada a consulta de enfermagem, atentando
para o que será feito e abordado durante o pré-natal, além de visualizar as
reações dessas adolescentes grávidas naquele momento.

4.6 ANÁLISE DE DADOS

Os dados serão analisados pela técnica de analise de conteúdo de


Bardin, subdividindo-se em três partes: pré-análise; exploração do material e
tratamento dos resultados. A pré-análise vai ser a fase de como será
organizada a pesquisa, essa fase possui três pontos principais: a escolha dos
documentos a serem submetidos à análise, a formulação das hipóteses e dos
objetivos e a elaboração de indicadores que fundamentem a interpretação final.
Lembrado esses três pontos principais não precisam está em ordem
cronológica (BARDIN, 2011).
Segundo Bardin (2011) a fase de análise é onde as decisões vai ser
tomadas. Sendo assim a exploração do material vai ser de acordo com o que
foi feito, podendo ser manualmente ou operações efetuadas por computador. É
uma fase longa e muito cansativa que está diretamente ligada a operações de
codificação, decomposição ou enumeração, onde as regras já foram
formuladas antecipadamente.
Os resultados brutos são tratados de maneira a serem significativos
(“falantes”) e válidos. Operações estatísticas simples (porcentagens), ou mais
complexas (análise fatorial), permitem estabelecer quadros de resultados,
diagramas, figuras e modelos, os quais condensam e põem em relevo as
informações fornecidas pela análise (BARDIN, 2011).

4.7 ASPECTOS ÉTICOS


Este projeto atenderá aos pressupostos da Resolução 466/12, segue o
parâmetro dos documentos internacionais com diretrizes e declarações
referentes as pesquisas que envolvem seres humanos, absorvendo o ponto de
vista do indivíduo e do grupo em questão, avaliando os quatro referenciais
básicos da bioética: autonomia, não maleficência, beneficência e justiça,
ratificando os direitos e deveres no que concerne à comunidade científica, aos
sujeitos da pesquisa e ao Estado (CONEP, 2012).
Este estudo oferece riscos à integridade física das pessoas, devido a
possibilidade de causar desconforto e inibição aos usuários ao responder as
questões no decorrer da entrevista realizada. Analisando esta possibilidade,
nós realizadores da pesquisa informaremos claramente aos sujeitos que não
existirá obrigatoriedade em responder a qualquer pergunta ou parte de
informações obtidas em pesquisa, assim como podemos reformular a questão,
desse modo, obtendo a resposta necessária.
Também será proporcionada uma sala, esta sendo previamente
comunicada sobre a utilização, reservada para a elaboração da entrevista,
evitando a interferência de terceiros, no cuidado de que não haja
constrangimentos para o entrevistado. Embora seja prestado todo controle,
caso a pesquisa lhe proporcione algum dano descrito nos riscos seu direito de
ressarcimento será certificado.
Em contrapartida, a pesquisa oferecerá um maior número de benefícios
em relação aos riscos causados. Benefícios esses que vão assegurar uma
informação mais aprofundada sobre a importância da assistência pré-natal às
adolescentes. Este projeto concede um instrumento inestimável para
aperfeiçoar as qualidades que desejamos em um enfermeiro, bem como para
incentivar e promover a formação. Vale ressaltar que independente do preparo
ou prática de coleta de dados, o respeito à liberdade dos sujeitos em pesquisa
é de moral ética e primordial, consolidado no principio de sua respeitabilidade.
Em respeito aos sujeitos informantes da pesquisa, preservando seu
anonimato e a confidencialidade dos dados, sendo identificados através de
nomes fictícios fornecidos durante a entrevista, nos restringimos a envolver o
menor número de pessoas neste processo, garantindo manter o mais absoluto
e irrestrito sigilo sobre sua identidade durante e após o término da pesquisa
assim como proteger os dados de identificação contra roubos, reprodução ou
propagação acidental. Desse modo, sua identidade pessoal será excluída de
todos e quaisquer produtos da pesquisa para fins de publicação científica.
Diante dos resultados pesquisados, através de laudo coletivo teremos o
papel de oferecer retorno aos pesquisados envolvidos. Este laudo será
informado aos interessados e estes receberão as orientações pertinentes. Este
estudo foi submetido para apreciação ao Comitê de Ética em Pesquisa da FAT
(CEP-FAT) conforme definido na resolução CNS 466/12. Este órgão colegiado
legitima a vocação da Faculdade Anísio Teixeira para a pesquisa. Destarte, a
coleta de dados só iniciará após parecer consubstanciado do CEP-FAT.

5 ORÇAMENTO

A Faculdade Anísio Teixeira nos forneceu a sala de aula situada no


anexo da João Durval contendo mesa, cadeiras, ar condicionado, quadro,
piloto. Como professora da matéria Metodologia da Pesquisa em Saúde I
Bianka Martins, tivemos também o apoio da biblioteca, onde foi de suma
importância para realização de reuniões, pesquisas e do trabalho como um
todo. Esse projeto de pesquisa teve custos no total de R$: 6.225,80 e esse
valor foi dividido para as três participantes.

5.1 MATERIAL PERMANENTE

ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO VALOR TOTAL


Computador 03 1.300 3.900
Pen Drive 03 35,00 105,00
SUBTOTAL 06 R$: 1.900 R$: 4.005,00

5.2 MATERIAL DE CONSUMO


ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE VALOR
VALOR TOTAL
UNITÁRIO
Caneta 08 2,00 16,00
Lápis 06 2,00 12,00
Borracha 06 1,00 6,00
Folha de Oficio A4 01 pacote 8,00 8,00
Envelope 08 0,50 4,00
Clipe 02 caixas 1,40 2,80
SUBTOTAL 31 R$: 14,90 048,80

5.3 SERVIÇOS TERCERIZADOS

QUANTIDADE VALOR
ESPECIFICAÇÃO VALOR TOTAL
UNITÁRIO
Xerox 40 0,10 4,00
Impressão 100 0,20 20,00
SUBTOTAL 140 R$: 0,30 R$: 24,00

5.4 TRANSPORTE

ESPECIFICAÇÃO VALOR
QUANTIDADE VALOR TOTAL
UNITÁRIO
Ônibus 480 3,10 1.448,00
Motoboy 100 7,00 700
SUBTOTAL 580 R$: 10,10 700

5.5 RESUMO ORÇAMENTÁRIO

DISCRIMINAÇÃO VALOR
Material Permanente R$:4.005
Material de Consumo R$48,80
Serviços Terceirizados R$: 24,00
Transporte R$:2.148,00
TOTAL R$:6.225,80

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
PERÍODO / ANO 1º SEMESTRE/2016 2º SEMESTRE/2016
No
ATIVIDADES / MESES Fev Mar Abr Mai Jun Ago Set Out Dez
v
Escolha do tema X
Definição do problema/objetivos X
Revisão bibliográfica X X X X X X X X
Elaboração do projeto de pesquisa X X
Entrega do projeto de pesquisa X
Defesa pública do projeto de pesquisa X
Encaminhamento do projeto ao CEP X
Aprovação do CEP X
Coleta de dados X
Análise de dados X
Resultado e discussão X
Considerações finais / Conclusões X
Formatação e revisão ortográfica do artigo
Entrega e defesa pública do artigo
Entrega da versão final do artigo para FAT
Entrega da versão final do artigo ao CEP
Versão final no local da pesquisa
Devolução da pesquisa aos sujeitos
envolvidos
Construção do artigo
Entrega da versão final do artigo
REFERÊNCIAS

Seguir norma ABNT; Espaçamento simples; Alinhar texto a esquerda


APÊNDICE A - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

FACULDADE ANÍSIO TEIXEIRA


TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO – TCLE

Convidamos a Sra. para participar do estudo intitulado A


ASSISNTÊNCIA AO PRÉ-NATAL DE ADOLESCENTES GRÁVIDAS: o agir
da equipe de enfermagem em um hospital em Feira de Santana-BA (o título do
estudo é esse???). Esta pesquisa é importante para entendermos as ações da
equipe de enfermagem, bem como construir o conhecimento sobre o aborto.
Tendo como objetivo geral: compreender o agir da equipe de enfermagem
frente à mulher em situação de abortamento e pós-abortamento em um hospital
em Feira de Santana-BA. A Sra. receberá resposta a qualquer dúvida sobre
os procedimentos e outros assuntos relacionados com esta pesquisa, em
qualquer momento que manifestar interesse. Assim como terá total liberdade
para retirar o seu consentimento a qualquer momento, e deixar de participar
do estudo que está sendo proposto, sem qualquer penalização ou prejuízo para
si ou decorrentes da participação na pesquisa. Caso seja necessário, as
participantes do estudo serão ressarcidas por qualquer custo secundário a
pesquisa. Em casos comprovados de danos decorrentes da participação nesta
pesquisa e após avaliação judicial, fica garantida a indenização de acordo com
a decisão judicial ou extra-judicial. É garantido que a sua identidade não será
divulgada e que se manterá o caráter confidencial de todas as informações
relacionadas com a sua privacidade. Para participar, será realizada uma
entrevista semi-estruturada sobre a temática. Este material será conservado e
utilizado somente para construção do conhecimento. A proposta de pesquisa
foi planejada de maneira com que os danos e os riscos sejam os mínimos
possíveis. No entanto, ainda assim, alguns riscos são possíveis, existe a
possibilidade de alguma pergunta lhe causar constrangimento, caso isso
aconteça, a mesma não precisará ser respondida. Caso haja algum prejuízo
por quaisquer danos decorrentes dessa pesquisa, compensações estarão de
acordo com as normas da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP).
Essa pesquisa nos trará benefícios a nível de entendimento da opinião dos
profissionais de enfermagem acerca do aborto, nos possibilitando contribuir
para a melhoria da assistência e humanização das mesmas mulheres em
situação de abortamento. Após a finalização do estudo, os resultados da
pesquisa serão divulgados as participantes da pesquisa e a comunidade geral
e científica. Esta divulgação, em qualquer meio de apresentação, se fará de
forma a garantir a confidencialidade dos dados. Os dados da pesquisa serão
armazenados na FAT e após cinco (5) anos, serão incinerados. O TCLE deverá
ser devidamente assinado em duas vias, ficando uma com a Sra. e a outra com
as pesquisadoras. Esse estudo está sob orientação do professor responsável
pelo projeto de pesquisa Me. André Henrique do Vale de Almeida e as
pesquisadoras, Carla de Jesus Santos, Chanttely Kerolayne Santos e Ludmila
Oliveira Freitas, que podem ser contatadas. Estaremos à disposição,
pessoalmente, na Faculdade Anísio Teixeira (FAT), localizada na Rua Juracy
Brito Magalhães, número 222, Ponto Central, CEP: 44032-620 em Feira de
Santana – BA, para prestar qualquer esclarecimento, caso precise de maiores
informações. Além disso a Sra. poderá contatar o Comitê de Ética em Pesquisa
(CEP), localizado na Rua Brigadeiro Eduardo Gomes, número 313, Ponto
Central, CEP: 44075-495 em Feira de Santana – BA ou por email:
cep@fat.edu.br e telefone (75) 3616-9464. Desde já, agradecemos a
colaboração e nos colocamos a disposição para quaisquer esclarecimentos
que porventura possam surgir.

Data: _____ de ____________________ 2015.

Nome e RG da Participante:
______________________________________________
Assinatura da Participante:
_______________________________________________
Assinatura da Orientadora:
_______________________________________________
Assinatura da Pesquisadora:
______________________________________________
Assinatura da Pesquisadora:
______________________________________________
Assinatura da Pesquisadora:
______________________________________________
APÊNDICE B - Roteiro da Entrevista Semi-Estruturada

PESQUISA: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAO PRÉ-


NATAL DE ADOLESCENTES

PARTE 1 - CARACTERIZAÇÃO DOS PARTICIPANTES DO

Nome de pedras preciosas:


Idade: Religião:
Cor ou raça: ( ) negra ( ) branca ( ) amarela ( ) parda ( ) indígena
Cidade que reside:
Situação conjugal: ( ) solteira ( ) casada ( ) união consensual ( ) viúva (
) divorciada ( ) desquitada ou separada judicialmente
Tempo de formação: Tempo de atuação: (CO) (AC)
Carga horária mensal: Vínculo empregatício:

Obs.: O quadro descrito acima, é apenas modelo... a caracterização dos

participantes é feita pelos pesquisadores envolvidos.

PARTE 2: TEMAS NORTEADORES DO ESTUDO


1) Processo de assistência de enfermagem às gestantes adolescentes

. Modelo assistencial:
- Pautado na promoção da saúde (direito do usuário à informação)
- Modelo biomédico tradicional

2) Principais atividades realizadas pela enfermagem

3) Limites e possibilidades da assistência de enfermagem no pré-natal de


gestantes adolescentes

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