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ENFERMAGEM

CARLA CRISTIANE SANTOS ALKMIN


JOSIELLEN FEITOSA DOS SANTOS
KESSYA PABLYNE DA SILVA ANTONIO
LUIZANA BALESTIERE VARGAS
MARIZA FRANCISCA REJIS
THAYS EDUARDA RODRIGUES DO PRADO COSTA

LEI RESPALDA ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA SAÚDE


SEXUAL E REPRODUTIVA

FORMOSA-GO,
2022
CARLA CRISTIANE SANTOS ALKMIN
JOSIELLEN FEITOSA DOS SANTOS
KESSYA PABLYNE DA SILVA ANTONIO
LUIZANA BALESTIERE VARGAS
MARIZA FRANCISCA REJIS
THAYS EDUARDA RODRIGUES DO PRADO COSTA

LEI RESPALDA ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA SAÚDE


SEXUAL E REPRODUTIVA

Trabalho apresentado à Universidade UNOPAR, como


requisito parcial para a obtenção de média semestral nas
disciplinas norteadoras do semestre letivo.

Tutor (a) Presencial: Barbara


Tutor (a) à Distância: Francielly Imazu Gomes

FORMOSA-GO,
2022
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO...........................................................................................4
2.1 DESAFIO 1.........................................................................................................4
2.2 DESAFIO 2.........................................................................................................5
2.3 DESAFIO 3.........................................................................................................8
2.4 DESAFIO 4.........................................................................................................9
3 CONCLUSÃO......................................................................................................11
REFERÊNCIAS...........................................................................................................12
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1 INTRODUÇÃO

As mulheres são a pedra angular essencial da saúde geral de uma


família, garantindo que elas tenham acesso a cuidados de alta qualidade podem
também melhorar a saúde das crianças e famílias.
Não é preciso dizer que a segurança das mulheres está ligada à das
famílias e comunidades. A doença ou morte de uma mulher tem sérias repercussões
a longo prazo sobre o bem-estar de seus filhos, família e comunidade. Hoje, a saúde
da mulher tem um status mais elevado na sociedade porque as pessoas perceberam
que, apesar do fato de as mulheres sofrerem de muitas das mesmas doenças que
os homens, seus sintomas e tratamentos nem sempre são os mesmos.
Importantes medidas preventivas devem ser tomadas em todas as etapas
da vida de uma mulher, a fim de proporcionar a detecção precoce de problemas
médicos. Muitas mulheres podem adiar a realização de exames de saúde por uma
variedade de razões, mas no final, se resume a se você quer que eles sejam uma
prioridade ou não. Depois de investir tanta energia na proteção da vida dos outros,
agora é hora de as mulheres obterem o mesmo padrão de cuidado.
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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 DESAFIO 1

a) Quais são os principais objetivos da Política Nacional de Atenção


Integral à Saúde da Mulher (PNAISM)?
A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher em seu caráter
‘integral’ diz respeito a uma forma emancipadora de compreender as mulheres e sua
saúde, um cuidar que vai além do período reprodutivo e que as compreende como
cidadãs, diversas e plenas de direito. Isso demanda um sistema de saúde
organizado por meio de linhas de cuidado e redes de serviços que atendam às
mulheres em seus diferentes ciclos de vida, articulando-os, e que não invisibilize
determinadas mulheres nem determinadas necessidades de saúde. (CURADO,
2018).
A Política Nacional de Saúde-2002 visa reavivar e emergir o sistema de
saúde doente e aumentar o gasto do setor de saúde primário para garantir um
acesso mais equitativo aos serviços de saúde em toda a extensão social e
geográfica do país.
No entanto, o principal objetivo da política é alcançar um padrão aceitável
de boa saúde entre a população em geral pelo país. A abordagem da política é
aumentar o acesso ao sistema público de saúde descentralizado, estabelecendo
novas infraestruturas em áreas deficientes e atualizando a infraestrutura nas
instituições existentes. (CURADO, 2018).
A contribuição do setor privado na prestação de serviços de saúde
também deve ser reforçada, principalmente para o grupo populacional que pode
pagar pelos serviços. A política também tem previsão de aumentar as despesas do
setor saúde para 6% do PIB. A Política Nacional de Saúde-2002 estabelece uma
alocação de 55% do investimento total em saúde pública para o setor de saúde
primária, 35% para o setor de saúde secundário e 10% para o setor de saúde
terciária, respectivamente. Além disso, a política prevê a convergência gradual de
todos os programas de saúde sob uma única administração de campo. (Santos,
2012).
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b) descreva o papel da PNAISM no planejamento familiar e reprodutivo

O planejamento familiar, como política pública, enfatizava a atenção à


concepção (com a abordagem da infertilidade) e a contracepção de forma livre e
consciente. Por essa razão, o programa destacava o papel fundamental das ações
educativas e a necessária mudança das relações entre os profissionais de saúde e
as mulheres, que deveriam ser vistas como sujeitos e não objetos da ação
profissional. (VALLE, 2016)
O planejamento reprodutivo só é possível quando há decisão com base
em informações seguras sobre a fecundidade, o conhecimento sobre o corpo e o
acesso aos recursos para levar adiante uma escolha
Se a ESCOLHA é ENGRAVIDAR e se há dificuldades para conceber
naturalmente, mulheres e homens devem ter acesso à investigação e ao tratamento
de problemas de saúde que dificultam a fertilidade, inclusive o acesso às tecnologias
de alta complexidade (como, por exemplo, fertilização in vitro), quando necessário.
(Santos, 2012).

2.2 DESAFIO 2

a) Quais são os principais métodos contraceptivos? Descreva os pontos


positivos e negativos de cada um deles.
Métodos naturais:
Exemplo - Coito interrompe ou retirada
Vantagens: Não ocorre ação de hormônios
Desvantagens: pouco seguro

2. Barreiras:

Exemplo – Preservativos
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Vantagens: Não ocorre ação de hormônios


Desvantagens: Apesar de ser seguro, ainda existe o risco de rompimento.

3. Dispositivos intrauterinos (IUDs):


Exemplos - DIU não medicado e DIU de liberação de cobre,
Vantagens: Pequena ação hormonal e seguro
Desvantagens: necessário profissional para colocar.

4. Contraceptivos orais:

Administração oral de progestogens ou combos de progestogen-


estrogênio em pequenas doses como comprimido ou pílula.
Vantagens: De fácil aquisição. Qualquer um pode comprar e começar a
tomar
Desvantagens: risco de esquecimento e ação hormonal sistêmica

5. Injetáveis:

As fêmeas também podem usar progestogens sozinhas ou em


combinação com estrogênio como injeções
Vantagens: Praticidade
Desvantagens: ação hormonal sistêmica

6. Implantes:

As fêmeas também podem usar progestogens sozinhas ou em


combinação com estrogênio como implantes na pele.
Vantagens: Liberação continua de hormônios
Desvantagens: ação hormonal sistêmica e procedimento realizado
apenas por profissionais capacitados

7. Métodos cirúrgicos:

Vasectomia em machos.
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Tubectomia em fêmeas.
Vantagens: Seguro
Desvantagens: Irreversível na maioria dos casos, procedimentos
cirúrgicos.

b) Qual o papel do enfermeiro diante do planejamento familiar?

O papel da enfermeira no planejamento familiar ganhou nova


profundidade nos últimos anos. A enfermeira se envolveu em todos os níveis de
planejamento familiar. As oportunidades de ser um descobridor de casos ocorrem no
contato pré-natal e pós-parto, especialmente no programa de enfermagem centrado
na família. Como contato inicial na clínica de planejamento familiar, o enfermeiro
pode incentivar uma atitude positiva em relação ao planejamento familiar, avaliar o
conhecimento do paciente, liderar discussões em grupo facilitam a comunicação e
respondem perguntas, preparam o cliente para exame e esclarecem e instruções
para o novo paciente. De importância crucial é o acompanhamento, incluindo visitas
domiciliares e uma "linha direta" para aliviar as ansiedades de novos pacientes
contraceptivos. Problemas médicos ou emocionais em novos pacientes que não
conseguem retornar à clínica podem ser gerenciados através do papel da enfermeira
no acompanhamento. A enfermeira também deve manter uma atitude profissional
quando suas próprias preocupações religiosas ou sociais conflitam com as da
paciente. O enfermeiro tornou-se um novo papel para as enfermeiras em alguns
países, e os trabalhadores leigos podem assumir responsabilidades consideradas a
província de todas as enfermeiras. Foi sugerido que a enfermeira fosse incluída em
todos os aspectos do desenvolvimento e avaliação do programa devido ao seu
envolvimento e familiaridade com as necessidades da comunidade. (CURADO,
2018).
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2.3 DESAFIO 3

a) Um profissional não habilitado e sem competência técnica para realizar


um determinado tipo de procedimento, está realizando um ato de negligência,
imperícia ou imprudência? Justifique sua resposta.
A resposta e imperícia. A negligência ocorre quando um profissional não
pratica de acordo com um padrão esperado e um paciente é ferido ou prejudicado
como resultado. As enfermeiras são mantidas a um certo padrão de prática, assim
como médicos, advogados e engenheiros. A negligência da enfermagem é a falha
de uma enfermeira em agir de acordo com o padrão de prática esperado. (PINTO,
2016).

b) Quais são os tipos de penalidades que o profissional de enfermagem


poderá receber de acordo com o Código de Ética de Enfermagem
Ao desobedecer ou deixar de observar as disposições do Código de Ética
dos Profissionais de Enfermagem e demais códigos regionais, o profissional poderá
receber as seguintes penalidades: Advertência Verbal, Multa, Censura, Suspensão
do Exercício Profissional e Cassação do direito ao Exercício Profissional. (VALLE,
2016)
Em geral, as penalidades de violação baseiam-se no nível de negligência,
na gravidade da violação, nos danos causados e se sabia-se que as Regras
estavam sendo violadas. Existem quatro níveis de penalidades de violação para
enfermeiros, que vão desde violações inconscientes até negligência deliberada das
regras do Código de Ética de Enfermagem.
As penalidades financeiras para as violações do Código de Ética de
Enfermagem nem sempre são emitidas. O Departamento de Saúde e Serviços
Humanos tem discrição sobre as penalidades financeiras e tende apenas a emitir
penalidades pelas violações mais graves. Quando uma entidade coberta reconhece
que as Regras do Código de Ética de Enfermagem foram violadas e toma medidas
para corrigir as violações no prazo de 30 dias após a descoberta. Em alguns casos,
a orientação técnica é emitida para ajudar as entidades cobertas a corrigir
problemas de conformidade do Código de Ética de Enfermagem, especialmente
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para áreas complexas do Código de Ética de Enfermagem que podem ser


consideradas "abertas à interpretação" ou quando do Código de Ética de
Enfermagem não é abundantemente claro. (PINTO, 2016).

2.4 DESAFIO 4

a) Nas consultas de enfermagem, o enfermeiro utiliza como método


científico o processo de enfermagem. Nesse sentido, descreva o que é o processo
de enfermagem, bem como as suas etapas.

O processo de enfermagem é algo frequentemente discutido na teoria da


enfermagem. A maioria das enfermeiras usa o processo de enfermagem sem
perceber que faz parte de suas carreiras. Ou seja, vem como segunda natureza para
eles em vez de pensar em cada passo como eles tomam. Se você está apenas
começando a aprender sobre a teoria da enfermagem e enfermagem, entender o
processo de enfermagem pode ajudá-lo a obter uma apreciação mais profunda
sobre como as enfermeiras cuidam de seus pacientes, bem como melhor prepará-lo
para implementar o processo em seu próprio processo de enfermagem.
O processo de enfermagem é um conjunto de etapas seguidas pelos
enfermeiros para o cuidado dos pacientes. Como um determinado enfermeiro utiliza
o processo de enfermagem varia de acordo com o enfermeiro, o paciente e a
situação, mas o processo geralmente segue os mesmos passos: avaliação,
diagnóstico, plano, implementação, avaliação.
O primeiro passo, avaliação, é usado para obter o histórico do paciente,
bem como uma lista de sintomas ou queixas. Utilizando as informações coletadas na
avaliação, o enfermeiro e outros profissionais de saúde podem formar um
diagnóstico. O diagnóstico é a determinação do que há de errado com o paciente, se
alguma coisa. A avaliação e o diagnóstico permitem que a enfermeira desenvolva
um plano de atenção à enfermagem, que é um plano de ação de como cuidar do
paciente. Esta etapa inclui metas estabelecidas tanto pelo enfermeiro quanto pelo
paciente, e determinando a melhor forma de atingir essas metas. A implementação
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coloca em andamento o plano de atenção à enfermagem para atender às metas do


paciente (SANTOS, 2012).
Por fim, o paciente é avaliado pela enfermeira para mostrar se as metas
foram ou não cumpridas. A avaliação pode ser feita durante a fase de implantação, a
fim de fazer alterações no plano de enfermagem conforme necessário. Por exemplo,
se o paciente piorar, ele pode precisar ser reavaliado para chegar a um diagnóstico
diferente e plano de ação. A enfermeira também pode ser avaliada neste momento
para determinar como ele ou ela cuidou do paciente.

b) Quais são os principais passos de uma consulta de enfermagem com


ênfase na saúde da mulher?

A consulta de enfermagem ou que seja o atendimento a mulher envolve


uma ampla anamnese a qual é explorada toda sua saúde pregressa, filhos, abordos,
regularidade menstrual, rotinas ginecológicas, etc. Isso é a base, contudo irá
depender de cada mulher.
Além disso temos também todo o atendimento voltado as gestantes e
puerpério. A consulta de enfermagem no pré-natal exige conhecimento técnico-
científico, envolvimento e comprometimento do profissional. Embora grupos de
educação em saúde tenham sido estabelecidos na rotina de atendimento à gestante,
nas consultas de enfermagem essas ações foram mais frequentes, revelando uma
das contribuições da consulta de enfermagem no pré-natal. A inserção do
enfermeiro no pré-natal, por meio da consulta de enfermagem, possibilita a
implantação de um modelo assistencial, voltado para a integralidade da atenção à
saúde da mulher.
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3 CONCLUSÃO

A saúde das mulheres está posicionada dentro de um corpo maior de


conhecimento que inclui, entre outras coisas, aquelas que são mencionados pela
Organização Mundial da Saúde, que enfatiza a importância do gênero como fator
social que influencia a saúde. Mesmo que a saúde de uma mulher possa ser
impactada por sua biologia, ela também é afetada por suas circunstâncias sociais,
como pobreza, emprego e responsabilidades familiares, e eles não devem ser
minimizados.
As mulheres têm sido historicamente desvalorizadas em termos de
posição econômica, social e política, o que, por sua vez, limita seu acesso às
necessidades da vida, como cuidados de saúde. Apesar das recentes melhorias nas
nações ocidentais, as mulheres continuam a ser desprezadas em comparação com
os homens. Nas nações em desenvolvimento, onde as mulheres são
comparativamente mais desprezadas, a disparidade de gênero na saúde é muito
mais acentuada. Junto com a desigualdade de gênero, ainda existem certas
doenças que só podem ser contraídas pelas mulheres, que apresenta um único
desafio tanto para a prevenção quanto para a assistência médica.
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REFERÊNCIAS

BRASIL. Conselho Federal de Enfermagem. Resolução COFEN nº564/2017. Aprova


o novo Código de ética dos profissionais de enfermagem. Disponível em:
http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no 5642017_59145.html. Acesso em: 01 jul.
2022

CURADO, A. C. de C. Enfermagem na Saúde da Mulher. Londrina: Editora e


Distribuidora Educacional S.A., 2018.

FELTRIN, A. F. et al. Integralidade no processo de cuidar em enfermagem na saúde


da mulher. Porto Alegre: SAGAH, 2021. Disponível: Minha Biblioteca- Biblioteca
Virtual Kroton.

PINTO, S. N. Estratégia da Saúde da Família. Londrina: Editora e Distribuidora


Educacional S.A., 2016.

SANTOS, N. C. M. Assistência de enfermagem materno-infantil. 3. ed. São Paulo:


Iátria, 2012. Disponível: Minha Biblioteca- Biblioteca Virtual Kroton.

VALLE, P. H. C. Bioética e biossegurança. Londrina: Editora e Distribuidora


Educacional S.A., 2016. 192 p.

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