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São Paulo
2023
Sumário
EMENTA 06
OBJETIVOS GERAIS 07
CONCLUSÃO 39
GLOSSÁRIO 40
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 43
Ficha Técnica
MANTENEDORA - ASSOCIAÇÃO SANTA MARCELINA
Irmã Tânia Conceição da Cruz
Presidente Mantenedora
AUTORIA
Prof. Dra. Carla Roberta Ferraz Rodrigues e
Prof. Dra. Grasiella Bueno Mancilha
REVISÃO ORTOGRÁFICA
Antonia Monique dos Santos Silva Mendes
REVISOR TÉCNICO
Prof. Dra. Raquel Xavier de Souza Saito
INTRODUÇÃO ÀS
POLÍTICAS E AÇÕES EM
SAÚDE DA CRIANÇA
1. INTRODUÇÃO ÀS POLÍTICAS E AÇÕES EM SAÚDE DA CRIANÇA 9
Saiba Mais
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento
de Ações Programáticas Estratégicas. Agenda de compromissos para a saúde
integral da criança e redução da mortalidade infantil. Brasília: Ministério da
Saúde, 2004.
Em 2011, foi lançada a Rede Cegonha como parte da rede de atenção à criança
e à mulher, com objetivo de garantir segurança e qualidade na assistência à mulher
em todo o ciclo reprodutivo e cuidado integral à criança no nascimento, crescimento
e desenvolvimento.
Em meio aos desafios que persistiam e aos novos que foram se delineando e
para nortear todas as ações em saúde da criança no SUS, em 2015, o Ministério da
Saúde instituiu a Política Nacional de Atenção Integral na Saúde da Criança (PNAISC).
A PNAISC passa a ser o eixo condutor das ações em Saúde para a criança no
SUS e se estrutura por meio de princípios, diretrizes e eixos estratégicos:
• promoção da saúde;
• intersetorialidade;
7. Vigilância e prevenção do óbito infantil, fetal e materno (BRASIL, 2015b, Art. 6º).
VIGILÂNCIA, CUIDADO E
PROMOÇÃO DO
DESENVOLVIMENTO
INFANTIL
2. VIGILÂNCIA, CUIDADO E PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL 17
Na Idade média, a criança era vista como uma miniatura do adulto, não havendo
interesses pelos primeiros anos de vida, sendo comum o infanticídio e o abandono.
Assim que apresentava condições de viver sem a presença da mãe ou de quem a
substituísse, ficava sujeita aos mesmos deveres e punições aplicados aos adultos
(ÁRIES, 1981).
Saiba Mais
Assim que finalizar a leitura deste e-book e ver as videoaulas, acesse o tópico
material complementar e veja a sugestão de vídeo relacionado ao assunto que
está sendo discutido aqui!
CUIDADO ÀS CRIANÇAS
NA ATENÇÃO PRIMÁRIA
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3. CUIDADO ÀS CRIANÇAS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Os dados revelam que ao menos 32% das mortes de crianças ocorrem por
problemas perinatais, seguidas de 25% de causas externas ou acidentes como
afogamentos, automobilismo e por violência. Causas cromossômicas ou más
formações atingem 11% dos nascimentos e 6% são devidos a doenças respiratórias
(INSTITUTO PENSI, 2022).
• nutricionais (obesidade/desnutrição);
• gravidez com infecção por STORCH, HIV, vírus zika etc., com risco de
repercussões congênitas no RN.
Ou seja, para vigilância dos riscos, precisam ser consideradas (BRASIL, 2018):
ASSEGURANDO A
INTEGRALIDADE DA
ATENÇÃO
31
4. ASSEGURANDO A INTEGRALIDADE DA ATENÇÃO
4. ASSEGURANDO A INTEGRALIDADE DA
ATENÇÃO
A composição da integralidade da atenção à saúde da criança na APS abrange
as ações de atenção à demanda espontânea e programática, também de prevenção
de doenças, promoção de saúde e de vigilância em saúde no território. Assim, é
fundamental conhecer a realidade epidemiológica e demográfica da população de
crianças e adolescentes da área de atendimento para planejar intervenções coletivas
nos determinantes de saúde.
SAÚDE MENTAL DO
ADOLESCENTE
34
5. SAÚDE MENTAL DO ADOLESCENTE
Saiba Mais
Sugerimos fortemente que você consulte o documento da Linha de Cuidado
do Adolescente e Jovem (LCA&J) no SUS, no estado de São Paulo (link
disponível no material complementar).
• Depressão;
• Ansiedade;
• Uso de drogas.
Figura 5 – síntese dos principais fatores de risco para autolesão não suicida
5.1.3. Ansiedade
As atuações junto aos pares, focando em trabalhos grupais com jovens líderes
é uma estratégia de cuidado potente em saúde, pois esses jovens líderes podem
ser multiplicadores junto ao adolescente em maior vulnerabilidade. Os jovens líderes
como exemplos e influenciando através de comportamentos saudáveis e reflexões
diante dos diversos temas que envolvem o processo saúde-doença mental.
Estresse tóxico: indica uma forte e prolongada ativação dos sistemas de resposta
hormonal diante de situações adversas.
Fatores de proteção: são descritos como recursos pessoais ou sociais que atenuam
ou neutralizam o impacto do risco.
Marco Legal da Primeira Infância: tem como propósitos, entre outros, ampliar o
debate sobre os tipos de cuidado das crianças em diferentes contextos e ambientes,
reforçando que a responsabilidade pela primeira infância é de toda a sociedade.
São Paulo pela primeiríssima infância (SES–SP): foi elaborado sob a premissa da
promoção à saúde integral do DI, desde o nascimento até aos 3 anos; as intervenções
são realizadas em três áreas (saúde, educação e desenvolvimento social) com o
propósito de conscientizar a população sobre a relevância dos primeiros anos de vida
das crianças.
São Paulo carinhosa (SMS- SP): política municipal para o desenvolvimento integral
da primeira infância da cidade de São Paulo, lançada em 2013 com o objetivo de
promover, articular, coordenar, divulgar e ampliar ações voltadas para a promoção do
DI integral de 0 a 6 anos de idade.
Referências Bibliográficas
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