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Sociedade Portuguesa de Ginecologia ; Sociedade Portuguesa da Contracepção e Sociedade Portuguesa de Medicina da Reprodução
(Org.) (2011). Consensos sobre contracepção 2011. Disponível em http://www.spdc.pt/files/publicacoes/11_11363_2.pdf
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Conceito de Planeamento Familiar
• OMS – “Uma certa maneira de pensar e viver, aceite
voluntariamente pelos indivíduos e casais, assim como o
conhecimento das atitudes e decisões tomadas a fim de
promover a saúde e bem estar da família”.
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Conceito de Planeamento Familiar
(DGS, Programa Nacional de Saúde Reprodutiva, disponível em: www.saudereprodutiva.dgs.pt)
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Objetivos Planeamento Familiar
(DGS, Programa Nacional de Saúde Reprodutiva, disponível em: www.saudereprodutiva.dgs.pt)
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Atividades Planeamento Familiar
(DGS, Programa Nacional de Saúde Reprodutiva, disponível em: www.saudereprodutiva.dgs.pt)
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Atividades Planeamento Familiar (cont.)
• Informar sobre os benefícios do espaçamento adequado das gravidezes;
• Esclarecer sobre as vantagens de regular a fecundidade em função da idade;
• Elucidar sobre as consequências da gravidez não desejada;
• Informar sobre a anatomia e a fisiologia da reprodução;
• Facultar informação completa, isenta e com fundamento científico sobre todos os métodos
contracetivos;
• Proceder ao acompanhamento clínico, qualquer que seja o método contracetivo escolhido;
• Fornecer, gratuitamente, os contracetivos;
• Prestar cuidados pré-concecionais tendo em vista a redução do risco numa futura gravidez;
• Identificar e orientar os casais com problemas de infertilidade;
• Efetuar a prevenção, diagnóstico e tratamento das ITS;
• Efetuar o rastreio do cancro do colo do útero e da mama, quando estes não se encontrem
organizados de forma autónoma;
• Reconhecer e orientar os indivíduos/casais com dificuldades sexuais;
• Promover a adoção de estilos de vida saudáveis.
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Os princípios básicos do aconselhamento
em PF
(DGS, Programa Nacional de Saúde Reprodutiva, disponível em: www.saudereprodutiva.dgs.pt)
• Criar empatia.
• Saber escutar e estabelecer um clima de confiança.
• Interagir.
• Encorajar a pessoa a falar e a colocar questões.
• Adequar a informação à pessoa em presença.
• Saber ouvir e compreender as necessidades específicas de cada situação. Por
exemplo: um/a adolescente pode ter necessidade de saber mais sobre
métodos temporários, do que um casal cujo interesse incida especialmente em
métodos de contraceção definitiva.
• Evitar informação excessiva. Demasiada informação não permite reter o
essencial. Por outro lado, tempo exagerado dedicado à informação pode
tornar escasso o necessário para discutir e esclarecer dúvidas.
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Os princípios básicos do aconselhamento
em PF (cont.)
(DGS, Programa Nacional de Saúde Reprodutiva, disponível em: www.saudereprodutiva.dgs.pt)
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http://www.saudereprodutiva.dgs.pt/home.aspx
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http://www.saudereprodutiva.dgs.pt/home.aspx
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http://www.saudereprodutiva.dgs.pt/home.aspx
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http://www.saudereprodutiva.dgs.pt/home.aspx
Cuidados pré-concecionais
Direção Geral da Saúde (2006). Circular Normativa n.º 2/DSMIA de 16.01.2006 sobre prestação de cuidados pré-
concepcionais Disponível em http://www.dgs.pt/directrizes-da-dgs/orientacoes-e-circulares-informativas/circular-
informativa-n-01dsmia-de-16012006.aspx 16
Cuidados pré-concecionais
Direção Geral da Saúde (2006). Circular Normativa n.º 2/DSMIA de 16.01.2006 sobre prestação de cuidados pré-
concepcionais Disponível em http://www.dgs.pt/directrizes-da-dgs/orientacoes-e-circulares-informativas/circular-
informativa-n-01dsmia-de-16012006.aspx 17
Cuidados pré-concecionais
Direção Geral da Saúde (2006). Circular Normativa n.º 2/DSMIA de 16.01.2006 sobre prestação de cuidados pré-
concepcionais Disponível em http://www.dgs.pt/directrizes-da-dgs/orientacoes-e-circulares-informativas/circular-
informativa-n-01dsmia-de-16012006.aspx 18
Universidade dos Açores
Escola Superior de Saúde
Gónadas ou glândulas
sexuais: Ovários
Trompas de Falópio:
Conduzem os óocitos II ao
útero e ao local onde serão Gónadas
fecundados.
Vulva:
Orifício genital: é o local
por onde é expulsa a
criança (apenas aquando do parto) e o
Útero: Local onde é Ovários: Produzem fluxo sanguíneo.
alojado e desenvolvido o óocitos II e hormonas
novo ser até ao seu (progesterona e Orifício urinário: local por
nascimento. estrogénios) onde é expulsa a urina.
Vagina: recebe os
espermatozóides durante a cópula. Lábios: protegem todo
este conjunto
Glândulas de Bartholin: elaboram
uma secreção mucosa que é
responsável pela humidade
existente na vagina criando assim
um ambiente ácido o qual evita o
aparecimento de infecções
Onde
Onde se
se encontram
encontra o as
gónadas
vias
órgão femininas?
genitais
genitalfemininas?
externo
feminino?
Trompa 1.
de
Falópio
2.
Ovário
Útero3. 7.
Cérvix ou colo
do útero
Bexiga Recto
Uretra 8.Vagina
4.
Clítoris Ânus
Orifício da
Pequeno
5. 9.
vagina
Vulva lábio
Grande 10.
Orifício da
lábio6. uretra
Gametogénese: conjunto de processos maturativos que
culminam com a libertação de um ovócito maduro apto para
ser fecundado.
Hipotálamo Gonadotrofinas
Hipófise
- FSH (Folículo-estimulante)
- LH (Lúteina-estimulante)
Regulação hormonal na mulher
SNC
Hipótalamo
GnRh
Hipófise
FSH LH
Ovários
folículos Corpo lúteo
Estrogénios progesterona
Útero
Ovários
Ovulação Fecundação
Oogénese
Célula Germinativa 2n
Período de
2n multiplicação
oogónias mitose
2n
Crescimento
sem divisão
Período de
oócito I crescimento
2n celular
Período de
oócito II n n maturação
Meiose
Ciclo Sexual Feminino ou Éstrico
Divide-se em:
Corpo
amarelo
degenerado
Corpo
Ovócito
amarelo
Zona cortical
Folículos
Primordiais
Corpo amarelo
degenerado -
Cicatriz Folículo maduro
ou
Folículo de Graaf
s
14 dia
Ovulação
Ciclo Uterino
• O útero é um órgão de paredes musculares revestidas internamente
por um tecido rico em vasos sanguíneos e em glândulas, que constitui a
mucosa uterina ou endométrio.
Fase Fase
Fase Secretora
Menstrual Proliferativa
Ciclo Uterino
- LH - FSH
- Estrogénios
- Progesterona
Regulação hormonal ao nível do ovário
Mecanismos de retroacção:
Ciclo Ovárico
Ciclo Uterino
28 dias
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1.3.1. Métodos naturais
Abstinência periódica/autocontrolo
• Os métodos naturais implicam um período de acompanhamento em que a mulher
aprende a identificar a fase potencialmente fértil.
• Os casais que optam por estes métodos precisam de estar muito motivados e
desenvolver competências para os poderem utilizar com eficácia.
• Tipos:
• Métodos com base no calendário (Ogino-Knauss) ƒ
• Métodos baseados na observação de sinais e sintomas; ƒ
• Método da temperatura basal (MTB)
• Método do muco (Billings)
• Método sintotérmico (MTB+Billings)
• Desvantagens:
– Pode requerer um longo período de abstinência; ƒ
– Geralmente são necessários pelo menos 3 a 6 ciclos para aprender a identificar o período fértil;
– Difícil de utilizar quando em presença de ciclos irregulares como por exemplo na adolescência,
climatério, durante o puerpério e amamentação ;
– É necessária uma observação cuidada das modificações fisiológicas do corpo da mulher e o registo
diário dos dados; ƒ
– Não protege das ITS.
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1.3.1. Métodos naturais
Método com base no Calendário (Ogino-Knaus)
• Identificação das alterações sofridas pelo muco elaborado pelas glândulas do colo do útero
sob a influência das hormonas sexuais femininas ao longo do ciclo menstrual, o que pode
ser percetível através das alterações das secreções presentes na entrada da vagina ou da
vulva.
• Nos dias seguintes ao período, o muco é muito espesso e forma um tampão que obstrui o
orifício do colo do útero, o que justifica o fato de praticamente não existirem secreções
(dias secos).
• Em seguida, começam a evidenciar-se secreções que, inicialmente, são escassas e
pegajosas, mas que se vão progressivamente tornando abundantes e fluidas até ao
momento da ovulação (dias húmidos), para depois se tornarem mais espessas e
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diminuírem em quantidade.
1.3.1. Métodos naturais (cont.)
Métodos baseados na observação de sinais e sintomas
Método do muco cervical (Billings)
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1.3.1. Métodos naturais
Métodos baseados na avaliação de sinais e sintomas
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1.3.2. Métodos de barreira
Preservativo masculino
• Eficácia: 5-10 gravidezes em 100 M./ano
• Vantagens:
– Protege contra as IST e conjuntamente com outros
métodos na prevenção da gravidez;
– Não tem efeitos sistémicos;
– Não necessita de supervisão médica;
– Fomenta o envolvimento masculino na contraceção e na
prevenção das IST;
– Pode contribuir para minorar situações de ejaculação
precoce.
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1.3.2. Métodos de barreira
Preservativo masculino
• Deve ser fornecido preservativos em nº
suficiente, de modo a promover a
continuidade e consistência da utilização.
• Calcular a necessidade de 3
preservativos/semana.
• Devem ser fornecidos para 6 meses.
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1.3.2. Métodos de barreira
Preservativo masculino
• Colocação do preservativo:
– Abrir a embalagem com cuidado para não danificar o preservativo
– Colocar o preservativo no início do ato sexual, com o pénis em ereção e antes de
qualquer contacto pénis-vagina
– Aplicar o preservativo sobre a glande, assegurando-se de que o reservatório não fica
insuflado; empurrar o anel do preservativo, desenrolando-o até a base do pénis
– Retirar logo após a ejaculação.
– Dar um nó na extremidade aberta do preservativo e deitar fora num local conveniente.
– Utilizar preservativos com depósito na extremidade.
– Conservá-los ao abrigo do calor e da humidade.
– Utilizar uma única vez
• Precauções:
– Se for necessário o uso de lubrificantes, não utilizar os oleosos, como vaselina ou Visco-gel; utilizar
lubrificantes aquosos, como o Play gel ou KY-gel.
– A utilização simultânea de cremes vaginais contendo Miconazol ou Econazol pode danificar o
preservativo
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1.3.2. Métodos de barreira
Espermicida
• Tipos:
– cremes, espumas, esponjas, cones e comprimidos vaginais
• Eficácia:
– 18 a 30 gravidezes em 100 Mulheres/ano (quando utilizados isoladamente)
• Aconselhamento:
• Introduzir o espermicida profundamente na vagina;
• O intervalo entre a aplicação do espermicida e a relação sexual pode ir até 60
minutos;
• Sempre que ocorra nova relação sexual, deverá ser feita uma aplicação
adicional de espermicida;
• Nas 6 horas seguintes ao ato sexual, não deverão ser efetuados duches
vaginais;
• Alguns espermicidas, principalmente cones, devem ser guardados em locais
frescos.
60
1.3.2. Métodos de barreira
Espermicida (cont.)
• Vantagens:
– Método controlado pela Mulher;
– Não tem efeitos sistémicos;
– Utilização fácil sem supervisão clínica;
– Pode aumentar a lubrificação vaginal (cremes e cones).
• Desvantagens:
– Baixa eficácia ƒ
– Pode provocar reações alérgicas ou irritativas na mulher ou no
homem ƒ
– Interfere com a relação sexual, se não for inserido com antecedência
– ƒAlguns espermicidas devem ser colocados na vagina pelo menos 10
m. antes da ejaculação (comprimidos, cones)
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1.3.2. Métodos de barreira
Preservativo feminino
• Eficácia:
– 5 a 15 gravidezes em 100 Mulheres/ano
• Vantagens:
– Proteção contra as IST;
– Não tem efeitos sistémicos;
– Colocado em qualquer momento antes da penetração;
– Não é necessária a retirada imediata do pénis após a ejaculação;
– Mais resistente que preservativo masculino.
• Desvantagens:
– Dificuldade na utilização; ƒ
– É mais dispendioso que o preservativo masculino.
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1.3.2. Métodos de barreira
Preservativo feminino
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1.3.3. Contraceção hormonal
Contraceção oral (CO)
Tipos:
•Combinado (COC): contém etinil-estradiol e um
progestagénio.
– Monofásico, bifásico ou trifásico
• Progestativo (POC): contém só progestagénio
Eficácia:
– Combinado – 0.1-1 gravidezes 100 Mulher/ano
– Progestativo - 0.5-1.5 gravidezes 100 Mulher/ano
Depende da utilização correta, regular e continuada
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1.3.3. Contraceção hormonal
Contraceção oral (CO)
Vantagens:
•Elevada eficácia contracetiva;
•Regulariza os ciclos menstruais;
•Não interfere com o ato sexual;
•Alivia TPM e a dismenorreia(dor durante o período menstrual)
•Não altera a fertilidade, após suspensão;
•Eficaz, segura, reversível;
•Além de contracetivo, outros benefícios ;
•Efeitos colaterais ligeiros e complicações e contra-indicações são raras;
•Diminui a incidência da DIP;
•Contraceção de emergência.
•Contribui p/ prevenção de:
– DIP; gravidez ectópica; cancro do ovário, doença fibroquística da mama.
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1.3.3. Contraceção hormonal
Contraceção oral (CO)
Desvantagens:
•Compromisso diário;
•COC - não no período de amamentação, com exceção dos POC, devido aos efeitos
do estradiol (diminuição LM) ;
•Não protege das IST;
•POC – irregularidades do ciclo menstrual e os erros na toma podem resultar em
gravidez mais facilmente do que com o COC .
Indicações da POC
•Se há contra-indicações para os estrogénios e se pretende um CO;
•Para algumas mulheres na perimenopausa;
Nota: Durante o aleitamento materno, a partir das 6 semanas pós-parto. Existe evidência de que
a POC não altera a performance do aleitamento, nem o crescimento do bebé, se utilizadas antes
das 6 semanas pós-parto. No entanto, não existem dados concludentes acerca dos efeitos da
exposição, nas primeiras semanas de vida ao progestativo, sobre o desenvolvimento do fígado e
do cérebro.
69
1.3.3. Contraceção hormonal
Contraceção oral (CO)
Efeitos colaterais:
•Náuseas e vómitos;
•Alteração do fluxo menstrual;
•Spotting;
•Cefaleia;
•Alteração do peso;
•Depressão;
•“Quistos foliculares” nos ovários;
•Veias varicosas.
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1.3.3. Contraceção hormonal
Contraceção oral (CO)
71
1.3.3. Contraceção hormonal
Contraceção oral (CO)
72
1.3.3. Contraceção hormonal
Contraceção oral (CO)
Precauções:
•No caso de um episódio grave de diarreia ou vómitos, deve ser sempre associado outro método
contracetivo que deverá ser mantido durante 7 dias após desaparecimento daqueles sintomas.
•Quando aquela situação ocorrer durante a toma dos últimos comprimidos do blister , pode ser
aconselhável iniciar nova embalagem sem efetuar os 7 dias habituais de pausa.
Interações Medicamentosas:
•Ex: Antibióticos de largo espectro. Embora não haja evidência de aumento da falha contracetiva
com o uso concomitante de CO e antibióticos de largo espetro, não indutores enzimáticos, algumas
diretivas internacionais (IPPF, FFPRCH) aconselham a associação de outro método durante a toma
de antibiótico e 7 dias após o fim do tratamento.
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1.3.3. Contraceção hormonal
Contraceção hormonal injetável
• Tipos: Depo-Provera 150 mg (DMPA) - Acetato
de medroxiprogesterona - solução aquosa
• Eficácia: 0.0 a 1.3 gravidezes 100 M/ano
• Utilização: injeção IM até ao 7º dia do ciclo e
repetida de 12 em 12 sem.
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1.3.3. Contraceção hormonal
Contraceção hormonal injetável
Vantagens:
•Não tem toma diária;
•Não interfere com o ato sexual;
•Usada durante o aleitamento;
•Diminui o risco de DIP, gravidez ectópica e carcinoma do
endométrio;
•Não tem os efeitos colaterais do estrogénio;
•Usado em qualquer idade;
•Eficaz, segura, reversível;
•De longa duração, não exige compromisso diário;
•Efeitos benéficos – doenças hemofílicas homozigotas e epilepsia.
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1.3.3. Contraceção hormonal
Contraceção hormonal injetável
Desvantagens:
•Irregularidades do ciclo menstrual;
•Pode haver atraso de meses no retorno aos níveis anteriores de
fertilidade;
•Por vezes aumento do apetite e aumento peso;
•Cefaleias, acne, queda de cabelo e diminuição do desejo sexual;
•Não protege contra as IST.
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1.3.3. Contraceção hormonal
Contraceção hormonal injetável
Indicações:
•Quando os estrogénios não estão indicados;
•Quando há interferência entre os CO e outra
medicação;
•Mulheres que não sejam capazes de fazer tomas
diárias e recusem o DIU;
•Fumadoras com mais de 35 anos;
•Portadoras de deficiência mental;
•Quando se quer contraceção eficaz de curta duração;
•Pós parto.
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1.3.3. Contraceção hormonal
Contraceção hormonal injetável
• Contraindicações
– Absolutas:
• Gravidez;
• HTA grave;
• Diabetes Mellitus com lesões vasculares;
• Antecedentes de acidente cardiovascular tromboembólico;
• Dça hepática em atividade.
– Relativas:
• hemorragia vaginal de causa desconhecida;
• M. que desejam engravidar imediatamente após a suspensão do
método;
• M. que não aceitam a irregularidade do ciclo.
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1.3.3. Contraceção hormonal
Contraceção hormonal implante
Vantagens:
•Eficaz, segura e reversível
•De longa duração
•Não tem toma diária
•Pode ser usada em qualquer idade
•Não tem os efeitos colaterais do estrogénio
•Rápido retorno da fertilidade, após a remoção
•Irregularidade menstrual (spotting – amenorreia)
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1.3.3. Contraceção hormonal
Contraceção hormonal implante
Desvantagens:
•Irregularidades no ciclo menstrual (spotting e
amenorreia).
•Ligeiro aumento de peso.
•Pode causar cloasma, cefaleia, náuseas, mastalgia e
variações do humor.
•Profissional treinado para inserção e remoção.
•É relativamente dispendioso.
•Não protege das IST.
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1.3.3. Contraceção hormonal
Contraceção hormonal implante
Indicações:
•Quando é necessário um método de grande eficácia.
•Quando CO e o DIU não são desejáveis:
– Se mulher recusa DIU
– Se a mulher não pode tomar estrogéneos
– Se não consegue tomar CO com regularidade
– Se fumadoras com mais de 35 anos
– Portadoras de deficiência mental
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1.3.3. Contraceção hormonal
Contraceção hormonal implante
Contra-indicações
•Absolutas
– Gravidez
– Neoplasias hormonodependentes
– Diabetes Mellitus com lesões vasculares
– Antecedentes de acidente cardiovascular tromboembólico
– Doença hepática crónica ou em atividade.
•Relativas
– Hemorragia vaginal
– Mulheres que não aceitam as irregularidades do ciclo
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1.3.3. Contraceção hormonal
Contraceção hormonal implante
• Modo de utilização:
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1.3.3. Contraceção hormonal
Contraceção hormonal implante
• Em qualquer momento.
• Se não pretende engravidar deve ser iniciado de
imediato outro método contracetivo.
• São raras complicações, após procedimentos de
inserção ou remoção.
• Informar as mulheres sobre o significado das
irregularidades do ciclo menstrual em particular no que
se refere a amenorreia.
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1.3.3. Contraceção hormonal
Contraceção hormonal implante
Recomendações:
•Atenção às interações medicamentosas, podem conduzir a falência
contracetiva.
•A mulher que deseje a inserção do implante deve ser referenciada
para a consulta de planeamento familiar.
•O seguimento das utilizadoras do implante contracetivo deve ser de
acordo com protocolo estabelecido, através da consulta PF.
– 1ª consulta, após a inserção, aos 3 meses
– Consultas seguintes, de 6 em 6 meses ou anuais de acordo
com a necessidade e disponibilidade da utente.
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1.3.3. Contraceção hormonal
Contraceção hormonal Anel Vaginal
• Nuvaring - Contém etenogestrel
(progestagénio) e o etenilestradiol
(estrogéneo)
• Liberta pequenas quantidades de hormonas, é
considerado de baixa dosagem.
• Absorção através da mucosa vaginal para a
corrente sanguínea, sem a primeira passagem
de metabolização hepática.
• É um contracetivo hormonal combinado.
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1.3.3. Contraceção hormonal
Contraceção hormonal Anel Vaginal
Vantagens ƒ
•A utilização é prática;
•Não interfere com a relação sexual e não necessita de motivação diária ƒ
•Após a suspensão do método, o retorno da fertilidade é imediato ƒ
•Há evidência de que, em mulheres saudáveis, o anel não altera a flora vaginal.
•Os estudos realizados sugerem que a sua utilização não agrava as lesões intraepiteliais
de baixo grau do colo do útero. ƒ
•Muito eficaz, com boa aceitabilidade.
•Reversível, não exige compromisso diário.
•Pode ser utilizado em qualquer idade, (período fértil).
•Rápido retorno da ovulação após remoção do anel (tempo médio 19 dias).
•Regulariza os ciclos menstruais.
•Redução da dosagem de contracetivos.(15mcg etinilestradiol e 120mcg de etonogestrel
dia), comparando com COCs.
•Inserção e remoção fácies e o auto controlo pela utilizadora
88
1.3.3. Contraceção hormonal
Contraceção hormonal Anel Vaginal
Desvantagens e Efeitos Secundários Possíveis
•Não protege das ITS.
•Cefaleias; enxaqueca.
•Aumento de peso
•Náuseas
•Dor e tensão mamária
•Desconforto vaginal (p. ex. secreção vaginal, infecão local.).
•Alteração do humor (p .ex. depressão e instabilidade emocional).
•Menstruações dolorosas; dores abdominais.
•Diminuição desejo sexual.
•Expulsão, problemas durante as relações sexuais e sensação de corpo
estranho.
89
1.3.3. Contraceção hormonal
Contraceção hormonal Anel Vaginal
Contra – Indicações
•Gravidez e aleitamento.
•Hemorragia genital anormal.
•Doença arterial cerebral ou coronária, AVC, tromboflebite e doença
predisponente a acidentes tromboembólicos, icterícia, doença
hepática, tumor hepático.
•Neoplasia hormonodependente.
•Lupus eritematoso sistémico.
•Ter tido cloasma.
•Tabagismo em idade superior a 35 anos.
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1.3.3. Contraceção hormonal
Contraceção hormonal Anel Vaginal
Modo de utilização:
•Durante primeiros 7 dias após inserção usar um método
contracetivo adicional– esta precaução apenas durante a
utilização do primeiro anel;
•Colocar 1º dia ou até 5º dia do período menstrual;
•O anel deve ser retirado 3 semanas mais tarde, no mesmo dia
da semana em que foi colocado;
•Colocar novo anel após uma semana de intervalo mesmo se a
hemorragia de privação não tiver terminado;
•Se o anel for inserido com mais de três horas de atraso a
eficácia contracetiva poderá ser reduzida;
91
1.3.3. Contraceção hormonal
Contraceção hormonal Anel Vaginal
• Pode ser colocado pela utilizadora.
– Lavar as mãos antes de colocar ou retirar o anel.
– Optar pela posição que ache mais confortável - de
pé, com as pernas levantadas, sentada de cócoras
ou deitada.
– Retirar o anel da saqueta. Segurar entre o polegar
e o indicador apertar e introduzir na vagina . Se
sentir algum desconforto, empurrar suavemente.
– O anel deve ser retirado três semanas mais tarde,
no mesmo dia da semana em que foi colocado.
– Retirar prendendo o indicador no bordo do anel,
ou prendendo o bordo do anel entre o indicador e
o médio puxando-o para fora.
– Não colocar na sanita! – Colocar na saqueta juntar
ao lixo.
92
1.3.3. Contraceção hormonal
Contraceção hormonal Anel Vaginal
O que fazer se:
•O anel for expelido acidentalmente:
–Lavar com água fria ou morna, nunca, quente e voltar a colocar.
94
1.3.3. Contraceção hormonal
Contraceção hormonal Adesivo
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1.3.3. Contraceção hormonal
Contraceção hormonal Adesivo
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1.3.3. Contraceção hormonal
Contraceção hormonal Adesivo
• Efeitos Secundários:
– Alterações da pele no local de aplicação
– Dor no tórax, palpitações.
– Cefaleias e náuseas.
– Dismenorreia e espasmos abdominais.
– Hipertensão arterial.
– Alterações do apetite, do sono, da libido e ansiedade.
97
CONTRACEPÇÃO HORMONAL-ADESIVO
CONTRACEPTIVO
Modo de Utilização:
•Aplicar o adesivo, na parte externa do braço, omoplata, abdómen ou nas nádegas. Nunca
sobre as mamas.
•Sempre em pele limpa, seca, sem pelos.
•Evitar aplicar cremes, loções óleos pó ou maquilhagem no adesivo ou perto dele.
•Aplicar 1º adesivo durante as primeiras 24h da menstruação.
•Utilizar o adesivo durante 7 dias e retirar adesivo usado dia 8.
•Aplicar novo adesivo na semana 2 e semana 3 (total 3 semanas).
•Não utilizar um adesivo na 4ª semana. O período aparecerá nessa altura.
•Iniciar ciclo seguinte de 4 semanas aplicando novo adesivo.
Dia de mudança, independentemente da altura em que comece ou acabe o período.
•Não aplicar novo adesivo no mesmo local da pele do adesivo anterior, para evitar irritações .
•Não aplicar o adesivo em pele vermelha, irritada ou com lesões.
•Mudar sempre no mesmo dia da semana.
98
1.3.4. Sistema intra-uterino – SIU
(DIU medicado/ hormonal)
Dispositivo intra-uterino - DIU
Tipos:
•Dispositivos inertes de polietileno (não existe em Portugal)
• Dispositivos ativos: com cobre, com cobre e prata e com
levonorgestrel (SIU).
• Os DIU de cobre podem permanecer no útero, pelo menos 5
anos.
• Os DIU inertes não precisam de ser substituídos.
Eficácia:
•0.1 a 2 gravidezes em 100 M./ano.
•Aumenta com os anos de utilização maior nas Mulheres com filhos e nas
menos jovens.
•Deve permanecer no útero até 1 ano após a menopausa.
99
1.3.4. Sistema intra-uterino – SIU
(DIU medicado/ hormonal)
Vantagens:
•Efeito de longa duração;
•Não tem efeitos sistémicos (exceto os SIU);
•Não interfere com o ato sexual;
•Não interfere com a amamentação;
•Pode permanecer no útero por muitos anos;
•Rápido retorno aos níveis anteriores e fertilidade.
Desvantagens:
•Não protege contra IST;
•Pessoal capacitado para colocação.
100
1.3.4. Sistema intra-uterino – SIU
(DIU medicado/ hormonal)
Dispositivo intra-uterino - DIU
Indicações:
•Mulheres que tiveram filhos e desejam uma
contraceção muito eficaz;
•Mulheres com contraceção hormonal contraindicada;
•Mulheres que se esquecem de tomar a pílula;
•Fumadores com mais de 35 anos;
•Companheiros ausentes por períodos irregulares de
tempo;
•O SIU está indicado para Mulheres que têm fluxo
menstrual abundante e dismenorreia.
101
1.3.4. Sistema intra-uterino – SIU
(DIU medicado/ hormonal)
– Absolutas – Relativas
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1.3.4. Sistema intra-uterino – SIU
(DIU medicado/ hormonal)
104
1.3.4. Sistema intra-uterino – SIU
(DIU medicado/ hormonal)
Complicações da inserção:
•Dores ou contrações uterinas
•Hemorragia do colo nos pontos de fixação da pinça de
garras
•Lipotímia por reação vagal
•Perfuração (0.01%)
105
1.3.5. Métodos Cirúrgicos
• Neste tipo de contraceção (esterilização
definitiva) o casal deve receber um
aconselhamento cuidadoso para poder dar o
seu consentimento informado.
• O casal deverá saber que:
– Existem outros métodos de contraceção
eficazes e reversíveis;
– A esterilização é um ato cirúrgico;
– Os benefícios e riscos;
– A intervenção cirúrgica evita que tenha
mais filhos;
– Método permanente e provavelmente
irreversível.
106
1.3.5. Métodos Cirúrgicos
107
1.3.5. Métodos Cirúrgicos
Laqueação de trompas
Tipos:
•Minilaparotomia e laparoscopia
•Eficácia: 0.5 a 1.8 grav. em 100 M./ano
Vantagens:
– Uma contraceção segura, eficaz e definitiva
– Não interfere com a amamentação
– Não interfere com o ato sexual
– Sem efeitos colaterais
– Pode melhorar o desejo sexual, pois elimina
o receio de engravidar
– Pode ser realizada no pós parto ou após uma
IVG
108
1.3.5. Métodos Cirúrgicos
Laqueação de trompas
• Desvantagens:
– Reverter o método é difícil, caro e não disponível
em todos os serviços;
– Complicações imediatas raras (ex. infeção ou
hemorragia);
– Quando comparada com a vasectomia, a LT é mais
dispendioso e com mais risco de complicações;
– Não protege contra as IST.
109
1.3.5. Métodos Cirúrgicos
•
Vasectomia
Ato cirúrgico simples e rápido
• Não não afeta os testículos e não provoca
impotência;
• Após a cirurgia continua a haver ejaculação,
sem espermatozóides;
Eficácia:
• 0.15 grav. em 100 Homens/ano
Vantagens:
• Uma contraceção segura, eficaz e definitiva;
• Não interfere com o ato sexual;
• Sem efeitos colaterais;
• Pode melhorar o desejo sexual, pois elimina o receio de engravidar;
• Quando comparada com a LT é ligeiramente mais eficaz, mais segura, mais
110
simples de realizar e mais barata.
1.3.5. Métodos Cirúrgicos
Vasectomia
• Desvantagens:
– Reverter o met. é difícil, caro e não disponível em todos os
serviços;
– Complicações imediatas raras (ex.
infeção/hemorragia/hematoma do escroto);
– Dor e edema do escroto são comuns (1ª sem.);
– Não é imediatamente eficaz. As primeiras 20 ejaculações,
após a vasectomia, podem conter espermatozóides;
– O casal deve utilizar outro mét. nas primeiras 20 relações
sexuais ou nos primeiros 3 meses;
– Não protege contra as DST.
111
1.3.6. Contraceção de emergência
Tipos:
– Método de Yuzpe (utiliza CO combinados)
– Método com progestativo (Norlevo)
– Método do DIU
•Recurso para a M que teve uma relação sexual não protegida ou um
acidente contracetivo e que não deseja engravidar
Eficácia:
•2 gravidezes em cada 100 M que utilizam a CE
•O risco de gravidez é 4 vezes superior quando não se utiliza a CE
•A eficácia é tanto maior quanto mais precocemente o tratamento for
iniciado
Contraindicações:
•Gravidez (a Ce não é eficaz, se a gravidez estiver em curso)
112
1.3.6. Contraceção de emergência
Pílula do dia seguinte
Efeitos colaterais:
– Náuseas e vómitos
– Spotting
– Tensão mamária
– cefaleia, tonturas e fadiga
Método de utilização:
•Primeira toma: o mais cedo possível, dentro das 72 horas após a relação
sexual não-protegida
•Segunda toma: 12 horas depois da 1ª toma.
•Meia-hora antes de cada toma, um comprimido para o enjoo (para prevenir
eventuais vómitos).
113
1.3.6. Contraceção de emergência
Pílula do dia seguinte
Método de Yuzpe
• DOSES:
• Marca 1ª toma 2ª toma
• Microginon 4 pílulas 4 pílulas
• Neomonovar 4 pílulas 4 pílulas
115
1.3.6. Contraceção de emergência
• A CE é eficaz e segura.
• A CE é o único método que pode ser utilizado após a relação sexual,
para prevenir a gravidez.
• A CE poderia prevenir a maior parte das gravidezes não desejadas
que ocorrem, se um maior nº de mulheres soubessem que existe esta
opção e se a ela tivesse acesso.
• A CE pode reduzir o nº de abortos provocados.
Mas:
• A CE não é um método contracetivo de uso regular, mas sim de recurso.
• Devem ser discutidos outros métodos para uso futuro.
• Deverá ser calendarizada uma consulta de acordo com o método escolhido.
116
1.3.6. Contraceção de emergência
Lei 12/2001 – art. 3º:
•“Os meios contracetivos de emergência são disponibilizados:
– Gratuitamente nos CS, nas consultas de PF, ginecologia e obstetrícia dos
hospitais, nos centros de atendimento de jovens com protocolo de
articulação com o SNS
– Nas farmácias, mediante prescrição médica ou, na ausência desta, os de
venda livre(…)”
– A dispensa e a venda de contraceptivos de emergência serão efectuadas sob
orientação de um profissional de saúde que promove o aconselhamento
inicial e o encaminhamento para consultas de PF
– A solicitação de contraceptivos de emergência constitui motivo de
atendimento em tempo útil e prioritário nos serviços de saúde, bem como na
marcação das subsequentes consultas de PF, se a mulher assim o desejar.”
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Métodos Contracetivos
Documentos a consultar:
•PORTUGAL, Direção Geral da Saúde. (2008) Programa Nacional de Saúde Reprodutiva
Saúde reprodutiva/Planeamento Familiar/Direção Geral da Saúde Lisboa: DGS.
•DGS, Programa Nacional de Saúde Reprodutiva, disponível em:
www.saudereprodutiva.dgs.pt.
Universidade dos Açores
Escola Superior de Saúde