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Cuidados de Enfermagem Voltados à

Promoção na Saúde da Criança e do


Adolescente na Atenção Primária

Conteudista: Prof.ª M.ª Alexandra de Oliveira Fernandes Conceição


Revisão Textual: Me. Luciano Vieira Francisco

Objetivos da Unidade:

Discutir o quadro de saúde da criança e do adolescente no Brasil, bem como o


processo de saúde/doença;

Conhecer as políticas de saúde direcionadas à atenção à saúde da criança e do


adolescente;

Descrever as principais atribuições da enfermagem na promoção da saúde da


criança.

📄 Material Teórico
📄 Material Complementar
📄 Referências
📄 Material Teórico
1 /3

Introdução
Ao darmos início à Disciplina de Enfermagem na Saúde da Criança e do Adolescente I, temos que
ressaltar que a atenção integral à saúde da criança é prioridade no cuidado à saúde da população.

A enfermagem deve ter como meta melhorar a qualidade da assistência prestada às crianças, aos
adolescentes e às suas famílias, entendendo os princípios básicos para a promoção e prevenção
dos principais problemas de saúde na infância quando da atenção primária.

Entender que as famílias estarão sempre presentes na vida das crianças e que, portanto, a equipe
de enfermagem precisa olhar para essa família como parceiros na construção do cuidado,
compreendendo todas as necessidades biopsicossociais, considerando a família como
estratégia fundamental para a reorganização da atenção básica.

Políticas Públicas e Marcos Legais: Saúde da Criança e


do Adolescente no Brasil
A história da saúde da criança passa por marcos que modificaram a história do Brasil e do
mundo. Até o início do século XX não havia leis de proteção para crianças, de modo que elas
eram consideradas como pequenos adultos, onde a mão de obra foi amplamente utilizada
durante o período industrial. Ao longo do século os direitos das crianças no Brasil foram se
modificando e consolidando.
Você Sabia?
Que a criança no século XVII era considerada um estorvo? Que no
século XVIII publicações recomendavam o cuidado materno,
evidenciando índices elevados de mortalidade por crianças cuidadas
por “amas de leite”? E que no século XIX o Estado incentivava o

cuidado materno como resolução de problemas apenas visando


investimento lucrativo, em que as crianças eram vistas como mão de
obra – e não como reconhecimento à cidadania?

A história da saúde da criança no Brasil passou por diversas mudanças e desafios ao longo dos
anos. No início do século XX, a saúde da criança não era uma prioridade para o governo e a taxa
de mortalidade infantil era extremamente alta. As condições sanitárias eram precárias e doenças
como diarreia, pneumonia e tuberculose eram comuns entre as crianças.

No entanto, a partir da década de 1920 houve aumento da preocupação com a saúde infantil no
País e foram criados os primeiros serviços de saúde voltados para as crianças. Em 1924, foi
fundado o Instituto de Puericultura e Proteção à Infância no Rio de Janeiro, que se tornou
referência em atendimento e pesquisa em saúde infantil.

Na década de 1940 foram criados os Serviços de Assistência Médico-Sanitária Infantil (Samsi),


que ofereciam serviços de prevenção e tratamento para crianças e mães. Esses serviços foram
ampliados na década de 1960, com a criação do Programa de Saúde Infantil (PSI), que incluía
ações de prevenção de doenças, promoção da amamentação e vacinação.

Nas décadas de 1980 e 1990, a atenção à saúde da criança foi incorporada ao Sistema Único de
Saúde (SUS) e foram criados diversos programas e políticas para garantir o acesso aos serviços
de saúde; alguns exemplos são o Programa Nacional de Imunização (PNI), o Programa de
Agentes Comunitários de Saúde (Pacs) e o Programa Saúde da Família (PSF).

Atualmente, a saúde da criança no Brasil é uma das principais áreas de atuação do SUS. Os

principais desafios incluem a redução da mortalidade infantil, a prevenção de doenças, a


promoção da amamentação e da alimentação saudável, o acesso aos serviços de saúde e a
garantia dos direitos das crianças.

Vídeo
Em 1927, o Brasil Fixava a Maioridade Penal em 18 Anos
Em 1927, o Brasil fixava a maioridade penal em 18 anos

Leitura
Lei nº 8.069, de 13 de Julho de 1990

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ACESSE

Confira, a seguir, a linha do tempo com as políticas públicas para crianças e adolescentes do
Brasil:
1937

Primeiro programa com ações de proteção à maternidade, infância e adolescência.

1975

Programa Nacional da Saúde Materno-Infantil, voltado à redução da morbidade e


mortalidade da criança e mulher;

Programa Nacional de Imunização.

1983

Programa da Assistência Integral da Saúde da Mulher e da Criança (Paismc), desenvolvendo


ações para melhorar a cobertura e as condições de saúde.
1984

O Paismc foi desmembrado em:

Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (Paism);

Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança (Paisc).

1990

Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Em 1989, a Organização das Nações Unidas (ONU) adotou a Convenção sobre os Direitos da

Criança, considerada um dos tratados mais importantes na história, com o envolvimento de 196
países – o Brasil assinou esse documento em 1990, durante a Reunião da Cúpula Mundial em
Favor da Infância. O documento expressa o compromisso dos Estados, da família e sociedade,
recordando-os de que na Declaração Universal dos Direitos Humanos “a infância tem cuidados
e assistência especiais”.

Leitura
Convenção sobre os Direitos da Criança

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ACESSE

No Brasil da década de 1990, a taxa de mortalidade infantil era alta e evidente nas populações
com maior vulnerabilidade social; em 1995 o Ministério da Saúde lançou o Programa para
Redução da Mortalidade Infantil (PRMI), com o objetivo de articular com organizações não

governamentais e internacionais, como o Fundo de Emergência Internacional das Nações


Unidas para a Infância (Unicef).

Na década de 2000, metas foram estabelecidas pela ONU e apoiadas por 192 países com objetivos
para o milênio. Um dos objetivos para o milênio era diminuir a mortalidade infantil entre

crianças de 0 a 5 anos de idade. Várias estratégias e programas públicos de atenção à saúde da


criança foram criados: Programa de Humanização do Pré-Natal e Nascimento (PHPN), criado
em 2000; Agenda de Compromissos para a Saúde Integral da Criança e Redução da Mortalidade
Infantil – Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal, em 2004; Pacto pela
Saúde, em 2006; Mais Saúde Direito de Todos/Estratégia Brasileirinhas e Brasileirinhos
Saudáveis, em 2008; Rede Cegonha, em 2011; Brasil Carinhoso, em 2012; Política Nacional de
Atenção Integral à Saúde da Criança (Pnaisc), em 2015.

Leitura
Portaria nº 1.459, de 24 de Junho de 2011

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ACESSE

Em 2012, o Brasil atingiu o Objetivo de Desenvolvimento do Milênio (ODM), na redução da


mortalidade infantil, 3 anos antes do prazo estabelecido no Tratado, sendo destaque no mundo
todo. Os programas de atenção à saúde da criança e ampliação do acesso à atenção básica foram

fundamentais na melhora dos índices assistenciais. Não podemos deixar de relatar as ações para
imunização que foram fundamentais para a redução da mortalidade infantil, com destaque para
erradicação da poliomielite no Brasil, em 1994.

A imunização em crianças no Brasil é realizada por meio do Programa Nacional de Imunizações

(PNI), criado em 1973. O PNI tem como objetivo garantir o acesso universal às vacinas
recomendadas para todas as crianças brasileiras. O calendário nacional de imunização do PNI
inclui vacinas contra doenças como sarampo, caxumba, rubéola, meningite, pneumonia, entre
outras.
A imunização em crianças tem sido uma das medidas mais eficazes para reduzir a morbidade e
mortalidade infantil no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, a cobertura vacinal infantil
tem sido alta no País, com mais de 95% das crianças recebendo as vacinas recomendadas pelo

PNI.

Embora a imunização em crianças tenha sido amplamente aceita no Brasil, o País enfrenta
desafios contínuos para garantir a cobertura vacinal universal, especialmente em áreas remotas
e de baixa renda. O Governo brasileiro tem tomado medidas para abordar esses desafios,

incluindo a expansão dos programas de vacinação para áreas rurais e a implementação de


campanhas de conscientização sobre a importância da vacinação para a saúde pública.

Leitura
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio

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ACESSE

Igualmente é destaque no mundo as estratégias para a promoção ao aleitamento materno no


Brasil, ações desenvolvidas em todas as esferas de atendimento, como o Hospital Amigo da
Criança, os bancos de leite humano e postos de coleta, bem como a Estratégia Amamenta
Alimenta Brasil (Eaab), com o objetivo de promover o aleitamento materno exclusivo nos
primeiros 6 meses de vida e estender o aleitamento materno com livre demanda até os 2 anos

complementados com outros alimentos.


Mas o Brasil ainda tem muito que evoluir em relação à mortalidade infantil, considerando os
altos índices de mortalidade neonatal – bebês com até 28 dias de vida. Pensando em melhorar
esses indicadores assistenciais, várias estratégias foram integradas para a qualificação da
assistência neonatal, implementação de boas práticas após o nascimento, como os cuidados no
clampeamento do cordão umbilical, amamentação na primeira hora do nascimento, método
canguru, técnicas de reanimação e prevenção de infecção neonatal.

Existem diversos fatores de risco para a mortalidade infantil no Brasil, de modo que dentre os

principais estão os seguintes:

Baixo peso ao nascer: bebês que nascem com baixo peso têm maior risco de
morbidade e mortalidade infantil;

Prematuridade: bebês que nascem prematuramente têm maior risco de morbidade e


mortalidade infantil;

Desnutrição: pode afetar o crescimento e desenvolvimento da criança, aumentando


o risco de morbidade e mortalidade infantil;

Falta de acesso a serviços de saúde: a falta de acesso a serviços de saúde de


qualidade, incluindo atendimento pré-natal, assistência ao parto e cuidados
neonatais, pode aumentar o risco de mortalidade infantil;

Condições socioeconômicas desfavoráveis: a pobreza, falta de acesso à água


potável, saneamento básico e outras condições socioeconômicas desfavoráveis
podem aumentar o risco de morbidade e mortalidade infantil;

Infecções: incluindo doenças respiratórias, diarreia e infecções neonatais podem


aumentar o risco de mortalidade infantil;

Complicações durante a gravidez e o parto: incluindo hipertensão, diabetes


gestacional e hemorragias podem aumentar o risco de mortalidade infantil.
É importante ressaltar que, apesar dos avanços nas políticas públicas e na melhoria da qualidade
dos serviços de saúde, a mortalidade infantil ainda é um problema no Brasil, especialmente
entre as populações mais vulneráveis. A redução da mortalidade infantil continua uma

prioridade para o País e é fundamental que sejam adotadas medidas efetivas para garantir o
acesso universal aos serviços de saúde e reduzir as desigualdades sociais e regionais.

A redução da mortalidade materna e neonatal é um dos princípios da atual política de assistência


à saúde da criança no Brasil – o Pnaisc –, instituída por meio da Portaria 1.130, em 5 de agosto de
2015, tendo como objetivo:

“Art. 2º – Promover e proteger a saúde da criança e o aleitamento materno,

mediante a atenção e cuidados integrais e integrados, da gestação aos 9 (nove)

anos de vida, com especial atenção à primeira infância e às populações de maior

vulnerabilidade, visando à redução da morbimortalidade e um ambiente facilitador

à vida com condições dignas de existência e pleno desenvolvimento.”

Saiba Mais
Para atuarmos na atenção à saúde da criança e do adolescente é
importante entendermos as definições de juventude, primeira
infância, criança e adolescente nas diversas esferas políticas, pois
existem divergências em relação a estas definições, vejamos:

Criança entre 0 e 9 anos de idade: adolescente entre 10 e 19 anos; e juventude entre


15 e 24 anos – Ministério da Saúde (BRASIL, 2012);

Criança entre 0 e 11 anos: adolescente entre 12 e 18 anos – Estatuto da Criança e do


Adolescente (ECA);

Criança entre 0 e 9 anos e primeira infância entre 0 e 5 anos – Pnaisc (BRASIL,


2015).

Com os princípios e as diretrizes da Pnaisc foi possível alinhar sete eixos estratégicos
relacionados:

Atenção humanizada durante o parto;

Garantir o aleitamento materno e a alimentação saudável;

Promover o crescimento e desenvolvimento, a atenção integral durante a infância;

Atenção em situação de violência;

Prevenção de acidentes na infância;

Atenção à saúde de crianças com deficiência e vulnerabilidade;

Prevenção de óbito materno infantil.


Não podemos esquecer dos nossos adolescentes; desta forma, o Ministério da Saúde mantém as
Diretrizes Nacionais para a Atenção Integral à Saúde de Adolescentes e Jovens na Promoção,
Proteção e Recuperação da Saúde (BRASIL, 2010), que apresenta a situação da saúde de
adolescentes e jovens brasileiros. Como resultado da implementação das políticas públicas
houve modificação demográfica, queda da mortalidade infantil e aumento na expectativa de
vida, de modo que a população entre 10 e 24 anos de idade cresceu significativamente;
destacamos, porém, a exposição aos diversos tipos de violência crescente e alto índice de

mortalidade por causas externas a esse grupo em especial.

A adolescência é caracterizada por ser uma fase consideravelmente afetada por questões
individuais, associadas a questões familiares, coletivas, políticas, sociais e econômicas, as quais
podem impactar de forma direta na promoção e manutenção da saúde da população em questão.

Os programas de saúde dos adolescentes são voltados principalmente à saúde sexual e


reprodutiva, considerando o seu aspecto biopsicossocial, que a sexualidade faz parte do
desenvolvimento humano. Pensando na forte atuação profissional da enfermagem, prevenção e
promoção da saúde dos jovens, é importante termos um novo olhar no acolhimento dessa

população específica, com o desenvolvimento de habilidades e competências, sem juízo de valor


ou preconceitos em sua abordagem, reconhecendo a sua autonomia, de modo que os direitos
sexuais e reprodutivos sejam garantidos por Lei (BRASIL, 2010).

Leitura
Cuidando de Adolescentes: Orientações Básicas para a Saúde Sexual e a
Saúde Reprodutiva
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ACESSE

A Criança e o Adolescente em Situação de Violência


Entenderemos a situação da violência entre as crianças e os adolescentes no cenário nacional
apresentado pelo Unicef em 2021, segundo o Panorama da violência letal e sexual contra
crianças e adolescentes no Brasil, dado que 35 mil mortes violentas de crianças e adolescentes
foram identificadas no período de 2016 a 2020, chegando a quase 7.000 mortes por ano, com
prevalência de meninos negros na faixa entre 15 e 19 anos. Entre as causas estão a violência
doméstica e a violência urbana.

Saiba Mais
Mortalidade infantil é um indicador que se refere ao número de óbitos
no primeiro ano de vida a cada 1.000 nascidos vivos. É uma variável

que demonstra o comportamento das doenças e dos agravos à saúde da


população.
Sobre a violência sexual foram identificados, nesse período, 173 mil casos entre crianças e
adolescentes até os 19 anos, 84% das vítimas tinham até 14 anos, 51% eram crianças de até 5
anos de idade e 80% aconteceram dentro da própria residência, de acordo com os dados de
segurança pública federativa (BRASIL, 2021).

Vídeo
Violência Contra Criança e Adolescente – Conceitos e Tipologias

Violência contra criança e adolescente - Conceitos e tipologias

A violência contra as nossas crianças e os nossos adolescentes tem mobilizado vários setores
sociais, sendo considerado um grave problema de saúde pública. A violência não se encontra
apenas dentro das residências de forma direta, mas também de forma indireta, por meio das
telas, dos jogos, das mídias sociais ou de qualquer outro meio que possa exercer influência,
considerando a exposição desses fatores, além das mudanças do próprio desenvolvimento

humano, podendo ocasionar prejuízos, afetando a saúde física e mental.

A infância é uma época de extrema sensibilidade, na qual o surgimento de adversidades


significativas pode ocasionar uma cascata de prejuízos ao indivíduo não apenas na infância, mas
no decorrer de toda a sua vida.

A enfermagem deve entender a complexidade da violência que aflige as crianças e os


adolescentes, identificando os fatores psicológicos e sociais que possam levar a alterações no
seu comportamento para intervenção imediata, como forma preventiva.

O abuso de substâncias entre crianças e adolescentes é considerado um fator de risco para a


vida, pois estão mais vulneráveis nesse momento, levando a um comportamento de risco, tal
como atividade sexual sem proteção ou indesejada, aumentando a exposição de doenças como
Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e transtornos de saúde mental. As mídias também
exercem forte influência no consumo dessas substâncias, tais como o narguilé e os cigarros

eletrônicos. Os medicamentos sem prescrição médica também fazem parte dessa lista, tais
como ansiolíticos, analgésicos, estimulantes e sedativos.

O enfermeiro tem um papel importante na prevenção do abuso de substâncias entre crianças e


adolescentes. Algumas das principais orientações que o enfermeiro pode fornecer para prevenir
o abuso de substâncias incluem:

Educação e conscientização: fornecendo informações sobre os efeitos negativos do


uso de substâncias, bem como as consequências para a saúde física e mental. Pode
conscientizar os jovens sobre a importância de se tomar decisões saudáveis e
responsáveis em relação ao uso de substâncias;

Identificação precoce: o enfermeiro deve estar atento a sinais de abuso de


substâncias em crianças e adolescentes, tais como mudanças de humor,
desinteresse em atividades favoritas, isolamento social, queda no rendimento
escolar e comportamento agressivo. A identificação precoce pode permitir
intervenção precoce e melhor prognóstico;
Orientação familiar: orientar os pais e responsáveis sobre as melhores práticas para
prevenir o abuso de substâncias, como manter um ambiente familiar saudável e
seguro, incentivar o diálogo aberto e honesto e monitorar o comportamento dos
jovens;

Encaminhamento para tratamento: encaminhar os jovens que estão abusando de


substâncias para tratamento especializado. O tratamento pode incluir terapia
comportamental, tratamento medicamentoso, suporte emocional e intervenção
familiar;

Prevenção de recaídas: trata-se de fornecer informações sobre estratégias de


prevenção de recaídas, como a busca de suporte de grupos de apoio,
desenvolvimento de habilidades de enfrentamento e monitoramento contínuo do
uso de substâncias.

Vídeo
Saúde Mental na Infância e Juventude – Na Ponta do Lápis
Saúde Mental na Infância e Juventude - Na Ponta do Lápis | Holist…
Holist…

Segundo o relatório intitulado Situação mundial da infância 2021, publicado pelo Unicef, uma a
cada sete crianças e adolescentes é diagnosticada com algum transtorno mental. É evidente a
gravidade da situação envolvendo doenças de ordem mental, em especial a depressão – por sua
grande incidência e complexidade. De acordo com a OMS, os transtornos mentais são
classificados em transtornos de desenvolvimento:

Biológico: são condições que afetam o desenvolvimento físico, cognitivo e/ou


comportamental de uma criança. Esses transtornos podem ser causados por fatores
genéticos, metabólicos ou neurológicos. Comumente os pais não enxergam as
alterações como patológicas e não procuram atendimento especializado,
negligenciando a condição dos filhos e levando a problemas nos diagnósticos – por
exemplo, autismo infantil, síndrome de Asperger, transtornos do desenvolvimento
da fala e linguagem;

Psicológico: são condições que afetam o desenvolvimento emocional, social e/ou


comportamental de uma criança. Os casos na população infantojuvenil vêm
aumentando, podendo ser causados por fatores ambientais, como abuso, ou por
problemas de saúde mental, como ansiedade infantil, depressão, transtorno do
estresse pós-traumático; comumente se apresentam como alterações no humor.

De acordo com a Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (Ensp/Fiocruz)
(2022), a pesquisa intitulada Violência autoprovocada na infância e na adolescência identificou
16 mil notificações envolvendo comportamento suicida entre os adolescentes – o suicídio é
considerado como a quarta maior causa de morte na juventude. Ademais, a pesquisa apresenta
que os jovens nascidos após 1995, considerados “natos digitais”, são mais sensíveis à atual vida
cotidiana, com isso apresentam mais sinais e sintomas de transtornos mentais, tais como
depressão, ansiedade, automutilação e suicídio.

Como profissional de saúde, a sua contribuição será fundamental nesse processo, com a
identificação dos fatores de risco e implementação de medidas preventivas por meio de:

Orientar a família quanto à prevenção da violência o mais breve possível, já no pré-


natal;

Identificar possível caso de violência e encaminhar para atenção integral;

Orientar estratégias alternativas para a solução das dificuldades nos


relacionamentos familiares;

Manter postura solidária à criança e família, com o objetivo de apoio e solução de


problemas;

Promover a discussão no ambiente familiar e na comunidade.

O enfermeiro tem um papel importante na identificação e no atendimento à violência infantil.


Isso inclui a avaliação dos sinais físicos e psicológicos de abuso, a comunicação com outros
profissionais de saúde e as autoridades locais e o apoio ao paciente e à família. É importante que
os enfermeiros estejam preparados para lidar com essa situação delicada e tenham
conhecimento sobre as leis e os protocolos locais para lidar com casos de violência infantil.
Além disso, é importante que os enfermeiros possam fornecer aconselhamento e orientação às
famílias para prevenir futuros casos de violência.

As crianças em situação de violência necessitam de abordagem individualizada, na relação entre

enfermeiro e paciente, de modo que devemos compreender as diversas variáveis envolvidas


durante esse atendimento, as diferenças culturais, regionais, a habilidade cognitiva da criança e
família; porém, nenhum desses fatores deverá interferir durante a realização do cuidado.

O cuidado é considerado como a essência de nossa profissão, de modo que o cuidado terapêutico
é uma ferramenta utilizada pelo enfermeiro nos momentos de sofrimento físico e psicológico,
com o objetivo de minimizar os danos. De acordo com Hockenberry (2016), existem três pilares
para atingir o objetivo: i) evitar a separação entre a criança e família; ii) promover a sensação de
controle; e iii) minimizar a dor e/ou as lesões físicas.

O cuidado terapêutico é um conjunto de ações e intervenções realizadas pelos enfermeiros para


se promover a recuperação, reabilitação e melhoria da qualidade de vida dos pacientes. O objetivo
principal do cuidado terapêutico é fornecer cuidados individualizados e personalizados, que
abordem as necessidades físicas, emocionais e psicológicas dos pacientes.

Importante!
Estabelecer uma relação terapêutica entre enfermeiro e paciente é
fundamental para realizar uma assistência de enfermagem de
qualidade.
Prevenção de Acidentes na Infância

Você Sabia?
Que a maior causa de óbito em crianças no mundo são os acidentes na
infância?

De acordo com os dados emitidos pelo relatório intitulado Criança segura, do Ministério da
Saúde (2018), os acidentes entre crianças de 0 a 14 anos de idade são considerados a principal
causa de mortalidade e 90% poderiam ser evitados. Os tipos de acidentes geralmente estão
relacionados à fase de crescimento e desenvolvimento da criança, de modo que conforme a sua

idade estará mais vulnerável ao ambiente – assim, a compreensão de cada fase é fundamental
para a prevenção.
Figura 2 – Criança pequena
Fonte: Getty Images

#ParaTodosVerem: imagem com fundo rosa e azul, em que há uma criança em


pé em uma cadeira, escolhendo roupas em uma arara branca. A criança é uma
menina que veste tênis, shorts de bolinha e blusa de manga longa, com óculos de
cor azul e pendurado na cabeça. Fim da descrição.

As crianças pequenas geralmente estão expostas há vários fatores de risco, porém, não têm
consciência dos perigos ao redor, de modo que a percepção adequada do meio ambiente – por
exemplo, altura de escadas, bancos, camas etc. – é incapaz de reconhecer o perigo para ela e
outros.
Figura 3 – Criança em idade escolar
Fonte: Getty Images

#ParaTodosVerem: imagem com fundo escuro, com alguns galhos e luzes de


fundo. Há um menino de casaco preto segurando um fogo de artifício saindo
faíscas. Fim da descrição.

As crianças em idade escolar, conforme o seu desenvolvimento cognitivo, são incapazes de


entender as suas ações, o que as leva a cometer atos perigosos – por exemplo, soltar fogos de
artifício sozinhas.
Figura 4 – Adolescentes
Fonte: Getty Images

#ParaTodosVerem: imagem com fundo preto, onde há um jovem sentado com


calça preta, tênis preto sem cadarço e um blusão azul, segurando uma arma. Fim
da descrição.

Os adolescentes geralmente tendem a sentimentos de poder; são inatingíveis, perdendo a noção


de realidade – por exemplo, participam de desafios como autossufocação, roleta russa etc.

As principais causas de acidentes são as seguintes:

Acidentes de trânsito: principal causa de morte entre 5 e 14 anos de idade;

Afogamento: principal causa entre 1 e 4 anos;


Sufocamento: principal causa em bebês de até 1 ano de vida.

Em média, 112 mil crianças são internadas anualmente, de modo que as principais causas de
internações entre crianças de 0 a 14 anos são as seguintes:

Quedas;

Queimaduras;

Ferimentos por arma de fogo;

Intoxicação.
Figura 5 – Internações por acidente de crianças entre 0 e 14
anos de idade (período da pesquisa, de 2013 a 2019)
Fonte: Adaptada de criancasegura.org

#ParaTodosVerem: imagem com fundo cinza apresentando na linha vertical


números 50000, 100000, 15000, 200000, 250000, 300000, 350000 e na linha
vertical aparecem quatro barras, a primeira barra mais baixa representando
crianças menores de 1 ano, nas cores azul, cinza e vermelho. A segunda barra
um pouco mais alta representando crianças de um a quatro anos, nas cores
verde, azul, amarelo, cinza, roxo e vermelho, a terceira barra um pouco mais alta
representando crianças entre 5 e 9 anos, nas cores verde, azul, cinza, roxo e
vermelho e a última barra um pouco maior representando a idade entre dez e
quatorze anos, nas cores verde, azul, cinza, roxo e vermelho. Ao lado no canto
superior esquerdo da imagem temos vários retângulos coloridos representando
o tipo de internação de acordo com a cor, as cores de cima para baixo são
respectivamente, vermelho que representa afogamento, azul pálido que
representa armas de fogo, vede que representa trânsito, azul intenso que
representa quedas, amarelo que representa sufocação, cinza que representa
queimadura, roxo que representa intoxicação, vermelho que representa outros.

Em relação às internações entre crianças de 0 a 14 anos de idade, as crianças menores de 1 ano


tem prevalência em internações por queda, com 18.529 internações; seguidas por outras causas,
com 7.837 internações; e queimaduras com 7.311. As crianças entre 1 e 4 anos também
apresentam prevalência de quedas, com 78.601 casos; outras causas com 47.621 internações; e
queimaduras com 41.210 casos. Crianças de 5 a 9 anos têm prevalência de quedas com 142.423

casos; outras causas de internações com 59.400 casos; e queimaduras com 46.728 casos. Entre
10 e 14 anos há prevalência de 143.895 internações por queda; outras causas totalizando 62.710,
além de 49.180 internações por queimaduras e 41.622 relacionadas ao trânsito.
Figura 6 – Mortes de crianças entre 0 e 14 anos de idade
por acidentes (período da pesquisa, 2018)
Fonte: Adaptada de criancasegura.org

#ParaTodosVerem: imagem com fundo cinza apresentando na linha vertical


números 0, 100, 200, 300, 400, 500, 600, 700,800, 900, 1000 e na linha
horizontal aparecem quatro barras, a primeira barra representando crianças
menores de 1 ano, nas cores laranja, verde, azul intenso, amarelo cinza e
vermelho. A segunda barra um pouco mais alta representando crianças de um a
quatro anos, nas cores laranja, azul pálido, verde, azul intenso, amarelo, cinza,
roxo e vermelho, a terceira barra um pouco mais baixa que as duas primeiras
representando crianças entre 5 e 9 anos, nas cores laranja, azul pálido, verde,
azul intenso, amarelo, cinza, roxo e vermelho e a última barra um pouco maior
representando a idade entre dez e quatorze anos, nas cores laranja, azul pálido,
verde, azul intenso, amarelo, cinza, roxo e vermelho. Ao lado no canto superior
esquerdo da imagem temos vários retângulos coloridos representando o tipo de
internação de acordo com a cor, as cores de cima para baixo são
respectivamente, vermelho que representa afogamento, azul pálido que
representa armas de fogo, vede que representa trânsito, azul intenso que
representa quedas, amarelo que representa sufocação, cinza que representa
queimadura, roxo que representa intoxicação, vermelho que representa outros.

Já em relação a mortes por acidentes entre crianças entre 0 e 14 anos de idade, as menores de 1
ano têm prevalência nas mortes por sufocação, com 600 casos, seguidas de mortes no trânsito,
com 88 casos, e 27 com mortes por queda. Em crianças entre 1 e 4 anos, a prevalência é de
afogamento, com 383 casos, seguida de mortes por trânsito, com 242 casos, e sufocação, com
119 casos. As crianças entre 5 e 9 anos têm prevalência de morte por trânsito, com 247 casos,

seguidas de afogamento, com 190 casos, e outras causas de morte, com 61 casos. Entre 10 e 14
anos, a prevalência fica em acidentes de trânsito, com 443 casos, seguidas de afogamento, com
270 mortes, e queimaduras, com 58 casos.

Várias causas que levam aos óbitos e a doenças incapacitantes em crianças e adolescentes

poderiam ser evitadas com ações de promoção e prevenção de saúde. Vale lembrar que a
promoção de saúde atua sobre os determinantes sociais de saúde, propondo ações que envolvem
a educação, habitação, o saneamento, a renda, o trabalho, a alimentação, o meio ambiente, lazer
e os serviços essenciais, bem como exige atuação de várias esferas governamentais e não
governamentais. Os enfermeiros que realizam a Sistematização da Assistência de Enfermagem
(SAE) precisam entender a importância da prevenção na promoção da saúde, pois por meio da
identificação dos problemas torna-se possível a intervenção com a família e comunidade.
Vídeo
Casa Segura

Casa Segura

O papel do enfermeiro na atenção da saúde da criança e do adolescente é a promoção da saúde e


o bem-estar centrado na família, independentemente da estrutura institucional em que a pessoa

está inserida – creches, escolas, hospitais ou unidades ambulatoriais.

Os enfermeiros desempenham papel fundamental na prevenção de acidentes, pois atuam


diretamente com a criança e família em cada estágio de desenvolvimento. A educação em saúde é
considerada a principal estratégia na prevenção de acidentes. A discussão acerca dos riscos e
sobre como evitar acidentes deve ser abordada no atendimento de rotina.
Assim, as principais orientações na prevenção de acidentes para a criança e família são as
seguintes:

Trânsito:

• Respeitar os sinais de trânsito;

• Utilizar a cadeira e o acento especial nos automóveis;

• Orientar sobre o uso do cinto de segurança;

• Orientar sobre o uso de capacetes para bicicleta, skate, patins etc;

Afogamento:

• Manter um adulto sempre junto às crianças quando


estiverem no mar ou na piscina;

• Orientar sobre a utilização de colete salva-vidas;

• Evitar brinquedos próximos à borda de piscinas;

• Redobrar o cuidado com baldes, bacias e banheiras;

Queimaduras – Redobrar o Cuidado:

• O cabo da panela virado para fora do fogão;

• A temperatura do banho do bebê;

• Os equipamentos domésticos que produzam calor;


• Os produtos inflamáveis, tais como álcool, soda cáustica e/ou
removedores;

Sufocação:

• Manter os bebês de barriga para cima para dormir;

• Orientar sobre não deixar brinquedos ou cobertores soltos


dentro dos berços;

• Orientar para que adultos não durmam junto com os bebês;

Quedas:

• Instalar grades e redes de proteção em janelas e sacadas;

• Manter portão de segurança no topo de escadas;

• Colocar antiderrapante em tapetes;

• Manter sempre uma das mãos segurando os bebês durante a


troca de fraldas;

Armas de Fogo:

• Guardar as armas de fogo fora do alcance das crianças e dos


adolescentes;

• Orientar as crianças a não segurarem uma arma – se a


encontrarem;
Brinquedos:

• Observar as normas e os selos de segurança dos brinquedos;

• Observar a fase de desenvolvimento e o nível de habilidade


que se encontra a criança;

• Verificar se o brinquedo é adequado para a faixa etária;

Medicamentos:

• Manter os medicamentos fora do alcance das crianças;

• Trocar os medicamentos de lugar com frequência.

Site
Criança Segura Brasil

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ACESSE
Para alcançar os objetivos na prevenção e promoção de saúde, os enfermeiros precisam utilizar
algumas habilidades, de modo que a comunicação é considerada uma das mais importantes para
a realização do cuidado; a escuta ativa é fundamental para o apoio e aconselhamento; a expertise

do profissional também deverá ser considerada; o toque é uma das estratégias utilizadas como
forma de comunicação não verbal útil no acolhimento das crianças; a empatia é uma forma de
manter um bom relacionamento com a família.

Leitura
A Importância da Escuta no Cuidado de Enfermagem

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ACESSE

O raciocínio clínico é uma habilidade capaz de reunir e analisar os dados informados pela
criança, família e instituição, sendo fundamental para avaliar o significado da informação e
realizar a sistematização da SAE.
Saiba Mais
No Brasil, a Resolução do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen)

358 (2009, n. p.) dispõe sobre a:

“Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) e implementação do

processo de enfermagem em instituições prestadoras de serviços ambulatoriais de

saúde, domicílios, escolas, associações comunitárias, fábricas, entre outros, sejam

eles públicos ou privados, em que ocorra o cuidado de enfermagem.”

Em Síntese
As políticas públicas voltadas à saúde da criança e do adolescente
iniciaram realmente após o Tratado em 1989; nessa época, o Brasil
apresentava altas taxas de mortalidade infantil. Em 2015 o Pnaisc foi

instituído, bem como programas voltados à saúde dos jovens e


adolescentes, além de visibilidade nos programas de aleitamento
materno e imunização.
A violência contra crianças é um tema de alta relevância no mundo
todo, chegando a um bilhão por ano, de acordo com o Unicef (2020). A
violência sexual é um ponto relevante entre crianças de 0 a 14 anos de
idade e cerca de 80% acontecem dentro de suas casas. A violência
infantil é retratada de várias formas, tais como abuso físico, abuso

sexual, negligência, trabalho infantil, exploração e bullying.

O enfermeiro tem papel fundamental no atendimento a crianças em


situação de violência, incluindo a identificação da violência, o registro
e a notificação, avaliação clínica, o apoio emocional, encaminhamento
para serviços especializados e a prevenção da violência. A atuação do
enfermeiro é crucial para garantir o bem-estar e a segurança das
crianças em situação de violência.

Os acidentes na infância são considerados a principal causa de


mortalidade infantil no Brasil, sendo os principais acidentes os de
trânsito, afogamento, sufocação, queimaduras e quedas, considerando
que 90% seriam evitáveis com medidas preventivas.

Entendendo a importância dos cuidados de enfermagem voltados à


promoção da saúde da criança e do adolescente na atenção primária,

torna-se necessário o desenvolvimento de estratégias para alcançar


esses objetivos, conscientizar as famílias sobre as necessidades de
cada criança, orientar sobre os seus direitos legais, acerca das políticas
públicas e dos serviços de saúde disponíveis.
Que os enfermeiros tenham consciência da sua responsabilidade, como
peça fundamental de transformação na mudança das práticas de
enfermagem para garantir o cuidado ideal a todas as crianças e os
adolescentes.

Filme
A Invenção da Infância

A Invenção da Infância - Trailer


📄 Material Complementar
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Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:

Sites

Fundo de Emergência Internacional das Nações Unidas para


a Infância (Unicef) Brasil

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ACESSE

Leitura

Diretrizes Nacionais para a Atenção Integral à Saúde de


Adolescentes e Jovens na Promoção, Proteção e Recuperação
da Saúde
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ACESSE

Gestão e Gestores de Políticas Públicas de Atenção à Saúde da


Criança: 70 Anos de História

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ACESSE

Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança:


Orientações para Implementação

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ACESSE
📄 Referências
3/3

BRASIL. Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica, Brasília, DF, n. 23, 2009a. Disponível
em: <http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad23.pdf>. Acesso em:
01/2023.

BRASIL. Ministério da Saúde. Práticas integrativas e complementares no SUS: ampliação do


acesso. Informe de Atenção Básica, Brasília, DF, v. 9, n. 53, 07-08/2009b. Disponível em:
<http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/informes/psfinfo53.pdf>. Acesso em: 01/2023.

BRASIL. Ministério da Saúde. Normas e manuais técnicos. Brasília, DF, 2011. v. 1. (Col. Cadernos
de Atenção Básica; Série A; 28).

BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde da criança: aleitamento materno e alimentação


complementar. Brasília, DF, 2015. (Col. Cadernos de Atenção Básica; 23).

CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução nº 258. Código de Ética dos Profissionais de


Enfermagem. Brasília, DF, 2009.

DI BOWDEN, V. R.; GREENBERG, C. S. Procedimentos de enfermagem pediátrica. 3. ed. Rio de


Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. (e-book)

HOCKENBERRY, M. J.; WILSON, D. Wong fundamentos de enfermagem pediátrica. 10. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2018. (e-book)
POLIN, R. A. Neonatologia prática. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.

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