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Dra. Tatiany Faria, PhD.

Professora.
Pesquisadora. Mestrado.
Palestrante. Doutorado.
Coordenadora de PG. Pós-doutorado.
Consultora Científica.
Diretora SBEMO.
Diretora Institute BrainBody.

Dra Tatiany Faria, PhD. 2


2
3

Dra Tatiany Faria, PhD.


Atleta Bikini Fitness.
5

Dra Tatiany Faria, PhD.


APRESENTAÇÃO DOS MÓDULOS

01 - Técnica e Métodos de Treinamento para Glúteo e Coxa (Membros


17 - Métodos Anticoncepcionais e Influências sobre o Treinamento e
Inferiores);
Composição Corporal;

02 - Técnica e Métodos de Treinamento para Linha de Cintura, Ombro e Dorsal 18 - Farmacologia de Esteroides Anabolizantes em Mulheres;
(Membros Superiores);
19 - Efeitos Colaterais no Uso de Esteroides Anabolizantes e Protocolos de
03 - Planejamento e Organização do Treinamento Feminino; Tratamento;

04 - Prescrição de Exercícios Aeróbios para Mulheres; 20 - Farmacologia de Medicamentos Usados na Síndrome Metabólica,
Obesidade e Diabetes;
05 - Treinamento para Grupos Especiais Femininos I: Gestante e Idosa.
21 - Terapia de Reposição Hormonal Feminina;
06 - Treinamento para Grupos Especiais Femininos II: Síndrome Metabólica,
Obesidade, Diabetes e Hipertensão; 22 - Cardiologia na Mulher;

23 - Avaliação da Composição Corporal, Postural e Prioridades Musculares;


07 - Dietas da Moda no Emagrecimento e Termogênicos Usados em Mulheres;

24 - Análise de Exames Laboratoriais Aplicados à Saúde e Treinamento


08 - Estratégias Nutricionais na Saúde, Emagrecimento e Hipertrofia Feminina;
Feminino;

09 - Nutrição Funcional Aplicada a Estética da Mulher (Pele, Cabelo e Unha);


25 - Estética Corporal Feminina;

10 - Planejamento de Dieta para Saúde, Estética e Performance em Mulheres; 26 - Estética Facial Feminina.

11 - Nutrição para Grupos Especiais Femininos: Síndrome Metabólica, Gestante


e Idosa; Formato:
- On-line e Presencial.
12 - Alimentos Funcionais na Saúde Intestinal da Mulher;
Data de Início:
13 - Comportamento e Transtornos Alimentares Aplicado a Mulher; - 1° Semestre de 2022.

14 - Fisiologia Hormonal Feminina; 26 módulos:


- Material de Apoio em Todas as Aulas;
15 - Fisiopatologia e Tratamento de Desordens Hormonais Femininas; - Aulas ao Vivo para Tirar Dúvidas;
- Grupos de Estudos para Aprofundamento no Conhecimento.
16 - Fisiologia do Emagrecimento;
Certificação:
- Credenciada pelo MEC.
uniguacu.com.br 03
uniguacu.com.br 04

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Dra Tatiany Faria, PhD. 7
PROGRAMAÇÃO.
Manhã.

[9:00 às 10:15] - Parte 1 - Profa Tatiany Faria.

[10:20 às 11:00 ] - Parte 2 - Prof Manoel Prates.

[11:00 às 11:15] - INTERVALO.

[11:15 às 12:30] - Parte 3 - Profa Tatiany Faria.

[12:30 às 13:30] - ALMOÇO.


MANHÃ.

Dra Tatiany Faria, PhD. 8


PROGRAMAÇÃO.

[13:30 às 15:15 ] - Parte 4 - Profa Tatiany Faria.

[15:15 às 15:30] - INTERVALO.

[15:30 às 16:45] - Parte 5 - Profa Tatiany Faria.


TARDE.
[16:45 às 17:00] - INTERVALO.

[17:00 às 18:30] -Talk Show.

Dra Tatiany Faria, PhD. 9


parte 1.

Ciclo Menstrual na Estética e


Performance Feminina.

Dra Tatiany Faria, PhD. 10


Pedlar, et al., 2016.

Menstruar é uma
opção.

Dra Tatiany Faria, PhD. 11


Pedlar, et al., 2016.

Amnorreia induzida devido ao prejuízo hormonal endógeno = Menstruação x


Bem-estar x Performance.

Prejuízo hormonal exógeno = Retorno à ausência de bem-estar e


Performance?

O QUE A CIÊNCIA FALA SOBRE DESEMPENHO E ESTÉTICA NO CICLO


MENSTRUAL E NA AMNORREIA INDUZIDA?

Dra Tatiany Faria, PhD. 12


Downloaded from http://bjsm.bmj.com/ on December 13, 2016 - Published by group.bmj.com
BJSM Online First, published on June 6, 2016 as 10.1136/bjsports-2016-096279
Pedlar, et al., 2016. Editorial

Sport, exercise and the menstrual iron deficiency could be a cause but this is § ♂ afirmam que a
speculative.
“Menstruação” impacto
cycle: where is the research? There is a clear need to gain better
understanding of female physiology and
negativo” no
to define the effects of the cyclical varia-
G Bruinvels,1,2,3 R J Burden,2,3,4 A J McGregor,5 K E Ackerman,6 41,7%
tions in hormones, both positive and
desempenho EF.
M Dooley,7 T Richards,1 C Pedlar2,6 negative, on athletic performance. Also, a
greater understanding of the menstrual
cycle is needed to address the reported Ex. Sangramento, dor, inchaço,
Despite a decreasing gender gap in exer- treatments than men. Evidence suggests negative impacts on exercise training
cise participation, there still remains a sig- that women are almost twice more likely in order to encourage participation and humor, apetite.
QUEM SÃO AS MULHERES PARA A CIÊNCIA?
nificant under-representation of women to have an adverse reaction to a drug avoid further disparity in gender
included in sport and exercise medicine
research studies.1 A review of 1382 sport
than their male counterparts, and 80% of
drugs withdrawn from the market are
§ Impacto positivo CM
representation.

no desempenho Ex. Maior recuperação


§ 1382 artigos/6x10 de participantes/
and exercise research studies involving 6 due to unacceptable side effects in Twitter Follow Georgie Bruinvels at @gbruinvels and
women.2
Richard Burden @rich_burden, Charles Pedlar
over 6 million participants, from 2011 to @pedlarcr
físico? entre as séries?
2011-2013 = representatividade de 39%.
2013, found the representation of women
to be 39%.1 The complexities of the men-
When research involving exercise meta-
Contributors GB, RJB, AJM, KEA, MD, TR and CP all
bolism includes women, participants are participated in manuscript preparation.
strual cycle are considered major barriers often tested in the early follicular phase of
Competing interests None declared.
§ As complexidades do CM= principais
to the inclusion of women in clinical
trials.
their menstrual cycle, when hormone
levels are at their lowest, in order to mini- Provenance and peer review Not commissioned;
O QUE SABEMOS ATUALMENTE, SOBRE A
externally peer reviewed.
barreiras para a inclusão de ♀ CT.
Historically, partially due to concerns
of potentially damaging unborn fetuses,
mise the possible impacts oestradiol and
progesterone may have on the study out- To cite Bruinvels G, Burden RJ, McGregor AJ, et al.
INFLUÊNCIA DO CM. SOBRE A RESPOSTA
Br J Sports Med Published Online First: [please include
medical trials—including drug trials— comes.3 This type of research practice Day Month Year] doi:10.1136/bjsports-2016-096279
were conducted solely in men. Further,
§ Ensaios são feitos na FF. com os níveis de
leaves much ambiguity around how such
Accepted 26 April 2016
FISIOLÓGICA NO EXERCÍCIO?
women were perceived as more physiolo- hormones may influence the unique phy-
siological processes in women, from Br J Sports Med 2016;0:1.
E e P ↓ = minimizar o efeitos de Hm.
gically variable, therefore utilising only
2
male participants4 would allow meaningful blood pressure to substrate metabolism,
doi:10.1136/bjsports-2016-096279

results with fewer participants and less thus perpetuating the significant gap in PODEMOS CONDUZIR A DISCUSSÃO APENAS
funding. Since men were viewed as ade- understanding how the menstrual cycle
§ Há ≠ entre ♂e♀ nas respostas
quate proxies for women, the years of impacts exercise performance. Sheel4 REFERENCES SOBRE ESTA VARIÁVEL? E AS ♂ QUE NÃO
exclusion of female participants from recently described a number of sex differ- 1 Costello JT, Bieuzen F, Bleakley CM. Where are all the
fisiológicas ao EF. = apenas ovários?
research were considered inconsequential. ences in the physiological response to MENSTRUAM?
female participants in Sports and Exercise Medicine
research? Eur J Sport Sci 2014;14:847–51.
However, it is now known that women exercise, likely caused in part by ovarian 2 Rademaker M. Do women have more adverse drug
can respond very differently to drug hormones, highlighting a lack of under- reactions? Am J Clin Dermatol 2001;2:349–51.
standing and a need for further research. 3 Oosthuyse T, Bosch AN. The effect of the menstrual
Dra Tatiany Faria,
cyclePhD.
on exercise metabolism: implications for exercise 13
1 We recently reported that 41.7% of
University College London, London, UK; 2St Mary’s performance in eumenorrhoeic women. Sports Med
has a large regulatory role in fat metabolism [24]. Once turn to baseline and induce menstruation, signaling the
completing the transition through puberty, if caloric in- beginning of a new menstrual cycle [27].
Smith-Ryan
take et al.,women
is adequate, 2021. typically experience regular It is important to consider the effects of the menstrual
menstrual cycles, predictable fluctuations of ovarian hor- cycle on metabolism and performance as women exer-
mones, and are considered eumenorrheic until they cise and compete in every phase of their cycle, and may
begin the menopause transition (average age of onset is
51 years). A regular menstrual cycle lasts an average of
28 days (ranging from 21 to 45 days) and consists of two
ANTES....REVISÃO CICLO MENSTRUAL.
be able to optimize nutritional strategies based on these
influences. Substantial evidence suggests that estrogen is
a master regulator of both body composition and bio-
main phases: the follicular phase and the luteal phase energetics, so the fluctuation of estradiol throughout the
(Fig. 1) [25]. At the beginning of the follicular phase (~ menstrual cycle may have important implications for

1.FASE FOLICULAR. 3.FASE LÚTEA.

2.OVULAÇÃO.
4.MENSTRUAÇÃO.

Fig. 1 Female sex hormones fluctuate cyclically and predictably throughout the menstrual cycle. Estradiol is the primary estrogen secreted, and it
is depicted as estrogen in this figure. The phases are defined as follows: EF = early follicular; EL = early luteal; FSH = follicle stimulating hormone;
LF = late follicular; LL = late luteal; MF = mid follicular; ML = mid luteal. This diagram was adapted from Oosthuyse & Bosch (2010) [25]

Dra Tatiany Faria, PhD. 14


Obstetrical and Gynecological Survey, 2009.

ESTROGÊNIO E PROGESTERONA.
Paciente
Paciente Rafaela
Rafaela Hanhemann
Hanhemann Prescrição 6579988 Data de
Data de Coleta:
Coleta: 18/02/2021
18/02/2021 07:51
07:51
Data Nasc.
Data Nasc. 02/06/1997
02/06/1997 Coleta Posto Anita
Médico(a)
Médico(a) Médico Não
Médico Não Cooperado
Cooperado Material
Material Soro
Convênio
Convênio Unimed
Unimed Local Atend. Posto Anita

Estradiol (E2)
Estradiol (E2)
Espécime diagnóstica:
Espécime diagnóstica: Soro
Soro
Método..............: Quimioluminescencia
Método..............: Quimioluminescencia Amplificada
Amplificada
Valores de
Valores de Referência:
Referência:

Resultado...........: 47,98
Resultado...........: 47,98 pg/mL
pg/mL Mulher:
Mulher:
Fase folicular.:
Fase folicular.: 26,60
26,60 aa 161,0
161,0 pg/mL
pg/mL
Meio do
Meio do ciclo..:
ciclo..: 187,00
187,00 aa 382,0
382,0 pg/mL
pg/mL
Fase luteínica.:
Fase luteínica.: 32,70
32,70 aa 201,0
201,0 pg/mL
pg/mL
Pós-menopausa..: 5,37 a 38,4 pg/mL
Pós-menopausa..: 5,37 a 38,4 pg/mL
Homem..........: 5,37 a 65,9 pg/mL
Homem..........: 5,37 a 65,9 pg/mL
Nota: Para mulheres em terapia de reposição hormonal, os valores de estradiol obtidos
Nota: Para mulheres em terapia de reposição hormonal, os valores de estradiol obtidos
devem ser correlacionados com o horário de tomada da medicação via oral ou da
devem ser correlacionados com o horário de tomada da medicação via oral ou da
aplicação do adesivo.
aplicação do adesivo.

Progesterona
Progesterona
Espécime diagnóstica: Soro
Espécime diagnóstica: Soro
Método..............: Quimioluminescência
Método..............: Quimioluminescência
Valores de Referência:
Valores de Referência:
Resultado...........: 1,12 ng/mL Homens........: 0,14 a 2,06 ng/mL
Resultado...........: 1,12 ng/mL Homens........: 0,14 a 2,06 ng/mL
Mulheres:
Mulheres:
Fase folicular: 0,31 a 1,52 ng/mL
Fase folicular: 0,31 a 1,52Faseng/mL
Lútea....:
5,16 a 18,56 ng/mL Fase Lútea....:
5,16 a 18,56 ng/mL Pós Menopausa.: <0,08 a 0,78 ng/mL
Gestantes
Pós 1º Trimestre:
Menopausa.: <0,08 a 4,73
0,78 ang/mL
50,74 ng/mL
Gestantes 2º
1º Trimestre: 19,41
4,73 aa 45,30
50,74 ng/mL
ng/mL
Gestantes 2º Trimestre: 19,41 a 45,30 ng/mL

Dra TatianyExame
Faria, realizado
PhD. no Laboratório Solução 15
Exame realizado no Laboratório Solução
Linda V., Elisa M. (2020).

TESTOSTERONA.

Linda V., Elisa M. (2020) Hormones and Sex Behavior. In: Petraglia F., Fauser B. (eds) Female Reproductive Dysfunction. Endocrinology. Springer, Cham.

Dra Tatiany Faria, PhD. 16


Kashuba and Nafziger., 1998.

ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS. 206 Kashuba & Nafziger

SPECIAL POPULATIONS Clin Pharmacokinet 1998 Mar; 34 (3): 203-218


0312-5963/98/0003-0203/$08.00/0 Table I. Summary of physiological variations that occur within the menstrual cycle
© Adis International Limited. All rights reserved. Physiological system n Number of Mestrual cycle phase Powerc p-Value Reference
cycles folliculara ovulatoryb lutealb

Renal system
Creatinine clearance 12 1 Reference 0% ↑11% Insufficient data NS 13
7 1 Reference 0% ↑8% 0.93 NS 14
Vasopressin 8 1 Reference 0% ↓11% 0.99 NS 15

Physiological Changes During the Aldosterone


9
30
1
1
Reference
Reference
No data
Insufficient
↓1%
↑50%
>0.99
Insufficient data
NS
NA
16
17

Menstrual Cycle and Their Effects on


data
4 1 Reference Insufficient ↑200-300% Insufficient data NA 18
data

the Pharmacokinetics and Renin


13
30
1
1
Reference
Reference
No data
Insufficient
data
↑250%
↑89%
Insufficient data
>0.99
NA
NA
19
17

Pharmacodynamics
Menstrual Cycle Influences on Pharmacokinetics of Drugs 207 4 1 Reference Insufficient
data
↑200-300% Insufficient data NA 18

Plasma sodium 30 1 Reference No data ↓3% >0.99 NS 17


Urinary excretion of 22 1 Reference Insufficient ↑325% 0.89 <0.0001 20
Angela D.M. Kashuba1 and Anne N. Nafziger1,2 kallikrein data
Urinary excretion of 30 1 Reference ↔ ↔ Insufficient data NA 17
1 Clinical Pharmacology Research Center, Bassett Healthcare, Cooperstown, New York, USA
sodium
2 Department of Medicine, Bassett Healthcare, Cooperstown, New York, USA
Gastrointestinal system
Table I. Contd Oesophageal 30 1 Reference No data ↑2% >0.99 NS 21
emptying
Physiological system n Number of Mestrual cycle phase Powerc p-Value Reference
Contents cycles
Gastric emptying 12 1 Reference No data ↓10% 0.16 NS 22
folliculara ovulatoryb lutealb 15 1 Reference No data ↓2% 0.96 NS 23
Summary . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 203 Small bowel transit 12 1 Reference No data ↑7% >0.99 NS 24
Haematological
1. Hormonal and Changes
immune function
Within the Menstrual Cycle . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 205
Cardiovascular system
2. aggregability
Platelet Physiological Variations
9 1 Within the MenstrualNo
Reference Cycle
data . . . . ↑27%
. . . . . . . . 0.97. . . . . . . . . .p=0.05
. . . . . 32
205 Heart rate 12 1 Reference ↑1% ↑5% >0.99 NS 25
2.1 Renal Function Variations . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 205 9 1 Reference No data ↓3% >0.99 NS 26
Fibrinogen 37 1 Reference ↓1% ↓12% >0.99
2.2 Gastrointestinal Variations . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 207 p=0.05 29
Systolic blood pressure 30 1 Reference ↔ ↔ Insufficient data NA 27
2.3 Cardiovascular 30 1
Variations . . . . . . . ↓5%
.Reference . . . . . . . . ↑2%
. . . . . . . . >0.99
. . . . . . . . . .NS . . . . . 33
208 20 3 Reference ↔ ↔ Insufficient data NS 28
2.4 Metabolic Variations . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 208
19 2 Reference ↔ ↔ Insufficient data NS 34 9 1 Reference No data 0% >0.99 NS 26
2.5 Haematological and Immune Function Variations . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 209 Diastolic blood pressure 30 1 Reference ↔ ↔ Insufficient data NA 27
2.6 cells
White blood Miscellaneous Changes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 209 9 1 Reference No data ↓4% >0.99 NS 26
3. Menstrual Cycle Chronobiology . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 209 Atrial natriuretic 13 1 Reference No data ↑17% 0.88 NS 19
Neutrophil
3.1 Asthma . . 4. . . .1 . . . . . .Reference
counts . . . . . . . No . . . . . . ↑11%
. .data . . . . . . . . >0.99
. . . . . . . . . .NS . . . . . 35
210 peptide
T lymphocyte
3.2 counts
Epilepsy . 4. . . .1 . . . . . .Reference
. . . . . . . No . . . . . . ↓3%
. .data . . . . . . . . >0.99
. . . . . . . . . .NS . . . . . 35
210 Plasma lipids
4. Menstrual Cycle Influences on Drug Pharmacokinetics and Pharmacodynamics . . . . . . . . . 210 Total cholesterol 37 1 Reference ↑4% ↓6% >0.99 NS 29
a The follicular phase was used by the authors as the reference phase.
4.1 Absorption . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 210 8 1 Reference ↑7% 0% 0.56 NS 30
b Changes4.2 during the ovulatory
Distribution . . .and
. .luteal
. . .phases
. . . were
. . . compared
. . . . . to
. the
. . reference
. . . . . (follicular)
. . . . . phase
. . . and
. . presented
. . . . . as . .percent
. . . .change
211 39 3 Reference ↔ ↔ Insufficient data NS 31
when4.3numerical data are available.
Metabolism . . . . When
. . . .numerical
. . . . data
. . .are
. .not
. available,
. . . . . the
. . symbols
. . . . listed
. . . below
. . . are
. . used
. . .to. represent
. . . . .direction
. 211 of LDL cholesterol 37 1 Reference ↓1% ↓8% >0.99 NS 29
4.4 Excretion . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 214
change. HDL cholesterol 37 1 Reference ↓1% ↓6% >0.99 NS 29
5. Conclusions and Future Directions . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 214 8 1 Reference 0% 0% 0.19 NS 30
c Power calculations were done using a 2-sided α of 0.05, a 2-sided β of 0.80, and based on the ability to detect a 25% difference from 39 3 Reference ↔ ↔ Insufficient data NS 31
baseline. Triglycerides 37 1 Reference ↑4% ↑4% >0.99 NS 29
8 1 Reference ↑7% ↑2% 0.76 NS 30
Abbreviations and symbols: HDL = high density lipoprotein; LDL = low density lipoprotein; n = number of participants; NA = not available; NS
39 3 Reference ↔ ↔ Insufficient data NS 31
=Summary
not significant; ↓ = decreased compared with follicular
There is an phase; ↔ = noawareness
increasing change compared with baseline;
that the exclusion ↑ = increased
of women compared with follicular
from clinical Lipoprotein(a) 39 3 Reference ↔ ↔ Insufficient data NS 31
phase. trials may lead to inaccurate application of drug therapy in women. Gender and
estrus cycle differences in the pharmacokinetics and pharmacodynamics of drugs
in animals have been appreciated for over 60 years, but investigation into these
Dra Tatiany Faria, PhD.
17
differences in humans has only recently occurred. © Adis International Limited. All rights reserved. Clin Pharmacokinet 1998 Mar; 34 (3)
strual cycle phases and incomplete 10-hour over-
It is postulated havefluctuations
that hormonal the potential to alter
within the distribution
the menstrual and ex-
cycle phase
Stachenfeld, 2014.

ALTERAÇÕES RENAIS.
Review
Reproductive Sciences
2014, Vol. 21(5) 555-561
Hormonal Changes During Menopause ª The Author(s) 2013
Reprints and permission:

and the Impact on Fluid Regulation sagepub.com/journalsPermissions.nav


DOI: 10.1177/1933719113518992
rs.sagepub.com

Nina S. Stachenfeld, PhD1,2,3

Abstract

VARIAÇÕES DA FUNÇÃO RENAL


Reproductive surgeries leave women more susceptible to postoperative hypervolemic hyponatremia because during this period
women can retain water at an accelerated pace and much faster than they do sodium. This review proposes that estrogen and
progestogen exposure play an important role in the increased risk of hyponatremia in menopausal women. Estrogen and
progesterone exposure have important effects on both body fluid regulation and cardiovascular function and both of these
§ No contexto
reproductive da regulação
hormones impact blood pressure da água,
responses por exemplo,
to sodium loads. This articleaprovides information on tem
progesterona altaof
the effects
afinidade para o receptor mineralocorticoide e compete com a
female reproductive hormones and hormone therapy (HT) on fluid regulation and cardiovascular function during menopause.
Thirst- and fluid-regulating hormones respond to both osmotic and volume stimuli. Aging women maintain thirst sensitivity to
stimuli but losepor
aldosterona
osmotic some esse receptor.
thirst sensitivity to changes in central body fluid volume. Thus, older adults are more at risk of
dehydration because they may replenish fluids at a slower rate. Estrogen therapy increases osmotic sensitivity for mechanisms
to retain body water so may help menopausal women control body fluids and avoid dehydration. Some progestogens can mitigate
§ É principalmente
estradiol por retention
effects on water and sodium meio desse mecanismo
through competition que aforprogesterona
with aldosterone the mineralocorticoidaumenta
receptor and
a excreção de sódio e pode prevenir a retenção de água associada aos
attenuating aldosterone-mediated sodium retention in the distal tubule. However, some progestogens can increase cardiovascu-
lar risks. Appropriate balance of these hormones within HT is important to avoid the negative consequences of body fluid and
estrogênios
sodium . edema and hypertension.
retention, including

§ A maioria
Keywords
hormone das progestinas
therapy, estrogen, progesterone, bodynão possuiarginine
fluid regulation, esse vasopressin
efeito antimineralocorticoide,
portanto, têm pouco impacto nas propriedades de retenção de água e
sódio dos estrogênios.
Reproductive surgeries leave women more susceptible to post- the pituitary gonadotropin follicle-stimulating hormone (FSH).
operative hypervolemic hyponatremia because women retain The menopause transition is characterized by wide variability
water at a faster rate than sodium during this period,1-5 especially in both FSH and estradiol in the blood, so changes in the circu-
after reproductive surgeries.4,7 Indeed, women are at high risk of Draconsistent
lating levels of these hormones are not Tatianyindicators
Faria, PhD.
of 18
postoperative hyponatremia even after relatively low-risk sur- menopausal status during perimenopause. As women advance
Stachenfeld, 2014.

ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES.

VARIAÇÕES DO SISTEMA CARDIOVASCULAR.

§ As respostas cardiovasculares variam sistematicamente ao longo do ciclo


menstrual, com maior FC e PAD durante a fase lútea.

§ Aumento da PAS, débito cardíaco e respostas do volume sistólico


também ocorrem na fase lútea em comparação com fases foliculares.

§ Um estudo mostrou um aumento superior a 100% na produção de NO


durante a ovulação, sugerindo-o como o mediador de aumentos
dependentes de estrogênio no débito cardíaco e diminuições na
vascularização sistêmica de resistência e PAS e PAD.

§ As respostas hemodinâmicas ao estresse psicológico também parecem


elevadas durante a fase lútea.

Dra Tatiany Faria, PhD. 19


Am J Gastroenterol 1991; 86: 1695-712; Gastroenterology 1989; 96: 11-7

ALTERAÇÕES GASTROINTESTINAIS.

VARIAÇÕES DO ESTÔMAGO E INTESTINOS.

§ Na gravidez, o hormônio P4 está muito aumentado para inibir a contração da musculatura do útero, e
acaba também reduzindo a contração da musculatura intestinal. Isto contribui para a dificuldade ao
evacuar.

§ É sugerido que as mulheres têm taxas de esvaziamento gástrico mais lentas que os homens como resultado
das concentrações hormonais.

§ Algumas investigações sobre o esvaziamento esofágico e gástrico sugerem que as alterações entre as fases
do ciclo menstrual são mínimas.

§ Outros autores sugerem que o atraso no trânsito relatado durante a fase lútea não é devido a uma
mudança nas taxas de esvaziamento gástrico, mas devido à mudança de trânsito através do intestino
delgado como resultado no relaxamento do músculo liso pela progesterona.

Dra Tatiany Faria, PhD. 20


Kashuba and Nafziger., 1998.

TEMPERATURA CORPORAL.
Aumenta de 0,4 a 1,0 °C após a ovulação.
SPECIAL POPULATIONS Clin Pharmacokinet 1998 Mar; 34 (3): 203-218
0312-5963/98/0003-0203/$08.00/0

© Adis International Limited. All rights reserved.

Physiological Changes During the


Menstrual Cycle and Their Effects on
the Pharmacokinetics and
Pharmacodynamics of Drugs
Angela D.M. Kashuba1 and Anne N. Nafziger1,2
1 Clinical Pharmacology Research Center, Bassett Healthcare, Cooperstown, New York, USA
2 Department of Medicine, Bassett Healthcare, Cooperstown, New York, USA

Contents
Summary . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 203

TEMPERATURA CORPORAL
1. Hormonal Changes Within the Menstrual Cycle . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 205
2. Physiological Variations Within the Menstrual Cycle . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 205
2.1 Renal Function Variations . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 205
2.2 Gastrointestinal Variations . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 207
2.3 Cardiovascular Variations . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 208
2.4 Metabolic Variations . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 208

§ Aumentos da temperatura na fase lútea


2.5 Haematological and Immune Function Variations . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 209
2.6 Miscellaneous Changes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 209
3. Menstrual Cycle Chronobiology . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 209
inicial é devido efeito termogênico da
3.1 Asthma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
3.2 Epilepsy . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
.
.
.
.
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.
.
.
210
210

progesterona.
4. Menstrual Cycle Influences on Drug Pharmacokinetics and Pharmacodynamics . . . . . . . . . 210
4.1 Absorption . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 210
4.2 Distribution . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 211
4.3 Metabolism . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 211
4.4 Excretion . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 214
5. Conclusions and Future Directions . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 214

Summary There is an increasing awareness that the exclusion of women from clinical
trials may lead to inaccurate application of drug therapy in women. Gender and Dra Tatiany Faria, PhD. 21
estrus cycle differences in the pharmacokinetics and pharmacodynamics of drugs
in animals have been appreciated for over 60 years, but investigation into these
Smith-Ryan et al., 2021.

TEMPERATURA CORPORAL.

§ A termorregulação pode variar entre os sexos e durante a exposição ao calor,


o início da sudorese é retardada e resulta em menor volume nas ♀ em
comparação aos ♂.

§ Questões relacionadas à termorregulação provavelmente afetam as ♀ em


maior extensão do que os ♂, porque a FL. do CM. está associada a uma
temperatura corporal central mais alta, maior esforço cardiovascular durante
o exercício submáximo em estado estacionário e um limiar aumentado para o
início da sudorese.

§ Pode ser importante aumentar a ingestão de líquidos durante a fase lútea,


bem como avaliar as taxas de sudorese durante as várias fases do ciclo para
identificar as necessidades e alterações de líquidos da ♀.

Dra Tatiany Faria, PhD. 22


Smith-Ryan et al., 2021.

METABOLISMO ENERGÉTICO.

§ Em repouso, as ♀ exibem > oxidação de gordura, conforme indicado pela ↓ da taxa de troca
respiratória (RER) e gasto energético de repouso (GER) 2,5-11,5% > durante a fase lútea, quando os
hormônios ovarianos atingem o pico.

§ Embora estudos que utilizam calorimetria indireta tenham fornecido evidências substanciais de ↑ da
oxidação de gordura em repouso, essa metodologia não é capaz de quantificar o catabolismo de
proteínas.

§ Através da medição de aminoácidos circulantes na corrente sanguínea e na urina, estudos descobriram


que a oxidação de proteínas também é > em repouso em ♀ durante a fase lútea.

§ O ↑ do metabolismo de gordura e proteína ocorre durante a fase lútea, que é acompanhada por > gasto
calórico e, possivelmente, apetite.

Dra Tatiany Faria, PhD. 23


ies have found that protein oxidation is also greater at scarce, it is hypothesized that ultra-distance (> 2 h) per-
rest in women during the luteal phase [31, 32]. Taken formance may be impaired due to the suppression of
Smith-Ryan et al., 2021. together, these findings indicate that increased metabol- gluconeogenic output when estrogen and progesterone
ism of fat and protein occurs during the luteal phase, are at high levels (i.e. luteal phase) [36]. One study

METABOLISMO ENERGÉTICO.
which is accompanied by greater caloric expenditure,
and possibly appetite. Figure 2 depicts the impact of
menstrual cycle phase on metabolism and performance
assessed time to exhaustion (TTE), a proxy for endur-
ance performance, following glycogen depletion exercise
during their follicular and luteal phases, and found that
[25]. exercise in the luteal phase produced a 10% longer TTE
and was associated with greater glycogen repletion [37].
Aerobic exercise A different study found that time trial performance was
O estrogênio é sex
Because um regulador
hormones like estradiolmestre dame-composição corporal e da bioenergética.
may influence 13% better in the follicular phase following 120 min of
tabolism and other aspects of physiology at rest and cycling at 70% maximal oxygen consumption (VO2max),

Fig. 2 Nutritional needs throughout the menstrual cycle may change based on physiological implications from estrogen and progesterone. Key
metabolic adaptations are described for the follicular and luteal phases

Dra Tatiany Faria, PhD. 24


Smith-Ryan et al., 2021.

COMPOSIÇÃO CORPORAL.

§ Em obesos a massa corporal foi significativamente reduzida em ambos os gêneros,


e homens perderam uma porcentagem maior de sua massa corporal inicial.

§ Talvez mais importante, os homens perderam MG e MM em quantidades


semelhantes, enquanto as mulheres perderam principalmente MG.

§ Dados mais recentes sugerem que as mulheres são mais resilientes na manutenção
da MM sob restrição calórica . Essas diferenças distintas podem ser especialmente
importantes com o avançar da idade devido à sua influência no desempenho
funcional.

§ A DMO diminui em ambos os sexos com a idade; no entanto, em mulheres adultas


a idosas, a DMO é significativamente menor do que nos homens, o que pode levar
ao aumento de fraturas osteoporóticas, portanto, o treinamento e a nutrição em
mulheres devem ser otimizados para evitar a perda de DMO.

Dra Tatiany Faria, PhD. 25


Smith-Ryan et al., 2021.

DESEMPENHO FÍSICO: EXERCÍCIOS AERÓBIOS.


§ O aumento do estradiol na fase lútea poupa o glicogênio muscular ao promover a
oxidação de ácidos graxos livres (AGL), o que teria implicações para um melhor
desempenho de resistência.

§ Durante o exercício submáximo de mesma intensidade, as mulheres adultas


geralmente metabolizam mais gordura do que os homens, o que é indicado por
um RER menor - Vantagem na competição de ultra-resistência.

§ Embora a pesquisa que avalie o exercício de duração prolongada em mulheres


seja escassa, há a hipótese de que o desempenho em ultra-distância (> 2 h) pode
ser prejudicado devido à supressão da produção gliconeogênica quando o
estrogênio e a progesterona estão em níveis elevados (ou seja, fase lútea).

§ Desempenho do contrarrelógio foi 13% melhor na fase folicular após 120 minutos
de ciclismo a 70% do consumo máximo de oxigênio (VO2max), indicando que o
exercício intenso pode ser melhor suportado pelo aumento da cinética da glicose
na fase folicular.

Dra Tatiany Faria, PhD. 26


Smith-Ryan et al., 2021.

DESEMPENHO FÍSICO: EXERCÍCIOS AERÓBIOS.

Embora não seja viável modificar as datas de competição


em torno do ciclo menstrual, com base nesses dados, pode
ser benéfico aumentar o consumo de carboidratos para
suportar níveis mais altos de glicogênio, durante a fase
lútea.

Dra Tatiany Faria, PhD. 27


Smith-Ryan et al., 2021.

DESEMPENHO FÍSICO: EXERCÍCIOS AERÓBIOS.

Os hormônios ovarianos geralmente são ineficazes na


alteração do exercício de curta duração ou esforço
máximo, no entanto, um estudo descobriu que o VO2max
foi 2% menor na fase lútea média.

Dra Tatiany Faria, PhD. 28


Smith-Ryan et al., 2021.

DESEMPENHO FÍSICO: EXERCÍCIOS AERÓBIOS.

Os efeitos dos contraceptivos orais no desempenho não


são claros; no entanto, um estudo demonstrou que o
VO2máx foi reduzido em 11% em mulheres que
consumiram contraceptivos orais por 4 meses; esses efeitos
provavelmente estão relacionados ao tipo de
contracepção.

Dra Tatiany Faria, PhD. 29


Smith-Ryan et al., 2021.

EXERCÍCIOS DE FORÇA.
§ Até o momento, a maior parte da literatura sugere que o ciclo menstrual não influencia
diretamente o desempenho do exercício de força ou potência.

§ Um estudo testou meio agachamento de 1RM em mulheres treinadas com resistência


durante suas fases folicular inicial, tardia e média, encontrou resultados semelhantes em
todas as três fases menstruais.

§ O ciclo menstrual provavelmente afeta o desempenho de resistência, mas não o


desempenho de resistência, alterando a utilização do substrato, que pode ser ainda mais
impactado pela proporção da magnitude do aumento de estrogênio e progesterona na
fase lútea.

§ Indiretamente, outros aspectos do ciclo menstrual podem influenciar tanto as atividades de


resistência quanto de força/potência.

§ Especificamente, as diferenças sexuais na fatigabilidade, termorregulação e composição


corporal devem ser consideradas.

Dra Tatiany Faria, PhD. 30


Smith-Ryan et al., 2021.

FADIGABILIDADE.
§ Mulheres são menos fadigadas durante as contrações
isométricas de membro único.

§ Mulheres têm proporcionalmente maior área de fibras


musculares do tipo I em vários grupos musculares, que é
um mecanismo proposto para suportar a redução da
fadiga durante contrações isométricas.

§ Em relação às contrações dinâmicas, quando a carga é


baixa e as contrações são de baixa velocidade, mulheres
são menos suscetíveis à fadiga.

§ Embora mulheres pareçam menos fatigadas durante o


exercício, também é importante considerar as diferenças
entre os sexos no período de recuperação após o
exercício.

Dra Tatiany Faria, PhD. 31


Smith-Ryan et al., 2021.

FADIGABILIDADE.

§ Um estudo recente em 8 mulheres eumenorreicas treinadas


relatou que marcadores de dano muscular (creatina quinase) e
inflamação (IL-6) após 90 minutos de corrida a 70% do VO2max
foram substancialmente > durante a FF. em comparação com a FL
média.

§ Especificamente, as taxas de recuperação podem ser impedidas


na fase folicular.

§ Além disso, há relato de maior fluxo sanguíneo e menor acidose


metabólica, particularmente durante o exercício intermitente.

§ Consequentemente, intensidades mais altas e períodos de


descanso mais curtos, bem como variações nos suplementos
dietéticos que retardam a fadiga, podem precisar de maior
investigação.

Dra Tatiany Faria, PhD. 32


S?
DA
TO
RA
PA

Dra Tatiany Faria, PhD. 33 33


E as alterações Estéticas e
Comportamentais?

Dra Tatiany Faria, PhD. 34


Current Opinion in Psychology 2016, 7:120–125

APETITE, ATRAÇÃO, CONQUISTA, SEXO E DOMINÂNCIA.


Journal of Consumer Psychology 22 (2012) 102–113

§ P4 ↑ = rosto menos atraente aos H.


§ FO = mais atraentes aos H = ferormônios.
§ FL = H machos são os mais atraentes.

Dra Tatiany Faria, PhD. Journal of Consumer Psychology 22


35(2012
Current Opinion in Psychology 2016, 7:120–125

APETITE, ATRAÇÃO, CONQUISTA, SEXO E DOMINÂNCIA.


Physiology (Bethesda). 2020 Jan 1;35(1):69-78

Journal of Consumer Psychology 22 (2012) 102–113


Physiology (Bethesda). 2020 Jan 1;35(1):69-78

Dra Tatiany Faria, PhD. 36


Ciclos Menstruais Irregulares!

Dra Tatiany Faria, PhD. 37


Int J Gynaecol Obstet. 2018.

COMO DEFINIR UM CICLO NORMAL?

18-25 anos ≤ 9 dias.


26-41 anos ≤ 7 dias. ±4 dias.
42-45 anos ≤ 9 dias.

VOLUME=
30 – 80 mL.

PADRÃO DE SANGRAMENTO.

Dra Tatiany Faria, PhD. 38


Am J Clin Nutr. 2017 Jul;106(Suppl 1):416S-427S

ANEMIA.
§ “É primeira causa em mulheres das 5
principais causas de anos vividos com carga
de incapacidade.

§ “A anemia em mulheres em idade


reprodutiva continua sendo um problema de
saúde pública globalmente.

Dra Tatiany Faria, PhD. 39


Am J Clin Nutr. 2017 Jul;106(Suppl 1):416S-427S

ANEMIA.

Dra Tatiany Faria, PhD. 40


J Biomed Sci. 2014 Jan 9;21(1):2

...AINDA SOBRE CICLOS IRREGULARES.

“Fases luteais curtas, são os mais comuns


dos distúrbios ovulatórios.”

J Biomed Sc

Dra Tatiany Faria, PhD. 41


Endocr Rev. 2006 Feb;27(1):17-46

PROGESTERONA.

Endocr Rev. 2006 Feb;27


Endocr Rev. 2006 Feb;27(1):17-46

Dra Tatiany Faria, PhD. 42


Journal of Restorative Medicine. 3. 85-103

DISFUNÇÃO OVULATÓRIA

“É um termo genérico para


diminuição da produção de progesterona
dentro de ciclos regulares. “

“Fases luteais curtas, são os mais comuns


dos distúrbios ovulatórios.”

Dra Tatiany Faria, PhD. 43


PLoS One. 2015 Aug 20;10(8):e0134473

DISFUNÇÃO OVULATÓRIA

“A anovulação em
uma população
aleatória ocorre em
mais de 1/3 de
ciclos menstruais
clinicamente
normais”.

Dra Tatiany Faria, PhD. 44


PLoS One. 2015 Aug 20;10(8):e0134473

DISFUNÇÃO OVULATÓRIA.

Dra Tatiany Faria, PhD. 45


Solicitar avaliação hormonal
laboratorial em mulheres com
ciclo menstrual regular?

Dra Tatiany Faria, PhD. 46


Endocr Pract. 2015 Nov;21(11):1291-300.

AVALIAÇÃO HORMONAL x OVULAÇÃO.

...durante a fase lútea média = nos dias 21 a 22


é a melhor maneira de avaliar a ovulação.

“...repita o teste em dois ou três dias.”


Geralmente, ≥7 ng/mL são necessários para a função
luteal regular.”

“Níveis de progesterona >2,5 ng/mL


pode indicar ovulação.”

Dra Tatiany Faria, PhD. 47


J Sci Med Sport. 2017 Nov;20(11):965-969.

Practical
AVALIAÇÃO HORMONAL x OVULAÇÃO. implication
§ Um resultado de teste positivo indica um pico de LH e
que a ovulação deverá ocorrer nas próximas 24 a 36
horas.

§ No entanto, isso pode ser diferente para algumas


mulheres.

§ Você deve ter relações sexuais no dia que o resultado


der positivo e nos três dias seguintes. fo

Sete a nove dias


após o teste de previsão de ovulação
positivo.”

Dra Tatiany Faria, PhD. 48


J Sci Med Sport. 2017 Nov;20(11):965-969.

AVALIAÇÃO HORMONAL x OVULAÇÃO.

28-day cycle

22-day cycle 35-day cycle

Sports Med. 2021 Sep;51(Suppl 1):43-57

Dra Tatiany Faria, PhD. 49


J Sci Med Sport. 2017 Nov;20(11):965-969.
Agora é tratar!!
CICLOS IRREGULARES.

“Menstrual dysfunction
increases risk for iron-deficiency anemia and impacts quality of life.”
Gynecol Endocrinol. 2016 Aug;32(8):667-671

Dra Tatiany Faria, PhD. 50


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

CICLOS IRREGULARES.

Medroxyprogesterone acetate
Megestrol acetate
Norethindrone acetate
Depot medroxyprogesterone acetate

Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

Dra Tatiany Faria, PhD. 51


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

CICLOS IRREGULARES.

CYCLIC PROGESTERONE THERAPY

Dra Tatiany Faria, PhD. 52


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

CICLOS IRREGULARES.

Prog Neurobiol. 2014 Feb;113:6-39

Dra Tatiany Faria, PhD. 53


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

CICLOS IRREGULARES.

Prog Neurobiol. 2014 Feb;113:6-39

Dra Tatiany Faria, PhD. 54


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

CICLOS IRREGULARES.

Higher bioavailability
High specificity
No androgenic
No glucocorticoid
No oestrogenic activity

Reprod Biomed Online. 2019 Feb;38(2):249-259

Dra Tatiany Faria, PhD. 55


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

CICLOS IRREGULARES.

Amenorrhea
Dysmenorrhea
Heavier or lighter menstrual flow than usual
Periods lasting for 47 days
spotting and/or inter-menstrual bleeding

Gynecol Endocrinol. 2016 Aug;32(8):667-671

Dra Tatiany Faria, PhD. 56


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

CICLOS IRREGULARES.

10 mg twice daily
from day 11 to 25 of the cycle

Gynecol Endocrinol. 2016 Aug;32(8):667-671


Dra Tatiany Faria, PhD. 57
Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

CICLOS IRREGULARES.

Dra Tatiany Faria, PhD. 58


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

OPÇÕES NÃO-HORMONAIS.

Dra Tatiany Faria, PhD. Gynaecology Forum Vol. 14 16, No. 4 , 2011 59
Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

CICLOS IRREGULARES.

Naproxen
500 mg twice a day during the bleeding or spotting period

Ibuprofen
1200 mg per day in divided doses

“Naproxen 500 mg at onset and three to five hours later, then 250 to 500 mg twice a day.

Ibuprofen 600 mg once per day.”


Gynaecology Forum Vol. 14 16, No. 4 , 2011

Dra Tatiany Faria, PhD. 60


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

OPÇÕES NÃO-HORMONAIS.

Dra Tatiany Faria, PhD. 61


Gynaecology Forum Vol. 14 16, No. 4 , 2011
Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

OPÇÕES NÃO-HORMONAIS.

Dra Tatiany Faria, PhD. 62


Thromb Res. 2017 Mar;151 Suppl 1:S70-S77
Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

CICLOS IRREGULARES.

“In our experience…

500 mg 2–3 times a day


is usually sufficient to treat heavy menstrual bleeding.”

Dra Tatiany Faria, PhD. Gynaecology Forum Vol. 14 16, No. 4 , 2011
63
Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

E O DIU?

“…these symptoms often resolve


spontaneously by 6 months of use.”
Thromb Res. 2017 Mar;151 Suppl 1:S70-S77 Dra Tatiany Faria, PhD. 64
Gynaecology Forum Vol. 14 16, No. 4 , 2011
Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

SIU-LNG.

Naproxen
500 mg twice a day during the bleeding or spotting period

Ibuprofen
1200 mg per day in divided doses

“In our experience…

500 mg 2–3 times a day


is usually sufficient to treat heavy menstrual bleeding.”

Gynaecology Forum Vol. 14 16, No. 4 , 2011


Dra Tatiany Faria, PhD. 65
Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

DOMINÂNCIA ESTROGÊNICA.
Signs and symptoms of …

oestrogen dominance

• Water retention
• Breast swelling
• Premenstrual mood swings
• Depression
• Craving for sweets

Dra Tatiany Faria, PhD. 66


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

PREDOMINÂNICA ESTROGÊNICA.

• Water retention
• Breast swelling
• Premenstrual mood swings
• Depression
• Craving for sweets
Am J Obstet Gynecol. 2018 Jan;218(1):68-7

Dra Tatiany Faria, PhD. 67


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

DESORDEM PRÉ-MENSTRUAL.

Am J Obstet Gynecol. 2018 Jan;218(1):68-7

“The earliest terminology for this condition was premenstrual tension…”


J Obstet Gynaecol Can. 2018 Feb;40(2):215-223

Dra Tatiany Faria, PhD. 68


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

DESORDEM PRÉ-MENSTRUAL.

“…symptoms should be recorded prospectively, over two cycles using


a symptom diary, as retrospective recall of symptoms is unreliable.”
Am J Obstet Gynecol. 2018 Jan;218(1):68-74
Dra Tatiany Faria, PhD. 69
Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

DESORDEM PRÉ-MENSTRUAL.

40%
5-8%

BJOG. 2017 Feb;124(3):e73-e105

Dra Tatiany Faria, PhD. 70


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

PMS E PMDD.

“…prevalence of PMS in menstruating women was between

20-30%
while rates of PMDD ranged from

1.2% - 6.4%
Am J Obstet Gynecol. 2018 Jan;218(1):68-74

Dra Tatiany Faria, PhD. 71


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

PMS E PMDD.

PMS x PMDD
“A diagnosis of PMS can be made in the absence of severe emotional symptoms…”

Am J Obstet Gynecol. 2018 Jan;218(1):68-74

Dra Tatiany Faria, PhD. 72


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

PMS E PMDD.

Biol Psychol. 2012 Dec;91(3):376-82

Dra Tatiany Faria, PhD. 73


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

PMS E PMDD.

“…conceptualized as "peri-menstrual syndrome"


and may result from…

insufficient progesterone production

Front Psychol. 2019 Oct 30;10:2446

Dra Tatiany Faria, PhD. 74


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

PMS E PMDD.

100 mg - manhã
200 mg - noite

Br Med J (Clin Res Ed). 1985 Jul 20;291(6489):213-4

Br Med J (Clin Res Ed). 1985 Jul 20;291(6489):213-4

Dra Tatiany Faria, PhD. 75


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

PMS E PMDD.

“This study showed that an oral formulation of micronized progesterone was

effective
in alleviating many premenstrual complaints including those of anxiety,
stress, depression, hot flushes, swelling, and water retention.”

Br Med J (Clin Res Ed). 1985 Jul 20;291(6489):213-4

Dra Tatiany Faria, PhD. 76


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

PMS E PMDD.

Gynecol Endocrinol. 2021 Aug;37(8):683-688

Dra Tatiany Faria, PhD. 77


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

PMS E PMDD.

Int J Gynaecol Obstet. 2009 May;105(2):158-61

Dra Tatiany Faria, PhD. 78


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

PMS E PMDD.
“…to take a tablet

twice daily from day 15 to day 24 of the menstrual cycle


for the 2 following cycles.”

Int J Gynaecol Obstet. 2009 May;105(2):158-61

Dra Tatiany Faria, PhD. 79


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

PMS E PMDD.
“…to take a tablet

twice daily from day 15 to day 24 of the menstrual cycle


for the 2 following cycles.”

Int J Gynaecol Obstet. 2009 May;105(2):158-61

Dra Tatiany Faria, PhD. 80


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

PMS E PMDD.

“…the

positive effect
of dydrogesterone and calcium plus vitamin D on the mean severity of
premenstrual symptoms was equivalent, and both preparations were more
effective than placebo.”

Int J Gynaecol Obstet. 2009 May;105(2):158-61

Dra Tatiany Faria, PhD. 81


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

PMS E PMDD.

“Allopregnanolone is also a potential candidate for the


treatment of mood and…

anxiety disorders
Prog Neurobiol. 2014 Feb;113:1-5

Dra Tatiany Faria, PhD. 82


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

PMS E PMDD.

Dra Tatiany Faria, PhD. 83


Horm Behav. 2013 Feb;63(2):284-90
Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

PMS E PMDD.

“While progesterone and MPA may be equally effective at reducing


the uterotrophic effects of unopposed estrogen treatment, their
effects on the brain are far from identical.”

Horm Behav. 2013 Feb;63(2):284-90

Dra Tatiany Faria, PhD. 84


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

PMS E PMDD.

“Oral micronized progesterone therapy was…

no better than placebo.”

“…progesterone treatment does not always alleviate overall


premenstrual distress.”
CNS Drugs. 2003;17(5):325-42

JAMA. 1995 Jul 5;274(1):51-7

Dra Tatiany Faria, PhD. 85


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

PMS E PMDD.

“...there is a subpopulation of women for which progesterone


therapy may be effective…

while for others, it may not.

Dra Tatiany Faria, PhD. 86


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

PMS E PMDD.

Med Clin North Am. 2019 Jul;103(4):613-628

Dra Tatiany Faria, PhD. 87


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

PMS E PMDD.

“Unfortunately, they also cause sexual adverse effects, including decreased desire, arousal difficulties, and
delayed/absent orgasm.”
Menopause. 2013 Dec;20(12):1284-300

Prog Neurobiol. 2014 Feb;113:79-87

Dra Tatiany Faria, PhD. 88


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

PMS E PMDD.

“…is a persistent sexual dysfunction that occurs after


discontinuation of SSRI use.”

J Psychiatry Neurosci. 2013 Sep;38(5):E27-8 Sex Med Rev. 2018 Jan;6(1):29-34

Dra Tatiany Faria, PhD. 89


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

LIBIDO.

Sex Med. 2018 Jun;6(2):59-74

Dra Tatiany Faria, PhD. 90


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

LIBIDO.

Sayin, Umit. (2019). EC NEUROLOGY Review Article- Neurological Correlates and the Mechanisms of Expanded Pleasures in Women: Novel Findings on ESR. 6. 419-422

Dra Tatiany Faria, PhD. 91


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

LIBIDO.

“...in women in particular...

…sexual desire

does not represent


an a priori functional state driven exclusively by hormones…”

Linda V., Elisa M. (2020) Hormones and Sex Behavior. In: Petraglia F., Fauser B. (eds) Female Reproductive Dysfunction. Endocrinology. Springer, Cham.

Dra Tatiany Faria, PhD. 92


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

LIBIDO.

“...unlike men’s...

…women’s sexual response is less spontaneous and more responsive to


emotional intimacy and subjective arousal.”
Linda V., Elisa M. (2020) Hormones and Sex Behavior. In: Petraglia F., Fauser B. (eds) Female Reproductive Dysfunction. Endocrinology. Springer, Cham.

Dra Tatiany Faria, PhD. 93


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

LIBIDO.

Mood

Expectations

Sexual intimacy

Personal satisfaction

Past sexual experiences

Feelings for the partner

Cultural norms

Linda V., Elisa M. (2020) Hormones and Sex Behavior. In: Petraglia F., Fauser B. (eds) Female Reproductive Dysfunction. Endocrinology. Springer, Cham.

Dra Tatiany Faria, PhD. 94


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

LIBIDO.

“…in the Western world the average coitus duration does not exceed

4 - 6 minutes.”

“All human population should be the subject of modern sex therapy.”

Sayin, Umit. (2019). EC NEUROLOGY Review Article- Neurological Correlates and the Mechanisms of Expanded Pleasures in Women: Novel Findings on ESR. 6. 419-422

Dra Tatiany Faria, PhD. 95


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

O QUE DÁ PRA FAZER?

Clin Neuropharmacol. Mar-Apr 2009;32(2):82-4

50 mg for the first week increased to 100 mg

Dra Tatiany Faria, PhD. 96


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

O QUE DÁ PRA FAZER?

J Clin Psychopharmacol. 1999 Jun;19(3):268-71

flexible dosage, 20-60 mg/day


mean daily dose of buspirone at endpoint was 48.5 mg

Dra Tatiany Faria, PhD. 97


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

O QUE DÁ PRA FAZER?

Curr Psychiatry Rep. 2022 Feb 1

100 mg once daily at bedtime

Dra Tatiany Faria, PhD. 98


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

O QUE DÁ PRA FAZER?

Bupropion
…can increase levels of dopamine and norepinephrine in “...at doses of 150-450 mg daily.”
various brain regions.”

J Midwifery Womens Health. 2021 Nov;66(6):740-748

Dra Tatiany Faria, PhD. 99


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

O QUE DÁ PRA FAZER?

Cabergoline
is a dopamine agonist with a long half-life and has high
affinity for the D2 receptor. The drug is used for treatment
of Parkinson’s disease and hyperprolactinemia.

Sex Med. 2016 Mar; 4(1): e28–e33 Int J Impot Res. Jan-Feb 2007;19(1):104-7

0.5 mg twice weekly was performed

Dra Tatiany Faria, PhD. 100


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

O QUE DÁ PRA FAZER>

Bremelanotide
…acts primarily on the presynaptic MC4R and
stimulates the release of dopamine.

Neurol Int. 2022 Jan 4;14(1):75-88

Dra Tatiany Faria, PhD. 101


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

O QUE DÁ PRA FAZER?

Parish S.J., Hahn S.R. (2016) The Epidemiology and Diagnosis of Hypoactive Sexual Desire Disorder and Causes of HSDD: Situational, Depression, Drugs, Chronic Illnesses, and Hormonal Depletion. In: Lipshultz L., Pastuszak
A., Goldstein A., Giraldi A., Perelman M. (eds) Management of Sexual Dysfunction in Men and Women. Springer, New York, NY

Dra Tatiany Faria, PhD. 102


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

O QUE DÁ PRA FAZER?

Parish S.J., Hahn S.R. (2016) The Epidemiology and Diagnosis of Hypoactive Sexual Desire Disorder and Causes of HSDD: Situational, Depression, Drugs, Chronic Illnesses, and Hormonal Depletion. In: Lipshultz L., Pastuszak
A., Goldstein A., Giraldi A., Perelman M. (eds) Management of Sexual Dysfunction in Men and Women. Springer, New York, NY

Dra Tatiany Faria, PhD. 103


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

O QUE DÁ PRA FAZER?

Drug Des Devel Ther. 2014 Nov 7;8:2251-4.


Dra Tatiany Faria, PhD. 104
Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

O QUE DÁ PRA FAZER?

“…flexible dose starting at…

50 mg
adjustable to 100 mg before sexual activity.”

JAMA. 2008 Jul 23;300(4):395-404


Dra Tatiany Faria, PhD. 105
Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

O QUE DÁ PRA FAZER?

J Fam Pract. 2008 Dec;57(12):793-6

Dra Tatiany Faria, PhD. 106


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

O QUE DÁ PRA FAZER?

J Sex Marital Ther. Jan-Feb 2006;32(1):1-3

Dra Tatiany Faria, PhD. 107


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

O QUE DÁ PARA FAZER?

Tadalafil 20 mg
prior to sexual activity

J Sex Marital Ther. Jan-Feb 2006;32(1):1-3

Dra Tatiany Faria, PhD. 108


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

O QUE DÁ PRA FAZER?

Arch Ital Urol Androl. 2017 Mar 31;89(1):7-11

Dra Tatiany Faria, PhD. 109


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

O QUE DÁ PRA FAZER?

“In the only RCT... did not show statistically significant


changes on measures of sexual function and sexual distress.”

“TT therapy may be a treatment option for women with


SSRI/SNRI-emergent loss of libido.”

TT patch delivering…

300 mcg of testosterone/day

J Sex Med. 2014 Mar;11(3):831-9


Dra Tatiany Faria, PhD. 110
Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

O QUE DÁ PRA FAZER?


“…a combination of testosterone sublingually and a PDE5-i or testosterone
sublingually and a 5-HT1A receptor agonist might be promising treatments for
certain subgroups of women with this condition.”

Eur J Pharmacol. 2015 Apr 15;753:246-51

Dra Tatiany Faria, PhD. 111


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

O QUE DÁ PRA FAZER?

• testosterone (0.5 mg) sublingually with cyclodextrin

• sildenafil (50 mg) / buspirone (10 mg)

Eur J Pharmacol. 2015 Apr 15;753:246-51

Dra Tatiany Faria, PhD. 112


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

O QUE DÁ PRA FAZER?

Clinical recommendations based on scientific evidence levels

J Clin Med. 2019 Oct 7;8(10):1640


Dra Tatiany Faria, PhD. 113
Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

O QUE DÁ PRA FAZER?

Clinical recommendations based on scientific evidence levels

J Clin Med. 2019 Oct 7;8(10):1640

Dra Tatiany Faria, PhD. 114


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

O QUE DÁ PRA FAZER?

Potentiation Strategy: Addition of an “Antidote” or Add-On Treatment

J Clin Med. 2019 Oct 7;8(10):1640


Dra Tatiany Faria, PhD. 115
Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

O QUE DÁ PRA FAZER?

Dra Tatiany Faria, PhD. 116


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

O QUE DÁ PRA FAZER?

Drug therapy for anorgasmia unrelated to selective serotonin reuptake inhibitor usage

Dra Tatiany Faria, PhD. 117


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

O QUE DÁ PRA FAZER?

Oxytocin lozenges, linked to improved arousal and


desire, are administered at...

250 IU sublingually
30 min to 1h before sexual activity.

Dra Tatiany Faria, PhD. 118


Obstet Gynecol. 2013 Jul;122(1):176-185

O QUE DÁ PRA FAZER?

Crocus sativus

15 mg twice daily

“…significant improvement in arousal and


lubrication at week 4.”

Ment Health Clin. 2016 Jun 29;6(4):191-196


Dra Tatiany Faria, PhD. 119
parte 1.

Dra Tatiany Faria, PhD. 120


parte 2.

Impacto do ciclo menstrual ao


Treinamento de Musculação.

Dra Tatiany Faria, PhD. 121


@UniguaçuBrasil
@Manoelprates

IMPACTO DO CICLO
MENSTRUAL AO
TREINAMENTO DE
MUSCULÇÃO
@UniguaçuBrasil
@Manoelprates

Qual é objetivo
da aula?
• POR QUE DEVO ENTENDER O
CICLO MESNTRUAL DA MULHER
Isso muda o
treinamento?
Dado de
curiosidade
Porque a mulher pode ter queda de
performance no treinamento?
Sistema límbico

Porque as emoções
podem influenciar no
treinamento?

Amidala
FASE LÚTEA- PICO DE PROGESTERONA

ALOPREGNOLONA/
INIBITÓRIO

E o treino como fica?

EXITAÇÃO DA
AMÍDALA

ATIVAÇÃO DE GABA/
neurotransmissor
CORTISOL inibitório.
Influências no treino

Maior sensibilidade ao estresse Amídala com maior exitação Emoções negativas GABA- inibição

Percepção de dor Baixa motivação


Então se os hormônios flutuam,
poderia ter treinos diferentes
para cada semana?
• Estudo com 59 mulheres
treinadas foram divididas em 3
grupos.
• 1 grupo treinava com alta
frequência (5x na semana) nas
2 semanas após o período
menstrual, e baixa frequência
(1x por semana) nas 2 semanas
prévias ao período menstrual.
• O grupo 2 fazia o inverso, baixa
frequência logo após
menstruar, alta frequência 2
semanas antes.
• O grupo 3 foi o controle,
treinaram 3x na semana de
forma constante, em todas as
semanas.
Conclusão

• The high frequency periodized leg resistance training during the first
two weeks of the menstrual cycle is more beneficial to optimize
training than in the last two weeks. Resistance training during the first
two weeks of the menstrual cycle even resulted in a larger gain of
lean body mass than regular training.

As mulheres que treinaram com mais intensidade nas duas primeiras semanas tiveram
melhores resultados do que os demais grupos.
Não podemos aceitar a
informação sem pensar!

O que pode ter levado a essa melhora nas


duas semanas iniciais?
Os autores associaram essa
melhora nas duas semanas
iniciais com o aumento
.
estrogênio na fase folicular
Poderia falar por horas associar e explicar pra vocês por que GERAR
MAIS DANO MUSCULAR NÃO SIGNIFICA MAIS HIPERTROFIA. Mas esse
assunto fica para uma próxima.....

MUITO OBRIGADO Rio De Janeiro


Curtiu o conteúdo?

Fez sentido pra você?

@UniguaçuBrasil @Manoelprates
parte 3.

Anticoncepcionais, Performance
física e Estética.

Dra Tatiany Faria, PhD. 140


Sports Medicine (2020) 50:1785–1812

MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS.
COMO ATUAM :
1. Quando, ocorre a fecundação e
consequentemente a gestação, o sistema
endócrino se encarrega de impedir naturalmente
que ocorra uma nova ovulação.
ACs:

GESTAÇÃO:
Manutenção de níveis
hormonais constantes
(progesterona e
estrógeno), assim como
ocorreria durante a
gestação.

Dra Tatiany Faria, PhD. 141


ao uso de alguns conceitos, descritos abaixo:
INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS: CONCEITOS
FREBASGO, 2015. 1 - EFICÁCIA de um método contraceptivo é a capacidade
Anticoncepção corresponde ao uso de métodos e técnicas com deste método de proteger contra a gravidez não desejada e não

MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS.
a finalidade de impedir que o relacionamento sexual resulte em
gravidez. É recurso de Planejamento Familiar, para a constituição
programada. É expressa pela taxa de falhas próprias do método,
em um período de tempo, geralmente no decorrer de um ano.
FEBRASGO - Manual de Anticoncepção FEBRASGO - Manual de Anticoncepção
de prole desejada e programada de forma consciente. O escore mais utilizado para este fim é o índice de Pearl, que é assim
Os métodos anticoncepcionais podem ser classificados de várias calculado:
MANUAL DE ANTICONCEPÇÃO
maneiras. Reconhecem-se dois grupos principais:
O manejo das situações que envolvem anticoncepção obriga
indice de de
ao uso Pearl =
alguns No de falhasdescritos
conceitos, x 12 meses x 100 (mulheres)
abaixo:
INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS: CONCEITOS
I - Reversíveis.
1 - EFICÁCIA Ndetotal de meses de exposição.
o
um método contraceptivo é a capacidade
Anticoncepção corresponde ao uso de métodos e técnicas com
II - Definitivos. Asdeste
taxasmétodo de proteger
de eficácia contra amétodos
dos diferentes gravidezestão
não expostas
desejada e não
a finalidade de impedir que o relacionamento sexual resulte em programada.
na figura 1. É expressa pela taxa de falhas próprias do método,
Os métodos
gravidez. reversíveis
É recurso de são:
Planejamento Familiar, para a constituição
2 - em um período
SEGURANÇA. É o de tempo,de geralmente
potencial no decorrer causar
o método contraceptivo de um ano.
de prole desejada e programada de forma consciente.
1 - Comportamentais.
riscosO àescore
saúde mais utilizado
de quem paraÉeste
o utiliza. fim épelos
avaliado o índice deindesejáveis
efeitos Pearl, que é assim
Os2 -métodos
De barreira.
anticoncepcionais podem ser classificados de várias calculado: que pode provocar. Quanto maior a segurança
e complicações
maneiras. Reconhecem-se
3 - Dispositivos dois grupos principais:
intrauterinos. do método, menor será a oprobabilidade de trazer qualquer tipo
indice de Pearl = N de falhas x 12 meses x 100 (mulheres)
de problema à saúde de quem faz seu uso.
I -4Reversíveis.
- Hormonais. No total de meses de exposição.
3 - ESCOLHA DO MÉTODO. O critério mais importante para
II 5- Definitivos.
- De emergência. As outaxas
a escolha eleiçãodede eficácia dosanticoncepcional
um método diferentes métodos estão
é a opção feita expostas
na figura
pelo(a) 1. O médico deve, sempre, privilegiar esta opção
usuário(a).
OsOsmétodos
métodosreversíveis
definitivos são:
são os cirúrgicos:
e considerá-la prioritária. ÉEntretanto,
2 - SEGURANÇA. nemde
o potencial sempre o método
o método escolhido causar
contraceptivo
1 1- Comportamentais.
- Esterilização cirúrgica feminina.
poderá ser usado, tendo em vista características clínicas evidenciadas
riscos à saúde de quem o utiliza. É avaliado pelos efeitos indesejáveis
2 - Esterilização cirúrgica masculina. pelo(a) usuário(a), que podem contraindicar seu uso. Assim, é tarefa
2 - De barreira. e complicações que pode provocar. Quanto maior a segurança
Dra Tatiany Faria, PhD.
primordial do médico desenvolver semiótica apropriada para avaliar se o(a) 142
3 - Dispositivos intrauterinos. do método, menor será a probabilidade de trazer qualquer tipo
calculado:

FREBASGO, 2015.
indice de Pearl = No de falhas x 12 meses x 100 (mulheres)

No total de meses de exposição.


ESCOLHA DO MÉTODO.
As taxas de eficácia dos diferentes métodos estão expostas
na figura 1. FEBRASGO - Manual de Anticoncepção

2 - SEGURANÇA. É o potencial de o método contraceptivo causar usuário(a) apresenta alguma destas condições clínicas ou afecções. Se sim,
riscos à saúde de quem o utiliza. É avaliado pelos efeitos indesejáveis deve o médico colocar os demais métodos possíveis à disposição da pessoa

e complicações que pode provocar. Quanto maior a segurança interessada, explicando-lhe as suas características, modo de uso, riscos

do método, menor será a probabilidade de trazer qualquer tipo e benefícios, bem como a eficácia. Assim, possibilitará ao paciente,
condições de fazer nova opção e se comprometer com ela.
de problema à saúde de quem faz seu uso.
Os resultados do uso de qualquer método anticoncepcional, eficácia,
3 - ESCOLHA DO MÉTODO. O critério mais importante para uso correto, ausência de efeitos indesejáveis etc., são diretamente
a escolha ou eleição de um método anticoncepcional é a opção feita relacionados com o grau de comprometimento do usuário com
pelo(a) usuário(a). O médico deve, sempre, privilegiar esta opção a eleição do método.
e considerá-la prioritária. Entretanto, nem sempre o método escolhido 4 - CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE de um método anticoncepcional.
poderá ser usado, tendo em vista características clínicas evidenciadas Estes são definidos pelo conjunto de características apresentadas pelo(a)
pelo(a) usuário(a), que podem contraindicar seu uso. Assim, é tarefa candidato(a) ao uso de um determinado método e indicam se aquela
primordial do médico desenvolver semiótica apropriada para avaliar se o(a) pessoa pode ou não utilizá-lo. A Organização Mundial de Saúde montou
um grupo de trabalho que classificou estas condições em quatro categorias,
11 assim dispostas, conforme sua última edição do ano de 20091:

- CATEGORIA 1 – o método pode ser utilizado sem qualquer restrição.


Dra Tatiany Faria, PhD. - CATEGORIA 2 – o uso do método em apreço pode apresentar algum 143
4 - CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE de um método anticoncepcional.
anticoncepcionais durante o primeiro ano de uso do método (OMS1).
FREBASGO, 2015.
Estes são definidos pelo conjunto de características apresentadas pelo(a)
USO
ANTICONCEPCIONAL
candidato(a) ao uso de um determinado método e indicam se aquela Perfeito ou correto Habitual ou comum Continuidade (%)
ESCOLHA DO
CATEGORIAS DE MÉTODO.
INDICAÇÃO.
pessoa pode ou não utilizá-lo. A Organização Mundial de Saúde montou MUITO EFETIVOS
Implante 0,05 0,05 78
um grupo de trabalho que classificou estas condições em quatro categorias, Vasectomia 0,1 0,15 100
Sistema intrauterino de LNG 0,2 0,2 81
FEBRASGO - Manual de Anticoncepção
assim dispostas, conforme sua última edição do ano de 20091: 0,5
FEBRASGO - Manual de Anticoncepção
Esterilização feminina 0,5 100
DIU de Cobre 0,6 0,8 78

- CATEGORIA
a) apresenta 1 – o condições
alguma destas método pode ser utilizado
clínicas sem Se
ou afecções. qualquer
sim, restrição. caso de a pessoa
EFETIVOSnão aceitar qualquer alternativa, mas desde que seja
Lactação e Amenorréia 0,9 2,0 (*)
médico colocar os demais bem alertadaInjetáveis
destemensais 0,3 3 56
- CATEGORIA 2 –métodos
o uso dopossíveis
método àem
disposição da pessoa
apreço pode apresentar algum fato e que se submeta
Pílulas combinadas
a0,3
uma vigilância médica
3
muito 68
Pílulas progestagênios 0,3 3 68
ada, explicando-lhe as suasmenor
risco, habitualmente características,
do que osmodo de uso,
benefícios riscos
decorrentes de seu rigorosa. Aqui
Anélestão
vaginalenquadradas aquelas condições
0,3 que antigamente
3 se 68
Adesivo 0,3 3 68
fícios,uso.
bemEmcomo
outrasa palavras,
eficácia. oAssim,
métodopossibilitará ao paciente,
pode ser usado com cautela e mais chamavam de contraindicações relativas para o uso do contraceptivo.
MODERADAMENTE EFETIVOS
es de fazer nova
precauções, opção ecom
especialmente seacompanhamento
comprometer com
clínicoela.
mais rigoroso. Condom masculino 2 16,0 53
- CATEGORIA 4 –períodos
Abstinência o usoférteis
do método em
2 a apreço
5 determina
(*) um risco 51
ultados do uso de qualquer método anticoncepcional, eficácia, Diagrama c/ espermicída 6 16 (*)
- CATEGORIA 3 – o uso do método pode estar associado a um risco, à saúde, inaceitável. O método está contraindicado. Compreende
POUCO EFETIVOS
rreto, ausência de efeitos indesejáveis etc., são diretamente
habitualmente considerado superior aos benefícios decorrentes de seu todas aquelas situações clínicas que 4antigamente se
Coito interrompido 27 chamava 42
Espermicida isolado 18 29
ados com o grau de comprometimento do usuário com
uso. O método não é o mais apropriado para aquela pessoa, podendo, de contraindicações absolutas ou formais. Fonte: Medical Eligibility Criteria for Contraceptive Use (200

o do método. Referências Bibliograficas: 1.WHO Medical Eligibility Criteria for


contudo, ser usado, no caso de não haver outra opção disponível ou no Figura 1 - Percentual de efetividade
Contraceptive (eficácia)
Use, 4ª ed, 2009. e continuidade
Disponível de diferentes
em: http://whqlibdoc.who.
RITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE de um método anticoncepcional. int/publication/2009/9789241563888_eng.pdf
anticoncepcionais durante o primeiro ano de uso do método (OMS1).
o definidos pelo conjunto de características apresentadas pelo(a)
12 13
USO
ANTICONCEPCIONAL
to(a) ao uso de um determinado método e indicam se aquela Perfeito ou correto Habitual ou comum Continuidade (%)

pode ou não utilizá-lo. A Organização Mundial de Saúde montou MUITO EFETIVOS


Implante 0,05 0,05 78
po de trabalho que classificou estas condições em quatro categorias, Vasectomia 0,1 0,15 100
Dra Tatiany Faria,
Sistema PhD.
intrauterino de LNG 0,2 0,2 81 144
spostas, conforme sua última edição do ano de 20091: Esterilização feminina 0,5 0,5 100
DIU de Cobre 0,6 0,8 78
à saúde, inaceitável. O método está contraindicado. Compreende
usência de efeitos indesejáveis etc., são diretamente
todas aquelas situações clínicas que antigamente se chamava
om o grau de comprometimento do usuário com
de contraindicações absolutas ou formais.
todo.
Figura 1 - Percentual de efetividade (eficácia) e continuidade de diferentes
DE ELEGIBILIDADE de um método anticoncepcional.
anticoncepcionais durante o primeiro ano de uso do método (OMS1).
dos pelo conjunto de características apresentadas pelo(a)
USO
ANTICONCEPCIONAL
o uso de um determinado método e indicam se aquela Perfeito ou correto Habitual ou comum Continuidade (%)

u não utilizá-lo. A Organização Mundial de Saúde montou MUITO EFETIVOS


Implante 0,05 0,05 78
balho que classificou estas condições em quatro categorias, Vasectomia 0,1 0,15 100
Sistema intrauterino de LNG 0,2 0,2 81
conforme sua última edição do ano de 20091: Esterilização feminina 0,5 0,5 100
DIU de Cobre 0,6 0,8 78

EFICÁCIA.
A 1 – o método pode ser utilizado sem qualquer restrição. EFETIVOS
Lactação e Amenorréia 0,9 2,0 (*)
Injetáveis mensais 0,3 3 56
A 2 – o uso do método em apreço pode apresentar algum Pílulas combinadas 0,3 3 68
Pílulas progestagênios 0,3 3 68
mente menor do que os benefícios decorrentes
FREBASGO, 2015. de seu Anél vaginal 0,3 3 68
Adesivo 0,3 3 68
palavras, o método pode ser usado com cautela e mais
MODERADAMENTE EFETIVOS
ecialmente com acompanhamento clínico mais rigoroso. Condom masculino 2 16,0 53
Abstinência períodos férteis 2a5 (*) 51
Diagrama c/ espermicída 6 16 (*)
A 3 – o uso do método pode estar associado a um risco,
POUCO EFETIVOS
Coito interrompido 4 27 42
considerado superior aos benefícios decorrentes de seu Espermicida isolado 18 29
Fonte: Medical Eligibility Criteria for Contraceptive Use (2009)
não é o mais apropriado para aquela pessoa, podendo,
Referências Bibliograficas: 1.WHO Medical Eligibility Criteria for
ado, no caso de não haver outra opção disponível ou no Contraceptive Use, 4ª ed, 2009. Disponível em: http://whqlibdoc.who.
int/publication/2009/9789241563888_eng.pdf
Sports Medicine (2020) 50:1785–1812

MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS.

COMO ATUAM : MECANISMO GERAL DE AÇÃO:

Dra Tatiany Faria, PhD. 146


Sports Medicine (2020) 50:1785–1812

MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS.
• Estrógeno inibe FSH
ACs: (inibe desenvolvimento dos folículos).

• Progesterona inibe LH
(inibe a ovulação).

ESTROGÊNIO e/ou
PROGESTERONA.

ACs – MODIFICAÇÕES POR


ESTAS VIAS HORMONAIS.
Dra Tatiany Faria, PhD. 147
Sports Medicine (2020) 50:1785–1812; Gonçalves TR et al., 2019

MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS.

• Brasileiras em idade reprodutiva ACs e LT.


• A região Sul do país mostrou maior prevalência de uso de ACs (37,5%) (conta própria).

4,5%
(IM)

28,2% 18,2-22% 10-17%


(ACO)

Dra Tatiany Faria, PhD. 148


Sports Medicine (2020) 50:1785–1812; Martin et al.

MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS EM ♀ATLETAS.

§ 430 ♀ atletas de elite - 213 atletas eram usuárias de ACOHs, o que significa
que quase ½ das população pesquisada não apresentou menstruação
eumenorreica.

§ Destes, 145 (68%) relataram tomar ACOs, tornando-os o tipo mais comum de
anticoncepcional hormonal.

§ Essas diferenças de perfis endócrinos, entre usuárias e não usuárias de


anticoncepcionais hormonais, destacam a necessidade de consideração
dentro da ciência do esporte e do exercício.

Dra Tatiany Faria, PhD. 149


Sports Medicine (2020) 50:1785–1812

MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS.

Dra Tatiany Faria, PhD. 150


Sports Medicine (2020) 50:1785–1812

MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS.

Minipílulas.
ORAIS Progestina. Estrogênio sintético. Combinados
Etinilestradiol.
INJETÁVEIS Progestina. Estrogênio sintético. Combinados

Etonogestrel ou 17-ceto-desogestrel = forma


IMPLANTES Progestina.
ativa do desogestrel.
HORMONAIS
ADESIVOS Progestina. Estrogênio sintético.
Norelgestromina ou LNG. Etinilestradiol.
ANÉIS Progestina. Estrogênio sintético.
Etonogestrel + Etiniltestradiol.
SIUs Progestina.
Levonorgestrel.

Dra Tatiany Faria, PhD. 151


Sports Medicine (2020) 50:1785–1812

MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS.
• Estrógeno inibe FSH
ACs: (inibe desenvolvimento dos folículos).

• Progesterona inibe LH
(inibe a ovulação).

ESTROGÊNIO e/ou
PROGESTERONA.

ACs – MODIFICAÇÕES POR


ESTAS VIAS HORMONAIS.
Dra Tatiany Faria, PhD. 152
Sports Medicine (2020) 50:1785–1812

ANTICONCEPCIONAIS ORAIS COMBINADOS.


ORAIS Progestina. Estrogênio sintético. Combinados
Etinilestradiol.

§ Desde 1960, o método anticoncepcional mais utilizado em todo o mundo (100


milhões ♀), e no Brasil= 27%.

§ Elevada eficácia: > 1 a cada 100 mulheres/ano com o uso perfeito, aumentando
para 5 a cada 100 ♀ ano, com sua utilização típica.

§ Grande número de publicações refere-se à rápida evolução deste método,


particularmente abordando a ↓ da dose de E2 e a síntese de novos progestágenos.

§ O uso das primeiras formulações orais contraceptivas relacionou-se a elevadas


taxas de eventos cardiovasculares, fenômenos tromboembólicos, o IM e o AVE.

Dra Tatiany Faria, PhD. 153


Sports Medicine (2020) 50:1785–1812

ANTICONCEPCIONAIS ORAIS COMBINADOS.

§ A relação entre a ↑ dose E2 e a TVP foi logo estabelecida, bem como a


participação dos progestágenos nos eventos cardiovasculares arteriais, como o
infarto do miocárdio.

§ A ↓ na dose E2 de 150 mcg para 50 mcg foi proposta pelo Comitê de


Segurança em Medicina Britânico, determinando a redução de 25% na
incidência da doenças tromboembólicas.

§ Em 1974, com o advento de AOCs contendo 30 mcg de etinilestradiol, as taxas


de TEV observadas foram similares entre usuárias e não usuárias de ACOCs.

Dra Tatiany Faria, PhD. 154


Sports Medicine (2020) 50:1785–1812

ANTICONCEPCIONAIS ORAIS COMBINADOS.

§ Na década de 90, a dose de 20 mcg de etinilestradiol, em associação a novos


progestágenos – gestodeno e desogestrel –, representou um passo importante
no avanço dos AOCs.

§ Ainda que bastante baixa, a dose estrogênica de 20 mcg associou-se a efetivo


controle do ciclo, mantendo-se a eficácia contraceptiva.

§ Todavia, os estudos mostravam que ainda existia a possibilidade de maior


redução de doses nos anticoncepcionais orais, sendo hoje disponíveis pílulas
que contém 15 mcg de etinilestradiol.

§ Outrossim, recentemente, novas formulações contendo estrogênios naturais –


estradiol ou valerato de estradiol – passaram a compor o arsenal disponível para
os contraceptivos hormonais orais.

Dra Tatiany Faria, PhD. 155


Dolan, et al., 2020.

Anticoncepcional oral combinada =


Sports Medicine (2020) 50:1785–1812
https://doi.org/10.1007/s40279-020-01317-5

SYSTEMATIC REVIEW

Redução de doses de estrogênio.


The Effects of Oral Contraceptives on Exercise Performance in Women:
A Systematic Review and Meta-analysis
Kirsty J. Elliott-Sale1  · Kelly L. McNulty2  · Paul Ansdell2  · Stuart Goodall2  · Kirsty M. Hicks2  ·
Kevin Thomas2  · Paul A. Swinton3  · Eimear Dolan4

Published online: 14 July 2020


© The Author(s) 2020
AOCs COMBINADOS.
Abstract
Background Oral contraceptive pills (OCPs) are double agents, which downregulate endogenous concentrations of oestradiol
and progesterone whilst simultaneously providing daily supplementation of exogenous oestrogen and progestin during the
OCP-taking days. This altered hormonal milieu differs significantly from that of eumenorrheic women and might impact
exercise performance, due to changes in ovarian hormone-mediated physiological processes.
Objective To explore the effects of OCPs on exercise performance in women and to provide evidence-based performance

§ O etinilestradiol é o principal estrogênio


recommendations to users.
Methods This review complied with the Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses guidelines.
A between-group analysis was performed, wherein performance of OCP users was compared with naturally menstruating
contido nos AOCs; os estrogênios
women, and a within-group analysis was conducted, wherein performance during OCP consumption was compared with
OCP withdrawal. For the between-group analysis, women were phase matched in two ways: (1) OCP withdrawal versus the

naturais como o estradiol e o valerato de


early follicular phase of the menstrual cycle and (2) OCP consumption versus all phases of the menstrual cycle except for
the early follicular phase. Study quality was assessed using a modified Downs and Black Checklist and a strategy based on

estradiol também estão disponíveis.


the recommendations of the Grading of Recommendations Assessment Development and Evaluation working group. All
meta-analyses were conducted within a Bayesian framework to facilitate probabilistic interpretations.
Results 42 studies and 590 participants were included. Most studies (83%) were graded as moderate, low or very low quality,
with 17% achieving high quality. For the between-group meta-analysis comparing OCP users with naturally menstruating
women, posterior estimates of the pooled effect were used to calculate the probability of at least a small effect (d ≥ 0.2).

§ Pode-se ainda classificar as pílulas


Across the two between-group comparison methods, the probability of a small effect on performance favouring habitual
OCP users was effectually zero (p < 0.001). In contrast, the probability of a small effect on performance favouring naturally
menstruating women was moderate under comparison method (1) (d ≥ 0.2; p = 0.40) and small under comparison method (2)
combinadas como monofásicas (variação
(d ≥ 0.2; p = 0.19). Relatively large between-study variance was identified for both between-group comparisons (𝜏 0.5 = 0.16
[95% credible interval (CrI) 0.01–0.44] and 𝜏 0.5 = 0.22 [95% CrI 0.06–0.45]). For the within-group analysis comparing OCP

única), bifásicas (dupla) ou trifásicas


consumption with withdrawal, posterior estimates of the pooled effect size identified almost zero probability of a small effect
on performance in either direction (d ≥ 0.2; p ≤ 0.001).
Conclusions OCP use might result in slightly inferior exercise performance on average when compared to naturally menstru-
(tripla).
ating women, although any group-level effect is most likely to be trivial. Practically, as effects tended to be trivial and vari-
able across studies, the current evidence does not warrant general guidance on OCP use compared with non-use. Therefore,
when exercise performance is a priority, an individualised approach might be more appropriate. The analysis also indicated
that exercise performance was consistent across the OCP cycle.

Dra Tatiany Faria, PhD. 156


Joint first authors: Kirsty J. Elliott-Sale and Kelly L. McNulty. 1 Introduction
os progestagênios relacionados à progesterona são denominados de
Dolan, et al., 2020.
pregnanos, e os derivados da 19-nortestosterona, de acordo com
seu resíduo estrogênico, como estranos ou gonanos. O dienogeste é

ANTICONCEPCIONAIS ORAIS COMBINADOS.


considerado quimicamente híbrido, do tipo pregnano/estrano. O acetato de
nomegestrol é o único representante dos progestagênios estruturalmente
relacionados à 19-norprogesterona.
§ Progestágenos:
A figura 1 apresenta os diferentes progestagênios e sua classificação por
geração.
17-alfa-hidroxiprogesterona (17-OH-P), os derivados da
§ Quimicamente, os progestágenos relacionados à P4 são denominados
19-nortestosterona e os derivados da espironolactona.
de pregnanos, e os derivados da 19-nortestosterona, de acordo com
PROGESTAGÊNIOS
seu resíduo estrogênico, como estranos ou gonanos.
19 NOR-P 19 NOR-P 19 NOR-P 17 ESP

§ O dienogeste é considerado quimicamente híbrido, do tipo


pregnano/estrano.
Nomegestrol Ciproterona Levonorgestrel Drospirenona
Clormadinona Desogestrel
Gestodeno § O acetato de nomegestrol é o único representante dos progestágenos
Dienogeste estruturalmente relacionados à 19-norprogesterona.

19 - NOR - P: 19 norprogesterona

17 - OH - P: 17 hidroxiprogesterona

19 - NOR - T: 19 nortestosterona

17 - ESP: 17 espironolactona

Dra Tatiany Faria, PhD. 157


31
Dolan, et al., 2020.

ANTICONCEPCIONAIS ORAIS COMBINADOS.

PROGESTERONA:
Classificação:

PROGESTERONA

Dra Tatiany Faria, PhD. 158


Dolan, et al., 2020.

ANTICONCEPCIONAIS ORAIS COMBINADOS.

DOSE DE PROGESTÁGENOS
PARA INIBIR A OVULAÇÃO.

Dra Tatiany Faria, PhD. 159


Schindler, 2008.

ANTICONCEPCIONAIS ORAIS COMBINADOS.


FEBRASGO - Manual de Anticoncepção FEBRASGO - Manual de Anticoncepção

Figura 1. Progestagênios utilizados em anticoncepção oral também atuam dificultando a concepção, como a mudança do muco cervical, que
FEBRASGO - Manual de Anticoncepção
torna mais difícil a ascensão dos espermatozoides, a diminuição dos movimentos
FEBRASGO - Manual de Anticoncepção
Assim, as formulações disponíveis envolvem associações entre diferentes
dosesFigura
estrogênicas ANTICONCEPCIONAIS ORAIS COMBINADOS.
e progestagênios.
1. Progestagênios Noem
utilizados Brasil, as seguintesoral
anticoncepção associações
das trompas e a transformação inadequada do endométrio. Todos estes efeitos
também atuam dificultando a concepção, como a mudança do muco cervical, que
ocorrem com o uso de qualquer contraceptivo combinado, determinando
são disponíveis: torna mais difícil a ascensão dos espermatozoides, a diminuição dos movimentos
Assim, as formulações disponíveis envolvem associações entre diferentes sua eficácia.3
Dose de etinilestradiol (mcg) Progestagênio das trompas e a transformação inadequada do endométrio. Todos estes efeitos
doses estrogênicas e progestagênios.
50
No Brasil, as seguintes associações
Levonorgestrel 250 mcg A eficácia geralmente é dada pelo Índice de Pearl, que corresponde ao número
ocorrem com o uso de qualquer contraceptivo combinado, determinando
são
30 disponíveis:
– 40 * Desogestrel 25-125 mcg *
de gestações a cada 100 mulheres ao ano, em uso de um anticoncepcional.
30-40-50 ** Levonorgestrel 75-125 mcg** sua eficácia.3
Dose de etinilestradiol (mcg) Progestagênio
30-35 ** Desogestrel 50-100-150 mcg** O índice de Pearl dos AOCs varia entre 0,2 a 3/100 mulheres/ano, para o uso
50 Levonorgestrel 250 mcg A eficácia geralmente é dada pelo Índice de Pearl, que corresponde ao número
35 Acetato de ciproterona 2 mg
30 – 40 * Desogestrel 25-125 mcg * perfeito e típico, respectivamente. A tabela abaixo mostra os índices de falhas dos
30 Levonorgestrel 150 mcg de gestações a cada 100 mulheres ao ano, em uso de um anticoncepcional.
30
30-40-50 ** Levonorgestrel 75-125 mcg**
Desogestrel 150 mcg
diferentes métodos anticoncepcionais.6
30-35 ** Desogestrel 50-100-150 mcg** O índice de Pearl dosFREBASGO,
AOCs varia 2015.
entre 0,2 a 3/100 mulheres/ano, para o uso
30 Gestodeno 75 mcg
3035 Acetato
Acetato de ciproterona
de clormadinona 2 mg
2 mg perfeito e típico, respectivamente. A tabela abaixo mostra os índices de falhas dos
3030 Levonorgestrel
Drospirenona 3 mg 150 mcg TAXA DE FALHA / 100 MULHERES / ANO
diferentes métodos anticoncepcionais.6
2030 Desogestrel100
Levonorgestrel 150mcg
mcg
Implante de Etonogestrel 0-0,07
2030 Gestodeno
Desogestrel 12575
mcgmcg
Anel vaginal 0,65
2030 Acetato de clormadinona
Gestodeno 75 mcg 2 mg
Medroxiprogesterona trimestral 0-1
TAXA DE FALHA / 100 MULHERES / ANO
2030 Drospirenona
Drospirenona 3 mg3 mg
Injetável mensal 0,1 - 0,3
1520 Levonorgestrel
Gestodeno 60 mcg 100 mcg Implante de Etonogestrel
Adesivo contraceptivo 0,6 - 0,9 0-0,07
20
Valerato de estradiol 2-3 mg Desogestrel
Dienogest 125 mcg
3-4 mg***
COC <Anel vaginal
50 mcg EE 0,2 - 3 0,65
20
Estradiol 1,5 mg Ac. Gestodeno
nomegestrol75 mcg
2,5 mg
Medroxiprogesterona trimestral 0-1
20 Drospirenona 3 mg
Injetável mensal 0,1 - 0,3
* regime
15 bifásico - ** regime trifásico - Gestodeno
*** regime60dinâmico
mcg de doses
Efeitos metabólicos
Adesivo dos AOCs
contraceptivo 0,6 - 0,9
Valerato de estradiol 2-3 mg Dienogest 3-4 mg***
COC < 50 mcg EE 0,2 - 3
Estradiol 1,5 mg Ac. nomegestrol 2,5 mg As associações hormonais empregadas em contracepção exercem variável efeito
Mecanismo de ação das pílulas e eficácia
metabólico, em particular sobre as proteínas hepáticas, fatores de coagulação,
As* regime
pílulas bifásico - **
combinadas regime
agem trifásico - a ***
bloqueando regime Os
ovulação. dinâmico de doses
progestagênios, lipídios e Efeitos metabólicos
carboidratos. dos AOCsé responsável pelo aumento das proteínas
O etinilestradiol
em associação aos estrogênios, impedem o pico do hormônio luteinizante (LH), que hepáticas, como albumina e SHBG, que nãoem
se contracepção
traduzem em exercem
efeitos clínicos
As associações hormonais empregadas variável efeito
Mecanismo
é responsável pelade ação das
ovulação3 pílulas
. Este e eficácia
efeito é chamado de bloqueio gonadotrófico, significantes7
. Por em
metabólico, outro lado, aumentam
particular sobre asoproteínas
substratohepáticas,
de renina, fatores
desencadeando
de coagulação,
e éAs
o principal
pílulas mecanismo
combinadasdeagem
ação das pílulas. Existem
bloqueando ainda efeitos
a ovulação. Osacessórios que
progestagênios, síntese de angiotensina e estímulo do córtex adrenal na produção de aldosterona,
lipídios e carboidratos. O etinilestradiol é responsável pelo aumento das proteínas
Dolan, et al., 2020.

ANTICONCEPCIONAIS ORAIS COMBINADOS.

RISCOS ASSOCIADOS
-
Dra Tatiany Faria, PhD. 162
Schindler, 2008.

ANTICONCEPCIONAIS ORAIS COMBINADOS.


Dolan, et al., 2020.

ANTICONCEPCIONAIS ORAIS COMBINADOS.

§ A maioria dos ACOs monofásicos combinados são ACOs de segunda geração, contendo doses baixas
a padrão de etinilestradiol e levonorgestrel, noretisterona, desogestrel ou gestodeno, entregues em
uma quantidade fixa todos os dias por 21 dias de uso de ACO (ou seja, fase de consumo) , seguido por
7 dias livres de OCP (ou seja, fase de retirada).

As setas indicam a ingestão diária de ACo, que inicia no


5º dia do ciclo e tem duração de 21 dias.

Concentração
hormonal
constante.

Figura adaptada de Thomas, J. A. & Jones, J. E., 1979

Dra Tatiany Faria, PhD. 164


Dolan, et al., 2020.

ANTICONCEPCIONAIS ORAIS COMBINADOS.


No geral, o uso de OCP resulta em quatro ambientes hormonais distintos:

§ (1) Um perfil de estradiol endógeno desregulado de ≈ 60 pmol·L-1 por 21 dias que aumenta durante os
7 dias livres de OCP para ≈ 140 pmol·L−1;

§ (2) Um perfil de progesterona endógeno cronicamente regulado negativamente de ≈ 5 nmol·L−1;

§ (3) Um aumento diário de estrogênio sintético e progestina que atinge o pico dentro de 1 h após a
ingestão [de ≈ 2 a ≈ 6 pg·mL−1], com valores basais se acumulando ligeiramente de ≈ 2 a ≈ 3
pg·mL−1 nos 21 dias de uso de ACO;

§ (4) Sete dias livres de hormônios exógenos.

§ Esses perfis, refletem o consumo e a retirada do OCP são denominados pseudofases, pois são fases
“artificiais” em comparação com o fases do ciclo menstrual fisiológico.

Dra Tatiany Faria, PhD. 165


Dolan, et al., 2020.

ANTICONCEPCIONAIS ORAIS COMBINADOS.


INDICAÇÕES:

Os anticoncepcionais ou contraceptivos são fármacos ou dispositivos


que previnem a gravidez.

Podem ser utilizados em circunstâncias específicas:

• prevenção de uma gravidez de risco,


• planejamento familiar,
• controle do crescimento populacional,
• hirsutismo, acne,
• anemias.
• regularização do ciclo menstrual,
• redução da tensão pré-menstrual,
• redução de dismenorreias,
• redução da incidência de cistos ovarianos, de câncer
ovariano e endometrial,
• doenças benignas das mamas.
• redução de miomas e doença inflamatória pélvica.
• Atletas!
Dra Tatiany Faria, PhD. 166
Deve-se ressaltar ainda às candidatas ao uso dos AOCs seus benefícios não
Condição Categoria da OMS Dolan, et al., 2020.
Trombofilia conhecida (Fator V de Leiden, mutação gene protrombina, anticoncepcionais amplamente conhecidos, como redução na incidência de
4
deficiência proteína C, S e antitrombina)
gravidez ectópica, câncer de endométrio, câncer de ovário, cistos ovarianos,
Uso de medicações que interferem no metabolismo hepático
via citocromo P450: rifampicina, anticonvulsivantes-fenitoína, 3 doença inflamatória pélvica, doenças mamárias benignas e miomas uterinos,
carbamazepina, barbitúricos, primidona, topiramato, oxcarbazepina
além da regularização do ciclo menstrual, do controle da dismenorreia e da
Amamentação (< 6 meses após o parto) 4
Tabagismo anemia ferropriva. Dúvida bastante frequente refere-se ao retorno à fertilidade
< 35 anos após a suspensão do método. É importante enfatizar o rápido retorno (médio de
2
> 35 anos
(< 15 cigarros/dia) 3 SELEÇÃO DO PACIENTE.
4-5 ciclos) após a interrupção do uso dos AOCs.
(> 15 cigarros/dia) 4
Instruções para o uso28
Múltiplos fatores de risco para doença arterial (idade, tabagismo,
3-4
diabetes, hipertensão)
Início da primeira cartela
Hipertensão
Histórico de hipertensão sem possibilidade de controle rotineiro dos 3 As mulheres que iniciam o uso de um contraceptivo oral devem ser orientadas
níveis pressóricos
a administrar a primeira drágea no primeiro dia do ciclo menstrual. Com isso,
Níveis de pressão sistólica de 140-159 mmHg ou diastólica de 90-99 4
mmHg particularmente nas doses de 20 mcg ou 15 mcg de etinilestradiol, consegue-
Sistólica > 160 mmHg ou diastólica > 100 mmHg 4
se o adequado bloqueio da atividade folicular ovariana e maior efetividade do
Doença Vascular
História pessoal de tromboembolismo venoso ou pulmonar 4 método.
Cirurgia maior com imobilização prolongada 4
Histórico pessoal de AVC, infarto do miocárdio, doença valvular
No pós-parto, quando não amamentando, as mulheres devem iniciar o AOC de
complicada (com hipertensão pulmonar, risco de fibrilação atrial, 4 três a seis semanas após o parto, não havendo a necessidade da menstruação,
histórica de endocardite subaguda)
evidentemente confirmando-se a ausência de gravidez. Após o sexto mês, mesmo
Enxaqueca com aura, em qualquer idade 4
Enxaqueca sem aura após os 35 anos 3-4 amamentando, pode-se iniciar o uso de AOCs, após a exclusão de possível
Câncer de mama 4
gravidez, independentemente do retorno da menstruação. No pós-aborto, iniciar
Diabetes com nefropatia, retinopatia, neuropatia ou mais
3-4
de 20 anos de duração o método nos primeiros sete dias após ou a qualquer momento, desde que
Doença da vesícula biliar atual, em tratamento clínico 3 excluída a possibilidade de gestação.
Colestase relacionada ao AOC 3
Hepatite viral ativa 4 Situação rotineira refere-se à troca de anticoncepcionais orais ou de outros
Cirrose 3-4
métodos. Quando há troca de formulações orais combinadas, inicia-se
Tumor hepático benigno ou maligno 4
Dra Tatiany Faria, PhD.
167
Dolan, et al., 2020.

ANTICONCEPCIONAIS ORAIS COMBINADOS.


Dolan, et al., 2020.

ANTICONCEPCIONAIS ORAIS COMBINADOS.


FEBRASGO - Manual de Anticoncepção FEBRASGO - Manual de Anticoncepção

Em ordem de importância, os principais efeitos são náuseas, sangramento Evento adverso Manejo clínico
inesperado, mastalgia, cefaleia, ganho de peso e acne. O risco de abandono da Sugerir o uso noturno ou durante as refeições.
Náuseas
Afastar doenças do trato gastrointestinal.
usuária que apresenta náuseas, sangramento inesperado ou mastalgia é duas
Identificar o tipo de cefaleia: enxaqueca ou outro tipo.
vezes maior do que naquela que não refere um dos sintomas.25 Na presença de enxaqueca com aura, o AOC deve
ser suspenso.
Usuárias de pílulas que apresentam efeitos colaterais podem beneficiar-se com
Nas cefaleias leves, o uso de anti-inflamatórios pode
Cefaléia
a redução das doses contraceptivas. Observa-se taxa significativamente menor ter efeito satisfatório.

de efeitos adversos com pílulas de 20 mcg, em comparação com as de 30 mcg Cefaleias no período menstrual podem melhorar com
o uso de pílulas sem pausa, com pequena dose estrogênica
de etinilestradiol25. No entanto, são praticamente idênticas as taxas de efeitos no intervalo ou com intervalos mais curtos (quatro dias).
colaterais entre usuárias de pílulas com 20 mcg ou 15 mcg de etinilestradiol.26 Manchas (spotting) ou sangramento intermenstrual:
são comuns nos três primeiros ciclos. Após este período
Dessa forma, as menores doses contraceptivas praticamente atingiram seu Sangramento aventar a possibilidade da troca por AOC com maior dose
irregular estrogênica. Pode-se ainda recorrer à adição de estrogênios
limite, analisando-se especificamente os efeitos indesejáveis. Deve-se considerar,
por duas semanas, mantendo-se o contraceptivo.
entretanto, a discreta taxa de eventos adversos com as menores doses Anti-inflamatórios não hormonais podem auxiliar.
contraceptivas – em torno de 10%. O quadro abaixo exemplifica os principais Preferir AOCs com progestagênios antiandrogênicos
Acme
(ciproterona, drospirenona ou clormadinona).
eventos adversos dos anticoncepcionais orais e o manejo clínico.
Usar menor dose estrogênica associando-se à
Mastalgia
progestagênios menos seletivos ou à drospirenona.
Não existem evidências de que anticoncepcionais orais
possam interferir negativamente. Deve-se identificar
Ganho de peso
a causa do ganho de peso e orientar adequadamente
o tratamento.

Seleção de pacientes

Consideram-se candidatas ao uso de anticoncepcionais orais todas as mulheres que

optem por essa modalidade contraceptiva e que não apresentem condições associadas
Dolan, et al., 2020.

ANTICONCEPCIONAIS ORAIS COMBINADOS.


Dolan, et al., 2020.

ANTICONCEPCIONAIS ORAIS COMBINADOS.


FEBRASGO - Manual de Anticoncepção FEBRASGO - Manual de Anticoncepção
Dolan, et al., 2020.

PÍLULAS DE PROGESTAGÊNIOS risco de falha, com exceção das pílulas contendo desogestrel 75 mcg/dia

As pílulas só de progestagênios (PSPs), também conhecidas como MINIPÍLULAS. que este intervalo poderá atingir até 12 horas sem prejuízo da eficácia.3

minipílulas, consistem na administração oral de comprimidos que contêm A eficácia contraceptiva é maior durante o período da lactação. Quando

doses baixas de um progestagênio. Por não conterem o componente as pílulas são tomadas de forma correta, ocorre menos de uma gravidez
ORAIS Progestina.
estrogênio, estas pílulas são indicadas, preferencialmente, em situações para cada 100 mulheres que usam PSPs durante o primeiro ano (nove para

em que há contraindicação absoluta ou relativa para o uso de estrogênios, cada 1.000 mulheres). A taxa de falha com o uso típico é de 3% a 5%.

presença de efeitos adversos com o uso do estrogênio ou durante Sem a proteção adicional da amamentação, as PSPs não são tão eficazes

a amamentação, pois parece não interferir na produção do leite.1,2 quanto à maioria dos outros métodos hormonais.

Hormônios utilizados e doses A mais recente preparação de pílula só de progestagênio contém 75 mcg/
dia de desogestrel, nível que excede o necessário para inibir a ovulação
As formulações disponíveis das minipílulas no Brasil são: noretisterona
(60 mcg/dia) sendo, portanto mais efetiva na contracepção que as outras
de 0,35 mg/dia, linestrenol de 0,5 mg/dia, levonorgestrel 0,030 mg/dia
formulações. Estudo randomizado controlado em que se comparou o uso
e desogestrel de 75 mcg/dia. São encontradas em embalagens contendo
do desogestrel 75 mcg/dia com LNG 0,030 mg/dia, o índice de Pearl foi
28 ou 35 pílulas ativas, sendo todos os comprimidos com a mesma
de 0,14 e 1,17 respectivamente.4,5 Além de maior eficácia contraceptiva,
composição e dose.
a inibição da ovulação com esta formulação é mantida mesmo com um
Os contraceptivos hormonais orais só de progestágenos têm, no Brasil, atraso de até 12 horas na ingestão diária e o retorno da ovulação leva pelo
28 ourepresentantes
vários 35 pílulas ativas, sendo
no mercado todos os que
farmacêutico, comprimidos
são: com menos sete dias após o esquecimento ou atraso na ingestão diária. Estas
a mesma composição e dose.
propriedades distinguem a pílula contendo desogestrel das demais PSPs.3
Micronor , Minipil , Norestin
® ® ®
Noretisterona (350 g)
Nortrel® Levonorgestrel (30 g) Mecanismo de ação6
Exluton® Linestrenol (500 g) Seu funcionamento básico ocorre por:
Cerazette®, Nactali® Desogestrel (75 g)
– Espessamento do muco cervical impedindo, portanto, a progressão 172
Dra Tatiany Faria, PhD.
do espermatozoide.
Dolan, et al., 2020.

MINIPÍLULAS.
ORAIS Progestina.

§ Por não conterem estrogênio, são indicadas, em situações em que há contraindicação absoluta ou
relativa para o uso de estrogênios, presença de efeitos adversos com o uso do estrogênio ou
durante a amamentação, pois parece não interferir na produção do leite.

§ A eficácia contraceptiva é maior durante o período da lactação.

§ As PSPs devem ser utilizadas diariamente e sem pausas, mesmo durante eventual sangramento tipo
menstruação.

§ É importante salientar que o intervalo não deve exceder 3h de atraso na tomada diária.

§ A mais recente preparação de pílula só de Progestagênio contém 75 mcg/ dia de desogestrel, nível
que excede o necessário para inibir a ovulação (60 mcg/dia) sendo, portanto mais efetiva na
contracepção que as outras formulações.

173
Dra Tatiany Faria, PhD.
Dolan, et al., 2020.

MINIPÍLULAS.
ORAIS Progestina.

Mecanismo de ação:

§ Espessamento do muco cervical impedindo, portanto, a progressão do espermatozoide.

§ Redução da motilidade tubária.

§ Inibição da proliferação endometrial, determinando hipotrofia ou atrofia.

§ Algumas preparações podem promover a inibição da ovulação, dependendo da dose e tipo do


progestagênio.

§ A resposta ovariana com o uso das PSPs varia muito entre as mulheres, ocorrendo ovulação entre
14% e 84% dos ciclos.

§ A pílula contendo desogestrel 75 mcg/dia suprime a ovulação em quase todos os ciclos (97%).
174
Dra Tatiany Faria, PhD.
Aspectos práticos e dúvidas mais comuns do ginecologista
topiramato ou rifampicina: categoria 3. Embora a interação de rifampicina ou
Dolan, et al., 2020.
alguns anticonvulsivantes com PSP não seja prejudicial às mulheres, é provável 1 - Procedimentos para iniciar o uso do método.
FEBRASGO - Manual de Anticoncepção FEBRASGO - Manual de Anticoncepção
que reduza a eficácia dos PSPs. Deve-se incentivar o uso de outros métodos A mulher deve ser adequadamente orientada para que faça uma escolha
anticoncepcionais
meses pós-parto, não para
hámulheres usuárias
necessidade dedestes medicamentos.
proteção MINIPÍLULAS.
contraceptiva adicional.
6 - Evitar a continuidade no uso dos PSPs quando surgir o aparecimento de
livreOe informada.
a oferta
Existem
sangramento
de contraceptivos
ou cessa após os em
critérios
irregular nãopara
regiões com
primeiros
é salientar
poucos
meses
os requisitos
prejudicial
de recursos.
e às vezesmínimos
perdepara
Procedimentos
uso. Outras
intensidade
possíveis causas
- Mulheres utilizando as PSPs com desogestrel 75 mcg/dia: a mesma
doença cardíaca isquêmica, acidente cerebrovascular e enxaquecas com aura: paradeiniciar o uso de métodos
sangramento contraceptivos
irregular são: vômitossão classificados
ou diarreia, em ingestão
três de
orientação se aplica, para um esquecimento de uma ou mais pílulas por
categoria 3.
mais de 12 horas.5 ORAIS Progestina. categorias:
anticonvulsantes ou rifampicina e esquecimentos que podem interferir na
Efeitos colaterais Categoria A: dos
absorção essencial e obrigatório em todas as circunstâncias para uso
progestagênios.
4 - Episódios de vômitos ou diarreia agudos: qual a conduta? seguro e eficaz do método contraceptivo.
Poderá haver alguns efeitos adversos: Conduta frente ao sangramento irregular com o uso das PSPs:
FEBRASGO - Manual de Anticoncepção
Caso a mulher apresente vômitos até duas horas depois de tomar uma Categoria B: contribui substancialmente para o uso seguro e eficaz.
- Alterações no padrão menstrual desde amenorreia até sangramento – Orientar a mulher como compensar as pílulas não tomadas corretamente,
ção pílula, ela deverá
freuente, tomarocasional
irregular, outra pílula da cartela assim
ou prolongado. que possível
O sangramento e depois
menstrual
82 inclusive após vômitos ou diarreia.
83 Para um alívio em curto prazo, poderá
tos continuar a tomar
irregular asproblema
é o maior pílulas normalmente. Caso
clínico associado osdas
ao uso vômitos ou diarreia
PSPs e representa
ser recomendado a administração de ibuprofeno 600 mg três vezes ao dia
nte persistam, seguir
a principal as instruções
razão sobre a conduta
para o abandono quando
do método. se deixa
O uso de tomar
de doxiciclina,
om 100 mg duas vezes ao acima.
dia, por cinco dias é eficaz na diminuição do após as refeições por cinco dias ou outro anti-inflamatório não esteroide
alguma(s) pílula(s), descrita
sangramento associado as PSPs (Speroff L, Fritz MA. Clinical gynecologic (AINE).
5 - Presença de sangramento irregular com o uso das PSPs: como
$ endocrinology and infertility. 8th ed. Philadelphia (PA): Lippincott Williams – Se ela estiver tomando pílulas há vários meses e os AINEs não resolverem,
conduzir?
& Wilkins; 2011) Cefaleia, acne, tontura, alterações de humor, sensibilidade
recomenda-se a troca da formulação de PSP e observa-se por pelo menos
O padrão
mamária,dedor
sangramento
abdominal e com o uso
náuseas das PSPs
são efeitos é determinado
colaterais pela
menores, cuja
va: três meses.
resposta ovariana
incidência ao progestagênio,
é muito mas não
baixa, provavelmente comhá como descartar
a mesma o efeito
taxa que poderia
ser encontrada com que
placebo. – Se o sangramento irregular persistir ou iniciar após vários meses de
endometrial. Mulheres continuam ovulando normalmente terão ciclos
tite menstruação normal ou ausência dela, deve-se considerar possíveis
regulares, enquanto
- Aumento aquelas
do tamanho dosque experimentam
folículos uma formação
ovarianos, com supressãodevariável
cistos
são condições clínicas subjacentes que não estejam relacionadas ao uso do
da atividade ovariana
foliculares. Na quaseterão um sangramento
totalidade, irregular
regridem e não e imprevisível.
representam um problemaNão
uja
clínico predizer
importante. Nosuma
rarosmulher
casos em método ou até mesmo presença de gestação ectópica.
é possível como irá que acontecem
responder com frequência,
às PSPs; mas parece
não deve
haverserqualquer
trocado oassociação
método. com o peso corporal, idade ou presença Uma grande revisão sistemática em que se objetivou avaliar a profilaxia
na,
da lactação.
AspectosOpráticos
sangramento
e dúvidasirregular é a causa
mais comuns mais comum
do ginecologista15 para a e o tratamento do sangramento irregular associado ao uso de métodos 175
ou Dra Tatiany Faria, PhD.
descontinuação das PSPs. Frequentemente o padrão do sangramento contraceptivos só de progestagênios concluiu que vários regimes são
Dolan, et al., 2020.

MINIPÍLULAS.
ORAIS Progestina.

CONTRAINDICADA:
§ Amamentação há menos de seis semanas após o parto: categoria 3.

§ Episódio atual de tromboembolismo: categoria 3.

§ Câncer de mama atual ou pregresso há mais de cinco anos e sem recidiva: categoria 4 e 3, respeclvamente.

§ Tumor hepálco benigno (adenoma) ou maligno (hepatoma), hepalte viral alva ou cirrose descompensada:
categoria 3. Os progestagênios são metabolizados pelo 5gado e seu uso poderá ser prejudicial em mulheres
cuja função hepálca esteja compromelda.

§ Indutores hepá:cos.

§ Evitar a conlnuidade no uso dos PSPs quando surgir o aparecimento de doença cardíaca isquêmica, acidente
cerebrovascular e enxaquecas com aura: categoria 3.
176
Dra Tatiany Faria, PhD.
Dolan, et al., 2020.

ANTICONCEPCIONAIS INJETÁVEIS.

INJETÁVEIS Progestina. Estrogênio sintético. Combinados

§ Os anticoncepcionais injetáveis combinados (AIC) proporcionam a liberação de um estrógeno


natural mais um progestógeno, ou somente de progestágeno, atuando através da inibição da
ovulação.

§ Duas formulações de AIC, ambas administradas em intervalos de quatro semanas, são aqui
consideradas:

1) Cyclofemina = Acetato de medroxiprogesterona 25mg + cipionato de estradiol 5mg.


2) Mesigyna = Enantato de noretisterona 50mg + valerato de estradiol 5mg.

177
Dra Tatiany Faria, PhD.
Dolan, et al., 2020.

ANTICONCEPCIONAIS INJETÁVEIS.

INJETÁVEIS Progestina. Estrogênio sintético. Combinados

§ Devido ao fato dos estrógenos nos AIC serem naturais e menos potentes, comparados aos
estrógenos sintéticos dos anticoncepcionais orais combinados (AOC), o tipo e a magnitude dos
efeitos colaterais relacionados ao estrógeno associado ao AIC poderão ser diversos daqueles
vivenciados por usuárias de AOC.

§ De fato, estudos de curto prazo dos AIC demonstraram pouco efeito sobre a pressão arterial,
hemostase e coagulação, metabolismo de lipídios e função hepática em comparação com os AOC.

§ Além disso, a administração parenteral de AIC elimina o efeito da primeira passagem dos
hormônios pelo fígado.

178
Dra Tatiany Faria, PhD.
Dolan, et al., 2020. FEBRASGO - Manual de Anticoncepção FEBRASGO - Manual deFEBRASGO
Anticoncepção- Manual de Anticoncepção

com deficiência mental, que podem ter dificuldades na higiene.27 Nestas O AM


Eficácia dificuldades de adesão ao regime contraceptivo diário.12 Em contraste
ANTICONCEPCIONAIS INJETÁVEIS. pacientes, o método tem também as vantagens relacionadas à posologia
AMP-D requer menos participação da usuária e apresenta menor taxa
e alta eficácia.
usado
fuman
O AMP-D e outros métodos hormonais de uso não diário são mais
falhaéno
O AMP-D primeiro
eficaz no alívioano associado
da dor associada ao uso típico (0,3-3,0%).
à endometriose28 assim també
convenientes para as mulheres que os AHCOs de uso diário. A via de
como na dor pélvica e dispareunia de origem ovariana que pode ocorrer convu
INJETÁVEIS
administração, Progestina.
posologia e dados disponíveis Estrogênio
a respeito das taxas de falha sintético.
apósAuma
eficácia do AMP-D
histerectomia. OsCombinados
é semelhante
benefícios
29 à da esterilização
não contraceptivos do uso do e melhor quecom
àqua
no primeiro ano de várias opções hormonais estão disponíveis na tabela 1.9 dosestão
AMP-D contraceptivos
listados na tabelacombinados
2. estud
orais. As concentrações séricas atingid
no ri
Tabela 2 –AMP-D
pelo Benefíciospermitem
não contraceptivos
que suadoeficácia
uso do não
acetatoseja
de comprometida p
Tabela 1 – Taxas de falha no primeiro ano de uso de métodos contraceptivos tromb
medroxiprogesterona de depósito (AMP-D).
aumento do peso corpóreo ou por medicações que aumentam a ativida
hormonais. O uso do AMP-D diminui o risco das seguintes afecções: É um
de enzimas hepáticas. Em pacientes com contraindicações ao uso
Câncer endometrial
com
Percentagem de mulheres que Anemia ferropriva
Posologia
engravidam no primeiro ano estrogênio, o AMP-D é um método seguro e efetivo.13
Doença inflamatória pélvica convu

Uso Perfeito Uso Típico Gestação ectópica de en


Leiomiomas uterinos
Por e
Anticoncepcional hormonal Vantagens
Diariamente 0,1% 7,6% O uso do AMP-D pode melhorar as seguintes condições: em us
combinado oral
Menorragia/dismenorreia a
da O
Similarmente aos AHCOs, as usuárias de AMP-D apresentam diminuiç
Síntomas de síndrome pré-menstruala
Adesivo transdérmico Semanalmente 1%a Não é conhecido b
elevad
Dor em mulheres com endometriosea
Anel vaginal Mensalmente 1% a 2%a Não é conhecido b do risco de câncer endometrial, anemia ferropriva, doença inflamató
Convulsões refratárias a tratamentos anticonvulsivantes convencionais não a

Injetável mensal (Lunelle) Mensalmente <1%a Não é conhecidob pélvica e gestação ectópica.14,15–18 Observou-se também umdasefe
Hemoglobinopatias a
en
Hiperplasia endometriala
AMP-D A cada três meses 0,3% 3% no con
protetor, fortemente dependente do tempo de uso, contra leiomiom
Dor pélvica/dispareunia de origem ovariana pós-histerectomiab
Sistema intrauterino Câncer de mama metastáticob aume
A cada cinco anos 0,1% 0,1%a
(Mirena) uterinos19 e redução da necessidade de histerectomia em mulhe
Câncer endometrial metastáticoc
com
Adaptado de Kaunitz(29)
Fonte: adaptado de Westhoff C. Contraception 68 (2003) 75–87.9 com miomas20. A menor frequência de ciclos menstruais traz um benefí
na d
a - O uso do AMP-D para indicações além da contracepção ou câncer endometrial constituem uso
a - A menor taxa relatada na literatura. off-label, não aprovado pelo United States Food and Drug Administration (FDA)
da fre
de diminuição do risco de câncer de ovário, visto que evidências sugere
b - Conduta bem aceita clinicamente.
b - Devido à experiência pós-marketing limitada, uma precisa estimativa de falha durante o uso típico
c - Indicação aprovada para o AMP-D suspensão contendo 400 mg/mL de acetato de
ainda não está disponível. que ciclos ovulatórios repetitivos e frequentes estão associados ao aumen
medroxiprogesterona.

do risco.16,20–22 98 179
As vantagens de um método de uso não diário como o AMP-D sãoFaria, PhD.
Dra Tatiany
Dolan, et al., 2020.

ANTICONCEPCIONAIS INJETÁVEIS.

INJETÁVEIS Progestina. Estrogênio sintético. Combinados

Efeitos adversos

§ Há efeitos colaterais associados ao uso do AMP-D, incluindo sangramento menstrual


irregular, sensibilidade mamária, ganho de peso, depressão, acne e cefaleia.

§ Todos estes efeitos, juntos, resultam em descon:nuação do método em 50% das


mulheres no primeiro ano de uso e 80% ao final de três anos de uso.

§ Cerca de 25% das mulheres que iniciam o uso do AMP-D o desconGnua devido a
sangramentos irregulares.

180
Dra Tatiany Faria, PhD.
Dolan, et al., 2020.

ANTICONCEPCIONAIS INJETÁVEIS.
FEBRASGO - Manual de Anticoncepção FEBRASGO - Manual de Anticoncepção

Contraindicações absolutas aos injetáveis contendo apenas progestagênio Chapter 6, pg 201-220. In Leon Speroff, Philip D. Darney. A Clinical Guide for
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acting injectable contraceptive. Fertil Steril. 1970;21:286 8. Garza-Flores J, Cardenas S,
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Dolan, et al., 2020.

CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA.
Progestágenos

§ A utilização de LNG em duas doses de 750 µg, com intervalo de 12 horas, ou 1.500 µg, em dose única,
antes de decorridas 72 horas do coito desprotegido, tem sido largamente recomenda para ins de
anticoncepção de emergência.

§ Estudos recentes têm demonstrado que a tomada dos dois comprimidos de 750 µg, simultaneamente,
ou um de 1.500 µg, o mais imediatamente possível à relação desprotegida, proporciona eficácia mais
elevada que o Yuzpe.

§ Além disso, tem a vantagem de não produzir náusea e vômito com a mesma frequência e intensidade.

§ É importante ressaltar que, para ambos os métodos, quanto mais precoce for, maior a probabilidade de
sucesso. Não há contraindicações para o uso desse procedimento.

§ Os produtos comerciais que estão à disposição no mercado em nosso país são: Postinor2®, Postinor
Uno®, Pozato®, Pozato Uni®, Pilem®, Norlevo®, Diad®, Neo-Post® e Poslov®.
Dolan, et al., 2020.

CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA.
§ Método de Yuzpe Consiste na combinação de 100 µg de etinilestradiol e 500 µg de LNG tomados em duas vezes, sendo
que a segunda tomada é feita 12 horas após a primeira.

§ O uso desse esquema deve ocorrer antes de decorridas 72 horas do coito desprotegido, sendo recomendado pela OMS
que seja feito o mais cedo possível após essa relação.

§ Existem algumas apresentações comerciais, como o Evanor® e o Neovlar® que possuem 50 µg de etinilestradiol e 250 µg
de LNG por pílula.

§ Sendo assim, basta tomar duas pílulas de um desses produtos por duas vezes, com intervalo de 12 horas entre as
tomadas, iniciando sempre antes de decorridas 72 horas do coito desprotegido, para fazer a anticoncepção de
emergência.

§ Os principais paraefeitos desse regime são a náusea e o vômito, que ocorrem em até 20% das vezes. Por isso, é
recomendável o uso de um antiemético 30 minutos antes de cada tomada dos hormônios.

§ Não há contraindicação para o uso do regime de Yuzpe, exceto gravidez conhecida.

§ Redução de 55 a 89% do risco de ocorrer uma gravidez, quando usado o método de Yuzpe.
Dolan, et al., 2020.

CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA.

Outros

§ O mifepristone, um antagonista da progesterona, tem sido


recomendado como alternativa para anticoncepção de
emergência.

§ É usado na dose de 600 mg, em uma única tomada. Não está


autorizado por ser abortivo.

§ Outra forma citada é a colocação de um dispositivo intrauterino


TCu 380A o mais cedo possível após o coito, com bons
resultados, quanto à eficácia.
Dolan, et al., 2020.

CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA.
Modo de ação

§ A anlconcepção de emergência afeta vários processos da fisiologia da reprodução.

§ Pode prevenir a ocorrência da ovulação, interfere com a fer:lização, com o transporte do


embrião para o útero, ou inibe a implantação no endométrio.

§ O modo preciso de ação ainda não é bem conhecido.

§ O esquema de Yuzpe, assim como o mifepristone, u:lizados na fase folicular do ciclo inibem a
ovulação.

§ Seu uso repellvo deve ser fortemente desencorajado e desaconselhado.

§ Contudo, pode ser feito de modo programado, por mulheres com escassas relações sexuais,
para não terem de ficar usando método contraceplvo sem uma vida sexual que o juslfique.
FEMINA, 2009..

ANEL VAGINAL.
ANÉIS Progestina. Estrogênio sintético.
Etonogestrel + E?niltestradiol.
FEMINA, 2009..

ANEL VAGINAL.
ANÉIS Progestina. Estrogênio sintético.
Etonogestrel + E?niltestradiol.

§ Anel flexível – 54mm diâmetro externo e espessura 4 mm.


§ 120 ug ETO + 15 ug EE/dia.
§ 3 semanas + 1 semana.
§ Inibe a ovulação.
§ Controle do ciclo excelente e raros sangramentos anormais.
§ Pearl 0,65.
§ Não tem metabolismo 1ª passagem.
§ Desvantagem: sensação de corpo estranho e desconforto
vaginal associados a coito e expulsão do anel.
FEMINA, 2009..

ADESIVO ANTICONCEPCIONAL.
ADESIVOS Progestina. Estrogênio sintético.
Norelgestromina ou LNG. Etinilestradiol.

§ 750 ug EE + 6000 ug norelgestromina.


§ 20ug de EE + 150ug noregelstromina/dia.
§ Noregestromina é um metabólito primário do norgestiamato,
é metabolizada no fig à LNG.
§ 3 semanas + 1 semama –pausa.
§ Evita 1ª passagem, diminui riscos trombóticos
adotados quando há amenorreia; descartar DST ou DIP; em 35 µg aos 18 meses. Seu mecanismo de ação inclui: inibição
FEMINA, 2009.. sangramento intenso: descartar patologia pélvica; associar da ovulação, alteração do muco cervical e atrofia endometrial.
pílula de baixa dose; associar etinilestradiol (EE) 30 a 50 A eficácia é alta, sendo que a taxa de falhas, no primeiro ano
µg/dia, ou estrógenos conjugados (EC) 0,650 mg/dia por 7 de uso, é de 0,2% e ao final do quinto ano é de 1,5%. Provoca,

aspirina) e ferro. IMPLANTE HORMONAL.


a 21 dias; anti-inflamatório não esteroide (AINEs, exceto com muita frequência, sangramentos irregulares, mas, em cerca
de 10% das usuárias, sobrevém amenorreia. Seus paraefeitos são
os próprios dos progestágenos. Não está disponível no Brasil e
Implantes seu uso não foi liberado pelo Ministério da Saúde.
§ Implanon®, disponível, é um bastão único que contém 68 mg de
O Norplant-2 é constituído de dois bastões nos quais o sili-
São pequenas cápsulas ou bastões de material plástico, cone e o LNG etonogestrel, que
estão misturados e há uma finaé o 17-ceto-desogestrel,
película de silicone forma alva do
permeável, que contêm um hormônio para ser liberado gra- que os reveste.desogestrel.
Cada um mede 4,4 cm de comprimento e 2,4
dualmente, quando colocados no tecido celular subcutâneo mm de diâmetro. A técnica e o local de inserção são similares
(Figuras 13 e 14). aos do Norplant®. A liberação do hormônio também segue o
§ Tem
mesmo padrão. 4 cm
Não está de comprimento
disponível no mercado brasileiro eporseu 2 mm de diâmetro. O produto
uso também não comercial traz o aplicador.
está autorizado.
O Uniplant é formado por cápsula única de silicone que
®

contém, em seu interior, o progestágeno acetato de nomegestrol.


Proporciona
Como os§ anteriores, umanem
não está disponível eficácia
autorizado muito
para alta, sendo o índice de Pearl igual a
uso no Brasil.zero.
Elmetrin é uma cápsula única de implante subdérmico
que contém o progestágeno chamado elcometrina, que é um
Figura 13 - Forma e tamanho do implante Tem duraçãoAge
derivado§da 19-nor-progesterona. deporusoseis de
mesestrês anos, período em que libera,
após sua
inicialmente,
inserção. Também 60nema autorizado
não está disponível 70 µg do hormônio por dia, e no terceiro ano de
para uso
no Brasil.
uso 25 a 30 µg/dia.
Implanon®, disponível, é um bastão único que contém
68 mg de etonogestrel, que é o 17-ceto-desogestrel, forma
InibeTem
ativa do§desogestrel. a ovulação e modifica
4 cm de comprimento por 2 mmodemuco cervical.
diâmetro. O produto comercial traz o aplicador. A técnica de
inserção é extremamente simples, assim como também é a de
Promove
remoção.§ Proporciona sangramentos
uma eficácia muito alta, sendoirregulares,
o índice e a ocorrência de amnorreia em
de Pearl igual20%. Semelhantes
a zero. Tem duração de uso deaos Pg4
três anos, de 3ª geração. Retorno rápido.
período
em que libera, inicialmente, 60 a 70 µg do hormônio por dia,
Figura 14 - Técnica de inserção do implante e no terceiro ano de uso 25 a 30 µg/dia. Seu mecanismo de ação

476 FEMINA | Setembro 2009 | vol 37 | nº 9


FEMINA, 2009..

IMPLANTE HORMONAL.
Etonogestrel ou 17-ceto-desogestrel = forma
IMPLANTES Progestina.
ativa do desogestrel.

§ Implanon®, disponível, é um bastão único que contém 68 mg de etonogestrel, que é o 17-ceto-desogestrel, forma alva do
desogestrel.

§ Tem 4 cm de comprimento por 2 mm de diâmetro. O produto comercial traz o aplicador.

§ A técnica de inserção é extremamente simples, assim como também é a de remoção.

§ Proporciona uma eFicácia muito alta, sendo o índice de Pearl igual a zero.

§ Tem duração de uso de três anos, período em que libera, inicialmente, 60 a 70 µg do hormônio por dia, e no terceiro ano de
uso 25 a 30 µg/dia.

§ Seu mecanismo de ação inclui inibição da ovulação e modfiicação do muco cervical.

§ Também promove sangramentos irregulares, e a ocorrência de amenorreia é eslmada em cerca de 20%. Seus paraefeitos são
os descritos para os progestágenos de terceira geração. Após sua remoção, ocorre um rápido retorno aos ciclos menstruais
normais e à ferllidade.
de arpão que serve para fixar o aparelho no miométrio da suprimidos. O muco cervical torna-se espesso, criando uma
parede fúndica. Chama-se Gynefix e não está disponível barreira à penetração espermática. A ovulação pode ser inibida
FEMINA, 2009..
no Brasil. (Figuras 11 e 12).
Os estudos mais importantes sobre esses dispositivos foram
feitos por equipes da OMS, usando o TCu 380A, razão pela qual
deve ser o recomendado. DIUS. Condições para uso
O uso de DIU requer uma inserção por profissional devi-
damente habilitado. É fundamental que a paciente seja hígida.
Eficácia
Segundo vários trabalhos, o DIU TCu 380A tem uma taxa
DIU trompa de
de falhas que vai de 0,4 em 12 meses a 2,1 em 120 meses (10 útero Falópio
anos), o que lhe confere uma alta confiabilidade. O DIU com
LNG tem uma eficácia maior, sendo a taxa de falhas no primeiro
ano de uso igual a zero (Tabela 1).

§ O disposiGvo intrauterino (DIU) é um método anGcon-


Mecanismo de ação
cepcional consGtuído por um Oaparelho
mecanismo de ação pequeno ena mulher, ainda
desses dispositivos,
ovário
não está completamente esclarecido. Todos provocam uma endométrio
lexível que é colocado dentro
reaçãodo útero,
inflamatória o qual
no endométrio, comexerce
alterações histológicas colo uterino

ações que culminam por evitar a gestação.


e bioquímicas importantes (aumento de citocinas citotóxicas),
que interferem na fisiologia normal da espermomigração, vagina

fertilização do óvulo e implantação do blastocisto. Os íons de


cobre interferem na vitalidade e na motilidade espermática,
§ Os DIUs com cobre foram desenvolvidos com diversos
Figura 10 - DIU inserido no útero
prejudicando-as, e também diminui a sobrevida do óvulo no

formatos, sendo que os que atualmente são usados


trato genital. O cobre é responsável por um aumento da pro-
dução de prostaglandinas e inibição de enzimas endometriais.
são o TCu 380A e o Mul:load 375 (MLCu375). Estas mudanças afetam adversamente o transporte de esperma
de modo que raramente ocorre a fertilização. A ovulação não é
afetada em usuárias do DIU de cobre. Assim, segundo os dados
científicos disponíveis, os DIUs com cobre agem, não apenas na
cavidade uterina, mas também fora dela, interferindo em várias
etapas do processo reprodutivo.
O DIU com LNG (Mirena®) libera 20 mcg de LNG por
dia, na cavidade uterina, o qual é pouco absorvido e, por Figura 11 - Apresentação esquemática do DIU Mirena฀
isso, os efeitos sistêmicos são desprezíveis ou inexistentes.
Agindo localmente, causa atrofia do endométrio e alterações

Tabela 1 - Taxas de falhas, nos dois primeiros anos de uso, dos


DIUs, no uso difundido no começo do século 214
CapuzCapuz cervical
cervical matos,que
matos, sendo sendo quevingaram
os que os que vingaram e são largamente
e são largamente usados sãousados são
DifereDifere
FEMINA, 2009.. do diafragma
do diafragma apenasapenas no tamanho
no tamanho e noem
e no local local
queem que o TCue 380A
o TCu 380A e o Multiload
o Multiload 375 (MLCu375)
375 (MLCu375) (Figuras (Figuras
8, 9 e 10).8, 9 e 10).
é colocado,
é colocado, devendodevendo recobrir
recobrir a cérvice,
a cérvice, fixando-se
fixando-se firmemente
firmemente Os números
Os números que acompanham
que acompanham o modeloo modelo se àreferem
se referem super- à super-
a ela. aTambém
ela. Também é usado
é usado com espermicida,
com espermicida, quepreencher
que deve deve preencher a defície
a fície cobredepresente.
cobre presente. Foi constatado
Foi constatado que quantoquemaior
quanto maior essa
essa
metade metade
de suadeconcavidade
sua concavidade
ao ser ao ser inserido.
inserido.
DIUS. superfície,
superfície, maior
maior seria seria o número
o número de cobre
de íons de íons de cobre liberados
liberados

32mm 32mm

36mm 36mm

TCu 380A
TCu 380A
Source:Otero-Flores JB,et at,2003 (see reference 5)
Source:Otero-Flores JB,et at,2003 (see reference 5)
Figura 8 - TCu 380A, Multiload Cu 375, DIU com levonorgestrel Figura 9 - Morfologia do DIU Tcu380A
Figura 8 - TCu 380A, Multiload Cu 375, DIU com levonorgestrel Figura 9 - Morfologia do DIU Tcu380A

466 FEMINA | Setembro 2009 | vol 37 | nº 9


466 FEMINA | Setembro 2009 | vol 37 | nº 9
FEMINA, 2009..

DIUS.
§ Todos provocam uma reação inlamatória no endométrio, com alterações histológicas e bioquímicas
importantes (aumento de citocinas citotóxicas), que interferem na isiologia normal da
espermomigração, ferllização do óvulo e implantação do blastocisto.

§ Os íons de cobre interferem na vitalidade e na mollidade espermálca, prejudicando-as, e também


diminui a sobrevida do óvulo no trato genital.

§ O cobre é responsável por um aumento da produção de prostaglandinas e inibição de enzimas


endometriais.

§ Estas mudanças afetam adversamente o transporte de esperma de modo que raramente ocorre a
ferllização.

§ A ovulação não é afetada em usuárias do DIU de cobre.

§ Assim, segundo os dados cien•icos disponíveis, os DIUs com cobre agem, não apenas na cavidade
uterina, mas também fora dela, interferindo em várias etapas do processo reprodu:vo.
FEMINA, 2009..

SIUs-LNG.
O mecanismo de ação desses dispositivos, na mulher, aindacientíficos disponíveis, os DIUs com cobre agem, não apenas na
ovário
FEMINA, 2009.. não está completamente esclarecido. Todos provocam uma cavidade uterina, mas também fora dela, interferindo endométrio em várias
etapas do processo reprodutivo.
reação inflamatória no endométrio, com alterações histológicas colo uterino
e bioquímicas importantes (aumento de citocinas citotóxicas), O DIU com LNG (Mirena ) libera 20 mcg de LNG por
®

SIUs-LNG.
que interferem na fisiologia normal da espermomigração, dia, na cavidade uterina, vagina o qual é pouco absorvido e, por

isso, os efeitos sistêmicos são desprezíveis ou inexistentes.


fertilização do óvulo e implantação do blastocisto. Os íons de
Figura 11 - Apres

cobre interferem na vitalidade e na motilidade espermática, Agindo localmente,


Figura causa atrofia
10 - DIU inserido do endométrio e alterações
no útero
prejudicando-as, e também diminui a sobrevida do óvulo no
§ O DIU com LNG (Mirena®) libera 20 mcg de LNG por dia, na cavidade
trato genital. O cobre é responsável por um aumento da pro- Tabela 1 - Taxas de falhas, nos dois primeiros anos de uso, dos

uterina, o qual é pouco absorvido e, por isso, os efeitos sistêmicos


DIUs, no uso difundido no começo do século 214
dução de prostaglandinas e inibição de enzimas endometriais.
Modelo Taxa/100 mulheres - ano
Estas mudanças afetam adversamente o transporte de espermaMirena
são desprezíveis ou inexistentes. de modo que raramente ocorre a fertilização. A ovulação não éTCu 380
0,1
0,3
afetada em usuárias do DIU de cobre. Assim, segundo os dados MLCu 375 0,6
Gynefix 0,7
§ Age localmente, causa atroia do endométrio e alterações no muco
científicos disponíveis, os DIUs com cobre agem, não apenas na
MLCu 250
cavidade uterina, mas também fora dela, interferindo em váriasTCu 220
0,9
0,9 Figura 12 - Miren
cervical, efeitos que aumentam muito sua eficácia contraceplva.
etapas do processo reprodutivo.
O DIU com LNG (Mirena®) libera 20 mcg de LNG por
dia, na cavidade uterina, o qual é pouco absorvido e, por Figura 11 - Apresentação esquemática do DIU Mirena฀
§ Adiciona à reação de corpo estranho a ação da progesterona no
isso, os efeitos sistêmicos são desprezíveis ou inexistentes.

endométrio: decidualização e atrofia glandular. Agindo localmente, causa atrofia do endométrio e alterações

Tabela 1 - Taxas de falhas, nos dois primeiros anos de uso, dos


DIUs, no uso difundido no começo do século 214
§ Os receptores de estrogênio e progesterona
Modelo endometriais sãomulheres - ano
Taxa/100
Mirena 0,1
suprimidos. TCu 380 0,3
MLCu 375 0,6
Gynefix 0,7

§ O muco cervical torna-se espesso, criando uma barreira à


MLCu 250
TCu 220
0,9
0,9 Figura 12 - Mirena฀ no insertor
penetração espermálca.
FEMINA | Setembro 2009 | vol 37 | nº 9 467

§ A ovulação pode ser inibida.


FEMINA, 2009..

SIUs-LNG.
FEMINA, 2009..

SIUs-LNG e DIUS.

§ O TCu 380A pode ser usado por 12 anos, sem compromeGmento da sua eficácia.

§ O DIU com LNG pode permanecer 5 anos sem compromeGmento de sua eficácia.

§ Após esse prazo deve ser trocado ou removido.


FEMINA, 2009..

SIUs-LNG e DIUS.

§ Os colaterais observados, com maior frequência, durante o uso do DIU, são:

§ dor pélvica crônica; dismenorreia; sangramentos anormais, especialmente menorragia


e hipermenorreia.

§ Este efeito não ocorre com o uso de DIU com LNG, que provoca o contrário, uma
diminuição do fluxo menstrual ou até amenorreia.
FEMINA, 2009..

ANTICONCEPCIONAL.
Sports Medicine (2020) 50:1785–1812; Martin et al.

QUAIS AS ALTERAÇÕES DA COMPOSIÇÃO CORPORAL


E PERFORMANCE ESPORTIVA INDUZIDAS PELO USO
DE ANTICONCEPCIONAIS?

Dra Tatiany Faria, PhD. 200


Schindler, 2008.

ESTÉTICA E PERFORMANCE.

O QUE DIZ A CIÊNCIA?

• Embora as queixas do aumento de peso (GC e H20) serem frequentes no uso de


contraceptivos, ainda há dúvidas na literatura.

• Estas queixas podem elevar à descontinuação do uso.

• A literatura atual é insuficiente para obter conclusão definitiva sobre o efeito dos OCs no
ganho de peso, mas relata-se que não haja evidências de um grande efeito (Cochrane, 2011).

• Metodologias precisam serem mais precisas na avaliação da composição corporal quanto à


massa magra, água e massa gorda, para que este aumento (caso haja) seja melhor
interpretado.
Schindler, 2008.

ESTÉTICA E PERFORMANCE.
REVISÃO SISTÊMICA E METANÁLISE.
QUAIS AS IMPLICAÇÕES?

Human Reproduction Update, Vol.20, No.1 pp. 76– 105, 2014 n=1495 (18-40a)
Advanced Access publication on September 29, 2013 doi:10.1093/humupd/dmt038

• T total (20,49 nmo/L) e T livre


The effect of combined oral
(0,35 nmol/L -61%) e
contraception on testosterone levels aumentam as concentrações
in healthy women: a systematic de SBHG .
review and meta-analysis
Human Y. Zimmerman
Reproduction 1,*, M.J.C.
Update, Vol.20, Eijkemans 2,3 , H.J.T.
No.1 pp. 76–105, 2014 Coelingh Bennink 1,
M.A. Blankenstein 4 , and B.C.J.M. Fauser 2
1 Progestinas de 2ª geração e/ou doses mais
Pantarhei Bioscience, PO Box 464, 3700 AL Zeist, The Netherlands 2Department of Reproductive Medicine and Gynaecology, University
Medical Center Utrecht, Heidelberglaan 100, 3584 CX Utrecht, The Netherlands 3Julius Center for Health Sciences and Primary Care, University
baixas de estrogênio (20 - 25 mg EE) tiveram
Medical Center Utrecht, Heidelberglaan 100, 3584 CX Utrecht, The Netherlands 4Department of Clinical Chemistry, VU Medical Center, PO
Box 7057, 1007 MB Amsterdam, The Netherlands

menor impacto na SHBG.


*Correspondence address. Tel: +31 30 6985020; Fax: +31 30 6985021; E-mail: info@pantarheibio.com

Submitted on May 14, 2013; resubmitted on May 14, 2013; accepted on June 24, 2013

table of contents
...........................................................................................................................
† Introduction
† Methods
Search strategy
Selection criteria
Schindler, 2008.

ESTÉTICA E PERFORMANCE.

QUAIS AS IMPLICAÇÕES?
Human Reproduction Update, Vol.20, No.1 pp. 76–105, 2014

• Devido ao aumento de SHBG, os níveis de T livre diminuem o dobro do total de T.

• A dose de estrogênio e o tipo de progestina do COC não influenciam o declínio do T total e


livre, mas ambos afetam o SHBG (99,08nmol/L).

• Os efeitos supressores nos níveis de T não foram diferentes ao comparar diferentes tipos de
progestágenos.

• As implicações clínicas dos níveis de andrógeno suprimidos durante o uso de COC ainda
precisam ser elucidadas.
Schindler, 2008.

ESTÉTICA E PERFORMANCE.

• Distúrbios menstruais são comuns entre atletas, OCs são frequentemente


ATLETAS? recomendados como reposição de estrogênio.

• O uso de hormônios contraceptivos parece ter pouco efeito PC.

• São necessários mais estudos para avaliar os Cs exclusivos de progestógeno,


pois eles podem ter um efeito negativo na população em geral.

• O tipo de progestina contido no contraceptivo pode influenciar a resposta


anabólica do músculo à carga.

• Esta relação é complexa, pois pode ser devido aos efeitos diretos ou indiretos
dos hormônios exógenos na síntese de proteínas e na proliferação de células
satélites.
Dolan, et al., 2020.

ESTÉTICA E PERFORMANCE.
HHS Public Access
Author manuscript
Contraception. Author manuscript; available in PMC 2018 April 01.
Author Manuscript

Published in final edited form as:

Levonogestrel I.U (SIU), DIU,


Contraception. 2017 April ; 95(4): 382–389. doi:10.1016/j.contraception.2016.12.006.

n=149
implante etonogestrel por 12m.
Changes in Body Composition in Women using Long-acting
Reversible Contraception
Priscilla de Nazaré Silva dos Santos1,3, Tessa Madden2, Karen Omvig3, and Jeffrey F.
Peipert4
1Department of Obstetrics and Gynecology, School of Medical Sciences, University of Campinas,

de Nazaré Silva dos Santos et al. Page 17


As alterações no peso e na composição corporal ao longo do tempo não diferiram entre as usuárias por 12m.
Campinas, Brazil


Author Manuscript

2Division of Family Planning, Department of Obstetrics and Gynecology, Washington University in


St. Louis School of Medicine, St. Louis, MO
3Division of Clinical Research, Department of Obstetrics and Gynecology, Washington University
in St. Louis School of Medicine, St. Louis, MO
4Department

IN
of Obstetrics and Gynecology, Indiana University School of Medicine, Indianapolis,
• GrupoTable
continuado
3 e descontinuado não houve alteração 6m
Abstract
Univariate and long-acting
Objective—Users of hormonal multivariable linear
reversible contraception regression
(LARC) report weight gain models of characteristics associated with DXA total body mass
as a side effect, but few studies have assessed body composition change among LARC users. We
(kg) change at 12 months.
evaluated weight and body composition of healthy women using the levonorgestrel intrauterine
Author Manuscript

system (LNG-IUS), copper intrauterine device (copper IUD), or etonogestrel implant (ENG
Author Manuscript Author Manuscript Author Manuscript script
implant). We hypothesized that weight gain and body composition over 12 months would not
differ between copper IUD, LNG-IUS, and ENG implant users.
Characteristics Mean
Study Design—We performed a prospective cohort study total
of a subgroup body
of women mass
enrolled in Change (beta) 95% CI
the Contraceptive CHOICE Project who initiated the LNG-IUS, copper IUD, or ENG implant.
Inclusion criteria included lack of metabolic and eating disorders, or change in body weight of
Unadjusted Models Total Sample LNG-IUS Copper IUD ENG implant P- value*
Characteristics
Age −0.2
Corresponding author: Priscilla de Nazaré Silva dos Santos. Division of Clinical Research, Department of Obstetrics and Gynecology. −0.38,−0.01
Washington University in St. Louis School of Medicine. Campus Box 8219, 4533 Clayton Avenue St. Louis, Missouri 63110. mean±SD (n) mean±SD (n) mean±SD (n) mean±SD (n)
Telephone: 314-397-8753. prisnssilva@gmail.com.
BMI at baseline −0.01
Contributions of authors: T.M., K.O., and J.F.P. were responsible for the execution of this project and data collection. P.N.S.S. was −0.15,0.13 Body fat mass, g
Author Manuscript

responsible for analyzing the data and writing the first draft of this manuscript. P.N.S.S., T.M., K.O., and J.F.P. were responsible for
interpreting the data and reviewing and approving the final version of the manuscript.

Race
Conflicts of interest: Dr. Peipert receives research support from Bayer, Teva, and Merck, and serves on Advisory Boards for Teva and
Perrigo. Dr. Madden serves on a scientific advisory board for Bayer Healthcare Pharmaceuticals and on a data safety monitoring board
29015.7±152 27694.9±150 31406.2±202 30210.6±1046
for phase 4 safety studies of Bayer contraceptive products. The other authors declare no conflict of interest. The authors are Baseline 0.59
responsible for the content and the writing of the paper.
White/Others Ref
Declarations of interest: Dr. Peipert receives research support from Bayer, Teva, and Merck and serves on Advisory Boards for Teva
82.1 (100) 50.4 (57) 34.4 (20) 6.6 (23)
and Perrigo. Dr. Madden serves on a scientific advisory board for Bayer Healthcare Pharmaceuticals and on a data safety monitoring
board for phase 4 safety studies of Bayer contraceptive products. The other authors declare no conflict of interest. The authors are 28183.1±151 26369.9±148 31209.2±198 30045.3±1064
Black
responsible for the content and the writing of this manuscript. 2.68 0.54,4.83 12 months 0.38
Publisher's Disclaimer: This is a PDF file of an unedited manuscript that has been accepted for publication. As a service to our
customers we are providing this early version of the manuscript. The manuscript will undergo copyediting, typesetting, and review of 86.3 (100) 62.8 (57) 94.2 (20) 1.2 (23)
Contraceptive method
the resulting proof before it is published in its final citable form. Please note that during the production process errors may be
discovered which could affect the content, and all legal disclaimers that apply to the journal pertain.
∆ in body fat mass, −832.6 (− −1325 (− −197 (− −165.3 (−
Contraception. Autho

Copper IUD Ref


mean (95%CI) 2373.1,707.8) 3840.2, 1190.3) 2756.6, 2362.7) 1850.2, 1519.6) 0.77
LNG-IUS −0.17 −2.87,2.52
P-value* 0.29 0.30 0.87 0.84
ENG implant −0.47 −3.64,2.70
∆ (baseline mean measurements subtracted from the 12-month mean measurements); BMI: body mass index; METs: metabolic equivalent intensity levels;205
LNG-IUS
Parity Dra Ta]any Faria, PhD.
system; ENG implant: etonogestrel implant; Copper-IUD: copper intrauterine device; DXA: dual-energy X-ray absorptiometry; CI: confidence interval;
Dolan, et al., 2020.

ESTÉTICA E PERFORMANCE. were also relatively small, which indicates that it is unlikely (BMI < 30) OC users. The first study included adolescent girls
that these null results are due to random error. While most who initiated OC use at a health clinic visit.19 Over 18 months
JOURNAL OF WOMEN’S HEALTH
Volume 23, Number 1, 2014 women experienced no significant weight change, a few wo- of OC use, the nonobese participants gained significantly
were also relatively small, which indicates that it is unlikely (BMI < 30) OC
ª Mary Ann Liebert, Inc. men gained
users. or lost
The firstsignificant weight; among
study included those women,
adolescent girls more weight than obese participants. The second study is a
DOI: 10.1089/jwh.2012.4241
that these null results are due to random error. While most who initiated OC
weight loss was as common as weight19
use ataverage
Although a health clinic
weight visit.
change
gain.
was Over
small in18the OBESIDADE X ACO?
months
overall
cohort study of women using EE/desogestrel OCs and non-
hormonal methods over 36 months.20 Body composition
women experienced no significant weight change, a few wo- of OC use, group the nonobese
and in each participants
subgroup, obesegained significantly
participants and partici- change was measured with DXA. The authors found that
Weight and Body Composition Changes During Oral
men gained or lost significant weight; among those women, more weightpants thanassigned
obese toparticipants.
the lower dose The OCs lost
seconda small amount
study is ofa women using OCs experienced a small increase in body fat
weight loss was as common as weight gain.
Contraceptive Use in Obese and Normal Weight Women cohort studyweightof on average, while normal weight participants and
women using EE/desogestrel
participants assigned to the higher
OCs and
20 dose OCs gained a small
non- n=150
compared to the control group, but that weight change did
not differ between obese and nonobese women.
Although average weight change was small in the overall hormonal methods amount of over
weight 36 months.
on average. Bodyweight
The slight composition
loss in the The findings of this study are limited by the duration of
group and in each subgroup, obese participants and partici- change was obese measured
group andwith DXA.
weight gain The
in the authors
normal weightfoundgroupthatis follow-up and the lack of a placebo group. It is possible that
R. Mayeda, PhD, MPH,1,* Anupama H. Torgal, MPH,1 and Carolyn L. Westhoff, MD, MSc 1,2,3 likely due to regression to the mean. It is possible that over a changes in weight or body composition could have been ob-
pantsElizabeth
assigned to the lower dose OCs lost a small amount of women using OCs experienced a small increase in body fat
weight on average, while normal weight participants and compared tocould
longer follow-up period these differences between groups
the become
controlclinically
group,meaningful.
but that weight change did Etinilestradiol 20 ou 30ug (EE)
served over a longer period of follow-up. Approximately 33%
of participants either dropped out of the study prior to follow

Não houve associação do ⇡ PC entre Levonogestrel 100-150ug (LNG)


participants assigned to the higher dose OCs gained a small not differ between obesestudy
The present and compared
nonobese twowomen.
distinct BMI groups. To up examinations or were not consistent OC users and were
Abstract
amount of weight on average. The slight weight loss in the The findings our knowledge,
of this studythere are
are no published
limited by trials that compare
the duration of excluded from this analysis. While BIA is not the gold stan-
weight and body composition change with OC use in obese dard measure of body composition, the present study was
obese group
Background:
Most due
likely
is
previous
unknown.
mulheres eutróficas e obesas.
and
Oral
tostudies
weight(OC)
contraceptive gain
have excluded
regression
in the
use seems
obesemean.
to the
normal
to have
women, It
so is
weight
little effect
the possible
effect of OC that
group
on weight change inisnormal
use on over
weight a
follow-up and
weight women.
changechanges
in obese women
the lack of a placebo group. It is possible
and normal weight women, and only two published studies
in weight or body
that compare weight composition
change in obesecould
(BMI ‡have
30) andbeen
that
ob-
nonobese
por 3m. concerned with change rather than absolute values of body
composition, and BIA has been shown to be a reliable measure
ORAL CONTRACEPTIVES AND WEIGHT CHANGE 41
longer
Methods: follow-up periodweight
This analysis evaluates theseand differences
body compositionbetween
change with OCgroups
use among served
obese (bodyover
mass a longer period of follow-up. Approximately 33%
index become
could [BMI] 30.0–39.9) and normal
clinically weight (BMI 19.0–24.9) women who were randomly assigned
meaningful. to two OC
of participants either dropped out of the study prior to follow
doses: 20 lg ethinyl estradiol (EE) and 100 lg levonorgestrel (LNG) OCs or 30 lg EE and 150 lg LNG OCs.
The present
Follow-up occurredstudy
after threecompared twoWeight
to four OC cycles. distinct BMI
and body groups.
composition wereTomeasuredupat examinations
baseline and or were not consistent OC users and were
ourat follow-up
knowledge, there are
using a bioelectrical no published
impedance analyzer. trials that compare excluded from this analysis. While BIA is not the gold stan-
Results: Among 150 women (54 obese and 96 normal weight) who used OCs for 3 to 4 months, there were no
weight
clinicallyand body composition
or statistically change
significant weight or with OC
body composition use
changes in overall
in the obesegroupdard measure
or by BMI or OC of body composition, the present study was
and normalgroup.
formulation weight women, and only two published studies concerned with change rather than absolute values of body
NGE Conclusions: These findings add to evidence that EE/LNG OCs
that compare 41areand
‡ 30)
not associated with short term weight or
body compositionweight
change forchange in obese
normal weight women(BMI
and suggest that OCs nonobese composition,
are also are not associated with short and BIA has been shown to be a reliable measure
term weight or body composition change in obese women. FIG. 1. Weight change (kg) FIG. 2. Weight change (kg)
after 3 months of oral con- after 3 months of oral con-
traceptive use by body mass traceptive use by oral con-
index group. traceptive group.
Introduction current literature is insufficient to draw a definite conclusion
about the effect of OCs on weight gain, but that there is no
any women and clinicians believe that weight gain evidence of a large effect.2
M is a common side effect of oral contraceptive (OC) Although over 30% of women in the United States are ob-
use.1,2,3 In a report from the 2006–2010 National Survey of ese,11 most previous studies of the effect of OC use on weight
Family Growth, 63% of women who had ever used OCs and gain have excluded obese women. It is possible that the effect
discontinued use due to dissatisfaction cited side effects as a of OCs on weight gain may differ among women with obesity
reason for discontinuation,4 and weight gain is one of the compared to normal weight women. Most previous studies
most common side effects reported by OC users.1,5,6,7 OC lack standardized measurement procedures, which could in-
users who attribute weight gain to OCs are less likely to troduce random error and attenuate a small effect of OC use
continue OC use.8 This belief has the potential to have a sig- on weight change. Most previous studies have examined only
FIG. 1. Weight change (kg)
nificant public health impact, as unintended pregnancies the effect of OCs on weight, but if OC use is associated with FIG. 2. Weight change (kg)
wereamong
also relatively
women whosmall, which
discontinue OCsindicates that
significantly it is unlikely
contributes (BMI
weight gain, then< 30)
bodyOC users. The
composition first(changes
changes study included
in total adolescent girls
that these
to the null results
number
after 3 months of oral con-
are due to
of unintended random inerror.
pregnancies While most
the United who
body water, fatinitiated
free mass,OCanduse
fat at a health
mass) might clinic
indicatevisit.the
19
Over 18 months after 3 months of oral con-
womenStates. 9
experienced
In the 2006–2010 traceptive use by body mass
no significant weight
National Survey change,
of Family a few causal
Growth, wo- pathway
of OCthroughuse, the
whichnonobese
OC use leadsparticipants
to weight gain. gained significantly traceptive use by oral con-
men concerns
gained or about
lostside effects of birth
index group.
significant control
weight; was cited
among those as women,
a Hypothesized
more weightpathwaysthanthrough
obesewhich OC use could
participants.
2,12
The second study is a traceptive group.
reason for not using contraception at time of conception for cause weight gain include water retention ; an estrogen-
weight loss was as common as weight gain. cohort study of women using EE/desogestrel OCs and non-
19% of unwanted births and 12% of mistimed births.10 mediated increase in subcutaneous fat2,13; an effect on satiety
206
20
Although
Numerous average
studiesweight change the
have examined waseffect
smallof in
OCs theonoverall hormonal
and appetite, leading tomethods
an increaseover
in food36 months.
intake 2,13
; and anBody composition
group and in
weight. In each
pantsmeta-analysis
2011, subgroup,
assigned toof the
the Cochraneobese
lower
49 trials,2
dose
and
participants
Collaboration
OCs lost
the authors a small
concluded
and apartici-
conducted
thatamount
the does
change was
androgen-mediated
of havewomen
an effectusing
measured
increase in musclewith
OCsgain,
on weight experienced
Dra Tatiany Faria, PhD.
mass.DXA.
2,13

then a higher
If OC
a small
Theuseauthors found that
dose OC increase in body fat
Dolan, et al., 2020.

ESTÉTICA E PERFORMANCE.

MEDROXIPROGESTERONA X DIU TCu380?

Durante 12 meses.

• O ganho de peso no grupo DMPA após o primeiro ano de uso resultou de um aumento na massa
gorda.

• O peso permaneceu estável no grupo do DIU; no entanto, ocorreu aumento da massa magra e
redução da massa gorda abdominal localizada, possivelmente porque mais usuários praticavam
atividade física.

• Houve diferença significativa entre os grupos quanto à variação no percentual de gordura central.

207
Dra Tatiany Faria, PhD.
Dolan, et al., 2020.

Rickenlund et al. • Oral Contraceptives in Female Athletes


ESTÉTICA E PERFORMANCE.
J Clin Endocrinol Metab, September 2004, 89(9):4364 –4370 4367

ATLETAS
0021-972X/04/$15.00/0 The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism 89(9):4364 – 4370
Printed in U.S.A. Copyright © 2004 by The Endocrine Society
doi: 10.1210/jc.2003-031334

• 13 atletas resistência x sedentárias


=10meses.
Effects of Oral Contraceptives on Body Composition and
Physical Performance in Female Athletes
• CO monofásico.

Downloaded from
ANETTE RICKENLUND, KJELL CARLSTRÖM, BJÖRN EKBLOM, TORKEL B. BRISMAR,
BO VONJ Clin
SCHOULTZ,
Endocrinol Metab,
AND ANGELICA
September LINDÉN
2004, 89(9):4364 –4370 HIRSCHBERG
4367

Departments of Obstetrics and Gynecology (A.R., K.C., B.v.S., A.L.H.) and Radiology (T.B.B.), Karolinska University • Houve aumento PC e massa gorda apenas
Hospital; and Department of Physiology and Pharmacology, Karolinska Institute (B.E.), SE-17176 Stockholm, Sweden
em atletas com oligo-/amenorreia.

Downloaded
https://academic.oup.com/jcem/article-abstract/89/9/4364/2844411
Menstrual disturbances are common among female athletes, athletes with oligo-/amenorrhea. These changes were associ-
and oral contraceptives (OCs) are often recommended as es- ated with a decrease in ovarian androgens. OC treatment also
trogen substitution. However, there is little information about increased bone mineral density, with the largest increase in

from https://academic.oup.com/jcem/article-abstract/89/9/4364/2
the effects of OC use in athletes, and there is great concern
that OCs might impair physical performance. The aim of this
athletes with a low bone mineral density at baseline. Despite
significant changes in body composition, little impact on
• Associações pela ↓ nos andrógenos
study was to investigate the effects of OC use on body com-
position and physical performance in female athletes. Twenty-
physical performance was recorded. We have demonstrated
that OC treatment in female athletes has predominantly ben- ovarianos.
six endurance athletes (13 with oligo-/amenorrhea and 13 reg- eficial effects on body composition without adverse effects on
ularly menstruating athletes) and 12 sedentary controls were physical performance and could be used for the prevention of
examined before and after 10 months of treatment with a low osteoporosis in athletic amenorrhea. However, it cannot be
dose, monophasic, combined OC. Significant changes in body
composition were recorded in the athletes, but not in the con-
excluded that a marked increase in fat mass might have un-
favorable effects for athletic performance in individual • O tratamento com CO também aumentou
Downloaded from https://academic.oup.co

trols. There was an increase in weight and fat mass only in women. (J Clin Endocrinol Metab 89: 4364 – 4370, 2004)
a densidade mineral óssea.

O RAL CONTRACEPTIVES (OC) are used by numerous


women all over the world. Although the main pur-
pose is birth control, OCs are also frequently used for medical
have been associated with insufficient dietary intake (13, 14).
Long-standing amenorrhea and estrogen deficiency are as-
FIG. 2. Correlation between total BMD before OC and the change in
sociated with increased bone resorption and osteoporosis,
BMD during OC use in the athlete groups and controls. There was a • Apesar das mudanças significativas na
treatment, e.g. in women with long-standing amenorrhea. particularly
significant of trabecular
negative bone,
correlation in thesuch as in
athletes (r the spineP (15–18).
" %0.51; $ 0.01),
Circulating estrogen levels are known to be important to Menstrual
but not in thedisturbances in athletes are also related to an
controls (r " %0.17). composição corporal, pouco impacto no
maintain bone mass, and limited data suggest that modern increased incidence of stress fractures (19). Eating disorders,
low dose OCs prevent bone loss in premenopausal women
menstrual disturbances and for sedentary controls are pre-
amenorrhea, and osteoporosis are related medical conditions
sented in Table 1. Age at menarche was higher in the oligo-/
desempenho físico foi registrado.
(1–3). However, there are also studies reporting no beneficial and have been referred to as the female athlete triad (20, 21). 208
by gues
effect (4 – 6). OCs are generally well tolerated, but some
amenorrheic athletes than in the
This triad is currently considered Draregularly
a Tatiany Faria, PhD.
menstruating
most serious medical
athletes. Estradiol levels were not significantly different be-
Dolan, et al., 2020.

ESTÉTICA E PERFORMANCE.

• Muitos estudos mostraram que o uso de ACs resulta em uma redução significativa na captação
máxima de oxigênio (VO2máx) em mulheres não atletas após 2-6 meses de uso que é revertida
pela suspensão do de CO.

MECANISMO DE AÇÃO:

• Ativação reduzida do sistema nervoso simpático.


• Redução do citrato mitocondrial.

Outros estudos mais recentes não encontraram efeito do uso de ACs no VO2máx em atletas,
possivelmente devido ao uso de diferentes formulações de CO ou ao status de treinamento dos
participantes.

209
Dra Ta]any Faria, PhD.
Dolan, et al., 2020.

ESTÉTICA E PERFORMANCE.

MUDANÇA NO PADRÃO CORPORAL EM ATLETAS.

• 50% das atletas usam Contraceptivos hormonais.

• Em atletas, pouco efeito sobre a composição corporal descrito na literatura, mas a


avaliação deve ser feita caso a caso ( e o desempenho ?).

• Há necessidade de mais estudos bem delineados pois não avaliaram IM, adesivos,
implantes, DIUs e aneis etc.

• O tipo de progestina (4 tipos) contido no contraceptivo pode influenciar a resposta


anabólica do músculo à carga.

• Essa relação é complexa, devido aos efeitos diretos ou indiretos medicamento na síntese de
proteínas e na proliferação de células satélites.

210
Dra Tatiany Faria, PhD.
Dolan, et al., 2020.

ESTÉTICA E PERFORMANCE.

Sports Medicine (2020) 50:1785–1812


https://doi.org/10.1007/s40279-020-01317-5

SYSTEMATIC REVIEW

The Effects of Oral Contraceptives on Exercise Performance in Women:


A Systematic Review and Meta-analysis
Kirsty J. Elliott-Sale1  · Kelly L. McNulty2  · Paul Ansdell2  · Stuart Goodall2  · Kirsty M. Hicks2  ·
Kevin Thomas2  · Paul A. Swinton3  · Eimear Dolan4

Published online: 14 July 2020


© The Author(s) 2020

Abstract
Background Oral contraceptive pills (OCPs) are double agents, which downregulate endogenous concentrations of oestradiol
and progesterone whilst simultaneously providing daily supplementation of exogenous oestrogen and progestin during the
OCP-taking days. This altered hormonal milieu differs significantly from that of eumenorrheic women and might impact
exercise performance, due to changes in ovarian hormone-mediated physiological processes. 211
Dra Tatiany
Objective To explore the effects of OCPs on exercise Faria, PhD.
performance in women and to provide evidence-based performance
Dolan, et al., 2020.
Sports Medicine (2020) 50:1785–1812
https://doi.org/10.1007/s40279-020-01317-5

SYSTEMATIC REVIEW ESTÉTICA E PERFORMANCE.

The Effects of Oral Contraceptives on Exercise Performance in Women:


Sports Medicine (2020) 50:1785–1812
https://doi.org/10.1007/s40279-020-01317-5

A Systematic Review and Meta-analysis


SYSTEMATIC REVIEW

The Effects of Oral


Kirsty J. Elliott-Sale1 Contraceptives
 · Kelly L. McNulty 2 on Exercise
 · Paul Ansdell2 Performance
 · Stuart Goodall2 in Women:
 · Kirsty M. Hicks2
 ·
A Systematic 2 Review and Meta-analysis
3
Kevin Thomas  · Paul A. Swinton  · Eimear Dolan 4

Kirsty J. Elliott-Sale1  · Kelly L. McNulty2  · Paul Ansdell2  · Stuart Goodall2  · Kirsty M. Hicks2  ·


Kevin Thomas2  · Paul A. Swinton3  · Eimear Dolan4
Published online: 14 July 2020
©Published
The Author(s) 2020
online: 14 July 2020
© The Author(s) 2020

Abstract
Abstract
Background Oral
Background Oral contraceptive pills (OCPs)
contraceptive pills (OCPs) arearedouble
doubleagents,
agents,which
whichdownregulate
downregulateendogenous
endogenousconcentrations
concentrationsof ofoestradiol
oestradiol
and progesterone whilst simultaneously providing daily supplementation of exogenous oestrogen and progestin during the
and progesterone
OCP-taking days.whilst simultaneously
This altered hormonalproviding dailysignificantly
milieu differs supplementation of exogenous
from that oestrogen
of eumenorrheic womenand progestin
and mightduring
impactthe
OCP-taking days. This altered hormonal milieu differs significantly from that of eumenorrheic women and might impact
exercise performance, due to changes in ovarian hormone-mediated physiological processes.
Objective To explore the effects of OCPs on exercise performance in women and to provide evidence-based performance
exercise performance,
recommendations due to changes in ovarian hormone-mediated physiological processes.
to users.
Objective To explore the effectswith
Methods This review complied of OCPs on exercise
the Preferred performance
Reporting in Systematic
Items for women andReviewsto provide
and evidence-based performance
Meta-Analyses guidelines.
A between-group analysis was performed, wherein performance of OCP users was compared with naturally menstruating
recommendations to users. analysis was conducted, wherein performance during OCP consumption was compared with
women, and a within-group
Methods This review the
OCP withdrawal. For complied with the analysis,
between-group Preferredwomen
Reporting
wereItems
phasefor Systematic
matched in twoReviews
ways: (1)andOCP
Meta-Analyses guidelines.
withdrawal versus the
early follicular phase of the menstrual cycle and (2) OCP consumption versus all phases of the menstrual cycle except for
Athebetween-group
early follicularanalysis was performed,
phase. Study quality waswherein
assessedperformance of OCP
using a modified Downsusersandwas compared
Black Checklistwithandnaturally
a strategymenstruating
based on
women, and a within-group analysis was conducted, wherein performance during OCP consumption was comparedAll
the recommendations of the Grading of Recommendations Assessment Development and Evaluation working group. with
meta-analyses were conducted within a Bayesian framework to facilitate probabilistic interpretations.
OCP withdrawal.
Results 42 studiesFor
andthe
590between-group
participants wereanalysis, women
included. Mostwere phase
studies matched
(83%) in twoasways:
were graded (1) OCP
moderate, lowwithdrawal
or very low versus
quality,the
early follicular phase of the menstrual cycle and (2) OCP consumption versus all phases of the menstrual cycle except for
with 17% achieving high quality. For the between-group meta-analysis comparing OCP users with naturally menstruating
women, posterior estimates of the pooled effect were used to calculate the probability of at least a small effect (d ≥ 0.2).
the earlythe
Across follicular phase. Studycomparison
two between-group quality was methods,
assessed using a modifiedofDowns
the probability a smalland Black
effect Checklist andfavouring
on performance a strategyhabitual
based on 212
the recommendations of the Grading of Recommendations Assessment Development and EvaluationDra
OCP users was effectually zero (p < 0.001). In contrast, the probability of a small effect on performance working
favouring group.Faria,
naturally
Ta]any All PhD.
menstruating women was moderate under comparison method (1) (d ≥ 0.2; p = 0.40) and small under comparison method (2)
Sports Medicine (2020) 50:1785–1812
https://doi.org/10.1007/s40279-020-01317-5

SYSTEMATIC REVIEW
Dolan, et al., 2020.

The Effects of Oral Contraceptives on Exercise Performance in Women:


A Systematic Review and Meta-analysis
Kirsty J. Elliott-Sale1  · Kelly L. McNulty2  · Paul Ansdell2  · Stuart Goodall2  · Kirsty M. Hicks2  ·
Kevin Thomas2  · Paul A. Swinton3  · Eimear Dolan4

Published online: 14 July 2020


© The Author(s) 2020

Abstract
Background Oral contraceptive pills (OCPs) are double agents, which downregulate endogenous concentrations of oestradiol
and progesterone whilst simultaneously providing daily supplementation of exogenous oestrogen and progestin during the
OCP-taking days. This altered hormonal milieu differs significantly from that of eumenorrheic women and might impact
exercise performance, due to changes in ovarian hormone-mediated physiological processes.
Objective To explore the effects of OCPs on exercise performance in women and to provide evidence-based performance
recommendations to users.
Methods This review complied with the Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses guidelines.
A between-group analysis was performed, wherein performance of OCP users was compared with naturally menstruating
women, and a within-group analysis was conducted, wherein performance during OCP consumption was compared with
OCP withdrawal. For the between-group analysis, women were phase matched in two ways: (1) OCP withdrawal versus the
early follicular phase of the menstrual cycle and (2) OCP consumption versus all phases of the menstrual cycle except for

Outcomes
Population

the early follicular phase. Study quality was assessed using a modified Downs and Black Checklist and a strategy based on
Comparator
Intervention

Study design
the recommendations of the Grading of Recommendations Assessment Development and Evaluation working group. All
meta-analyses were conducted within a Bayesian framework to facilitate probabilistic interpretations.
Results 42 studies and 590 participants were included. Most studies (83%) were graded as moderate, low or very low quality,
with 17% achieving high quality. For the between-group meta-analysis comparing OCP users with naturally menstruating
women, posterior estimates of the pooled effect were used to calculate the probability of at least a small effect (d ≥ 0.2).
Across the two between-group comparison methods, the probability of a small effect on performance favouring habitual
OCP users was effectually zero (p < 0.001). In contrast, the probability of a small effect on performance favouring naturally
menstruating women was moderate under comparison method (1) (d ≥ 0.2; p = 0.40) and small under comparison method (2)

OCP oral contraceptive pill


(d ≥ 0.2; p = 0.19). Relatively large between-study variance was identified for both between-group comparisons (𝜏 0.5 = 0.16
were placed

[95% credible interval (CrI) 0.01–0.44] and 𝜏 0.5 = 0.22 [95% CrI 0.06–0.45]). For the within-group analysis comparing OCP
consumption with withdrawal, posterior estimates of the pooled effect size identified almost zero probability of a small effect
on performance in either direction (d ≥ 0.2; p ≤ 0.001).
Conclusions OCP use might result in slightly inferior exercise performance on average when compared to naturally menstru-
ating women, although any group-level effect is most likely to be trivial. Practically, as effects tended to be trivial and vari-
able across studies, the current evidence does not warrant general guidance on OCP use compared with non-use. Therefore,
when exercise performance is a priority, an individualised approach might be more appropriate. The analysis also indicated
that exercise performance was consistent across the OCP cycle.

Joint first authors: Kirsty J. Elliott-Sale and Kelly L. McNulty. 1 Introduction


Sex hormones are one of the main determinants of biological
Electronic supplementary material The online version of this sex [1]. During adulthood, levels of testosterone, the pre-
article (https://doi.org/10.1007/s40279-020-01317-5) contains dominant male sex hormone, remain consistent in men [2],
supplementary material, which is available to authorized users.
whilst concentrations of oestrogen and progesterone, the pre-
Extended author information available on the last page of the article vailing female sex hormones, undergo circamensal changes

Vol.:(0123456789)
Dra Tatiany Faria, PhD.
“endurance power”; “endurance performance”; “fatigue”;
“muscle”; “skeletal muscle”; “strength”; “force”; “mus-
PubMed, The Cochrane Central Register of Controlled Tri-

“recovery”. Searches were limited to humans, English, and


cular strength”; “muscular force”; “power”; “anaerobic”;

capacity”; “aerobic”; “aerobic capacity”; “aerobic power”;


“anaerobic power”; “anaerobic performance”; “anaerobic
tives” AND “athletic performance”; “sports performance”;
als (CENTRAL), ProQuest and SPORTDiscus were system-
atically searched using the search terms “oral contracep-

“aerobic performance”; “endurance”; “endurance capacity”;

Table 1 Population, intervention, comparator, outcomes and study design (PICOS) criteria
ESTÉTICA E PERFORMANCE.

the purposes of the study. All forms of OCPs were considered for use within this review

Any study design that included the information described above was considered for inclusion
multiple outcomes from the same test accounted for within the statistical analysis, as described in Sect. 2.4
group comparison of naturally menstruating women who were randomly assigned to either an OCP or placebo pill)
taking OCP for the purpose of the study); (4) randomised controlled trials of OCPs versus placebo intake ( e.g ., between

The primary outcome was to determine any differences in exercise performance, based on the comparisons described above.

as an indicator of performance and is often used to describe the fitness of participants. Different exercise outcomes, broadly
categorised as endurance and strength were considered. All exercise outcomes were extracted, and effect size duplication of
OCP use with non-use (e.g ., within-group comparison of women who were habitual users or non-users who stopped/started
the commencement of the study and not for the purposes of the study. “Experimentally” was defined as starting OCP use for
All participants were required to take an OCP, either habitually or experimentally. “Habitual” was defined as OCP use prior to

‘Exercise performance’ referred to outcomes stemming from: workload, time to completion and exhaustion, mean, peak out-
phase; (2) within group comparison of OCP consumption with the hormone-free withdrawal phase; (3) comparison of active
of the menstrual cycle and (ii) OCP consumption versus all other phases of the menstrual cycle except for the early follicular
Healthy women aged 18–40 years were considered for inclusion in this study. No restrictions on activity level or training status

puts, rate of production and decline and maximum oxygen uptake (a full list of considered outcomes can be found in Table 2).
Although maximum oxygen uptake is not a performance test, this physiology-based outcome was included as it is widely used
Four broad types of comparisons were considered: (1) Between group comparison of habitual OCP users to naturally menstruat-
ing women. Women were phase matched in two ways for this comparison: (i) OCP withdrawal versus the early follicular phase
and directness were assessed at the individual study level

meta-analysis results were subsequently used to ascertain


five domains, namely risk of bias, directness, consistency,
tions Assessment Development and Evaluation (GRADE)

the consistency, precision and risk of publication bias for


models undertaken) was assigned using a strategy based

with mode ratings used to categorise whole outcomes. The


precision and evidence of publication bias. Risk of bias
on the recommendations of the Grading of Recommenda-

of research outcomes in a systematic review according to


working group [26]. This approach considers the quality

213
Sports Medicine (2020) 50:1785–1812
https://doi.org/10.1007/s40279-020-01317-5

SYSTEMATIC REVIEW
Dolan, et al., 2020.

The Effects of Oral Contraceptives on Exercise Performance in Women:


A Systematic Review and Meta-analysis
Kirsty J. Elliott-Sale1  · Kelly L. McNulty2  · Paul Ansdell2  · Stuart Goodall2  · Kirsty M. Hicks2  ·
Kevin Thomas2  · Paul A. Swinton3  · Eimear Dolan4

Published online: 14 July 2020


© The Author(s) 2020

Abstract
Background Oral contraceptive pills (OCPs) are double agents, which downregulate endogenous concentrations of oestradiol
and progesterone whilst simultaneously providing daily supplementation of exogenous oestrogen and progestin during the
OCP-taking days. This altered hormonal milieu differs significantly from that of eumenorrheic women and might impact
exercise performance, due to changes in ovarian hormone-mediated physiological processes.
Objective To explore the effects of OCPs on exercise performance in women and to provide evidence-based performance
recommendations to users.
Methods This review complied with the Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses guidelines.
A between-group analysis was performed, wherein performance of OCP users was compared with naturally menstruating
women, and a within-group analysis was conducted, wherein performance during OCP consumption was compared with
OCP withdrawal. For the between-group analysis, women were phase matched in two ways: (1) OCP withdrawal versus the
early follicular phase of the menstrual cycle and (2) OCP consumption versus all phases of the menstrual cycle except for

Fig. 1 Search flow diagram


the early follicular phase. Study quality was assessed using a modified Downs and Black Checklist and a strategy based on
the recommendations of the Grading of Recommendations Assessment Development and Evaluation working group. All
meta-analyses were conducted within a Bayesian framework to facilitate probabilistic interpretations.
Results 42 studies and 590 participants were included. Most studies (83%) were graded as moderate, low or very low quality,
with 17% achieving high quality. For the between-group meta-analysis comparing OCP users with naturally menstruating
Oral Contraceptives and Exercise Performance

women, posterior estimates of the pooled effect were used to calculate the probability of at least a small effect (d ≥ 0.2).
Across the two between-group comparison methods, the probability of a small effect on performance favouring habitual
OCP users was effectually zero (p < 0.001). In contrast, the probability of a small effect on performance favouring naturally
menstruating women was moderate under comparison method (1) (d ≥ 0.2; p = 0.40) and small under comparison method (2)
(d ≥ 0.2; p = 0.19). Relatively large between-study variance was identified for both between-group comparisons (𝜏 0.5 = 0.16
[95% credible interval (CrI) 0.01–0.44] and 𝜏 0.5 = 0.22 [95% CrI 0.06–0.45]). For the within-group analysis comparing OCP
consumption with withdrawal, posterior estimates of the pooled effect size identified almost zero probability of a small effect
on performance in either direction (d ≥ 0.2; p ≤ 0.001).
Conclusions OCP use might result in slightly inferior exercise performance on average when compared to naturally menstru-
ating women, although any group-level effect is most likely to be trivial. Practically, as effects tended to be trivial and vari-
able across studies, the current evidence does not warrant general guidance on OCP use compared with non-use. Therefore,
when exercise performance is a priority, an individualised approach might be more appropriate. The analysis also indicated
Dra Ta]any Faria, PhD. that exercise performance was consistent across the OCP cycle.

Joint first authors: Kirsty J. Elliott-Sale and Kelly L. McNulty. 1 Introduction


Sex hormones are one of the main determinants of biological
Electronic supplementary material The online version of this sex [1]. During adulthood, levels of testosterone, the pre-
article (https://doi.org/10.1007/s40279-020-01317-5) contains dominant male sex hormone, remain consistent in men [2],
supplementary material, which is available to authorized users.
whilst concentrations of oestrogen and progesterone, the pre-
Extended author information available on the last page of the article vailing female sex hormones, undergo circamensal changes

Vol.:(0123456789)
ESTÉTICA E PERFORMANCE.
1803

214
Sports Medicine (2020) 50:1785–1812
https://doi.org/10.1007/s40279-020-01317-5

SYSTEMATIC REVIEW
Dolan, et al., 2020.

The Effects of Oral Contraceptives on Exercise Performance in Women:


A Systematic Review and Meta-analysis
Kirsty J. Elliott-Sale1  · Kelly L. McNulty2  · Paul Ansdell2  · Stuart Goodall2  · Kirsty M. Hicks2  ·
Kevin Thomas2  · Paul A. Swinton3  · Eimear Dolan4

Published online: 14 July 2020


© The Author(s) 2020

Abstract
Background Oral contraceptive pills (OCPs) are double agents, which downregulate endogenous concentrations of oestradiol
and progesterone whilst simultaneously providing daily supplementation of exogenous oestrogen and progestin during the
OCP-taking days. This altered hormonal milieu differs significantly from that of eumenorrheic women and might impact
exercise performance, due to changes in ovarian hormone-mediated physiological processes.
Objective To explore the effects of OCPs on exercise performance in women and to provide evidence-based performance
recommendations to users.
Study

Methods This review complied with the Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses guidelines.
A between-group analysis was performed, wherein performance of OCP users was compared with naturally menstruating
women, and a within-group analysis was conducted, wherein performance during OCP consumption was compared with

Bell et al. [37]


OCP withdrawal. For the between-group analysis, women were phase matched in two ways: (1) OCP withdrawal versus the
early follicular phase of the menstrual cycle and (2) OCP consumption versus all phases of the menstrual cycle except for
Anderson et al. [35]

Armstrong et al. [36]

the early follicular phase. Study quality was assessed using a modified Downs and Black Checklist and a strategy based on
the recommendations of the Grading of Recommendations Assessment Development and Evaluation working group. All
meta-analyses were conducted within a Bayesian framework to facilitate probabilistic interpretations.
Aim

Results 42 studies and 590 participants were included. Most studies (83%) were graded as moderate, low or very low quality,
with 17% achieving high quality. For the between-group meta-analysis comparing OCP users with naturally menstruating
women, posterior estimates of the pooled effect were used to calculate the probability of at least a small effect (d ≥ 0.2).
Across the two between-group comparison methods, the probability of a small effect on performance favouring habitual
across the MC
on contraction-

enous hormonal
ence of different

physical training
injectable steroid

contraceptive) on
methods of exog-

OCP users was effectually zero (p < 0.001). In contrast, the probability of a small effect on performance favouring naturally
cardiorespiratory,
performance, body
ence of exogenous,

ceptual response of

(contraceptive) to a
thermal, metabolic,

ics and leg stiffness


To measure the influ-
To measure the influ-

To measure the influ-

contraceptive, or no
contraceptive (OCP,
endogenous and low

string neuromechan-

menstruating women was moderate under comparison method (1) (d ≥ 0.2; p = 0.40) and small under comparison method (2)
heat acclimation and
age in young women

composition and per-


oestrogen conditions,

induced muscle dam-

7–8 week program of

ence of OCP on ham-


healthy young women

(d ≥ 0.2; p = 0.19). Relatively large between-study variance was identified for both between-group comparisons (𝜏 0.5 = 0.16
[95% credible interval (CrI) 0.01–0.44] and 𝜏 0.5 = 0.22 [95% CrI 0.06–0.45]). For the within-group analysis comparing OCP
consumption with withdrawal, posterior estimates of the pooled effect size identified almost zero probability of a small effect
on performance in either direction (d ≥ 0.2; p ≤ 0.001).
per week)

Conclusions OCP use might result in slightly inferior exercise performance on average when compared to naturally menstru-
training status

who were not

Healthy women
Healthy women

ating women, although any group-level effect is most likely to be trivial. Practically, as effects tended to be trivial and vari-
physical training

(20.2 ± 1.4 years)


(24.8 ± 2.3 years)

able across studies, the current evidence does not warrant general guidance on OCP use compared with non-use. Therefore,
prior, to the study
program during, or
involved in a struc-

active (defined as a
and intense aerobic

within the 6 months

minimum of 20 min
Participant health and

years) who were not


tured resistance pro-

who were physically

when exercise performance is a priority, an individualised approach might be more appropriate. The analysis also indicated
gram, or progressive

undertaking frequent

of activity three times

Dra Tatiany Faria, PhD. that exercise performance was consistent across the OCP cycle.
Table 2 Overview of studies included in the systematic review and meta-analysis

measure

1 Introduction
measures
measures

Joint first authors: Kirsty J. Elliott-Sale and Kelly L. McNulty.


Study design

Sex hormones are one of the main determinants of biological


Parallel group,

Electronic supplementary material The online version of this sex [1]. During adulthood, levels of testosterone, the pre-
vention, repeated

article (https://doi.org/10.1007/s40279-020-01317-5) contains


vational, repeated

dominant male sex hormone, remain consistent in men [2],


Healthy women (21 ± 3 Parallel group, inter-

Parallel group, obser-

supplementary material, which is available to authorized users.


observational, single

whilst concentrations of oestrogen and progesterone, the pre-


Extended author information available on the last page of the article vailing female sex hormones, undergo circamensal changes
type

OCP

dene)

Vol.:(0123456789)
Monthly ethinyl

contraceptives

Ortho-Cyclen,
(Ortho-Novum,

Monophasic OCP
Oral ethinyl oestra-
ESTÉTICA E PERFORMANCE.

Northi-TriCyclen,
diol and progestin

Marvelon or Femo-
Oral contraceptive pill

oestradiol-containing

levels
levels
description

reported natural
reported natural

reported natural
oestrogen levels

ovulation phase,

and progesterone
at the EF and ML

Women with a self-


Women with a self-

Women with a self-


of days and serum
Eumenorrheic group

previous 6 months,

ovulation detection
tested at the EF and
monthly MC, tested

monthly MC, tested

monthly MC for the

and serum oestrogen


fied by serum oestro-
gen and progesterone
at the EF phase, veri-
MC history, counting
phases, verified using
(N)—S

tion—S
V̇ O2 peak
(ml·kg·min−1)

tion (N·s−1), and


Exercise outcomes

Maximal voluntary

during a maximal
time to reach 50%
incremental run to
of the leg extensor

verified using urinary hamstring contrac-


voluntary isometric
Rate of force produc-
measured during an

peak (ms) measured


volitional fatigue—E
isometric contraction

Low
Low

Moderate
Quality rating

K. J. Elliott-Sale et al. 1790


215
Sports Medicine (2020) 50:1785–1812
https://doi.org/10.1007/s40279-020-01317-5

SYSTEMATIC REVIEW
Dolan, et al., 2020.

The Effects of Oral Contraceptives on Exercise Performance in Women:


A Systematic Review and Meta-analysis
Kirsty J. Elliott-Sale1  · Kelly L. McNulty2  · Paul Ansdell2  · Stuart Goodall2  · Kirsty M. Hicks2  ·
Kevin Thomas2  · Paul A. Swinton3  · Eimear Dolan4

Published online: 14 July 2020


© The Author(s) 2020

Abstract
Background Oral contraceptive pills (OCPs) are double agents, which downregulate endogenous concentrations of oestradiol
and progesterone whilst simultaneously providing daily supplementation of exogenous oestrogen and progestin during the
OCP-taking days. This altered hormonal milieu differs significantly from that of eumenorrheic women and might impact
exercise performance, due to changes in ovarian hormone-mediated physiological processes.
Objective To explore the effects of OCPs on exercise performance in women and to provide evidence-based performance
recommendations to users.
Study

Methods This review complied with the Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses guidelines.
A between-group analysis was performed, wherein performance of OCP users was compared with naturally menstruating
women, and a within-group analysis was conducted, wherein performance during OCP consumption was compared with

Casazza et al. [20]


Bemben et al. [38]

OCP withdrawal. For the between-group analysis, women were phase matched in two ways: (1) OCP withdrawal versus the
Bushman et al. [39]
Table 2 (continued)

early follicular phase of the menstrual cycle and (2) OCP consumption versus all phases of the menstrual cycle except for
the early follicular phase. Study quality was assessed using a modified Downs and Black Checklist and a strategy based on
the recommendations of the Grading of Recommendations Assessment Development and Evaluation working group. All
Aim

meta-analyses were conducted within a Bayesian framework to facilitate probabilistic interpretations.

capacity
Results 42 studies and 590 participants were included. Most studies (83%) were graded as moderate, low or very low quality,
performance

with 17% achieving high quality. For the between-group meta-analysis comparing OCP users with naturally menstruating
and on energy

of menstruation
ence of OCP on

women, posterior estimates of the pooled effect were used to calculate the probability of at least a small effect (d ≥ 0.2).
on peak exercise
of MC phase and
during prolonged

triphasic OCP use


and OCP on power
prolactin responses

substrate utilization
To measure the influ-

To measure the effect

Across the two between-group comparison methods, the probability of a small effect on performance favouring habitual
To measure the effects
growth hormone and

submaximal exercise

OCP users was effectually zero (p < 0.001). In contrast, the probability of a small effect on performance favouring naturally
menstruating women was moderate under comparison method (1) (d ≥ 0.2; p = 0.40) and small under comparison method (2)
(d ≥ 0.2; p = 0.19). Relatively large between-study variance was identified for both between-group comparisons (𝜏 0.5 = 0.16
years)

[95% credible interval (CrI) 0.01–0.44] and 𝜏 0.5 = 0.22 [95% CrI 0.06–0.45]). For the within-group analysis comparing OCP
consumption with withdrawal, posterior estimates of the pooled effect size identified almost zero probability of a small effect
training status

active women
active women

on performance in either direction (d ≥ 0.2; p ≤ 0.001).


Healthy, habitually
(21.6 ± 2.6 years)
(25.1 ± 1.4 years)

Healthy, moderately
Healthy, moderately

Conclusions OCP use might result in slightly inferior exercise performance on average when compared to naturally menstru-
active women who

athletes (25.5 ± 1.5


Participant health and

were not competitive

ating women, although any group-level effect is most likely to be trivial. Practically, as effects tended to be trivial and vari-
able across studies, the current evidence does not warrant general guidance on OCP use compared with non-use. Therefore,
when exercise performance is a priority, an individualised approach might be more appropriate. The analysis also indicated
Dra Ta]any Faria, PhD. that exercise performance was consistent across the OCP cycle.
measure

measures
Study design

vention (OCP),
vational, single-

vational, repeated

1 Introduction
Within group, inter-

repeated measures

Joint first authors: Kirsty J. Elliott-Sale and Kelly L. McNulty.


Parallel group, obser-
Parallel group, obser-

Sex hormones are one of the main determinants of biological


Electronic supplementary material The online version of this sex [1]. During adulthood, levels of testosterone, the pre-
type

article (https://doi.org/10.1007/s40279-020-01317-5) contains dominant male sex hormone, remain consistent in men [2],
supplementary material, which is available to authorized users.
whilst concentrations of oestrogen and progesterone, the pre-
Demulen)

Extended author information available on the last page of the article vailing female sex hormones, undergo circamensal changes
placebo pill)
OCP (days 1–7:
7–7–7, 1/35 and

15–21: 0.035 mg
OCPs containing

multiphasic OCP

0.25 mg norgesti-
stradiol and 0.215

mate, days 22–28:


35 µg of oestrogen

norgestimate; days
norgestimate; days
2 participants took a

Vol.:(0123456789)
0.035 mg ethinyle-
Multi or monophasic

ethinylestradiol and
stradiol and 0.18 mg
Oral contraceptive pill

monophasic and 15 a

8–14: 0.035 ethinyle-


test
ESTÉTICA E PERFORMANCE.

description

Standardized triphasic Women with a

progesterone
self-reported
progesterone

natural monthly
reported natural
reported natural

at the EF and EL

BBT and urinary

detection test and


for one year prior

Women with a self-


Women with a self-

length) for at least


at the EL, ML and
35 days in length),

to the study, tested

phases, verified by
phases, verified by
(Ortho Novum 10/11, ranging from 28 to
Eumenorrheic group

by BBT and serum

ing the LF and ML

a urinary ovulation
ovulation detection
LL phases, verified

monthly MC tested

MC (22–32 days in
monthly MC (cycles

serum oestrogen and


6 months, tested dur-
V̇ O2 peak

fatigue—E

men test—E
(ml·kg·min−1)
measured from

(W or W·kg−1),
Exercise outcomes

the Forestry Step


(ml·kg·min−1) and
absolute workload

Estimated V̇ O2 peak

anaerobic capacity

Peak V̇ O2 (L·min−1),
(W or W·kg−1) and
tal run to volitional

to exhaustion (min)
measured during an
(kgm·s−1) measured

power (W) and time


the Wingate test—E

incremental cycle to
during an incremen-
(m·min−1) measured

power decline (W or

and anaerobic power


Test—E; peak power

volitional fatigue—E
in the Margaria Kala-
W·kg−1) measured by
Low

Moderate
Quality rating

Low/very low

1791 Oral Contraceptives and Exercise Performance


216
Sports Medicine (2020) 50:1785–1812
https://doi.org/10.1007/s40279-020-01317-5

SYSTEMATIC REVIEW
Dolan, et al., 2020.

The Effects of Oral Contraceptives on Exercise Performance in Women:


A Systematic Review and Meta-analysis
Kirsty J. Elliott-Sale1  · Kelly L. McNulty2  · Paul Ansdell2  · Stuart Goodall2  · Kirsty M. Hicks2  ·
Kevin Thomas2  · Paul A. Swinton3  · Eimear Dolan4

Published online: 14 July 2020


© The Author(s) 2020

Abstract
Background Oral contraceptive pills (OCPs) are double agents, which downregulate endogenous concentrations of oestradiol
and progesterone whilst simultaneously providing daily supplementation of exogenous oestrogen and progestin during the
OCP-taking days. This altered hormonal milieu differs significantly from that of eumenorrheic women and might impact
exercise performance, due to changes in ovarian hormone-mediated physiological processes.
Objective To explore the effects of OCPs on exercise performance in women and to provide evidence-based performance
recommendations to users.
Methods This review complied with the Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses guidelines.
A between-group analysis was performed, wherein performance of OCP users was compared with naturally menstruating
women, and a within-group analysis was conducted, wherein performance during OCP consumption was compared with
OCP withdrawal. For the between-group analysis, women were phase matched in two ways: (1) OCP withdrawal versus the
early follicular phase of the menstrual cycle and (2) OCP consumption versus all phases of the menstrual cycle except for
the early follicular phase. Study quality was assessed using a modified Downs and Black Checklist and a strategy based on
the recommendations of the Grading of Recommendations Assessment Development and Evaluation working group. All
1804

meta-analyses were conducted within a Bayesian framework to facilitate probabilistic interpretations.


Results 42 studies and 590 participants were included. Most studies (83%) were graded as moderate, low or very low quality,
with 17% achieving high quality. For the between-group meta-analysis comparing OCP users with naturally menstruating
women, posterior estimates of the pooled effect were used to calculate the probability of at least a small effect (d ≥ 0.2).
Across the two between-group comparison methods, the probability of a small effect on performance favouring habitual
OCP users was effectually zero (p < 0.001). In contrast, the probability of a small effect on performance favouring naturally
menstruating women was moderate under comparison method (1) (d ≥ 0.2; p = 0.40) and small under comparison method (2)
(d ≥ 0.2; p = 0.19). Relatively large between-study variance was identified for both between-group comparisons (𝜏 0.5 = 0.16
[95% credible interval (CrI) 0.01–0.44] and 𝜏 0.5 = 0.22 [95% CrI 0.06–0.45]). For the within-group analysis comparing OCP
consumption with withdrawal, posterior estimates of the pooled effect size identified almost zero probability of a small effect
on performance in either direction (d ≥ 0.2; p ≤ 0.001).
Conclusions OCP use might result in slightly inferior exercise performance on average when compared to naturally menstru-
ating women, although any group-level effect is most likely to be trivial. Practically, as effects tended to be trivial and vari-
able across studies, the current evidence does not warrant general guidance on OCP use compared with non-use. Therefore,
when exercise performance is a priority, an individualised approach might be more appropriate. The analysis also indicated
Dra Tatiany Faria, PhD. that exercise performance was consistent across the OCP cycle.
assigned to each quality rating category

Joint first authors: Kirsty J. Elliott-Sale and Kelly L. McNulty. 1 Introduction


Sex hormones are one of the main determinants of biological
Electronic supplementary material The online version of this sex [1]. During adulthood, levels of testosterone, the pre-
article (https://doi.org/10.1007/s40279-020-01317-5) contains dominant male sex hormone, remain consistent in men [2],
supplementary material, which is available to authorized users.
whilst concentrations of oestrogen and progesterone, the pre-
Extended author information available on the last page of the article vailing female sex hormones, undergo circamensal changes

Vol.:(0123456789)
ESTÉTICA E PERFORMANCE.

cient level of detail. The final bar represents the proportion of studies
Each bar represents the proportion of articles assigned a high, mod-

the oral contraceptive pill under investigation was described in a suffi-


used to determine if the natural menstrual cycle phase comparison
and Black checklist, while question 1 (Q.1) and question 2 (Q.2) were
erate, low, or very low-quality rating. The x-axis represents the dif-

was verified using appropriate biochemical outcomes and whether


ferent stages of this process, with the first bar based on the assess-
ment of risk of bias and study quality as determined by the Downs
Fig. 2 Quality rating of outcomes from all included studies (n = 42).

N·m (p = 0.02).

217
(14%) and the peak power output attained (8%)

and luteal phase (7 or 8 days after ovulation) in the


menstruating group; 139 (28) N·m compared with
they stopped taking the OCP and were tested on

after ovulation and were re-tested following one O


K. J. Elliot

8 and 14 or 15 during the OCP-taking days. There


continuously graded cycle test. In addition, all par

7 or 8 and 14 or 15 during the OCP-taking days, aft


L∙min−1). Ekenros et al. [42] employed a cross-ove

was different between the early follicular (days 2


experienced an 11% decline in peak oxygen uptake (

although maximum muscle strength of the knee e


Those who were naturally menstruating at recruitm
such that participants taking an OCP upon recruitm

significant differences in muscle strength between


tested on day 2, 3 or 4 during the OCP free days and

tested on day 2, 3 or 4, 48 h after ovulation and 7 o

on day 2, 3 or 4 during the OCP free days and on d


or 4, 48 h after ovulation and 7 or 8 days after ov
n OCP was

Sports Medicine (2020) 50:1785–1812


https://doi.org/10.1007/s40279-020-01317-5

SYSTEMATIC REVIEW
Dolan,prescribed

The Effects of Oral Contraceptives on Exercise Performance in Women:


A Systematic Review and Meta-analysis

dy for the foreseeable future.


Kirsty J. Elliott-Sale1  · Kelly L. McNulty2  · Paul Ansdell2  · Stuart Goodall2  · Kirsty M. Hicks2  ·
Kevin Thomas2  · Paul A. Swinton3  · Eimear Dolan4

Published online: 14 July 2020


© The Author(s) 2020

Abstract
Background Oral contraceptive pills (OCPs) are double agents, which downregulate endogenous concentrations of oestradiol
and progesterone whilst simultaneously providing daily supplementation of exogenous oestrogen and progestin during the
OCP-taking days. This altered hormonal milieu differs significantly from that of eumenorrheic women and might impact
exercise performance, due to changes in ovarian hormone-mediated physiological processes.
Objective To explore the effects of OCPs on exercise performance in women and to provide evidence-based performance
recommendations to users.
Methods This review complied with the Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses guidelines.
y address this question is, in many cases, prohibitive
olled studies across the time-periods required to

arisation took place or long periods of time had


dequate wash-out and/or supplementation period).
most data on OCP use versus non-use are based on
et al., 2020. to or withheld from non-users

arisation). Additionally, most studies had small


e to a lack of standardisation (e.g., prior activity
mpacted by a large range of confounding variables
ual users in a cross-over design [20, 39]. Withhold-

etween testing sessions, potentially warranting


e.g., unplanned pregnancy) implications and as such,

ies (64%) were classified as M or L, which was


not permit causal inference to be made. The lack of

intake) and inadequate familiarisation (i.e., often


group investigations of independent parties, which
e resources to conduct appropriately standardised
from a habitual OCP user might have ethical and
elevant literature [23], alongside two further trials

ing the Downs and Black quality assessment [27],


of research design is rarely employed. In addition,

ed controlled trials will affect analyses within this


A between-group analysis was performed, wherein performance of OCP users was compared with naturally menstruating
women, and a within-group analysis was conducted, wherein performance during OCP consumption was compared with
OCP withdrawal. For the between-group analysis, women were phase matched in two ways: (1) OCP withdrawal versus the
early follicular phase of the menstrual cycle and (2) OCP consumption versus all phases of the menstrual cycle except for
the early follicular phase. Study quality was assessed using a modified Downs and Black Checklist and a strategy based on
the recommendations of the Grading of Recommendations Assessment Development and Evaluation working group. All
meta-analyses were conducted within a Bayesian framework to facilitate probabilistic interpretations.
Results 42 studies and 590 participants were included. Most studies (83%) were graded as moderate, low or very low quality,
with 17% achieving high quality. For the between-group meta-analysis comparing OCP users with naturally menstruating
women, posterior estimates of the pooled effect were used to calculate the probability of at least a small effect (d ≥ 0.2).
Across the two between-group comparison methods, the probability of a small effect on performance favouring habitual
OCP users was effectually zero (p < 0.001). In contrast, the probability of a small effect on performance favouring naturally
menstruating women was moderate under comparison method (1) (d ≥ 0.2; p = 0.40) and small under comparison method (2)
(d ≥ 0.2; p = 0.19). Relatively large between-study variance was identified for both between-group comparisons (𝜏 0.5 = 0.16
[95% credible interval (CrI) 0.01–0.44] and 𝜏 0.5 = 0.22 [95% CrI 0.06–0.45]). For the within-group analysis comparing OCP
consumption with withdrawal, posterior estimates of the pooled effect size identified almost zero probability of a small effect
5 Conclusion

on performance in either direction (d ≥ 0.2; p ≤ 0.001).


Conclusions OCP use might result in slightly inferior exercise performance on average when compared to naturally menstru-
of individual effects.

ating women, although any group-level effect is most likely to be trivial. Practically, as effects tended to be trivial and vari-
able across studies, the current evidence does not warrant general guidance on OCP use compared with non-use. Therefore,
when exercise performance is a priority, an individualised approach might be more appropriate. The analysis also indicated
Dra Ta]any Faria, PhD. that exercise performance was consistent across the OCP cycle.

Joint first authors: Kirsty J. Elliott-Sale and Kelly L. McNulty. 1 Introduction


Sex hormones are one of the main determinants of biological
Electronic supplementary material The online version of this sex [1]. During adulthood, levels of testosterone, the pre-
article (https://doi.org/10.1007/s40279-020-01317-5) contains dominant male sex hormone, remain consistent in men [2],
supplementary material, which is available to authorized users.
whilst concentrations of oestrogen and progesterone, the pre-
Extended author information available on the last page of the article vailing female sex hormones, undergo circamensal changes

Vol.:(0123456789)
ESTÉTICA E PERFORMANCE.

meta-analysis were rated as moderate to low quality (83%


the current evidence base. Future studies need to include

use. As such, an individualised approach should be taken,


confidence in the evidence. From a practical perspective,
homogenous populations, improve methodological quality
effect, while others do not, but this was not possible with

Collectively, our results indicate that OCP use might result


which factors might cause some women to have a negative

warrant general guidance on OCP use compared with non-


ies, there appears to be no performance related evidence to
compared to non-use, although any group level effect is
likely to be trivial. Although most of the data used in this

the general findings described herein, thus bolstering the


high quality papers (67% of the total studies) did not change
in slightly inferior exercise performance on average when

of the total studies), a sensitivity analysis of moderate and

as the effects tended to be trivial and variable across stud-


and limit confounders to facilitate a deeper understanding

218
parte 3.

Dra Ta]any Faria, PhD. 219


parte 4.

Testosterona, Esteroides
Anabólico Androgênicos na
saúde e Performance da mulher.
Dra Tatiany Faria, PhD. 221
Buster et al., 1999.

Regulação da testosterona em mulheres.

• Ovários (50%), adrenal (25%) e conversão periférica (25%) - Androstenediona.


• Quando provem do DHEA (A e T), 10% ovário, 90% adrenal.
• A produção suprarrenal de androgênios não flutua.
• A conversão de T em DHT nos tecidos periféricos é limitada nas ♀ devido aos níveis ↑ de SHBG, bem como
à conversão periférica em E2 pela aromatase, protegendo a ♀da virilização pela DHT. 222
Buster e at., 1999.

Regulação da testosterona em mulheres.


FISIOLOGIA HORMONAL: TESTOSTERONA OVARIANA.

• A síntese ovariana do hormônios esteroides (P4, E2 e T) e peptídicos (inibinas) varia durante o ciclo
ovariano.

• A produção de hormônios esteroides, envolve as atividades enzimáticas coordenadas entre as células


da granulosa e as células da teca do folículo ovariano.

223
Buster e at., 1999.

Regulação da testosterona em mulheres.

Células da teca expressam enzimas necessárias para converter o


colesterol em androgênios (principalmente a A), porém carecem das
enzimas necessárias à conversão de androgênios em ES.

As células da granulosa podem converter os androgênios


em E2 e produzir P4, porém são incapazes de sintetizar
androgênios.

Os androgênios sintetizados pela teca são


aromatizados em E2 pelas células da granulosa

Mais de 95% do E2 circulante são secretados


diretamente pelos ovários, com menor contribuição
da conversão periférica da estrona em estradiol em
mulheres pré-menopáusicas.

224
Buster e at., 1999.

Regulação da testosterona em mulheres.


A IMPORTÂNCIA DO COLESTEROL.

ESTEROIDES
Todos os esteroides apresentam em comum a estrutura
ciclopentanoperidrofenantreno: um núcleo cíclico similar, semelhante
ao núcleo do fenantreno (anéis A, B e C), que são ligados anel
ciclopentano (D). As posições dos C nos núcleos esteroides são
numeradas.

225
Buster e at., 1999.

Regulação da testosterona em mulheres.

T – 30-45% > Afinidade

FORMA ATIVA

1-3%

T – 50-68%

226
Buster e at., 1999.

anticoncepcionais e testosterona.

227
MOURA, 2022.

efeito genômico da testosterona.

Via Amplificação
(próstata, pele)
DHT AR
5a-redutase
(5-10%)
Caminho direto
TESTOSTERONA AR
Aromatase
(0,1%)
ESTRADIOL ER
Diversificação caminho
(Osso, cérebro)

Oxidação HepáHca e conjugação


Excreção renal
Vias de inaHvação

Dra Ta]any Faria, PhD. 228


MOURA, 2022.

efeito genômico da testosterona.


´ iAR- receptor androgênico
intracelular
´ HSP- proteínas de choque
térmico
´ ARE- elemento responsivo
aos androgênio
´ mRNA- RNA mensageiro
´ PSA- Antígeno Especifico da
Próstata

Tecido Muscular Tecido Ósseo


Tecido reprodutor
PSA
Probasin
Síntese proteica
Retenção nitrogênio
Tamanho e força
parte 1.
Síntese de fator de crescimento
Proliferação celular
Eritropoese

Dra Ta]any Faria, PhD. 229


Buster e at., 1999.

efeito não-genômico da testosterona.


• Transcrição DNA via AR
• AR→ horas/dias ≠ via não genômica → segundos/minutos
• Acontecem de forma independente
• Androgênios → Influxo de cálcio

FATORES DE CRESCIMENTO TESTOSTERONA TESTOSTERONA

5-α REDUTASE 2+
Ca
CASCATAS DE CASCATAS DE
Ação genômica e não FOSFORILAÇÃO DHT FOSFORILAÇÃO
genômica
? ?
da testosterona
RECEPTOR NUCLEAR
EXPRESSÃO GÊNICA

Dra Ta]any Faria, PhD. 230


MOURA, 2022.

efeito não-genômico da testosterona.

Dra Tatiany Faria, PhD. 231


Buster e at., 1999.

Regulação da testosterona em mulheres.

232
Buster e at., 1999.

Regulação da testosterona em mulheres.

O USO DA TESTOSTERONA EM MULHERES: NÍVEIS DE TESTOSTERONA NO SANGUE EM MULHERES


JOVENS, SAUDÁVEIS (dias 1-7 do ciclo menstrual).
• Acima de 38 anos.
Testosterona total = 30 ng/dL – 60ng/dL
• Ovários removidos.
• Menopausa prematura. Testosterona livre > 10 pg/mL
• Tratamentos oncológicos. Picos de Testosterona no sangue – dias 13-14 do ciclo
• Diminuição da libido sexual. menstrual
• Diminuição do orgasmo.
• Desânimo. Outras correlações com T baixa:
• CT elevado.
• Insônia.
• LDL elevado. É possível repor T com
• Cansaço. • TGL elevado. uma forma não oral.
• Aumento de peso corporal em gordura. • IGF-1 abaixo de 150 ng/mL.
• Diminuição da massa magra. • LH superior 10-16 U/L

233
Buster e at., 1999.

Regulação da testosterona em mulheres.


OUTRAS CAUSAS DA BAIXA TESTOSTERONA EM MULHERES:

• Antidepressivos que aumentam serotonina e diminuem o impulso sexual.


• Anti-hipertensivos que diminuem a resposta sexual e a TL.
• AcOs
• Estatinas.
• Tto endometriose.
• Estrogênios orais.
• Esteroides orais ou IM.
• Tamoxifeno.

Perda de Idade Perda de Idade Menopausa Idade


Progesterona. perda de
Testosterona. 40+ 40-50 Estradiol. 40-55

234
parte 4.

Testosterona, Esteroides
Anabólico Androgênicos na
saúde e Performance da mulher.
Dra Tatiany Faria, PhD. 235
Pedlar et al., 2016.

♀ x ESTEROIDES ANABÓLICO
♀x. ANDROGÊNICOS.

AVISO!
§ ...no entanto, sabe-se que ♀ podem responder de forma muito
diferente aos tratamentos com drogas comparadas a ♂.

§ A evidência sugere que ♀ são quase 2x mais propensas ter uma


reação adversa a um medicamento do que ♂, e 80% dos
medicamentos retirados do mercado são devido a efeitos
colaterais inaceitáveis em ♀.

Pedlar et al., 2016.


TESTOSTERONA E HIPERTROFIA MUSCULAR.
MOURA, 2020.
TESTOSTERONA

OUTROS EFEITOS CÉLULAS MESENQUIMAIS


AR AR PLURIPOTENTES
• Efeito anti-inflamatório
• ↑ sensibilidade insulina • Diferenciação em
CÉLULAS SATÉLITES

FIBRA MUSCULAR
• Melhora função MIONÚCLEOS linhagem miogênica
Transcrição de genes alvos • Proliferação
endotelial • Diferenciação
• Melhora sensibilidade de
barroceptores
• Melhora perfusão • Aumento de IGF- • Diminui a
1 expressão de
muscular • Repressão miosta]na
sistema UPS

• Aumento de síntese proteica muscular • Formação de novos miotubos


• Redução catabolismo proteico • Aumento do numero de mionúcleos

AUMENTO DA MASSA MUSCULAR E FORÇA 237

AUMENTO DA CAPACIDADE EXERCÍCIO


MOURA, 2022.

DHT, ESTRADIOL X HIPERTROFIA.

Sarcolema Estradiol Sarcolema DHT


EGRF
GPER
Miofibrila Miofibrila
Vias sinalizadoras Enzimas esteroidogênicas
REb

REa Núcleo (DNA)

Proteínas Testosterona Estradiol


Ligação entre AnMoxidantes Ligação entre
actina e miosina Mitocôndria actina e miosina
DHT
Estresse
oxidaMvo ↑ Geração de força
↑ Geração de força

Metabolismo da glicose Síntese proteica


(Akt, GLUT4, PKCλ/ζ (Akt, p70s6K1, mTOR)

Sensibilidade insulínica Massa muscular

238
Buster e at., 1999.

Regulação da testosterona em mulheres.

MULHERES USAM TESTOSTERONA DEVIDO:

• Recuperação do quadro de saúde.

• Aumento da qualidade devida.

• Melhora da saúde sexual.

• Aumento da performance estética.

• Aumento da performance esportiva.

• Protocolos transgêneros.

239
Buster e at., 1999.

Regulação da testosterona em mulheres.

§ Não existem fármacos anabólicos androgênicos que estejam ISENTOS de colaterais em homens.

§ Da mesma forma, mulheres que usem qualquer tipo de medicamento, também são passíveis dos
mesmos efeitos terapêuticos e COLATERAIS.

§ Não existe uma molécula que não tenha o potencial de VIRILIZAR uma mulher.

§ O que vai determinar os riscos são:

§ DOSE.
§ TEMPO DE USO.
§ TIPO DE FÁRMACO.
§ INDIVIDUALIDADE.

240
Buster e at., 1999.

Regulação da testosterona em mulheres.


FÁRMACOS ANABOLIZANTES MAIS COMUNS EM MULHERES:

• Oxandrolona.

• Estanozolol. • Preferem drogas de “ganho seco”.

• Nandrolona. • Volume sem virilização.

• Boldenona. • Drogas orais a injetáveis.

• Metenolona. • Ausência de cuidado médico.

• Drostanolona.

• Testo base (gel 1-2%).


241
Buster e at., 1999.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.


CLASSIFICAÇÃO FARMACOLÓGICA POR DERIVADOS DIRETO. Pharmacology of anabolic steroids
AT Kicman 505

Removal of the Esterification confers depot


angular methyl group activity for i.m. administration
Introduction of double bond

Attachment of
methyl group
OH
Attachment of various
groups at C-2 Attachment of 17 α-alkyl
group confers oral activity
17
C D

1
Attachment of pyrazole 2
A B
ring to the A-ring
3 4 7
O
Attachment of 7 α-methyl
group

Attachment of chlorine or
hydroxyl group
Figure 2 Structural modifications to the A- and B-rings of testosterone that increase anabolic activity; substitution at C-17 confers oral or
depot activity (i.m.). Figure from Kicman and Gower (2003b), a commissioned article by the Analytical Investigations Standing Committee,
TESTOSTERONA reproduced with permission from the Association of Clinical Biochemists.
DHT NANDROLONA -19-NOR

C19H28O2 C19H30O2
the oily vehicle, usually arachis oil plus a small amount of
benzyl alcohol. Once in the circulation, hydrolysis rapidly
a daily basis. Other short-acting testosterone preparations
include those that are designed to be administered by the C18H26O2 -R
occurs by the action of blood esterases to yield the active sublingual or buccal route. Such short-acting formulations
compound. The esters include cyclohexylpropionate, decan- are of particular concern in sport, as the exogenous source of
oate, laurate and phenylpropionate for nandrolone; acetate, testosterone is rapidly eliminated following cessation of
cypionate, decanoate, enanthate, isocaproate, phenylpro- treatment. Increased out-of-competition testing helps to
pionate, propionate and undecanoate for testosterone, combat the cheat who is using short-acting preparations
undecylenate for boldenone and acetate for trenbolone. and ceasing administration prior to competition in anticipa-
The mechanism of action of the nandrolone esters and other tion of testing. It is of interest that an illicit preparation
anabolic steroids, and the effect of drug delivery systems on called ‘The Cream’ was designed for transdermal application
their biological activity have been studied by van der Vies (see the section ‘Designer steroids’).
(1993). The duration of action of the esters depends upon
the rate of absorption from the site of administration. This is
dependent on the chain length of the acid moiety and also Steroid dietary supplements
the formulation, being related to the partition coefficient of A current cause for concern is the recent manufacture of
the derivatives between the oil used in the formulation and analogues of established anabolic steroids to tap into the
plasma. In general, the longer the chain length, the more bodybuilding market. To avoid the statutory controls of
slowly the preparation is released into circulation, thus countries regarding the manufacture and supply of drugs,
prolonging the duration of action. Furthermore, testosterone these compounds are often widely marketed as nutritional/
undecanoate is also orally active, the 11 carbon chain ester dietary supplements, examples being DHEA, androstene- 242
making the molecule so lipophilic that its route of absorp- dione, androstenediol, and their 19-nor equivalents (these
tion is partially shifted from the hepatic portal vein to the steroids are prohormones), and analogues of testosterone
lymph system, thus bypassing first-pass metabolism to some and stanozolol called 1-testosterone and prostanozolol,
Buster e at., 1999.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.


CLASSIFICAÇÃO FARMACOLÓGICA POR DERIVADOS DIRETO.

TESTOSTERONA DHT NANDROLONA -19-NOR


Boldenona Estanozolol Nandrolona
Metiltestosterona Oxandrolona (fenilpropionato e
Dianabol Primobolan decanoato nandrolona)
Halotestin Masteron Trembolona
Turinabol Hemogenin (acetato/enantato)
AROMATIZAÇÃO Proviron
5-a-REDUTASE SEM FORTE SUPRESSÃO
HHG AROMATIZAÇÃO DO EIXO HHG

243
Buster e at., 1999.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.


EM MULHERES, QUAL DOSAGEM E QUAL DROGA NÃO
INIBE O EIXO HORMONAL OU VIRILIZA?

TODAS TÊM ESTE POTENCIAL!

• Depende da dose.

• Depende da droga.

• Tempo de uso.

• Individualidade.

244
Buster e at., 1999.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.

NÃO EXISTE DROGAS PARA MULHERES,


PELO SIMPLES FATO DE NÃO EXISTIREM
TESTOSTERONA PARA HOMENS.

245
Buster e at., 1999.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.


TREMBOLONA - piora do humor, aromatiza, baixa toxicidade ao fígado e rins.

HEMOGENIN - não aromatiza, alteração PA, é um dos mais hepatotóxicos 17AA.

ESTANOZOLOL - altera colesterol, afeta a saúde articular, hepatotóxico, 17AA.

DIANABOL - semelhante ao Hemogenin, aromatiza, 17AA e hepatotóxico, PA., ginecomastia, retenção.


COLATERAIS

TESTOSTERONAS – no uso prolongado pode haver adaptação, mas suprime o eixo, aromatiza muito, PA, ginecomastia. Converte em DHT...
piores drogas para queda de cabelo, atrofia testicular, hipertrofia da próstata.

HALOTESTIN - hepatotóxica 17AA, aumenta muito a agressividade.

DECADURABOLIN - PA, retenção, ginecomastia é baixa*, mas é supressora do eixo como a trembolona.

BOLDENONA - Aromatiza em menor grau que a testosterona.

TURINABOL - 17AA, não é tão hepatotóxica mas é fibrinolitica.

OXANDROLONA - poucos colaterais mas pode causar dependendo da pessoa.

MASTERON, PRIMOBOLON E PROVIRON - não são 17AA, não são hepatotóxicas e dificilmente suprimem o eixo com doses usuais.

246
Buster e at., 1999.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.

USO DE TESTOSTERONA EM “INICIANTES”.

⏎ Drogas de perfil curto.

⏎ Baixas doses.

⏎ Apenas uma droga.

⏎ Drogas “lícitas”.

⏎ Drogas menos androgênicos.

247
ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.
MOURA, 2020.

OXANDROLONA
ESTRUTURA

SÍNTESE 1962
CLASSE Dihidrotestosterona
AÇÃO ↑Força, ↑ Massa muscular, ↑ Síntese proteica, ↑ Retenção
FARMACOLÓGICA de nitrogênio,
↑ Massa óssea, ↑ Eritropoetina,
↓ Catabolismo, ↑ Testosterona Livre
FARMACOCINÉTICA Bi- fasico: t1/2a de 9 horas (distribuição)
t2/2b de 10,4 horas (eliminação)
MIOTRÓFICO/ANDROGÊNICO 322-630:24
USO Homens e Mulheres
AROMATIZÁVEL Não
HEPATOXICIDADE Sim ⚠ Possível interação medicamentosa
(indução/inibição): hipoglicemiantes, corticoides,
COLATERAIS acne, crescimento de pelos, alopecia, clitoromegalia, voz, bromocriptina, carbamezipian anticoagulantes,
irregularidade menstrual, dislipidemia furosemida, insulina, levotiroxina, anticoagulantes
(varfarinas)
APRESENTAÇÃO Oral: 2,5/5/10mg 248
ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.
MOURA, 2020.

´ Biodisponibilidade de 95%. Excreção 28% forma intacta.


´ Interação medicamentosas: varfarina, fluconazol (+280 citações)

DOSE 20MG

OXANDROLONA
249
ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.
MOURA, 2020.

OXANDROLONA

250
Haluch, Hormônios no Fisiculturismo.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.


OXANDROLONA
OXANDROLONA– oral

• Atividade estrogênica: nenhuma.

• Atividade progestagênica: nenhuma.

• Comparando mg/mg, tem 6x mais potência anabólica que a testosterona, porém com menor
androgenicidade.

• Apelo de uso: "ganho seco" (cutting/esportes de força/velocidade).

• Metabolização também é renal (30%).

• Derivado de DHT – já está reduzida, e não é metabolizada pela 5 alfa-redutase.

• Inibe glicocorticoides – cortisol – finalização em dietas restritas – “secadinha final”.

• Proliferadores de AR 15 mg/dia.

• Uso 5-20 mg/dia – 8-12 semanas.

251
MOURA, 2020.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.


PRIMOBOLAN
ESTRUTURA

SÍNTESE 1960
CLASSE Dihidrotestosterona.
AÇÃO ↑Força, ↑ Massa muscular, ↑ Síntese proteica
FARMACOLÓGICA
FARMACOCINÉTICA Intramuscular: 2-3 dias
Oral: 4-6 horas
MIOTRÓFICO/ANDROGÊNICO 44:57/88
USO Homens e mulheres
AROMATIZÁVEL Não
HEPATOXICIDADE Não
COLATERAIS Pele oleosa, acne, crescimento de pelos,
alopecia, clitoromegalia, irregularidade
menstrual, dislipidemia ⚠ Possível interação medicamentosa (indução/inibição): corticóides
APRESENTAÇÃO Oral: 25,50,100mg 252

Injetável: 100mg
MOURA, 2020.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.

´ Doses de 30-45mg reduz LH ~15% e FSH ~65%.


´ Eliminação bifásica: t/2a de 3-7h (distribuição) e t/2b (distribuição e eliminação) D Goudreault R Massé (1990)
´ 1,62-1,65% excretada na urina e 6% nas fezes.

DOSE 50MG

PRIMOBOLAN ACETATO
253
MOURA, 2020.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.

´ t/2 de 10,5 (Pedro Ruiz, Eric C Strain 2011)

DOSE 100MG

PRIMOBOLAN ENANTATO
254
ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.
MOURA, 2020.

NANDROLONA
ESTRUTURA

decanoato fenilpropionato

SÍNTESE 1962
CLASSE 19-nortestoreona
AÇÃO ↑Força, ↑ Massa muscular, ↑ Síntese proteica
FARMACOLÓGICA
FARMACOCINÉTICA Decanoato: 7-12 dias
Fenilpropionato: 5-7 dias
MIOTRÓFICO/ANDROGÊNICO 125:37
USO Homens e mulheres
AROMATIZÁVEL Sim
HEPATOXICIDADE Não
COLATERAIS Pele oleosa, acne, crescimento de pelos, alopecia, ⚠ Possível interação medicamentosa (indução/inibição): hipoglicemiantes,
corticoides, bromocriptina, anticonvulsivantes, insulina, levotiroxina,
clitoromegalia, irregularidade menstrual, análogos glp-1 (liraglutida)
dislipidemia, alterações do humor
APRESENTAÇÃO Injetável: 100-200mg 255
ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.
MOURA, 2020.

´ Cmax dose-dependente: 50mg-100mg→30 horas e 150mg→ 72 horas. (WM Bagchus et al 2005)


´ Biodisponibilidade 73% para NPP e 55-56% para DN (Glúteo)

DOSE 50MG

NANDROLONA DECANOATO
256
ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.
MOURA, 2020.

´ Liberação determinada por:


(1) coeficiente de partição do fármaco (log P)
(2) gradiente de concentração entre óleo e
fase aquosa
(3) e área de superfície do depósito no local
injetado

257
ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.
MOURA, 2020.

NADROLONA vs. TESTOSTERONA

SG- Insulina Basal

GEZI- efetividade de
glicosea insulina zero

CJ Hobbs ET AL (1996) 258


MOURA, 2020.
ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.
STANOZOLOL
ESTRUTURA

SÍNTESE 1959
CLASSE Dihidrotestosterona
AÇÃO ↑Força, ↑ Massa muscular, ↑ Síntese proteica, ↑
FARMACOLÓGICA Retenção de nitrogênio,
↑ Massa óssea, ↑ Eritropoetina,
↓ Catabolismo, ↑ Testosterona Livre
FARMACOCINÉTICA Oral: 7-9 horas
Injetável: 24 horas
MIOTRÓFICO/ANDROGÊNICO 320:30
USO Homens
AROMATIZÁVEL Não
HEPATOXICIDADE Dose- dependente e tempo/associação
⚠ Possível interação medicamentosa (indução/inibição): hipoglicemiantes,
COLATERAIS acne, crescimento de pelos, alopecia, corticoides, bromocriptina, carbamezipina, diazepam, furosemida, insulina,
clitoromegalia, voz, irregularidade menstrual, levotiroxina, anticoagulantes (varfarinas)
dislipidemia, dor articular,
APRESENTAÇÃO Oral: 5-10mg 259

Injetável: 50mg
MOURA, 2020.
ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.

´ Excreção bifásica: t/2a 7,7horas e t/2b de 38,5 horas

DOSE 10MG

STANOZOLOL ORAL
260
MOURA, 2020.
ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.

´ T/2 24 horas

DOSE 50MG

STANOZOLOL INJETÁVEL
261
MOURA, 2020.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.

VIA DE ADM NITROGÊNIO INICIAL NITROGÊNIO VIA DE ADM NITROGÊNIO INICIAL NITROGÊNIO

SEM HORMONIO COM STANOZOLOL SEM HORMONIO COM STANOZOLOL

ORAL/ 31 DIAS 29,2 ±8,2% 50,3 ± 9,2% INJETÁVEL/ 26,6 ±9,9% 67,0 ± 7,5%
31 DIAS
M E Olson, W Morck, K B Quinn (2000)

262
MOURA, 2020.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.

STANOZOLOL E COLÁGENO
´ Alteração das metaloproteinases de matriz (MMPs)
´ MMPs→ proteínas de matriz extra celular (ECM)
´ Stano→ TG-FB1→Fibrose
´ Não estimula fibroblastos→ colágeno e elastina
´ ↓ Inibição de FGF
´ ↓ Expressão de MMP-2 ↓ remodelação tendínea

263
ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.
MOURA, 2020.

MASTERON
ESTRUTURA

SÍNTESE 1959
CLASSE Dihidrotestosterona
AÇÃO ↑Força, ↑ Massa muscular, ↑ Síntese proteica,
FARMACOLÓGICA ↓ degradação proteica
FARMACOCINÉTICA 2 dias
MIOTRÓFICO/ANDROGÊNICO 62-130:25:40
USO Homens e Mulheres
AROMATIZÁVEL Não
HEPATOXICIDADE Não
COLATERAIS acne, crescimento de pelos, alopecia,
clitoromegalia, voz, irregularidade menstrual,
dislipidemia ⚠ Possível interação medicamentosa (indução/inibição): anecoagulantes.
APRESENTAÇÃO Injetável: 100mg 264
ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.
MOURA, 2020.

´ Baixo poder mitótico


´ Menor chance colateral androgênico

DOSE 100MG

MASTERON PROPIONATO
265
ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.
MOURA, 2020.

(Günther Trams 1977)

´ Ligação competitiva pelo ER?

Determinação da ligação de estradiol no citosol de útero de bezerro por Determinação da ligação de estradiol em câncer de mama por eletroforese
eletroforese em gel de ágar na ausência e presença de Nafoxidina e propionato em gel de ágar na ausência e presença de Nafoxidina e propionato de
de drostanolona, respectivamente drostanolona, respectivamente
266
Haluch, Hormônios no Fisiculturismo.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.


PROPIONATO DE DROSTANOLONA – injetável.

• Potencial androgênico:25 - Potencial anabólico: 30 – Droga padrão Testosterona.

• Atividade estrogênica: nenhuma. • Atividade progestagênica: baixa.

• Modificação da DHT + grupoj metil no C-2-alfa - aumento da potência anabólica.

• Aumento da resistência à metgabolizaçãoMM (3-hidroxiesteroide desidrogenase).

• Meia 2 dias.

• 50 mg/semana (dividido em 2 a 3 aplicações em ciclo de 4-6 semanas.

267
Haluch, Hormônios no Fisiculturismo.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.


UNDECILATO DE BOLDENONA – injetável.

• Droga usada no ganho de volume.

• Derivada da Testosterona (ácido undecilenoico C17b) com baixa atividade estrogênica e


progestagênica.

• Androgênica moderada (+ que a deca) 50/100.

• Uso veterinário= t ½ 3 a 4 semanas.

• Manutenção da concentração 21-28d.

• Não confundir com Metandrostenolona: 17alfa - Boldenona é 17b.

• Alteração de humor e apetite.

268
MOURA, 2020.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.


BOLDENONA
ESTRUTURA

SÍNTESE 1949
CLASSE Testosterona
AÇÃO ↑Força, ↑ Massa muscular, ↑ Síntese
FARMACOLÓGICA proteica
FARMACOCINÉTICA 14 dias
MIOTRÓFICO/ANDROGÊNICO 50:100
USO Homens e mulheres
AROMATIZÁVEL Sim
HEPATOXICIDADE Não
COLATERAIS Pele oleosa, acne, crescimento de pelos, ⚠ Possível interação medicamentosa (indução/inibição): varfarina,
alopecia, clitoromegalia, irregularidade fluticasona, anticoagulantes, corticoides...
menstrual, dislipidemia, policitemia,
ginecomastia, mudança de humor
269
APRESENTAÇÃO Injetável: 50mg
MOURA, 2020.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.

´ Converte estradiol?

270
MOURA, 2020.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.

´ Pode reduzir estradiol?


´ CICLO:
Boldenona 850mg/sem
Testosterona 250mg/sem
Sem inibidor de aromatase
´ Metabólitos inibindo a
conversão de T→E2?

271
MOURA, 2020.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.

272
MOURA, 2020.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.


METILTESTOSTERONA
´ Aumento das enzimas
ESTRUTURA
hepáticas. Colestase e
pelisose (Lorimer et al.
SÍNTESE 1950 1965, Westaby et al. 1977)
CLASSE Testosterona ´ Longo período→ carcioma
AÇÃO ↑Força, ↑ Massa muscular, ↑ Síntese hepatocelular (Goodman
FARMACOLÓGICA proteica, ↑ IGF-1, ↑ Sensibilidade and Laden 1977)
insulina, ↑ GH,
FARMACOCINÉTICA 5-7 horas ´ German Endocrine Society→
MIOTRÓFICO/ANDROGÊNICO 94:130/115-150 declara metiltestosterona
USO Homens
obsoleta
AROMATIZÁVEL Sim ´ Utilização pontual e
HEPATOXICIDADE Sim estratégica
COLATERAIS Pele oleosa, acne, crescimento de
pelos, alopecia, retenção hídrica,
dislipidemia, ginecomastia
APRESENTAÇÃO Oral: 25mg 273
MOURA, 2020.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.


TESTOSTERONA PROPIONATO

ESTRUTURA
SÍNTESE 1937
CLASSE Testosterona
AÇÃO ↑Força, ↑ Massa muscular, ↑ Síntese
FARMACOLÓGICA proteica, ↑ IGF-1, ↑ Sensibilidade
insulina, ↑ GH,
FARMACOCINÉTICA 4,5 dias
MIOTRÓFICO/ANDROGÊNICO 100:100
USO Homens
AROMATIZÁVEL Sim
HEPATOXICIDADE Não
COLATERAIS Pele oleosa, acne, crescimento de pelos, ⚠ Possível interação medicamentosa (indução/inibição) ácido fólico,
alopecia, clitoromegalia, irregularidade piridoxina, ácido eicosapentaenóico purificado, fluvoxamina, flunisolida,
menstrual, retenção hídrica, edemas, lorazepam, pantoprazol, lovastatina
desbalanço sódio, dislipidemia
274
APRESENTAÇÃO Injetável: 100mg
MOURA, 2020.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.

TESTOSTERONA PROPIONATO

´ Cmax de 1160 ng/dL no Tmax 14h


´ Valores normais de Testosterona 57h (~2 dias) após injeção

DOSE 50MG

TEST. PROPIONATO
(Nieschlag et al. 1976) 275
MOURA, 2020.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.


TESTOSTERONA ENANTATO
ESTRUTURA

SÍNTESE 1950
CLASSE Testosterona
AÇÃO ↑Força, ↑ Massa muscular, ↑ Síntese
FARMACOLÓGICA proteica, ↑ IGF-1, ↑ Sensibilidade
insulina, ↑ GH,
FARMACOCINÉTICA 7-9 dias
MIOTRÓFICO/ANDROGÊNICO 100:100
USO Homens
AROMATIZÁVEL Sim
HEPATOXICIDADE Não
COLATERAIS Pele oleosa, acne, crescimento de ⚠ Possível interação medicamentosa (indução/inibição) ácido fólico,
pelos, alopecia, retenção hídrica, piridoxina, ácido eicosapentaenóico purificado, fluvoxamina, flunisolida,
edemas, desbalanço sódio, lorazepam, pantoprazol, lovastatina
dislipidemia, ginecomastia
276
APRESENTAÇÃO Injetável: 200-100mg
MOURA, 2020.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.

TESTOSTERONA ENANTATO

´ Cmax de 1137 ng/dL no Tmax 10h


´ Valores normais de Testosterona 12 dias) após injeção

DOSE 250MG

TEST. ENANTATO
(Nieschlag et al. 1976) 277
MOURA, 2020.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.

TESTOSTERONA ENANTATO

´ Múltiplas doses

DOSE 250MG/SEM

------------------------------------------------------------------------------------------------------------

------------------------------------------------------------------------------------------------------------

TEST. ENANTATO
(Nieschlag et al. 1976) 278
MOURA, 2020.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.


TESTOSTERONA CIPIONATO
ESTRUTURA

SÍNTESE 1950
CLASSE Testosterona
AÇÃO ↑Força, ↑ Massa muscular, ↑ Síntese proteica,
FARMACOLÓGICA ↑ IGF-1, ↑ Sensibilidade insulina, ↑ GH,
FARMACOCINÉTICA 8 dias
MIOTRÓFICO/ANDROGÊNICO 100:100
USO Homens
AROMATIZÁVEL Sim
HEPATOXICIDADE Não
COLATERAIS Pele oleosa, acne, crescimento de pelos, alopecia,
retenção hídrica, dislipidemia, ginecomastia ⚠ Possível interação medicamentosa (indução/inibição) ácido fólico,
piridoxina, ácido eicosapentaenóico purificado, fluvoxamina, flunisolida,
APRESENTAÇÃO Injetável: 200mg lorazepam, pantoprazol, lovastatina 279
MOURA, 2020.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.

TESTOSTERONA CIPIONATO

´ Cmax de ~1327 ng/dL no Tmax 12h


´ Valores normais de Testosterona 12 dias) após injeção

DOSE 200MG

TEST. CIPIONATO

(Schulte-Beerbuhl e Nieschlag 1980) 280


MOURA, 2020.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.


TESTOSTERONA BLEND

ESTRUTURA

SÍNTESE 1990
CLASSE Testosterona
AÇÃO ↑Força, ↑ Massa muscular, ↑ Síntese
FARMACOLÓGICA proteica, ↑ IGF-1, ↑ Sensibilidade insulina, ↑
GH,
FARMACOCINÉTICA 6-7 dias
MIOTRÓFICO/ANDROGÊNICO 100:100
USO Homens
AROMATIZÁVEL Sim
HEPATOXICIDADE Não
COLATERAIS Pele oleosa, acne, crescimento de pelos,
alopecia, retenção hídrica, edemas,
desbalanço sódio, dislipidemia, ginecomastia ⚠ Possível interação medicamentosa (indução/inibição) ácido fólico,
piridoxina, ácido eicosapentaenóico purificado, fluvoxamina, flunisolida,281
APRESENTAÇÃO Injetável: 200-100mg lorazepam, pantoprazol, lovastatina
MOURA, 2020.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.


TESTOSTERONA BLEND
Durateston
•propionato de testosterona 30 mg.
´ Postulado das meias vidas •fempropionato de testosterona 60 mg.
´ Cmax 1154 ng/dL •isocaproato de testosterona 60 mg.
•decanoato de testosterona 100 mg.
40__

------------------------------------------
Testoviron – Depot 100
TESTOSTERONA (nmol/L)

30__
Perfil farmacocinético de
Testoviron Depot 100 (110 mg de
enantato de testosterona e 25 mg 20__ 25mg T. Prop
de propionato de testosterona) em Piora da PK
comparação com a
farmacocinética individual dos
ésteres de testosterona da mistura.
10__ 110mg T. Enan
Curvas, simulações
farmacocinéticas.

(Fukutani et al. 1974)


0 1 2 3 4 5 6 7 8 282
MOURA, 2020.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.


TESTOSTERONA UNDECANOATO
ESTRUTURA

SÍNTESE 2004
CLASSE Testosterona
AÇÃO ↑Força, ↑ Massa muscular, ↑ Síntese proteica,
FARMACOLÓGICA ↑ IGF-1, ↑ Sensibilidade insulina, ↑ GH,
FARMACOCINÉTICA 53 dias
MIOTRÓFICO/ANDROGÊNICO 100:100
USO Homens
AROMATIZÁVEL Sim
HEPATOXICIDADE Não
COLATERAIS Pele oleosa, acne, crescimento de pelos, alopecia,
retenção hídrica, dislipidemia ⚠ Possível interação medicamentosa (indução/inibição) ácido fólico,
APRESENTAÇÃO Injetável: 1000mg piridoxina, ácido eicosapentaenóico purificado, fluvoxamina, flunisolida,
lorazepam, pantoprazol, lovastatina 283
MOURA, 2020.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.


UNDECANOATO DE TESTOSTERONA

´ Cmax de 635 ng/dL em 7 dias

284
MOURA, 2020.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.


DIANABOL
ESTRUTURA

SÍNTESE 1955
CLASSE Testosterona
AÇÃO ↑Força, ↑ Massa muscular, ↑ Síntese proteica,
FARMACOLÓGICA ↑ massa óssea, ↑ AR, ↑ GH, ↑ IGF-1
FARMACOCINÉTICA Oral: 3-6 horas
Intramuscular: 25-36 horas
MIOTRÓFICO/ANDROGÊNICO 90-120: 40-60
USO Homens
AROMATIZÁVEL Sim
HEPATOXICIDADE Sim
COLATERAIS Pele oleosa, acne, crescimento de pelos, alopecia,
dislipidemia, policitemia, ginecomastia, ⚠ Possível interação medicamentosa (indução/inibição):
APRESENTAÇÃO Oral: 2,5-10mg sem dados disponíveis 285

Injetável: 50mg/ml
MOURA, 2020.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.


DIANABOL

´ t/2 de 3-6horas (condições individuais). Biodisponibilidade 83%.


´ Inicialmente para tratar hipogonadismo

286
MOURA, 2020.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.


DIANABOL

´ Aumento secreção insulina (10mg)

200- 30- ..
.
. . .
180-

Testosterona plasmática (nmol/L)


.

LH e FSH plasmático (iu/L)


.
160-
. Controle

.
20-
.. . . .. .
Glicose sanguínea mg/100ml

.
140- x
x
x
120- Grupo dianabol

.
x

100- x 10-
. . .. . .
.
80-
x x
. .
60- 0-
0 30 60 90 120 150 180
Minutos após glicose Tratamento (semanas)
R G van Wayjen 1975 287
Dianabol 10mg/dia
MOURA, 2020.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.


DIANABOL

Atividade de Enzimas no Músculo Esquelético Incorporação Leucina em Proteínas do Músculo Esquelético do


de Ratos Durante o Exercício Rato Durante o Exercício
CONDIÇÕES DO ASPARTATO CITOCROMO OXIDASE CONDIÇÕES DO PROTEÍNAS MIOFIBRILARES PROTEÍNAS
EXPERIMENTO AMINOTRASNFERASE EXPERIMENTO SARCOPLASMATICAS
SEM COM DIANABOL SEM COM DIANABOL SEM COM DIANABOL SEM COM DIANABOL
HORMONIO HORMONIO HORMONIO HORMONIO

DESCANSO 16,3 ±0,3 X 564 ±17 X DESCANSO 283±4 X 513±14 X

EXERCÍCIO 15,3 ±0,3 X 733±13 X EXERCÍCIO 251 ±18 X 454±13 X

TEMPO DE TEMPO DE
RECUPERAÇÃO RECUPERAÇÃO
APÓS 2 H 15,6 ±0,1 21,4 ±0,5 644 ±10 756±17 APÓS 2 H 247 ±13 286±19 410±24 521 ±15

APÓS 3H 16,0 ±0,1 19,8 ±0,2 630 ±8 730 ± 8 APÓS 3H 296 ±16 292 ±11 404 ±19 515 ±13

APÓS 4H 16,1 ±0,3 18,0 ±0,2 595 ±13 655 ±14 APÓS 4H 226 ±14 239 ±13 426 ±12 522 ±12

APÓS 5H 236 ±19 211 +16 411 ±11 508 ± 15

288
MOURA, 2020.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.


TURINABOL
ESTRUTURA

SÍNTESE 1962
CLASSE Testosterona
AÇÃO ↑Força, ↑Hipertrofia, ↑ Resistência física, ↓
FARMACOLÓGICA SHBG
FARMACOCINÉTICA Oral: 16h
MIOTRÓFICO/ANDROGÊNICO >100: indisponível
USO Homens e Mulheres
AROMATIZÁVEL Sim
HEPATOXICIDADE Sim
COLATERAIS dislipidemia, clitoromegalia ⚠ Possível interação medicamentosa (indução/inibição):
APRESENTAÇÃO sem dados disponíveis
Oral: 10mg
289
MOURA, 2020.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.

´ Cmax em 3h (dose 10mg) e biodispobilidade de 85% (15% urina)


´ Meia vida bifásica: t1/2a- 27min (distribuição) e t1/2b 16h (eliminação)
´ Plasminogênio→ plasmina ativa→ Fibrinólise

TURINABOL
290
MOURA, 2020.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.


HALOTESTIN
ESTRUTURA

SÍNTESE 1956
CLASSE Testosterona
AÇÃO ↑Força
FARMACOLÓGICA
FARMACOCINÉTICA Oral: 6-8h
MIOTRÓFICO/ANDROGÊNICO 1.900/850
USO Homens
AROMATIZÁVEL Sim
HEPATOXICIDADE Sim
COLATERAIS Pele oleosa, acne, crescimento de pelos, alopecia,
dislipidemia, alteração do humor, alteração tom
vocal, alteração de pressão arterial, ⚠ Possível interação medicamentosa (indução/inibição): metformina,
varfarina, corticoides... 291
APRESENTAÇÃO Oral: 10mg
MOURA, 2020.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.

´ Cmax em 2h (dose 10mg) e biodisponibilidade de 80% (5% urina intacta)


´ 32% detectável após 8h. Não detectável após 16h.
´ Distúrbios eletrólitos→(11b-HSD2)→aldosterona

HALOTESTIN
292
MOURA, 2020.
ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.
HEMOGENIN
ESTRUTURA

SÍNTESE 1959
CLASSE Dihidrotestosterona
AÇÃO ↑Força, ↑ Massa muscular, ↑ Síntese proteica,
FARMACOLÓGICA ↑ Massa óssea, ↑ Eritropoetina
FARMACOCINÉTICA 8-11 horas
MIOTRÓFICO/ANDROGÊNICO 320:45
USO Homens
AROMATIZÁVEL Não, mas pode causar ginecomastia
HEPATOXICIDADE Sim
COLATERAIS Retenção hídrica, acne, crescimento de pelos,
alopecia, clitoromegalia, voz, irregularidade
menstrual, dislipidemia, mudança de humor, ⚠ Possível interação medicamentosa (indução/inibição): hipoglicemiantes,
aumento de PA corticoides, bromocriptina, carbamezipina, midazolam, diazepam,
APRESENTAÇÃO Oral: 50mg furosemida, insulina, levotiroxina, lovastatina, 293
MOURA, 2020.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.

´ Cmax no tmax de 3-4 horas (C R Cardose et al 2002)


´ Alteração de hematócrito em 5% 1mg/kg/dia (MS Neff et al 1981)

DOSE 50MG

HEMOGENIN
294
MOURA, 2020.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.

100MG/DIA
´ Redução massa gorda 6- 50MG/DIA
4,2
´ Aumento massa magra 5-
3,3
´ Aumento de peso corporal 4-
Peso total
3-
1,5

Mudança em quilogramas
2- 0,9
Gordura total
1-
0 0
0 I I
I I I

-1- MASSA MAGRA


-0,2

-2-

-3-
-2,6 -2,5
-4-

295
MOURA, 2020.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.


PROVIRON
ESTRUTURA

SÍNTESE 1934
CLASSE Dihidrotestosterona
AÇÃO ↑ Massa muscular, ↑ Síntese proteica
FARMACOLÓGICA
FARMACOCINÉTICA 12-13h
MIOTRÓFICO/ANDROGÊNICO 100-150:30-40
USO Homens
AROMATIZÁVEL Não
HEPATOXICIDADE Não
COLATERAIS acne, crescimento de pelos, alopecia,
clitoromegalia, voz, irregularidade menstrual,
dislipidemia, alteração do humor ⚠ Possível interação medicamentosa (indução/inibição): hipoglicemiantes,
corticoides, insulina, análogo GLP-1 (liraglurida)
APRESENTAÇÃO Oral: 25mg 296
MOURA, 2020.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.

´ Amplamente bem metabolizada em doses de 10-100mg


´ Cmax 1-1,5h→ início da t/2 final (J Zang et al 2016)
´ 48% ligada a Alb e 40% SHBG
´ Excreção 85% urina e 14% fezes
DOSE 50MG

PROVIRON
297
ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.
MOURA, 2020.

TREMBOLONA
ESTRUTURA

enantato acetato hexahidrobenzilcarbonato

SÍNTESE 1967
CLASSE 19-nortestoreona
AÇÃO ↑Força, ↑ Massa muscular, ↑ Síntese proteica,
FARMACOLÓGICA ↑ Lipólise
FARMACOCINÉTICA Acetato: 1-2 dias
Enantato: 5-8 dias
Hexahidrobenzilcabonato: 8-10 dias
MIOTRÓFICO/ANDROGÊNICO 500:500
USO Homens
AROMATIZÁVEL Sim
HEPATOXICIDADE Não ⚠ Possível interação medicamentosa (indução/inibição):
COLATERAIS Pele oleosa, acne, crescimento de pelos, alopecia, não disponível.
clitoromegalia, irregularidade menstrual,
dislipidemia, alterações do humor
298
APRESENTAÇÃO Injetável: 100-200mg
ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.
MOURA, 2020.

.
200- -100

. . . .
.
-80
.
Efeito do Trembolona na proliferação de

. . .
células satélites in vitro. Vários concentrações
150-

. . . . .
II . -60
de trembolona foram adicionadas a culturas de
células satélites em. O meio fresco foi
NÚCLEO / mm2

fornecido diariamente, e após 3 dias de


tratamento, as células foram alimentadas com
II meio promotor de diferenciação durante 3

FUSÃO %
-40 dias. Sob estas condições, a proliferação é
100- inibida e as células miogênicas são induzidas a
se diferenciar e se fundir em miotubos.
-20

50- I II I I I I I -0
0 10-10 10-9 10-8 10-7 10-6
(SH Thompson 1989)

299
ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.
MOURA, 2020.

6- CONTROLE 10-

TREMBOLONA
5- 8-

4-
6-
3-
4-
2-

2-
1-

0- 0-
IGF-1 FGF IGF-1 FGF
As células do tecido tratado com TBOH foram Aumento da capacidade de resposta das células Ratos tratados
significativamente mais responsivas ao IGF-I (P < 0,001) e com T também foi evidente. A estimulação relativa da densidade
FGF (P < 0,001) do que as células do músculo de rato de núcleos do miotubo por IGF-I e FGF foi maior em células
controle cultivadas de animais tratados com TBOH (P < 0,001 para cada
fator de crescimento)

300
MOURA, 202O.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.

CICLOS
• COMBINAÇÕES E CONSIDERAÇÕES
´ Incremento do físico e performance
´ Características individuais→ escolha de EAA
´ ↓ Minimizar efeitos adversos
´ EAA se ligam ao mesmo receptor
´ Anabolismo vs. Androgênismo
´ Diferentes combinações, diferentes resultados
´ Perfil estrogênico: maior ou menor ganho?

301
MOURA, 202O.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.

MAIOR ESTROGENISMO MENOR ESTROGENISMO


• HEMOGENIM • BOLDENONA
• DIANABOL • PRIMOBOLAN
• TESTOSTERONAS • NANDROLONA
• OXANDROLONA
• STANOZOLOL
• TREMBOLONA
• TURINABOL

302
MOURA, 202O.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.

´ Maior dose, maior colateral


´ Iniciantes ≠ intermediários ≠ avançado
´ Dose alta maior efeito cosmético?
´ Maior dose, maior alteração endócrina→ crash hormonal
´ Melhores resultados de 6-8 semanas
´ Uso prolongado?

303
MOURA, 202O.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.

DOSAGEM VS GANHO DE PESO


-QUILOGRAMAS-
PESO CORPORAL

I I I I I I I I
DOSAGEM CUMULATIVA (mg)
-SEMANAS-

Os benefícios anabólicos diminuem em relação à quantidade de droga administrada tanto


no limite máximo quanto no mínimo da faixa de dosagem

304
MOURA, 202O.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.

DURAÇÃO VS GANHO DE PESO

-QUILOGRAMAS-
PESO CORPORAL

I I I I I I I I I I I I I
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
SEMANAS

Esteróides anabolizantes/androgênicos tendem a ser mais eficazes em uma determinada


dosagem por aproximadamente 6-8 semanas. Após esse ponto, a taxa de ganho de novos
músculos diminuirá.

305
MOURA, 202O.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.

´ Combinações são de acordo com a necessidade individual


´ Efeito estético decorre do efeito clínico
´ Doses clínicas geram efeito estético (TRT)
´ Reajuste de doses com tempo
´ Polifarmácia durante ciclo?

306
Buster e at., 1999.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.

EFEITOS COLATERAIS
EM MULHERES.

ACNE

307
Buster e at., 1999.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.

EFEITOS COLATERAIS
EM MULHERES.

ACNE VULGAR

308
MOURA, 2020.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.

ACNE VULGAR

´ Mudança denominação: Propionibacterium. acnes→ Cutibacterium acnes


´ Cutibacterium acnes→ colonização pele (filotipos)
´ Cutibacterium acnes→ alimenta-se do sebo
´ Patogênese multifatorial

309
MOURA, 2020.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.

H. esteroides
Sebócito A patogênese da acne envolve vários
processos, incluindo produção de sebo e
pregnolona colesterol diferenciação, proliferação e inflamação de
sebócitos. Esses processos são regulados por
hormônios
Diferenciação
Substancia P níveis circulantes de hormônios sexuais, bem
glicocorticóides DHEA Proliferação
como hormônios sintetizados localmente,
microbiota neuropeptídeos, a microbiota e citocinas pró-
CRH inflamatórias, mediadores lipídicos, peptídeos
Neuropeptideos Testosterona a-MSH antimicrobianos e ácidos graxos
Lipoperoxidases
Progesterona IGF1 MUFAs Neuropeptideo-γ monoinsaturados (MUFAs).
Outros fatores estradiol B-endorfina
α-MSH, hormona estimulante dos
Inflamação α-melanócitos; CRH, hormônio liberador de
Citicinas pró inflamatporias, Produção C. acnes corticotropina; DHEA, dihidroepiandrosterona;
mediadores lipídicos, peptídeos lípio P.Quimioatraentes
EGFR, receptor do fator de crescimento
antimicrobianos, MUFAs LPS epidérmico; IGF1, fator de crescimento
NF-Kb semelhante a insulina-1; LPS,
TNF MMPs lipopolissacarídeo; MMP, metaloproteinase de
EGFR Interleucina Granulisina matriz; NFκB, fator nuclear-κB; PPARγ, receptor-
Perilipina B-defensinas Bacterioside γ ativado por proliferador de peroxissoma; TNF,
Prostaglandinas Leucotrienos fator de necrose tumoral alfa; VIP, peptídeo
PPARγ
vasoativo intestinal.

310
MOURA, 2020.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.

TRATAMENTO TÓPICO MECANISMO DE AÇÃO POSSIVEL EFEITO ADVERSO POSOLOGIA


PERÓXIDO DE BENZOÍLA -Atividade antimicrobiana (antioxidante) Ressecamento da pele. Reação alérgica Aplicar em toda área afetada de 1-
2,5%, 5% e 10%, em gel, loção -Atividade queratolítica incomum, mas pode acontecer 2x dia conforme orientação.
ou sabão -Atividade comendolítica
-anti-inflamatório
Não causa resistência bacteriana
RETINOIDES (1%) -Reduz a formação de comedões Ressecamento da pele, prurido, aumento Aplicar na área afeta uma vez ao dia
Ex: tretinoína, adapaleno -reduz produção de sebo da descamação, pela manha ou noite ou conforme
Monoterapia, complemento -Propriedade anti-inflamatória orientação.
ou complemento de
tratamento em casos mais
severos.

CLINDAMICINA (1%) -inibe síntese de proteína da Disgeusia (alteração do paladar), dor Aplicar em toda área afetada de 1-
Cutibacterium acnes abdominal, vômito, náusea 2x dia conforme orientação.
-inibe a Cutibacterium acnes (enjoo), urticária (alergia de pele)
-reduz efeitos irritantes da tretinoína

311
MOURA, 2020.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.

TRATAMENTO TÓPICO MECANISMO DE AÇÃO POSSÍVEL EFEITO ADVERSO POSOLOGIA


ÁCIDO GLICÓLICO -Atividade antimicrobiana (antioxidante) Ressecamento da pele. Reação alérgica Aplicar em toda área afetada de 1-
(5-15%) -Atividade queratolítica incomum, mas pode acontecer 2x dia conforme orientação.
-Atividade comendolítica
-Anti-inflamatório
Não causa resistência bacteriana
ÁCIDO GLICÓLICO -Reduz a formação de comedões eritema persistente, dermatite de Aplicar em toda área afetada de 1-
-reduz produção de sebo contato, hiperpigmentação 2x dia conforme orientação.
-Propriedade anti-inflamatória
ÁCIDO AZELÁICO (máximo -Ação bacteriostática Disgeusia (alteração do paladar), dor Aplicar em toda área afetada de 1-
20%) -Anti-inflamatório abdominal, vômito, náusea 2x dia conforme orientação.
Ação potencialozada quando -Antioxidante (enjoo), urticária (alergia de pele)
usado em associação com -Ação antiqueratinizante
clindamicina, peróxido de
benzoíla

312
MOURA, 2020.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.

TRATAMENTO TÓPICO MECANISMO DE AÇÃO POSSÍVEL EFEITO ADVERSO POSOLOGIA


ÁCIDO SALICÍLICO -Atividade antinflamatória Irritação da pele (suave), raramente de Aplicar em toda área afetada de 1-
(máximo 2%) -Ação queratolítica forma severa e moderada. 2x dia conforme orientação.
ÁCIDO GLICÓLICO -Reduz a formação de comedões eritema persistente, dermatite de Aplicar em toda área afetada de 1-
-reduz produção de sebo contato, hiperpigmentação 2x dia conforme orientação.
-Propriedade anti-inflamatória

313
MOURA, 2020.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.

TRATAMENTO ORAL MECANISMO DE AÇÃO POSSIVEL EFEITO ADVERSO POSOLOGIA


TETRACILCINAS -Ação antibacteriana dor de estômago, diarréia, náusea, má 100mg/dia por até 12 semanas ou
doxiciclina e a minociclina -Ação anti-inflamatória digestão, sensibilidade à luz, falta de conforme orientação.
para acnes graves apetite, visão embaçada ou borrada,
cefaleia
ISOTRETINOÍNA -Inibição da produção sebo eritema; pele seca e/ou descamativa 0,5-2mg/kg/dia a decorrer da
Acne severe ou refratária (recomenda-se empregar hidratantes), avalição do caso.
Ultima alternativa de sudorese, fotossensibilidade
tratamento

314
Buster e at., 1999.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.

EFEITOS COLATERAIS
EM MULHERES.

ALOPECIA

315
MOURA, 2020.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.

´Alopecia Androgenética→ 95% casos


´↑ Testosterona→↑ 5alfa-redutase→ ↑ DHT
´Sensibilidade ao DHT
´Calvície de Padrão Masculino (MPB)
´Miniaturização do fio

316
MOURA, 2020.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.

ANDROGENÉTICA
Ligação do DHT ao folículo suscetível→
miniaturização
FOLÍCULOS
SUCETIVEIS À DHT
-FIOS CURTOS A CADA
CICLO
Hormônio -PELOS VELOS
andrógeno PERDA E AFINAMENTO
GRADUAL
Distúrbio
poligênico, isto
é, pré disposição
Hormônios andrógenos estimulam o folículo
Picos hormonais
a produzir pelo terminal
(observar exame)
317
MOURA, 2020.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.

MEDICAMENTO COLATERAL POSOLOGIA


FINASTERIDA Oral: impotência sexual, afetar libido, Oral: 1mg/dia
-inibidor 5alfa-redutase II ansiedade, problemas ejaculatórios, Tópico: 0,25%
dor testicular, queda rendimento Aplicada todos os dias ou 2 vezes ao
treino, ginecomastia dia em dias alternados
Tópica: XX
DUTASTERIDA Oral: impotência sexual, afetar libido, Oral: 1mg/dia
--inibidor 5alfa-redutase I e II ansiedade, problemas ejaculatórios, Tópico: 0,25%
Segunda linha de intervenção a não dor testicular, queda rendimento Aplicada todos os dias ou 2 vezes ao
resposta com Finasterida treino, ginecomastia dia em dias alternados
Tópica: XX
MINOXIDIL Oral: hipertricose, cefaleia, coceira Tópico: concentração 2-5%
-nutrição capilar olhos, erupções cutâneas Aplicar 1ml de 2-3x dia
-espessamento pelo Tópico- prurido, irritação local e
-estimulo VEGF descamação, dermatite,

318
Buster e at., 1999.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.


VIRILIZAÇÃO VOCAL

EFEITOS COLATERAIS
EM MULHERES.

VIRILIZAÇÃO

319
Buster e at., 1999.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.

EFEITOS COLATERAIS
EM MULHERES.

AMNORREIA

320
Buster e at., 1999.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.

INFERTILIDADE
EFEITOS COLATERAIS
EM MULHERES.

321
Behind neurotransmitters, the redox status may also ex-
cially in
Buster e at., 1999. plain AAS-neurotoxicity. Indeed, Bueno et al. proved that
global i
different doses and periods of boldenone and stanazolol ad-
ondary
ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.
ministration can change reactive oxygen species (ROS) levels
term res
in cerebral cortex and hippocampus [58]. Boldenone was also
able to increase acetylcholinesterase (AChE) activity. This
effect allowed suggesting that cholinergic system can be Open A
Commo
creativec
Mol Neurobiol
distributi
priate cre
Moreover, 5-HT neurons in the dorsal raphe nuclei have Creative
been hypothesized to interact with hypothalamic neurons to
cause the release of vasopressin (AVP), in order to facilitate
aggressiveness [15]. The cerebral regions primarily involved
EFEITOS COLATERAIS in aggressive behavior are located in the hypothalamus. Refere
Harrison et al. demonstrated that hamster exposed to AAS
EM MULHERES. during adolescent is at risk of developing increased aggressive 1. Pom
behavior, since AAS influences the anterior hypothalamic- Ne
arginine vasopressin (AH-AVP) neural circuitry. It does so pto
by increasing the AH-AVP fiber density and peptide content, 132
which subsequently leads to an increase aggression intensity. 2. Am

DISTÚRBIOS DE Fig. 2 Chronic administration of high doses of anabolic-androgenic


steroids (AAS) promote anxiety-like behavior, through corticotrophin
In light of this, we may conclude that an existing underlying
relationship between AAS exposure and AH-AVP expression
Cu
org
3. Za
release factor (CRF) by enhancing GABAergic inhibitory effects from
and activity is needed to stimulate early onset of AAS- Tes
HUMOR central amygdala (CeA) onto bed nucleus of the stria terminalis (BnST).
Moreover, chronic AAS administration alters neurotransmitter expression
involved in aggression control. AAS enhanced D2R-mediated activation
stimulated aggression [32]. Furthermore, early exposure of
AAS in adolescents may increase vasopressin (1A) receptor
JP
00
binding in several significant areas of the hamster brain which 4. Sch
from supraoptic neurons (nSO) onto latero-anterior hypothalamus (LAH) Fig.facilitate
3 AAS-mediated neurotransmitter twe
and blocked GABA-mediated inhibition of AVP cells. In addition, AAS
may the aggressive behavior release
[33]. and their action on latero-
anterior hypothalamus (LAH): two different arrows are used
In addition, AAS consumption during adolescences to indicate
may late
promote inverse relationship between 5-HT1A-R-induced inhibition and
inhibitory and excitatory action on LAH. These pathways are useful to Be
5-HT 2 A -R-induced excitation, modifying their expression in modify the physiological activity of the glutamatergic system
hypothalamus. Finally, AAS are able to induce NMDA receptor clarify the AAS action on human behavior 04.
in latero-anterior hypothalamus (LAH), a structure involved in
phosphorylation in order to increase excitatory neurotransmission,
resulting in an increment of aggression
development of aggressive behavior [34, 35]. Rossbach et al.
demonstrated that AAS induces NMDA receptor phosphory-
lation that leads to an increase in excitatory neurotransmission
in both human and animal studies [48]. Therefore, chronic in rodents, thereby, resulting in an increase aggression, impul- 322
AAS use may lead to a decrease in 5-HT1A receptor (5- siveness, and irritability in both adult and adolescent rats [36].
HT1A-R) expression, as well as upregulation and increase ac- NMDA and sigma receptor agonists, dehydroepiandrosterone
Buster e at., 1999.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.

DISFUNÇÃO SEXUAL

EFEITOS COLATERAIS
EM MULHERES.

323
Buster e at., 1999.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.

EFEITOS COLATERAIS
EM MULHERES.

324
Buster e at., 1999.
Derman, 1995; Redmond, 1995; Pavlatos et al., 2001.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.

u ENGROSSAMENTO DA VOZ – AMENIZÁVEL/IRREVERSÍVEL.

EFEITOS COLATERAIS u AUMENTO DO CLITÓRIS – AMENIZÁVEL/IRREVERSÍVEL.

EM MULHERES. u DIMINUIÇÃO DO TAMANHO DO SEIO – REVERSÍVEL.

u ALTERAÇÕES MENSTRUAIS - REVERSÍVEL.

u HIRSUTISMO – AMENIZÁVEL.

u CALVÍCIE - IRREVERSÍVEL.

u ALOPECIA - AMENIZÁVEL.

u ACNE – REVERSÍVEL/CICATRICIAL.
325
CICLO E A RELAÇÃO HIPERTROFIA X DEFINIÇÃO.
Caseri, Esteroides Anabólico Androgênicos.

ESTEROIDESLÍCITOS
C) CICLOS COM MEDICAMENTOS ANABÓLICOS em mulheres.

326
Caseri, Esteroides Anabólico Androgênicos.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.


CICLO E A RELAÇÃO HIPERTROFIA X DEFINIÇÃO.
C) CICLOS COM MEDICAMENTOS LÍCITOS

327
Haluch, Hormônios no Fisiculturismo.

ESTEROIDES ANABÓLICOS em mulheres.

TPC EM MULHERES?

328
parte 4.

Dra Tatiany Faria, PhD. 329


OBRIGADA!

@dratatianyfaria

Dra Tatiany Faria, PhD. 330

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