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Que tudo dê certo em nome de Jesus, amém!

IESC- N1

Semana 02- PNAISC - Aula 1

PNAISC

A Politica Nacional de Atenção Integral á Saúde da Criança (PNAISC) foi instituída por qual portaria ?

✓ Portaria de nº 1.130 de 05 de agosto de 2015.

A Politica Nacional de Atenção Integral á Saúde da Criança (PNAISC), contempla qual grupo de crianças e
adolescentes ?

✓ Criança: pessoa na faixa etária de 0 a 9 anos, ou seja, de zero a 120 meses.


✓ Primeira infância: pessoa na faixa etária de 0 a 5 anos, ou seja, de 0 a 72 meses.
✓ A PNAISC contemplará crianças e adolescentes até 15 anos, sendo esse limite passível de alteração de
acordo as normas e rotinas do estabelecimento de saúde responsável pelo atendimento.

Qual o objetivo da Politica Nacional de Atenção Integral á Saúde da Criança (PNAISC) ?

“Promover e proteger a saúde da criança e o aleitamento materno, mediante a atenção e cuidados integrais e
integrados, da gestação aos 9 (nove) anos de vida, com especial atenção à primeira infância e às populações de
maior vulnerabilidade, visando à redução da morbimortalidade e um ambiente facilitador à vida com condições
dignas de existência e pleno desenvolvimento.”

Quais são os princípios da Politica Nacional de Atenção Integral á Saúde da Criança (PNAISC) ?

1. Direto à vida e à saúde;

2. Prioridade absoluta da criança;

3. Acesso universal à saúde;

4. Integralidade do cuidado;

5. Equidade em saúde;

6.Ambiente facilitador á vida

7.Humanização da atenção

8.Gestão participativa e controle social

Quais são as diretrizes da Politica Nacional de Atenção Integral á Saúde da Criança (PNAISC)

1. Gestão interfederativa das ações de saúde da criança;

2. Organização das ações e dos serviços na rede de atenção;

3. Promoção da Saúde;

4. Fomento à autonomia do cuidado e da corresponsabilidade da família

5. Qualificação da força de trabalho do SUS;

6. Planejamento e desenvolvimento de ações;

7. Incentivo à pesquisa e à produção de conhecimento;

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8. Monitoramento e avaliação;

9. Intersetorialidade

Cite os eixos da Politica Nacional de Atenção Integral á Saúde da Criança (PNAISC) ?

✓ Atenção humanizada e qualificada à gestação, ao parto, ao nascimento e ao recémnascido;


✓ Aleitamento materno e alimentação complementar saudável;
✓ Promoção e acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento integral;
✓ Atenção integral a crianças com agravos prevalentes na infância e com doenças crônicas;
✓ Atenção integral à criança em situação de violência, prevenção de acidentes e promoção da cultura de
paz;
✓ Atenção à saúde de criança com deficiência ou em situações especificas e de vulnerabilidade;
✓ Vigilância e prevenção do óbito infantil, fetal e materno

Os eixos da politica nacional de atenção integral à saúde da criança - PNAISC levara as redes de atenção à
saúde e atenção básica a saúde

A Politica Nacional de Atenção Integral á Saúde da Criança (PNAISC) organiza-se a partir da Rede de
Atenção à Saúde e eixos estratégicos. Cite as redes de atenção à saúde ?

✓ Saúde da Criança na Atenção Básica;


✓ Programa Nacional de Imunizações (PNI);
✓ Programa Saúde na Escola (PSE);
✓ Atenção à Saúde Bucal; Saúde da Criança nas Redes Temáticas;
✓ Saúde da Criança na Rede de Atenção Materna, Neonatal e Infantil – Rede Cegonha.

POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL Á SAÚDE DA CRIANÇA (PNAISC)

HISTÓRIA

✓ A Convenção sobre os Direitos da Criança (CDC), adotada pelas Nações Unidas (1989), constitui-se
como um dos tratados mais endossados pela comunidade internacional, base para a elaboração da
Declaração Mundial acerca da Sobrevivência, Proteção e Desenvolvimento da Criança (1990).
✓ Declaração de Innocenti – Proteção, Promoção e Apoio ao Aleitamento Materno – 1990
✓ Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência – 2009
✓ A garantia dos direitos fundamentais da criança no Brasil é fruto desses compromissos, mas também da
ampla mobilização e participação social, asseguradas na Constituição Federal de 1988 e no Estatuto da
Criança e do Adolescente, assim como do esforço coletivo para ações, programas e projetos
desenvolvidos nas áreas.

INTRODUÇÃO

✓ Instituída no âmbito do SUS através da portaria de nº 1.130 de 05 de agosto de 2015.


✓ A PNAISC considera:
Criança: pessoa na faixa etária de 0 a 9 anos, ou seja, de zero a 120 meses.
Primeira infância: pessoa na faixa etária de 0 a 5 anos, ou seja, de 0 a 72 meses
✓ Para fins de atendimento em serviços de pediatria no SUS, A PNAISC contemplará crianças e
adolescentes até 15 anos, sendo esse limite passível de alteração de acordo as normas e rotinas do
estabelecimento de saude responsável pelo atendimento.
✓ Constituição Federal de 1988 - garantia do direito Universal à Saúde com o SUS
✓ Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) (1990) - proteção integral da criança;
✓ Observou-se melhorias na saúde da criança desde então:
1-Diminuição da mortalidade infantil (menores de 1 ano);
2-Diminuição da mortalidade na infância (menores de 5 anos);

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3-Controle da morbimortalidade por doenças imunopreveníveis e diarreia;
4-Diminuição dos índices de desnutrição e melhora crescente nos indicadores de aleitamento materno.

NOVOS DESAFIOS:

✓ complexidade sociocultural e de fenômenos da sociedade contemporânea que afetam a vida das


crianças.
✓ Ampliação:
1-Enfrentamento das iniquidades relacionadas às condições de saúde;
2- Universalizar todos os avanços para grupos de maior vulnerabilidade (crianças indígenas,
quilombolas, ribeirinhas, com deficiências e doenças raras);
3-Desenvolvimento integral de todas as crianças

OBJETIVOS

✓ A PNAISC está estruturada em princípios, diretrizes e eixos estratégicos.

PRINCÍPIOS

✓ 1.Direto à vida e à saúde;


✓ 2. Prioridade absoluta da criança;
✓ 3. Acesso universal à saúde;
✓ 4. Integralidade do cuidado;
✓ 5. Equidade em saúde;
✓ 6. Ambiente facilitador à vida;
✓ 7. Humanização da atenção;
✓ 8. Gestão participativa e controle social

DIRETRIZES

✓ As diretrizes da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (Pnaisc) devem ser observadas
na elaboração dos planos, dos programas, dos projetos e das ações de saúde voltadas para a criança:
✓ 1. Gestão interfederativa das ações de saúde da criança;
✓ 2. Organização das ações e dos serviços na rede de atenção;
✓ 3. Promoção da Saúde;
✓ 4. Fomento à autonomia do cuidado e da corresponsabilidade da família
✓ 5. Qualificação da força de trabalho do SUS;
✓ 6. Planejamento e desenvolvimento de ações;
✓ 7. Incentivo à pesquisa e à produção de conhecimento;
✓ 8. Monitoramento e avaliação;
✓ 9. Intersetorialidade

EIXOS

✓ Atenção humanizada e qualificada à gestação, ao parto, ao nascimento e ao recémnascido;


✓ Aleitamento materno e alimentação complementar saudável;
✓ Promoção e acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento integral;
✓ Atenção integral a crianças com agravos prevalentes na infância e com doenças crônicas;

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✓ Atenção integral à criança em situação de violência, prevenção de acidentes e promoção da cultura de
paz;
✓ Atenção à saúde de criança com deficiência ou em situações especificas e de vulnerabilidade;
✓ Vigilância e prevenção do óbito infantil, fetal e materno

Os eixos da politica nacional de atenção integral à saúde da criança - PNAISC levara as redes de atenção à
saúde e atenção básica a saúde.

ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE- REDES DE ATENÇÃO Á SAÚDE;

✓ As ações e os serviços para a Atenção Integral à Saúde da Criança são coordenados pela Atenção Básica,
a partir da avaliação do risco individual e coletivo, observadas as especificidades previstas para crianças
que necessitam de proteção especial.
✓ Os serviços de atenção à criança no ambiente hospitalar e ambulatorial especializado, entre outros de
maior complexidade e densidade tecnológica, serão referenciados pelas portas de entrada das redes:
1-Atenção Básica;
2-Atenção à Urgência e Emergência;
3-Atenção Psicossocial;
4-Redes especiais de acesso aberto

“As redes de atenção à saúde [...] se concretizam por meio de um conjunto de serviços de saúde,
vinculados entre si por uma missão única, por objetivos comuns e por uma ação cooperativa e
interdependente, que permite ofertar uma atenção contínua e integral à criança e a população (BRASIL,
2010d,p. 77).”

“A Pnaisc organizase a partir da Rede de Atenção à Saúde e de seus eixos estratégicos, mediante a
articulação das ações e serviços de saúde disponíveis nas redes temáticas, em especial aquelas
desenvolvidas na rede de saúde materna, neonatal e infantil – Rede Cegonha, e na Atenção Básica, está
sendo coordenadora do cuidado no território (BRASIL, 2015b, art. 14).”

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1. Saúde da Criança na Atenção Básica: O cuidado da criança demanda visão de integralidade em todos
os aspectos, contemplando postura acolhedora com escuta qualificada, olhar zeloso e estabelecimento de
vínculo e responsabilização. Da mesma maneira, é necessária a visão integral dos demais pontos da
Rede de Atenção à Saúde, potencializando os recursos disponíveis para oferecer a resposta mais
adequada, completa e resolutiva à necessidade da criança.
2. Programa Nacional de Imunizações (PNI): Os registros, na Caderneta de Saúde da Criança, das
vacinas do Calendário Nacional de Vacinação recebidas pela criança, devem ser sempre observados
pelos profissionais da Atenção Básica e mesmo de outros serviços de saúde que venham a ter contato
com ela, com objetivo de que esteja sempre com a vacinação atualizada (BRASIL, 2014i).
3. Programa Saúde na Escola (PSE): A nova concepção em saúde na escola foi incorporada nos
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) em 1997, consagrando o tema da saúde como transversal às
disciplinas e às ações no contexto escolar, nas dimensões da promoção da saúde, de prevenção de
doenças e agravos e de atenção e cuidados à saúde de crianças e adolescentes
4-Atenção à Saúde Bucal: Na Atenção Integral à Saúde da Criança essa política se insere de forma
transversal, integral e intersetorial nas linhas de cuidado direcionadas à mulher e à criança, com o
objetivo de promover a qualidade de vida desse público, por meio das ações de promoção, prevenção,
cuidado, qualificação e vigilância em saúde (BRASIL, 2004a).
5. Saúde da Criança nas Redes Temáticas: a partir de pactuação tripartite, em 2011, baseada na
necessidade de enfrentamentos de vulnerabilidades, agravos ou doenças mais prevalentes, foi
priorizada a estruturação de Redes Temáticas, tendo sido criadas as seguintes:
1-Rede Cegonha, abrangendo a atenção à gestante e atenção à criança até 24 meses.
2- Rede de Atenção às Urgências e Emergências.
3-Rede de Atenção Psicossocial (com prioridade para o enfrentamento do álcool, crack, e outras drogas).
4- Rede de Atenção às Doenças e Condições Crônicas: iniciando-se pelo câncer (a partir da intensificação
da prevenção e controle do câncer de mama e colo do útero).
5-Rede de Cuidado à Pessoa com Deficiência
6-Saúde da Criança na Rede de Atenção Materna, Neonatal e Infantil – Rede Cegonha: objetivo de
garantir o acesso oportuno, com resolutividade e qualificação da assistência, com a implementação de
um novo modelo de atenção à gestação, ao parto e ao nascimento e à criança, visando promover a saúde
neste ciclo da vida e reduzir a morbimortalidade materna, fetal e infantil, com ênfase no componente
neonatal

Semana 03- Avaliação RN- Aula 2- ROZI

-Consulta do recém nascido e acompanhamento na atenção Básica-

✓ Política Nacional de Atenção Integral a saúd da criança PNAISC- Portaria 1.130-5 de agosto de 2015
✓ PNAISC considera: Criança uma pessoa na faixa etária de zero a 9 anos- de zero até 120 meses;
✓ Primeira infância: Pessoa de zero a 5 anos- 0 até 72 meses

VISITA DOMICILIAR

✓ Troca de informações: A ida do Profissional até a casa do paciente e a coleta de informações cria um
certo vínculo, trazendo proximidade das equipes de saúde da família.
✓ A visita domiciliar é uma das atribuições das equipes de saúde de atenção básica e é uma das principais
atividades preconizada para o agente.
✓ A ACS tem uma grande importância para trazer o paciente para Ubs.

INTRODUÇÃO

✓ visitas domiciliares - recomendadas às famílias de gestantes e de crianças na primeira semana pós-parto;

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✓ Posteriormete : a periodicidade (intervalos) deve ser pactuada com a família a partir das necessidades
evidenciadas e considerando os fatores de risco de proteção;
✓ A visita domiciliar não é apenas ma atribuição do agente comunitário. A primeira consulta do RN e
puépera pode ocorrer em domicílio, conduzida pelo(a) medico/enfermeiro.

OS BENEFÍCIOS DA VISITA DOMICILIAR

✓ Desenvolvimento da parentalidade: Melhoria de alguns problemas de comportamento da criança ou


seja o comportamento da criança quando recebe vínculo;
✓ Melhoria de alguns problemas de comportamento da criança (segundo os pais)
✓ Melhoria no desenvolvimento cognitivo de grupos específicos, tais como prematuros., RN, baixo peso;
✓ Redução de lesões não intecionais;
✓ Melhoria na detecção e no manejo da depressão pós-parto;
✓ Melhoria na prática da amamentação.

SINAIS DE ALERTA- ATENÇÃO

✓ Criança menores 2 meses: precisam de muita atenção, qualquer fator infecciosa é um fator preocupante e
pode morrer em um curto espaço de tempo por infecções bacteriana graves
✓ Atenção aos sinais de alerta: Criança letárgica, desidração, diarreia, não evacua, sinais de desconforto
respiratório. Aos sinais de gravidade que indicam a necessidade de encaminhamento da criança ao
serviço de referência com urgência

OBJETIVO DA VISITA DOMICILIAR- 1° VISITA DOMICILIAR

✓ Observar as relações familiares;


✓ Facilitar o acesso ao serviço de saúde
✓ possibilitar ou fortalecer o vínculo das famílias com as equipes de saúde;
✓ escutar e oferecer suporte emocional nessa etapa de crise vital da família (nascimento de um filho);
✓ estimular o desenvolvimento da parentalidade; - orientar a família sobre os cuidados com o bebê; -
identificar sinais de depressão puerperal.

CONSULTA RN

✓ Acompanhamento das famílias ao longo do tempo- possibilidade dos profissionais da atenção básica no
reconhecimento de situações que necessita ser bem atendida e acompanhadas;
✓ Nos serviços de atenção básica, os profissionais que realizam O pré-natal frequentemente são os que
seguirão acompanhando a família durante a puericultura da criança;
✓ Vínculo entre a equipe de saúde e a família do recém nascido
✓ Nascimento de um bebê- transição-chave do ciclo de vida da família;
✓ dúvidas, inseguranças e questionamentos - equipe de saúde como um ponto de apoio
✓ primeira consulta do recém-nascido - primeira semana de vida;
✓ momento propício para estimular e auxiliar a família nas dificuldades do aleitamento materno
exclusivo, para orientar e realizar imunizações, para verificar a realização da triagem neonatal e para
estabelecer ou reforçar a rede de apoio à família;
✓ a primeira semana de saúde integral - lembra ainda da importância da verificação da Caderneta de
Saúde da Criança, da identificação de riscos e vulnerabilidades ao nascer e da avaliação da saúde da
puérpera;
✓ fundamental - a utilização e o adequado preenchimento da Caderneta de Saúde da Criança para o
registro das principais informações de saúde da criança
✓ A Consulta o recém-nascido ocorre na primeira semana de vida; É um momento propicia de estimular e
auxiliar no aleitamento materno exclusivo; realizar imunizações (hepatite, BCG)

CONSULTA DE RN- ANMNESE

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✓ avaliar principalmente as condições do nascimento da criança:

1- tipo e local do parto;

2- peso ao nascer;

3- idade gestacional;

4- índice de Apgar; -

5-intercorrências clínicas na gestação, no parto, no período neonatal e nos tratamentos realizados;

6--antecedentes familiares, gestações anteriores, irmãos

7- Uso de álccol/droga

EXAME FÍSICO – CRÂNIO-CAUDAL - RN

✓ 1-peso, comprimento e perímetro cefálico: perda de peso de até 10% ao nascer/recuperação até o dia 15
° dia de vida;
✓ 2- desenvolvimento social e psicoafetivo: observe e avalie o relacionamento da mãe/cuidador e dos
familiares com o bebê / desenvolvimento da criança;
✓ 3- Estado geral: Postura, padrão respiratório, estado de vigília, sinais de desidratação e/ou
hipoglicemia, temperatura; (O bebe no colo da mãe se acalma ou se agita?)
✓ 4-Face: Assimetria, malformação, deformidade ou aparência sindrômica.
A-nariz: presença de secreção - sifilis congênita
B-boca: observe a úvula, o tamanho da língua (macroglossia), o palato, o freio lingual e a coloração dos
lábios.
✓ 5- Edema: palidez, cianose, icterícia. A icterícia inicia com menos de 24 h é perigoso pode ser acumulo
de bilirrubina. Icterícia nas primeiras 24h ou depois do 7 dias , duração maior do que uma semana no
recém-nascido a termo, e se a tonalidade for amarela com matiz intenso ou se a iciterícia se espalha pelo
corpo, atingindo pernas e braços
✓ 6- Crânio: Fontanelas, bossa serossanguínea e cefalematomas: A Fontanela anterior mede 1 a 4 cm,
forma losangular, fecha-se do 9° ao 18° mês. Não deve ser fechada ao nascimento. A fontanela posterior
é triangular, mede cerca de 0,5 cm e fecha-se até o segundo mês. Não devem estar túrgidas, abauladas
ou deprimidas.
✓ 7-Olhos: Reflexo fotomotor, teste do olho vermelho (Bruckner test - catarata congênita, retinoblastoma
ou retinopatia da prematuridade), conjuntivite (gonococo, clamídia e herpesvírus ). Estrabismo e
nistagmo lateral são comuns nesta fase, devendo ser reavaliados posteriormente.
✓ 8. orelhas e audição: oriente a família para a realização da triagem auditiva neonatal universal (Tanu) ou
“teste da orelhinha”.
✓ 9- pescoço - assimetria facial, torcicolo congênito;
✓ 10-Torax: Assimetria, fratura de clavículas, sofrimento respiratório
✓ 11- Abdomem: Respiração (40-60 irpm) hérnias (inguinais, umbilical);
✓ 12- Genitália: apalpe a bolsa escrotal para identificar a presença dos testículos. O acúmulo de líquido
peritoneal ao redor do testículo caracteriza hidrocele.
A fimose é fisiológica ao nascimento. Deve-se observar a localização do meato urinário para excluir a
possibilidade de hipospádia ou epispádia.
Na genitália feminina, os pequenos lábios e o clitóris estão mais proeminentes. Pode haver secreção
esbranquiçada, às vezes hemorrágica, devido à passagem de hormônios maternos, que se resolve
espontaneamente.
✓ 13-ânus e reto: Verifique a permeabilidade anal, bem como a posição do orifício e a presença de fissuras
✓ 14- Sistema osteomuscular: Verifique a presença de displasia evolutiva do quadril realizando os testes
de Ortolani e de Barlow;

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✓ 15- Avaliação neurológica: observe reflexos arcaicos - sucção, preensão palmoplantar e Moro que são
atividades próprias do recém-nascido a termo, sadio. Observe a postura de flexão generalizada e a
lateralização da cabeça até o final do primeiro mês. Observe a presença de movimentos normais e
espontâneos de flexão/extensão dos membros. O tônus normal é de semiflexão generalizada

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AVALIAR SITUAÇÕES DE VUNERABILIDADE :

Criança residente em área de risco;

✓ Baixo peso ao nascer (inferior a 2.500g);


✓ Prematuridade (menos de 37 semanas gestacionais);
✓ Asfixia grave ou Apgar menor do que 7 no 5º minuto;
✓ Internações/intercorrências;
✓ Mãe com menos de 18 anos de idade;
✓ Mãe com baixa escolaridade (menos de oito anos de estudo);
✓ História familiar de morte de criança com menos de 5 anos de idade.

OUTRAS SITUAÇÕES RECONHECIDAS DE VUNERABILIDADES :

✓ 1-aleitamento materno ausente ou não exclusivo, gestação gemelar,


✓ malformação congênita, mais do que três filhos morando juntos, ausência de pré-natal, problemas
familiares e socioeconômicos que interfiram na saúde da criança, problemas específicos da criança que
interfiram na sua saúde, não realização de vacinas,

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✓ identificação de atraso no desenvolvimento e suspeita ou evidência de violência

ASPECTO CORRELACIONADO AS CONSULTAS

✓ A criança que é alimentada somente com leite materno até os 6 meses de vida apresenta menor
morbidade;
✓ Estimule a amamentação, orientando a livre demanda e não prescreva suplementação desnecessária com
outros leites. Relatar a mãe a não esquentar no microondas, pois há partes que esquenta e tem partes
que fica frio.

ORIENTAÇÕES SOBRE O CUIDADO COM O RN

✓ lavagem das mãos;


✓ oriente a família de modo a não permitir que pessoas fumem dentro de casa ou que aqueles que
acabaram de fumar peguem o bebê no colo;
✓ oriente-os a respeito do banho e sobre os cuidados com o coto umbilical, que deve cair nas primeiras
duas semanas;
✓ oriente-os a respeito da posição supina (de “barriga para cima”) para dormir e a sua relação de proteção
contra a morte súbita do lactente;
✓ aconselhamento antecipado referente ao choro noturno e aos diferentes significados do choro: fome,
desconforto, dor…

Prevenção de acidentes:

TRIAGEM NEONATAL

✓ Teste do pezinho - a coleta para o exame deve ser realizada entre o 3º e o 7º dia de vida da criança.
✓ • Teste do olhinho • Teste da orelhinha • Teste do coraçãozinho

ORIENTAÇÕES PARA O CALENDÁRIO DE IMUNIZAÇÕES

É importante verificar se o recém-nascido recebeu a primeira dose da vacina contra hepatite B e da BCG na
maternidade e se será necessário indicar a aplicação dessas vacinas na unidade de saúde.

COMBINE O CALENDÁRIO DE CONSULTAS

✓ Oriente a família sobre o retorno do bebê no 30º dia de vida e combine novas consultas conforme os
critérios de risco

AVALIAÇÃO DO RN

Conclusão/reflexão – RESUMO

✓ atendimento do RN - parte da PNAISC;


✓ visita domiciliar - importante acompanhamento desde o pré-natal;
✓ consulta na primeira semana de vida;
✓ atenção a sinais de gravidade em crianças e orientações às famílias;
✓ consulta: anamnese e exame físico detalhados;
✓ avaliar situações de vulnerabilidade;
✓ aspectos correlacionados: aleitamento materno; triagem neonatal; imunizações; • agendamento das
próximas consulta

Semana 4- Crescimento e desenvolvimento- Aula 3

A puericultura como Ferramenta de Avaliação Ampliada da Saúde da Criança

- PUERICULTURA

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Princípios da PNAISC

INTRODUÇÃO:

✓ Crescimento: um processo dinâmico e contínuo onde ocorre um aumento do tamanho corporal


✓ Um dos indicadores de saúde da criança
✓ Influenciado por fatores: Intrínsecos ( genéticos) – extrínsecos ( ambientais)
✓ Esses fatores podem acelerar ou restringir o processo de crescimento

PRIMEIRA INFÂNCIA:

- Período entre 0 a 5 anos ou até completar 6 anos, equivalente a 72 meses.

- Decisiva para o desenvolvimento humano

- Um ciclo de promessa e ameaças

VIGILÂNCIA NUTRICIONAL E MONITORAMENTO DO CRESCIMENTO:

✓ Objetivam promover e proteger a saúde da criança


✓ Acompanhar o crescimento e ganho de peso permite identificar as crianças com maior risco de
morbimortalidade
✓ E evita desvios do crescimento que possam comprometer a saúde mental da criança e sua qualidade de
vida futura

CADERNETA DA CRIANÇA:

- Registro periódico do peso, estatura e do IMC da criança

(melhor método para acompanhar o crescimento infantil)

- A OMS e o Ministério da Saúde recomendam utilizar valores de referência para acompanhar o crescimento e
ganho de peso das curvas da OMS de 2006( para crianças menores de 5 anos) e 2007(dos 5 aos 19 anos)

- A Caderneta de Saúde da Criança utiliza como parâmetros para avaliação do crescimento de crianças os
seguintes gráficos: perímetro cefálico, peso para a idade, comprimento/estatura para a idade, índice de massa
corporal (IMC) para a idade.

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Pare e pense...

- por que avaliar perímetro cefálico até 2 anos?

- por que calcular o IMC nas crianças?

- como calcular o IMC?

INTERPRETAÇÃO: IMC

DESENVOLVIMENTO:

- INTRODUÇÃO

✓ O conceito de desenvolvimento é amplo


✓ transformação complexa, contínua, dinâmica e progressiva, que inclui, além do crescimento,
maturação, aprendizagem e aspectos psíquicos e sociais;

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✓ a interação da criança com os membros de sua família e com a sua rede social de proteção assegura a
sua sobrevivência e a sua relação com o mundo, contribuindo para o seu desenvolvimento psicossocial.
✓ durante os dois primeiros anos, um aspecto importantíssimo do seu desenvolvimento é o
desenvolvimento afetivo, caracterizado no apego, que é o vínculo afetivo básico. (Teoria do Apego -
psicanalista John Bowlby (1907-1990)

ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO:

✓ acompanhamento do desenvolvimento da criança na atenção básica objetiva sua promoção, proteção e a


detecção precoce de alterações passíveis de modificação;
✓ ações educativas e de acompanhamento integral da saúde da criança;
✓ as avaliações do desenvolvimento infantil devem sempre levar em consideração as informações e
opiniões dos pais e da escola sobre a criança;
✓ ouvir, informar e discutir assuntos que dizem respeito às habilidades desenvolvidas e à maneira como a
criança as explora, relacionando-as aos riscos de lesões não intencionais e às medidas para a sua
prevenção.

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IMPORTANTE:

- Controle dos Esfincters: a idade ideal para iniciar o processo educativo varia de criança para criança: algumas
entre 18 e 24 meses já mostram sinais de que estão prontas; outras não se mostram prontas antes dos dois anos e
meio;

- Padrão de Sono: os recém-nascidos dormem tanto durante o dia quanto à noite, mas, depois de algumas
semanas, o sono diurno começa a diminuir. Em torno dos 6 meses de vida, os bebês começam a ter padrões de
sono, embora isso varie muito entre eles;

- Padrão de Sono: os recém-nascidos dormem tanto durante o dia quanto à noite, mas, depois de algumas
semanas, o sono diurno começa a diminuir. Em torno dos 6 meses de vida, os bebês começam a ter padrões de
sono, embora isso varie muito entre eles;

- Comportamento: A partir dos 2 anos, a criança desenvolve seu senso de identidade, reconhecendo-se como
uma pessoa, atribuindo conceitos a si mesma

RESUMO DO QUE VIMOS:

✓ Caderneta de Saúde da Criança


✓ Curvas de Crescimento
✓ Marcos do Desenvolvimento
✓ Particularidades de cada idade

Semana 5- Programa saúde na escola- Aula 4

CONCEITO

✓ A escola é um espaço ideal para desenvolvimento do pensamento critico e politico, na medida em que
contribui na construção de valores pessoais, crenças, conceitos e maneiras de conhecer o mundo e
interfere na produção social da saúde.
✓ Programa Saúde na Escola (PSE) 3 O Programa Saúde na Escola do Ministério da Saúde e do Ministério
da Educação foi em 2007, pelo decreto Presidencial no 6.286.
✓ O PSE contribui vem para contribuir para o fortalecimento de ações na perspectiva do
desenvolvimento integral e proporcionar a comunidade escolar a participação em programas e projetos
que articulem saúde e educação, para enfrentar as vulnerabilidades que comprometem o
desenvolvimento de crianças, adolescentes e jovens brasileiros.
Essa iniciativa reconhece e acolhe as ações de integração entre saúde e educação já existentes que tem
impactado na qualidade de vida.
✓ No âmbito do SUS, considera a Saúde da família como estratégia essencial para reorganização da
atenção básica, prevendo investimento em ações coletivas e a reconstrução de práticas de saúde, a partir
de gestão intersetorial e interdisciplinaridade.

REGULAMENTO

✓ Programa Saúde na Escola (PSE): Ministério da Saúde e Ministério da Educação, foi instituído em 2007
pelo Decreto Presidencial no 6.286;
✓ Portaria no 1.861, de 4 de dezembro de 2008: estabelece recursos financeiros para municípios com
equipes de Saúde da Família priorizados a partir do Índice de Desenvolvimento da Atenção Básica
(IDEB), que aderiram ao Programa Saúde na Escola;

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✓ Portaria no 3.146, de 17 de dezembro de 2009: estabelece recursos financeiros pela adesão ao PSE para
municípios com equipes de Saúde da Família priorizados a partir do Índice de Desenvolvimento da
Atenção Básica (IDEB), que aderiram ao Programa Saúde na Escola;
✓ Portaria no 1.861, de 4 de dezembro de 2008: estabelece critérios para adesão ao Programa Saúde na
Escola (PSE) para o ano de 2010 e divulga a lista de municípios aptos para Manifestação de Interesse.

DIRETRIZES DO PSE

1. Tratar a saúde e educação integrais como parte de uma formação ampla para a cidadania e o usufruto pleno
dos direitos humanos;

2. Permitir a progressiva ampliação intersetorial das ações executadas pelos sis- temas de saúde e de educação
com vistas à atenção integral à saúde de crianças e adolescentes;

3. Promover a articulação de saberes, a participação dos educandos, pais, comunidade escolar e sociedade em
geral na construção e controle social das políticas públicas da saúde e educação

4. Promover a saúde e a cultura da paz, favorecendo a prevenção de agravos à saúde, bem como fortalecer a
relação entre as redes públicas de saúde e de educação;

5. Articular as ações do Sistema Único de Saúde (SUS) às ações das redes de educação pública de forma a
ampliar o alcance e o impacto de suas ações relativas aos educandos e suas famílias, otimizando a utilização dos
espaços, equipamentos e recursos disponíveis;

6. Fortalecer o enfrentamento das vulnerabilidades, no campo da saúde, que possam comprometer o pleno
desenvolvimento escolar;

7. Promover a comunicação, encaminhamento e resolutividade entre escolas e unidades de saúde, assegurando


as ações de atenção e cuidado sobre as condições de saúde dos estudantes;

8. Atuar, efetivamente, na reorientação dos serviços de saúde para além de suas responsabilidades técnicas no
atendimento clínico, para oferecer uma atenção básica e integral aos educandos e à comunidade.

TERMO DE COMPROMISSO da PSE

✓ O PSE foi reestruturado com o intuito de auxiliar na sua implementação nos territórios, e para isso, foi
definida uma nova orientação em relação ao processo de gestão, monitoramento, avaliação e fluxo de
transferência do recurso financeiro.
✓ O grupo de Trabalho Intersetorial Municipal (GTI-M) deve fazer a gestão dedo PSE e se responsabilizar
pelo preenchimento do termo de compromisso. Nesse termo, os gestores se comprometem com um
conjunto de metas anuais, que vinculam as equipes de Saúde da Família com escolado território de
responsabilidades.
✓ Para aprimorar e qualificar a definição de ações e metas para o PSE, é importante que os Municípios
revisitem seus projetos e ações, avaliando os avanços e desafios da saúde.
✓ Deve ser considerado:
• Zonas de maior vulnerabilidade social. A cobertura de redes de saúde e educação dessas comunidades;
• As condições de saude dos educandos;
• O mapa da rede pública de saúde e a rede escolar municipal, estadual e federal.

Outro fator importante, é que o apoio institucional dos Estados aos municípios e importante para o avanço da
implementação do PSE no Brasil

AÇÕES DO PSE

Kevillyn Winslet, Júlia Perciano, Quésia Moreira


✓ Tem o objetivo de contribuir para a formação integral dos estudantes por meio de ações de promoção,
prevenção e atenção à saúde, enfrentando as vulnerabilidades que comprometem o desenvolvimento de
crianças e jovens da rede pública de ensino.
✓ Para implementação das ações previstas no PSE, são essenciais os processos de formação inicial e
continuada de profissionais das duas áreas.
✓ Para que o PSE alcançou seus objetivos, é necessário que a prática cotidiana de intersetorialidade nos
campos de gestão, do planejamento, compromisso dos dois setores e da abordagem nos territórios onde
se encontram as unidades escolares e as equipes de Saúde da Família. Deve ser considerado que:
1. O momento de atuação das ações realizadas pela Estratégia de Saúde da Família não deve competir
ou se sobrepor aos momentos de atuação do professor ou atividade dos educandos;
2. O espaço físico a ser utilizado deve considerar e respeitar a dinâmica de atividades escolares já
programadas.
3. Qualquer intervenção de saúde deve também ser pedagógica em sua intenção execução, em sintonia
com a programação pedagógica da escola, sendo contado como momento de aprendizagem.
4. É necessário que os educandos sejam preparados sobre as atividades de saúde que serão
desenvolvidas e realizadas, não apenas serem avisados.

AVALIAÇÃO CLÍNICA E PSICOSSOCIAL

As ações que são prioritárias para os educandos são:

✓ Avaliação antropométrica;
✓ Atualização do calendário vacinal;
✓ Detecção precoce de hipertensão arterial sistêmica (HAS);
✓ Detecção precoce de agravos de saúde negligenciados (prevalentes na região: hanseníase, tuberculose,
malária etc.);
✓ Avaliação oftalmológica;
✓ Avaliação auditiva; Avaliação nutricional;
✓ Avaliação da saúde bucal;
✓ Avaliação psicossocial.

Esses fatores tem como objetivo obter informações sobre o crescimento e o desenvolvimento das crianças,
adolescentes e jovens, levando em conta os aspectos de sua saúde mental. Com isso, é importante que a eSF
desenvolva estratégias junto com as escolas e o território para que incentivem as famílias a levarem seus filhos
em idade escolar a UBS uma vez ao ano.

Outro fator, é que falar sobre projetos político- pedagógicos também facilita o protagonismo dos educandos.
Falar e trabalhar nos temas sobre alimentação, visão, audição, práticas corporais aproximam o educando da
ação e desperta interesse neles.

Kevillyn Winslet, Júlia Perciano, Quésia Moreira


PROMOÇÃO E PREVENÇÃO Á SAÚDE

✓ A OMS afirma que promoção da saúde é um processo que amplia as possibilidades dos cidadãos de
controlar os determinantes sociais da saúde, e como consequência, melhorar a sua qualidade de vida.
✓ As estratégias de promoção a saúde serão labordados a partir de temas em destaque para
implementação da promoção e prevenção de doenças, quais sejam:
• Ações de segurança alimentar e promoção da alimentação saudável;
• Promoção das práticas corporais e atividade física nas escolas;
• Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE): educação para a saúde sexual, saúde reprodutiva e prevenção
das DST/aids;
• Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE): prevenção ao uso de álcool e tabaco e outras drogas; Promoção
da cultura de paz e prevenção das violências;
• Promoção da saúde ambiental e desenvolvimento sustentável.

FORMAÇÃO

✓ Planejamento, monitoramento e avaliação do PSE, no qual o público-alvo são os integrantes da saúde e


educação que compõem os Grupos de Trabalhos Intersetoriais (GTIs).
✓ Avaliação das condições de saúde, de promoção da saúde e prevenção a riscos e agravos à saúde, no
qual o público-alvo são os profissionais das equipes de Saúde da Família, profissionais das unidades de
saúde, profissionais das escolas e jovens educandos.

Kevillyn Winslet, Júlia Perciano, Quésia Moreira


✓ Monitoramento e Avaliação da Saúde dos Estudantes;
✓ Educação Permanente e Capacitação dos Profissionais da Educação e da Saúde e de Jovens para o PSE;
✓ Monitoramento e Avaliação do Programa Saúde na Escola.

RESPOSABILIDADE INTERSETORIAIS

✓ As responsabilidades intersetoriais do PSE serão estabelecidas a partir de assinatura do Termo de


Compromisso entre as Secretarias Municipais de Saúde e de Educação;
✓ Metas pactuadas de implantação/implementação das ações e a transferência dos recursos vinculada ao
alcance das metas que serão monitoradas por meio do Sistema Integrado de Monitoramento Execução e
Controle (SIMEC);
✓ Responsabilidade das Secretarias Municipais de Saúde e Educação instituírem o Grupo de Trabalho
Intersetorial Municipal (GTI-M) para planejamento, execução, gestão dos recursos financeiro e material
do PSE, acompanhamento e monitoramen- to das ações do PSE no território;
✓ GTI deve contar com representantes da saúde, educação e de outros órgãos/ instituições potenciais ao
desenvolvimento das ações

Semana 6- Principais afecções respiratórias - Aula 5

INTRODUÇÃO:

✓ Avaliação geral da Criança


✓ Sinais de Alerta
✓ Resfriado Comum
✓ Faringoamigdalites
✓ Otite Média Aguda
✓ Sinusite Aguda
✓ Pneumonia
✓ Orientações

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AFECÇÕES RESPIRATÓRIAS NA INFÂNCIA : INTRODUÇÃO

✓ Uma das principais causas de demandas de consultas na faixa etária Pediátrica


✓ Maioria de etiologia viral, mas em alguns casos vale considerar infecção bacteriana e a antibioticoterapia
✓ resfriados comuns, faringoamigdalites, otites, sinusites e pneumonias.

AVALIAÇÃO GERAL:

✓ Avaliação Clínica: instrumento mais sensível (acessível) para diagnóstico de infecção respiratória em
crianças
✓ Avaliação clínica- anamnese + exame físico
✓ CONSIDERAR: - organização dos serviços de saúde e medidas preventivas

SINAIS DE ALERTA

✓ sinais de esforço respiratório (batimentos de aletas nasais, tiragem intercostal, gemência, balanço
toracoabdominal e retração xifóidea)
✓ toxemia, cianose, hipoxemia, irregularidade respiratória, apneia, dificuldade de se alimentar, vômitos,
desidratação
✓ alterações do sensório (sonolência, confusão mental, irritabilidade)
✓ instabilidade hemodinâmica (pulsos finos, perfusão lenta) / taquicardia importante

AVALIE O CASO

✓ pré-escolar de três anos é levado à emergência com quadro de febre e tosse há́ três dias.
✓ exame físico: Regular estado geral, Tax: 38,5º C, FR: 58 irpm e tiragem subcostal.

AVALIE ESSA CRIANÇA

1-Apresenta sinais de alerta? 2- O que essa criança precisa?

SINAIS DE ALERTA

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DOENÇAS:

RESFRIADO COMUM

✓ Uma das causas mais frequentes de consulta em crianças


✓ rinovírus, adenovírus, coronavírus, parainfluenza
✓ incubação: 2-4 dias / duração: 7-10 dias
✓ Sintomas: rinorreia – hialina – com ou sem obstrução nasal,espirros, dor de garganta, tosse,
lacrimejamento ocular, sem febre ou febre baixa ( < 39 C )
✓ Diagnóstico: clínico
✓ diagnóstico diferencial: gripe e rinite alérgica
✓ evolução: autolimitada
✓ complicações: sinusite, otite média e pneumonia

• O QUE FAZER ?

✓ medidas de suporte e alívio dos sintomas


✓ sintomáticos
✓ NÃO usar antibióticos

FARINGOAMIGDALITES:

✓ maioria de causa viral


✓ Streptococcus pyogenes, Haemophilus influenzae, Staphylococcus aureus, Moraxella catarrhalis;
✓ Diagnóstico: cultura de material de orofaringe / testes rápidos
✓ Sintomas -febre alta (>38,5º C),adenomegalia submandibular única e dolorosa,hiperemia e exsudato
purulento (placas de pus), ausência de tosse, coriza, rouquidão e diarreia
✓ Complicações: febre reumática,glomerulonefrite difusa aguda, linfadenite cervical, abscesso peritonsilar

- O QUE FAZER?

✓ Antibioticoterapia

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OTITE MÉDIA AGUDA

✓ Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenza e Moraxella catarralis;


✓ OMA (principalmente a recorrente) - principal causa de déficit auditivo adquirido na infância;
✓ diagnóstico: otoscopia (abaulamento - sinal clínico mais importante)
✓ Atenção: choro e febre podem causar hiperemia timpânica!

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Avaliar fatores de risco:

- posição para mamar

- rinite alérgica

- hipertrofia de adenóides

SINUSITE AGUDA

✓ Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenza e Moraxella catarralis;


✓ sinusite aguda - duração dos sintomas < 30 dias;
✓ viral x bacteriana - duração > 10 dias;
✓ sintomas: rinorreia, congestão nasal, febrícula, tosse diurna que piora a noite, halitose, edema
periorbitário sem dor
✓ diagnóstico: clínico

O QUE FAZER ?

✓ antibioticoterapia
✓ mesma escolha OMA
✓ duração mais prolongada

ATENÇÃO COM MASTOIDITE!

PNEUMONIA

✓ inflamação parênquima pulmonar - vírus X bactéria;

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✓ muitos casos não é possível obter a etiologia e mais de um patógeno pode ser isolado: Streptococus
pneumoniae e VSR / Streptococus pneumoniae e Mycoplasma pneumoniae;

✓ diagnóstico: histórica clínica + exame físico (sinais e sintomas de desconforto respiratório) + RX de tórax

RX de tórax:

✓ diagnóstico mais acurado


✓ avaliar extensão do processo pneumônico
✓ mostrar a presença de complicações
✓ contribuir na decisão de internar ou não

O QUE FAZER ?

✓ a maioria pode ser tratada ambulatorialmente com acompanhamento rigoroso em 24 a 48 horas;

QUANDO INTERNAR

✓ < 6 meses (certamente < 2 meses)


✓ pneumonia extensa, pneumatocele, pneumotórax, derrame pleural, abscessos
✓ condições associadas: cardiopatia, imunodeficiência, desnutrição,…
✓ situação social seriamente comprometida
✓ presença de esforço importante ou outro sinal de alerta
✓ falha no tratamento ambulatorial

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ORIENTAÇÕES À FAMÍLIA

✓ líquidos com frequência especialmente leite materno;


✓ respeitar aceitação da dieta. Oferecer alimentos saúdaveis e de fácil digestão;
✓ antitérmicos, se necessário;
✓ limpeza nasal

ORIENTAÇÕES AOS PROFISSIONAIS

✓ anamense e exame físico detalhados;


✓ valorize a fala da mãe;
✓ não desvalorize relato de febre;
✓ investigue a tosse;
✓ tem dor torácica?
✓ desidratação? Diarreia e vômitos?
✓ HF / HS

Semana 7- Atenção a saúde do adolescente - Aula 6

ATENÇÃO A SAÚDE DO ADLESCENTE-

INTRODUÇÃO

✓ mesmo com a desaceleração no ritmo de crescimento, a população jovem ocupa uma parcela
significativa da população;
✓ adolescentes e jovens constituem um grupo populacional que exige novos modos de produzir saúde;
✓ ciclo de vida particularmente saudável →agravos em saúde decorrem de modos de fazer “andar a
vida”;
✓ hábitos e comportamentos → vulnerabilizam;

POR QUÊ PENSAR NA SAÚDE DO ADOLESCENTE

✓ Ministério da Saúde segue como definição de adolescência a prescrita pela Organização Mundial da
Saúde (OMS): período de 10 e 19 anos e compreende como juventude a população dos 15 a 24 anos;
✓ marcadores etários - relevância no planejamento e na implantação de políticas públicas;

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✓ diferentes particularidades - momento do ciclo da vida com singularidades e aspectos psicobiológicos,
socioculturais e socioeconômicos importantes e distintos
✓ A atenção integral á saúde dos adolescentes e jovens- Desafio

MARCOS LEGAIS- ATENÇÃO Á SAÚDE DO ADOLESCENTE

ESTRATÉGIAS

Estratégia Iman

✓ 2005 - Organização Pan-Americana da Saúde criou a Estratégia de Integração de Manejo dos


Adolescentes e suas Necessidades (Iman);
✓ conjunto de algoritmos e textos com objetivo de oferecer informações rápidas e concisas para que os
profissionais possam prestar um atendimento integral aos adolescentes de ambos os sexos, com
idades entre 10 a 19 anos.;
✓ Unidade Básica de Saúde ou departamento ambulatorial hospitalar de referência;
✓ assuntos técnicos selecionados pela importância ou pela prevalência para que a equipe de saúde
adquira competências e habilidades para a prestação do atendimento integral a este grupo
populacional

ESTRATÉGIA DO Iman- OBJETIVO

Kevillyn Winslet, Júlia Perciano, Quésia Moreira


✓ Perguntar
✓ Observar
✓ Avaliar, determinar ou diagnosticar
✓ Tratar
✓ Acompanhar
✓ Aconselhar ou orientar

O QUE NÃO ESQUECER ?

✓ Promoção da saúde
✓ Saúde integral
✓ Resiliência e vunerabilidade

CRESCIMENTO

✓ puberdade - deriva do latim pubertate e significa idade fértil;


✓ a puberdade expressa o conjunto de transformações somáticas da adolescência, que, entre outras,
englobam:
✓ aceleração (estirão) e desaceleração do crescimento ponderal e estatural;
✓ modificação da composição e proporção corporal, como resultado do crescimento esquelético, muscular
e redistribuição do tecido adiposo
✓ - desenvolvimento de todos os sistemas do organismo, com ênfase no circulatório e respiratório;
✓ maturação sexual com a emergência de caracteres sexuais secundários, em uma sequência invariável,
sistematizada por Tanner (1962);
✓ reorganização neuroendócrina, com integração de mecanismos genéticos e ambientais.

AVALIAÇÃO DA PUBERDADE

✓ Avaliar e classificação a maturação sexual de adolescente entre 10 e 19 anos

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CRESCIMENTO

✓ as velocidades de crescimento da criança e do adolescente normais têm um padrão linear previsível;


✓ adolescente cresce um total de 10 a 30 cm (média de 20 cm). A média de velocidade de crescimento
máxima durante a puberdade é cerca de 10 cm/ano para o sexo masculino e 9 cm/ ano para o sexo
feminino;

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✓ velocidade máxima de crescimento em altura ocorre, em média, entre 13 e 14 anos no sexo masculino e
11 e 12 anos no sexo feminino

OUTRAS AVALIAÇÕES

✓ Avaliação Nutricional - Adequada / Inadequada / Distúrbios


✓ Desenvolvimento psicossocial:
transformações corporais
desenvolvimento da socialização
grupos de companheiros
desenvolvimento da identidade

ATENÇÃO Á VIOLÊNCIA

✓ adolescentes geralmente não tomam a iniciativa de relatar ao profissional de saúde que foi ou está sendo
vítima de algum tipo de violência;
✓ sentimentos de vergonha, culpa, medo e impotência mesclam-se com tentativas de “esquecer o que
passou”, dúvidas sobre a possível reação do profissional e as consequências que tal denúncia poderá
acarretar;
✓ profissional de Saúde - postura acolhedora, proativa, consciente, sensível e sempre alerta frente às
violências que podem atingir adolescentes, em articulação com as redes de proteção social, de garantias
de direitos e outros setores
✓ Entre as iniciativas do profissional, incluem-se:
1-- estar atento a explicações que não justifiquem claramente um ferimento, hematoma, fratura ou outra
marca no corpo, registrando com detalhes no prontuário;
2-acreditar nos relatos do adolescente. Se qualquer adolescente relata ter sofrido violência física ou
sexual, sua afirmação deve ser encarada com total respeito e seriedade;
3- promover o atendimento respeitando princípios éticos de sigilo e privacidade;
4-ficar atento a situações como fuga do lar, ameaças ou tentativa de suicídio, prática de delitos, gravidez
em idades no início da adolescência, multiplicidade de parceiros(as) sexuais, depressão, uso abusivo de
álcool e outras drogas e violência intrafamiliar;
5- proteção social, de garantias de direitos e outros setores

USO DE DROGAS

CONSULTA

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✓ Privacidade: adolescentes, de ambos os sexos, podem ser atendidos sozinhos, caso desejem. O direito à
privacidade é um elemento indispensável para a melhoria da qualidade da prevenção, assistência e
promoção de sua saúde.
✓ Confidencialidade e sigilo: adolescentes devem ter a garantia de que as informações obtidas no
atendimento não serão repassadas aos seus pais e/ou responsáveis, bem como a seus pares, sem a sua
concordância explícita

✓ Acolhimento
✓ Ações preventivas
✓ Dinâmica da consulta- devem existir dois momentos na consulta do adolescente: o adolescente sozinho e
com o familiar/responsável;
✓ Na realização da consulta clínica, alguns instrumentos são fundamentais para o registro dos dados
obtidos no atendimento: aferição de medidas antropométricas e a disposição destas em gráficos (WHO –
Caderneta do Adolescente), além do estagiamento puberal (critérios de Tanner), são imprescindíveis;
✓ Os dados relacionados à anamnese e ao exame físico devem ser registrados na Caderneta de Saúde do
Adolescente e em formulários apropriados adotados pelos serviços

AVALIAÇÕES IMPORTANTES

Imunizações, Saúde Mental , Saúde Bucal , Saúde Auditiva, Sexualidade ,Cuidados frente às ISTS / HIV/
AIDS / Hepatites, Planejamento Reprodutivo ,Contracepção de Emergência, Gravidez na Adolescência

CONCLUSÃO/REFLEXÃO

Atenção Integral

• Respeito às mudanças / Diversidade / Inclusão

• Características de cada fase e sociedades

• Quais estratégias utilizar?

• Desenvolvimento Físico X Cognitivo X Psicológico

• Consulta

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• Avaliações sobre vulnerabilidades / risco

Semana 8- Sexualidade- Aula 7

INTRODUÇÃO

✓ A abordagem da sexualidade deve acontecer com naturalidade, em espaço seguro, sem reprodução
de estigmas e tabus.
✓ Existem inúmeras variabilidades nas vivências de identidade de gênero, de expressão de gênero, de
orientação sexual e de práticas sexuais

PROMOÇÃO DA SAÚDE SEXUAL

✓ A saúde sexual é um direito fundamental para a emancipação das pessoas e se relaciona com a
satisfação de necessidades humanas básicas, como desejo de contato, prazer, intimidade, carinho e
amor.

✓ A abordagem da sexualidade envolve esclarecer dúvidas e mitos sobre o funcionamento, a anatomia


e as transformações do corpo nas várias fases da vida, investigando-se conflitos, expectativas,
desejos, comportamentos e satisfação com a atividade sexual. Além disso, orienta-se sobre prevenção
de ISTs e saúde reprodutiva

DECLARAÇÃO DOS DIREITOS SEXUAIS

✓ Direito de viver e expressar livremente a sexualidade sem violência, discriminações e imposições e


com respeito pleno pelo corpo do(a) parceiro(a);
✓ 2. Direito de escolher o(a) parceiro(a) sexual;
✓ 3. Direito de viver plenamente a sexualidade sem medo, vergonha, culpa e falsas crenças;
✓ 4. Direito de viver a sexualidade, independentemente de estado civil, idade ou condição física,
mental ou social;
✓ 5. Direito de escolher se quer ou não quer ter relação sexual;
✓ 6. Direito de expressar livremente sua orientação sexual: heterossexualidade, homossexualidade,
bissexualidade, entre outras;
✓ 7. Direito de ter relação sexual independente da reprodução;
✓ 8. Direito ao sexo seguro para prevenção da gravidez indesejada e de IST/HIV/aids
✓ 9. Direito a serviços de saúde que garantam privacidade, sigilo e atendimento de qualidade, sem
discriminação;
✓ 10. Direito à saúde sexual para prevenção e tratamento de todos os problemas sexuais, preocupações
e distúrbios;
✓ 11. Direito à informação e à educação sexual e reprodutiva

SEXUALIDADE X ATIVIDADE SEXUAL

✓ A sexualidade é mais abrangente do que a prática sexual, sendo expressa no modo de vida, nos desejos,
nas crenças, nas atitudes, nos valores, nos comportamentos, nas práticas, nos papéis e nos
relacionamentos das pessoas.
✓ As práticas sexuais podem ser solitárias ou com outra(s) pessoa(s), utilizando partes ou todo corpo, com
ou sem adereços (vibradores, vestimentas, barreiras, etc.), associada ou não à atividade reprodutiva.

GÊNERO X IDENTIDE DE GÊNERO

Kevillyn Winslet, Júlia Perciano, Quésia Moreira


✓ Gênero é um aspecto identitário existente em contexto comunitário, construído socialmente a partir da
percepção da diferença corporal, suas simbologias e seus significados. Ser mulher ou homem é diferente
em cada sociedade e varia ao longo da história. Desta maneira, o tipo de genitália não determina o
gênero de uma pessoa.
✓ A identidade de gênero é autodeterminada pela pessoa a partir das proposições de gênero que são
apresentadas socialmente.
A-Cisgênera - pessoa que se identifica com o gênero atribuído ao nascimento.
B- Transgêneras - pessoas que não se identificam com o gênero designado ao nascer, incluindo as
binárias (não se identificam como homens nem como mulheres) e de “gênero fluido” (ora se identificam
com um gênero, ora com outr

ORIENTAÇÃO AFETIVA-SEXUAL

Os prefixos “homo”, “hetero”, “bi”, “pan” e “a” são utilizados para definir a relação entre o gênero de quem
deseja e por quem se deseja sexualmente

1- Bissexual: atração por mais de um gênero;


2- Pansexual: atração independe do gênero;
3- Assexual: quem não se atrai sexualmente por gênero algum
4- Homoafetiva: atração afetiva pelo mesmo gênero
5- Heteroafetiva: atração afetiva por um gênero diferente.

DIVERSIDADE SEXUAL

Kevillyn Winslet, Júlia Perciano, Quésia Moreira


✓ Diversidade sexual: múltiplas expressões da sexualidade decorrentes das combinações entre corpo
biológico, gênero, identidade e orientação sexual.
✓ Uma expressão dessa diversidade é o movimento social liderado por LGBTs, que luta por direitos, pela
livre expressão da diversidade sexual, pelo fim da violência dirigida a esses grupos e pela
despatologização das “identidades trans”, com foco em políticas públicas e reconhecimento dessas
identidades.

TEMAS NEGLICENCIADO

✓ Clitóris
✓ Orgasmo
✓ Masturbação
✓ Sexo anal

POPULAÇÕES DE RISCO PARA CÂNER DE CANAL ANAL

✓ Homens e mulheres com vírus da imunodeficiência humana


✓ Homens que fazem sexo com homens
✓ Imunossupressão por medicamento (transplantando)
✓ Mulheres com historia de displasia cervical, vulvar, ou vaginal de alto grau, ou câncer.
✓ Antecedente de verrugas anorretais

ABORDAGEM DA SEXUALIDADE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA Á SAÚDE

AMBIÊNCIA E ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO

✓ A abordagem da sexualidade inicia-se antes da consulta;


✓ Bandeiras e adesivos com símbolos feministas, LBGT, do movimento negro ou de pessoas que convivem
com HIV sinalizam que o serviço oferece espaço para essas manifestações e é acolhedor às diversidades;
✓ Pessoas transgêneras devem ser chamadas pelo nome social e sistema de informação, prontuários e
cartões de identificação precisam registrar adequadamente o nome e gênero referido;
✓ Profissionais da recepção devem estar treinados para perguntar sobre identidade de gênero e
relacionamentos com tranquilidade;
✓ Equipe de saúde precisa tomar consciência de atitudes opressoras no serviço e elaborar ações para
favorecer um clima institucional que não compactue com violências.

ABORDAGEM NA CONSULTA E ORGANIZAÇÃO

✓ Aspectos da sexualidade são relevantes para compreender a pessoa;


✓ Assuntos sobre sexualidade podem aparecer disfarçados e a observação dos sinais não verbais, como
vergonha manifestadas pelo desvio do olhar ou a mudança no tom da voz, traz informações
importantes;
✓ A atenção a privacidade e ao sigilo é essencial em qualquer consulta;
✓ A porta do consultório deve estar fechada e não deve haver interrupções
✓ Confidencialidade do registro do prontuário precisa ser garantida e comunicada às pessoas atendidas;
✓ De forma sistemática, pergunta-se sobre práticas sexuais, sem supor previamente comportamentos;
✓ O clima da consulta deve ser confortável o suficiente para que a pessoa possa falar sobre situações
específicas e nem sempre aceitas socialmente.

ABORDAGEM COMUNITÁRIA E INTERSETORIALIDADE

✓ A abordagem comunitária visa:


promover os direitos sexuais;
mapear e reduzir situações de vulnerabilidade;
fortalecer fatores de resiliência na comunidade;

Kevillyn Winslet, Júlia Perciano, Quésia Moreira


dar visibilidade às desigualdades de gênero, identidade e orientação sexual;
promover o respeito à diversidade, não violência e equidade.
✓ Ações intersetoriais com escolas, organizações não governamentais, associações de moradores, igrejas,
entre outras instituições e movimentos sociais, permitem o envolvimento de lideranças comunitárias;
✓ Utilizar linguagem mais adequada, a fim de atingir grupos específicos para desfazer tabus sobre
sexualidade e promover diálogo das diferenças.

CUIDADO ESPECÍFICOS PARAGRUPOS DE MAIOR VUNERABILIDADE

GRUPOS DE MAIOR VUNERABILIDADE

✓ Lésbicas, gays e bissexuais


✓ Pessoas transgÊneras
✓ Profissionais do sexo
✓ Pessoas que vivem com HIV
✓ Pessoas em pivação de liberdade

LGBTQIA+

✓ Maioria dos serviços não está preparada para atender essas pessoas, que têm receio de serem julgadas ao
expressarem sua orientação sexual;
✓ Transtornos ansiosos, depressivos, ideação suicida, abuso de álcool, drogas e psicotrópicos são mais
prevalentes do que em heterossexuais.

PESSOAS TRANSGÊNERAS

✓ Maior dificuldade de permanência na escola, menor acesso ao mercado de trabalho e à justiça, e muitos
são expulsos de casa quando assumem sua identidade;

Kevillyn Winslet, Júlia Perciano, Quésia Moreira


✓ Dificuldade de acesso aos serviços de saúde, frequentemente se submetem a procedimentos arriscados
para obter as transformações corporais desejadas;
✓ Índices de depressão, suicídio, ansiedade, ISTs e HIV são mais elevados nessa população.

PROFISSIONAIS DO SEXO

✓ O surgimento do HIV estigmatizou profissionais do sexo como “grupo de risco” e aumentou sua
marginalização, entretanto, também impulsionou o surgimento de movimentos por direitos;
✓ Métodos de barreira e lubrificantes são equipamentos de proteção individual (EPIs) no trabalho, que,
muitas vezes, são relativizados devido à dificuldade de negociação com clientes;
✓ Abordar a autoestima e reconhecer direitos é parte integrante da promoção à saúde dessas pessoas.

PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

✓ As pessoas com deficiência física, cognitiva ou sensorial frequentemente têm sua sexualidade
estigmatizada, o que impõe obstáculos para o exercício pleno de sua vida afetiva e sexual;
✓ Educação sexual deve ser parte do programa de reabilitação, assim como orientações sobre
anticoncepção e, se necessário, uso de aparatos ou medicações que permitam a atividade sexual.

PESSOAS QUE VIVEM COM HIV

✓ Os serviços de saúde reproduzem discursos que estigmatizam, julgam e marginalizam as pessoas que
vivem com o HIV, e na maioria das vezes sob a inadequada justificativa da prevenção;
✓ A sorofobia da sociedade, existente mesmo dentro do movimento LGBT, faz a invisibilidade do status
sorológico ser muitas vezes adotada como estratégia de sobrevivência e manutenção no meio social;
nesse contexto, revelar a condição sorológica funciona como uma barreira para ter relações sexuais e
afetivas

PESSOAS EM PRIVAÇÃO DE LIBERDADE

✓ As precárias condições das prisões brasileiras expõem as pessoas a situações como:


1-ter relações sexuais sem preservativo;
2- Ter múltiplas parcerias sexuais;
3- Fazer uso de drogas e álcool;
4-Trocar sexo por dinheiro;
5- Ter relações sexuais por sobrevivência, por coerção ou estupro.

VIOLÊNCIA E SEXUALIDADE

✓ A sexualidade está relacionada à violência em suas diferentes expressões, como a violência sexual,
doméstica e social.
✓ A intolerância contra pessoas LGBT denomina-se “LGBT-fobia”, ou especificamente contra lésbicas
(lesbofobia), gays (homofobia), bissexuais (bifobia) e transgêneros (transfobia)

QUESTIONÁRIO PARA FIXAR O CONTEÚDO

1-Quais são as populações de risco para câncer de canal anal ?

R: Homens e mulheres com vírus da imunodeficiência humana Homens que fazem sexo com homens
Imunossupressão por medicamento (transplantados) Mulheres com historia de displasia cervical, vulvar, ou
vaginal de alto grau, ou câncer Antecedente de verrugas anorretais

2-Analisando os cuidados específicos para grupos de maior vulnerabilidade, descreva sobre o grupo
LGBTQUIA+

• População invisível nos serviços de saúde;

Kevillyn Winslet, Júlia Perciano, Quésia Moreira


• Maioria dos serviços não estão preparada para atender essas pessoas;
• Construção de rede de apoio familiar e social para ser prejudicada pela maior exposição a situações de
rejeição;
• Transtornos ansiosos, depressivos, ideação suicida, abuso de drogas
• A abordagem das pessoas LGBs deve ser individualizada e não estigmatizante;
• Rastreamentos e orientações devem ser feitos de acordo com diretrizes gerais, dando atenção especial
aos problemas de saúde que atingem desproporcionalmente Essa população

3-Quais são as recomendações para o cuidado integral das pessoas LGBT ?

• Realizar os rastreamentos de acordo com as diretrizes gerais, incluindo a colpocitologia oncótica para
todas as pessoas que tenham colo do útero (mulheres cisgêneras, homens Trans)
• Aconselhar métodos de barreira de acordo com as práticas sexuais;
• Aconselhar vacinação para hepatite A e B e/ou rastreamento de IST

4-Analisando os cuidados específicos para grupos de maior vulnerabilidade, descreva sobre o grupo
PESSOAS TRANSGÊNERAS

• O Brasil é o país com maior número de assassinatos dessa população e estima- se que sua expectativa de
vida no país seja de 35 anos;
• Maior dificuldade de permanência na escola, menor acesso ao mercado de trabalho e à justiça, e muitos
são expulsos de casa quando assumem sua identidade;
• Subempregos e prostituição - de geração de renda;
• Pela dificuldade de acesso aos serviços de saúde, frequentemente se submetem a procedimentos
arriscados para obter as transformações corporais desejadas;
• Índices de depressão, suicídio, ansiedade, ISTs e HIV são mais elevados nessa população.

5-Analisando os cuidados específicos para grupos de maior vulnerabilidade, descreva sobre o grupo
PESSOAS DO SEXO

• A prostituição é historicamente uma estratégia primitiva de garantia de subsistência, sendo


ressignificada em alguns momentos como estratégia de poder ou de resistência à moralidade;
• O surgimento do HIV estigmatizou profissionais do sexo como “grupo de risco” e aumentou sua
marginalização, entretanto, também impulsionou o surgimento de movimentos por direitos;
• Métodos de barreira e lubrificantes são equipamentos de proteção individual (EPIs) no trabalho, que,
muitas vezes, são relativizados devido à dificuldade de negociação com clientes;
• Abordar a autoestima e reconhecer direitos é parte integrante da promoção à saúde dessas pessoas.

6-Analisando os cuidados específicos para grupos de maior vulnerabilidade, descreva sobre o grupo
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Kevillyn Winslet, Júlia Perciano, Quésia Moreira


• As pessoas com deficiência física, cognitiva ou sensorial frequentemente têm sua sexualidade
estigmatizada, o que impõe obstáculos para o exercício pleno de sua vida afetiva e sexual;
• Primeira responsabilidade do profissional é reconhecer que essas pessoas são heterogêneas entre si,
com diferentes graus de dependência e que requerem diferentes cuidados
• Educação sexual deve ser parte do programa de reabilitação, assim como orientações sobre
anticoncepção e, se necessário, uso de aparatos ou medicações que permitam a atividade sexual.

7- Analisando os cuidados específicos para grupos de maior vulnerabilidade, descreva sobre o grupo
PESSOAS QUE VIVEM COM HIV

• Os serviços de saúde reproduzem discursos que estigmatizam, julgam e marginalizam as pessoas que
vivem com o HIV, e na maioria das vezes sob a inadequada justificativa da prevenção; A forma que você
aborda em nível de prevenção, muitas vezes esta estigmatizando.
• A sorofobia da sociedade, existente mesmo dentro do movimento LGBT, faz a invisibilidade do status
sorológico ser muitas vezes adotada como estratégia de sobrevivência e manutenção no meio social;
• Muitas vezes a fala de ter HIV, trás um estigma.
• Nesse contexto, revelar a condição sorológica funciona como uma barreira para ter relações sexuais e
afetivas

8- Analisando os cuidados específicos para grupos de maior vulnerabilidade, descreva sobre o grupo
PESSOAS EM PRIVAÇÃO DE LIBERDADE

• As precárias condições das prisões brasileiras expõem as pessoas a situações como:


• ter relações sexuais sem preservativo;
• ter múltiplas parcerias sexuais;
• fazer uso de drogas e álcool; trocar sexo por dinheiro;
• ter relações sexuais por sobrevivência, por coerção ou estupro.
• Essa população está mais suscetível à violência sexual e ao risco de contrair IST.

9- Qual e a descrição de violência e sexualidade ?

• A sexualidade está relacionada à violência em suas diferentes expressões, como a violência sexual,
doméstica e social
• VIOLÊNCIA CONTRA PESSOAS LBGTQIA+: Os índices de violência moral, psicológica, financeira,
física e sexual são elevados.
• AGRESSÕES OCORRE: Espaço doméstico, público, institucional e inclusive nos serviços de saúde;
• VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL: Nos serviços de saúde ocorre de inúmeras maneiras: deslegitimação de
identidades; julgamentos; negligência; desrespeito a direitos; lesões físicas e até sexual.
• VIOLÊNCIA SEXUAL: As profilaxias para ISTs e HIV e anticoncepção de emergência, se preciso, devem
ser oferecidas;
• PROFISSIOANIS DE SAÚDE: Os profissionais de saúde devem acolher as pessoas e notificar situações
de violência, preenchendo os campos “identidade de gênero” e “orientação sexual”, a fim de produzir
indicadores que ofereçam maior visibilidade à magnitude desses crimes;
• Estratégias de segurança, proteção e empoderamento devem ser trabalhadas junto às vítimas

10- Qual a descrição de sexualidade e diversidade

• A abordagem da sexualidade deve acontecer com naturalidade, em espaço seguro, sem reprodução de
estigmas e tabus;
• Existem inúmeras variabilidades nas vivências de identidade de gênero, de expressão de gênero, de
orientação sexual e de práticas sexuais;
• Prazer, orgasmo, sexo anal e masturbação são temas geralmente negligenciados na formação de
profissionais de saúde e no cuidado oferecido aos pacientes;

Kevillyn Winslet, Júlia Perciano, Quésia Moreira


• Pessoas em diferentes situações de vulnerabilidade devem ter suas necessidades reconhecidas, bem
como seus direitos sexuais garantidos;
• Alguns grupos populacionais têm sua sexualidade invisibilizada ou objetificada.

11- Qual é a definição de gênero

Gênero: Aspecto identitário existente em contexto comunitário, construindo socialmente a partir da percepção
da diferença corporal, suas simbologias e seus significados.

Semana 09- imunização -Aula 8

Imunização

SALA DE VACINAÇÃO

- Local destinado à administração dos imunobiológicos, portanto é importante que todos os procedimentos
garantam a máxima segurança prevenindo infecções nos pacientes

CONDIÇÕES DE INSTALAÇÃO

✓ paredes e pisos laváveis


✓ pia com torneira
✓ interruptor exclusivo para cada equipamento elétrico
✓ arejamento e iluminação adequados, evitando a incidência de luz solar direta
✓ se possível, entrada e saída independentes

CONSERVAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS

✓ rede de frios
✓ instrumento para monitoramento e controle da temperatura
✓ organização dos imunobiológicos na câmara refrigerada

IMUNIZA-

✓ definida como aquisição de proteção imunológica contra uma doença infecciosa. Prática que tem como
objetivo aumentar a resistência de um indivíduo contra infecções.
✓ é administrada por meio de vacina, imunoglobulina ou por soro de anticorpos.

Ativa: resposta biológica e na produção de anticorpos específicos, dura


muitos anos

Passiva: induzida pela administração de anticorpos contra uma infecção


particular.
IMUNIDADE->
Os anticorpos colhidos dos humanos são chamados de imunoglobulina

FATORES QUE INFLUENCIM A RESPOSTA IMUNE

✓ Idade, gestação, amamentação, reação anafilática, imunodeprimidos, uso de antitérmico profilático, vias
de administração

TIPOS DE VACINA:

✓ Atenuada
✓ inativada
✓ - conjugada - antígenos pouco potente se anexa a outro de maior poder imunogênico

Kevillyn Winslet, Júlia Perciano, Quésia Moreira


✓ - recombinadas – engenharia genética (parte viral)
✓ - combinadas

CONTRAINDICAÇÕES GERAIS

- reação imediata anafilática a qualquer componente da vacina que foi previamente administrada. Reações de
início retardado, que se iniciam cerca de 48 a 49 horas após a aplicação da vacina, não se constituem em
contraindicação.

FALSAS CONTRAINDICAÇÕES

✓ Prematuridade
✓ Desnutrição
✓ Doença aguda benigna sem febre
✓ Convalescença de doenças agudas
✓ Uso de antibióticos
✓ Diagnóstico prévio de doenças como tuberculose, coqueluche,
tétano, difteria, poliomielite, sarampo e rubéola
✓ Vacinação contra raiva em andamento
✓ Uso de corticoides tópicos ou inalatórios
✓ Uso de corticoides sistêmicos em dias alternados e em dose não imunossupressora
✓ História inespecífica de alergia
✓ História de reação local à vacina
✓ - História de febre após a vacina
✓ - História de alergia a penicilina
✓ - Antecedente familiar de convulsão, morte súbita, evento adverso
à vacinação.

VACINA BCG

✓ visa proteger formas graves de tuberculose


✓ preparada com bacilos vivos do Mycobacterium bovis
✓ - realizada nas primeiras horas de vida

Administração BCG:

Cuidados com a lesão:

Kevillyn Winslet, Júlia Perciano, Quésia Moreira


✓ não cobrir a lesão
✓ não fazer compressas no local
✓ manter local limpo
✓ não colocar qualquer tipo de medicação
✓ - não fazer curativo no local

Vacina BCG/HIV:

✓ filhos de mães com HIV positivo podem receber a vacina o mais precocemente possível, até 18 meses, se
assintomáticas e sem sinais de imunodeficiência;
✓ 18 meses a 4 anos e 11 meses e 29 dias, não vacinados, podem receber a vacinas se sorologia negativa
para HIV; contraindica revacinação;
✓ a partir de 5 anos, portadores de HIV, não devem ser vacinados mesmo que assintomáticos e sem sinais
de imunodeficiência
✓ contato Hanseníase, devem ser avaliados para decisão

Contraindicações:

✓ Imunodeficiência (congênita ou adquirida)


✓ Gravidadas
✓ RN com peso <2 kg
✓ Lesões de pele extensas

VACINAÇÃO E REVACINAÇÃO EM GRUPOS ESPECIAIS

✓ - pacientes infectados pelo HIV


✓ - comunicantes de Hanseníase

HEPATITE B-

✓ esquema
✓ dose
✓ transmissão (parenteral, percutânea, sexual e vertical)
✓ período de incubação ( 60 a 90 dia)

Sintomas: anorexia, náuseas, vômito, dor abdominal e mal estar. Em crianças (icterícia)

✓ possíveis indicações: prevenção de doenças perinatais, vítimas de acidentes com material biológico
positivo, comunicantes sexuais de casos agudos, vítimas de abuso sexual, imunodeprimido após
exposição de risco (mesmo que previamente vacinados)

Kevillyn Winslet, Júlia Perciano, Quésia Moreira


PREVENÇÃO DE INFECÇÃO PERINATAL

✓ RN, filho de mães com HBeAG ( independente se o resultado for positivo ou negativo ou não realizado)
deverão receber a vacina contra hepatite B + imunoglobulina de preferência dentro das primeiras 12
horas de vida. A imunoglobulina poderá ser administrada dentro dos próximos 7 dias.

VACINA CONTRA POLIOMELITE

✓ vacina trivalente ( poliovírus I, II e III com via de administração oral)


✓ VOP(oral): utiliza o vírus em estado atenuado – 2 doses – 15 meses e 4 anos
✓ + doses de campanha nos menores de 5 anos (proteção coletiva)
✓ - gotinha, baixo custo, imunidade duradoura

EVENTOS ADVERSOS

✓ - paralisia flácida ( 1 caso/ 13 milhões de doses)


✓ - ainda recomendada em áreas de condições precárias

CONTRAINDICAÇÕES

✓ Absoluta: não há - diarreia grave e/ou vômitos incoercíveis; - quadro clínico compatível com
enterovirose;

Kevillyn Winslet, Júlia Perciano, Quésia Moreira


✓ Imunodeprimidos ou contactantes de pacientes com HIV, transplantados de medula devem receber VIP
✓ VIP- 3 doses – 2, 4 e 6 meses, mais segura, não provoca pólio vacinal
✓ - eventos adversos locais (hiperemia) e sistêmicos (febre), são mínimos e pouco importantes.

ROTAVÍRUS(VORH)

✓ principal causa de diarreia aguda grave na criança – pico de incidência: 4 – 23 meses


✓ sorotipo G1 atenuado
✓ imunidade cruzada com outros sorotipos

#IMPORTANTE#

✓ PNI orienta desde janeiro de 2013 VORH


✓ limites de faixa etária: ampliação para 1a
dose aos 2 meses ( 1 mês e 15 dias até
3 meses e 15 dias)
✓ 2a dose aos 4 meses (3 meses e 15 dias até
✓ 7 meses e 15 dias)

EVENTOS ADVERSOS

✓ febre (até 14 dias)


CONTRAINDICAÇÕES:
✓ diarreia (até 21 dias)
- imunodeprimidos
VACINA TRÍPLICE BACTERIANA ( difeteria, tétano e
- história prévia de invaginação intestinal
coqueluche)

✓ usada em doses de reforço


❖ no primeiro ano de vida é usada a PENTAVALENTE (DTP + Hib + HB)
❖ - Associação do toxoide diftérico, toxoide tetânico e Bordetella pertusis inativada

Toxoide diftérico:

✓ 2 preparações disponíveis: crianças < 7 anos : D / Crianças > 7 anos: d

Toxoide tetânico:

✓ altamente imunogênico
✓ título protetores por 10 anos
✓ situações especiais: gravidez, ferimentos de alto risco

PENTAVALENTE

Via: intramuscular – local: vasto lateral da coxa < de 2 anos de idade

Crianças > de 2 anos: região deltoide – pode ser administrada na região ventro-glútea, para qualquer faixa etária

Administração:

3 doses – 2, 4 e 6 meses – reforço feito com tríplice bacteriana (DTP) aos 15 meses e entre 4-6 anos – entre 14 – 16
anos: dupla adulto (dT) a cada 10 anos - intervalo de 60 dias entre as doses

Eventos adversos:

- reações locais, febre, reações ao componente pertussis

Kevillyn Winslet, Júlia Perciano, Quésia Moreira


PNEUMOCOCO

✓ vacina conjugada, de alta imunogenicidade


✓ a Pn10 previne cerca de 70% das doenças graves ( pneumonia, meningite, artrite e sepse) em crianças,
por 10 sorotipos de pneumococos
✓ a Pn23 não induz memória soroproteção abaixo dos dois anos de idade. Protege contra bacteremia,
porém é menos eficaz na proteção de outros tipos de infecção pneumocócica

INDICAÇÕES:

- a partir de 2 meses e menores de 5 anos, é recomendado a vacinação rotineira com

VPC10 ou VPC13

ESQUEMA DE DOSES

✓ O Programa Nacional de Vacinação adotou em 2016, na rotina de vacinação infantil, duas doses com
intervalo mínimo de 2 meses no primeiro ano de vida e uma dose de reforço aos 12 meses de idade
✓ crianças entre 5 e 5 anos de idade e não vacinadas: uma dose

MENINGOCOCO

✓ previne doenças causadas pelo meningococo C (incluindo meningite e meningocococcemia

Indicação:

✓ crianças, o PNI disponibiliza 3 doses da vacina: aos 3 meses e 5 meses, com reforço aos 12 meses
(podendo ser aplicado até os 4 anos)
✓ para adolescentes de 11 e 14 anos, o PNI oferece dose única de Miningo ACWY
✓ para pessoas de qualquer idade com doenças que aumentam o risco para a doença meningocócica
✓ para viajantes com destino às regiões onde há risco aumentado da doença.

Contraindicações:

- pessoas que tiveram anafilaxia após uso de algum componente da vacina ou a dose anterior.

Via de administração:

- intramuscular

Efeitos adversos: são raros. Porém podemos observar eritema, enduração e dor.

Kevillyn Winslet, Júlia Perciano, Quésia Moreira


INFLUENZA (vacina inativada)

Indicação:

✓ Crianças de 6 meses a 5 anos, Gestantes, Puérperas, Profissionais de saúde, Indígenas, Idosos a partir de
60 anos, Pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional, Adolescentes e jovens de 12 a
21 anos sob medidas socioeducativas, Portadores de doenças crônicas, Professores de escolas públicas e
privadas.

Esquema de doses:

✓ para crianças de 6 meses a 2 anos: 2 doses na primeira vez (primovacinação), com intervalo de um mês e
revacinação anual.
✓ para crianças maiores de 9 anos, adolescentes, adultos e idosos: dose única anual

FEBRE AMARELA:

Indicação:

- pessoas residentes ou que irão se deslocar para áreas com recomendação e vacinação

Público Alvo:

crianças de 9 meses até adultos de 59 anos de idade

Contraindicações:

✓ Pessoas acima de 60 anos deverão ser vacinadas somente se residirem ou forem se deslocar para áreas
com transmissão ativa da febre amarela e que não tiverem alguma contraindicação para receber a
vacina.
✓ Gestantes (em qualquer período gestacional) e mulheres amamentando só deverão ser vacinadas se
residirem em local próximo onde ocorreu a confirmação de circulação do vírus e que não tiverem
alguma contraindicação para receber a vacina.
✓ Mulheres amamentando devem suspender o aleitamento materno por 10 dias após a vacinação .
✓ Pessoa vivendo com HIV/AIDS desde que não apresentem imunodeficiência grave. - - Pessoas com
imunossupressão.
✓ Transplantados e pacientes com doença oncológica em quimioterapia.
✓ Pessoas que apresentaram reação de hipersensibilidade grave ou doença neurológica após dose prévia
da vacina.

SARAMPO, CAXUMBA E RUBÉOLA- TRÓPLICE VIRAL

Transmissão:

através do contato com gotículas de saliva

Sintomas: febre, cefaleia, vômitos e sensação dolorosa na região parotídea

PROFILÁXIA PÓS-EXPOSIÇÃO

✓ - indicada aos contactantes íntimos suscetíveis de indivíduos com sinais/sintomas sugestivos de


sarampo
✓ - a profilaxia pode ser feita de duas formas: vacinação de bloqueio (até 72 horas após o contato) e
imunização passiva (imunoglobulina humana até 6 dias após exposição)

TRÍPLICE VIRAL:

✓ - vírus atenuados
✓ - pouco reatogênicas e bem eficazes

Kevillyn Winslet, Júlia Perciano, Quésia Moreira


✓ Esquema: PNI: 12 meses e 15 meses (tetraviral ou triviral + varicela)
✓ # crianças e adolescentes com HIV assintomáticos, poderão ser vacinados

Contraindicações:

✓ - adiamento da vacina: doença febril, após uso de sangue, hemoderivados e imuno-derivados


✓ - contraindicações absolutas: Anafilaxia a dose anterior - Gravidez - Pessoas com imunodeficiência
congênita ou adquirida - Pessoas com uso de corticosteroides com doses imunossupressoras ( 1 a 3
meses após suspensão) - Pessoas em uso de quimioterapia - Transplantados de medula óssea ( 2 anos
após o transplante.

VARICELA:

Transmissão: através de pequenas gotículas respiratórias em

aerossol e pelo contato direto com a secreção das vesículas abertas.

Período de transmissão: 2 dias antes do aparecimento do exantema até 7 dias após seu surgimento.

Esquema:

✓ - PNI: 15 meses e reforço com 4 anos

Contraindicações:

✓ - pacientes imunodeprimidos
✓ - gestação
✓ - reação anafilática a dose anterior

HEPATITE A

✓ Transmissão: fecal-oral
✓ Contraindicações: reação anafilática a algum componente da vacina e gravidez
✓ Esquema: dose única, aos 15 meses de idade, e previne contra todas as formas de manifestação do vírus

PAPILOMAVÍRUS HUMANO (HPV)

✓ - Vacina quadrivalente anti-HPV, composta por mistura de 4 tipos diferentes de VLPs derivados das
proteínas L1 do capsídeo dos HPV 6,11,16 e 18.
✓ Esquema: PNI: meninas: 9 a 14 anos- meninos: 9 a 14 anos - em duas doses ( 0 e 6 meses)
✓ - Crianças e Adolescentes com HIV: meninas e meninos entre 9 e 26 anos, deverão receber três doses (0,
2 e 6 meses) Contraindo.

Kevillyn Winslet, Júlia Perciano, Quésia Moreira

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