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Programas de Atenção a Saúde

Conteudista: Prof.ª Esp. Janaina Binhame de Souza Oliveira


Revisão Textual: Prof. Esp. Claudio Brites

Objetivos da Unidade:

Conhecer uns dos principais programas de saúde disponíveis atualmente para


a população;

Entender como esses programas promovem a assistência às pessoas e como


fazer parte deles.

ʪ Material Teórico

ʪ Material Complementar

ʪ Referências
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ʪ Material Teórico

Introdução
Nesta Unidade, você conhecerá um pouco sobre os programas de saúde existentes atualmente
no Sistema Único de Saúde (SUS).

Você conhece esses programas?

Contudo, antes de conhecer esses programas, apresentaremos como eles passaram a ser
desenvolvidos no SUS.

Primeiramente, para que se possa construir um programa, são necessários dados referentes à
saúde da população. Os dados necessários para subsidiar os programas são fornecidos pelas
Unidades Básicas de Saúde (UBS) ao Sistema de Informação e Vigilância Epidemiológica. Essas
informações facilitarão a construção dos programas.

Para que se construa um programa, é necessário ter dados, informações que possam subsidiar
essa construção, que tem como objetivo contribuir para a saúde da população.

Alguns sistemas fazem parte desse processo de levantamento de dados com:

Sistema de Informação de Mortalidade


Quando ocorre o óbito de uma pessoa, é encaminhada à Vigilância Epidemiológica a declaração
de óbito. Dessa forma, a Vigilância pode calcular a taxa de mortalidade, seja infantil, adulta,
materna, de idosos etc. É importante compreender a causa da morte para que se possa ter uma
porcentagem de mortalidade classificada por causas.

Vamos entender melhor?

Considere que em 2018 foram levantados os seguintes dados: 38% dos óbitos se deram por
problemas cardíacos; 16%, respiratórios; e 46%, neoplasias.

Se você pensar nos dados acima, podemos entender que tivemos mais óbitos em 2018 por conta
de neoplasias. Quando se tem dados como esses, consegue-se desenvolver programas para
prevenir algumas patologias onde a incidência de óbito se apresenta de forma mais frequente.

Sistema de Informação de Nascidos Vivos


Este sistema coletará informações sobre a quantidade de nascidos vivos em um determinado
ano, organizando-as tendo em vista os nascidos vivos prematuros, com baixo peso etc. A partir
desses dados, desenvolve-se programas para diminuir essa incidência que pode prejudicar o
bebê e até a mãe, podendo levar ao óbito.

Sendo assim, após os dados levantados, os programas de saúde são definidos, elaborados,
planejados e executados pelos órgãos governamentais da saúde, cada qual desempenhando um
papel específico na execução dos programas (PORTO, 2008).

O planejamento desses programas é de responsabilidade do Mistério da Saúde, mas necessita da


comunidade e das unidades básicas de saúde para que possa desenvolver os programas com
mais qualidade.

Antigamente, os programas de saúde eram realizados somente pela rede pública, mas, com o
decorrer dos anos, a rede particular também vem desenvolvendo alguns programas de saúde,
onde o objetivo principal é servir a todas as pessoas.

Agora estudaremos alguns programas de saúde!


Programa de Atenção Integral à Saúde da Criança
(Pnaisc)
Na cidade de São Paulo, nasce cerca de 600 mil crianças anualmente, devendo elas serem
tratadas como prioridade pelas políticas de saúde. Sendo assim, deve-se garantir os seus
direitos, onde os mesmos são previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Por
serem prioridade, a Secretaria de Saúde assumiu o compromisso por reduzir a mortalidade
infantil.

Segunda a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (2015), a Política Nacional de Atenção
Integral à Saúde da Criança (Pnaisc) é o documento que reúne o conjunto de ações
programáticas e estratégicas para garantir o pleno desenvolvimento da criança em todas as
etapas do ciclo de vida, considerando as diferentes culturas e realidades, com foco na promoção
da saúde, prevenção de doenças e agravos, assistência e reabilitação à saúde, e defesa dos
direitos da criança desde a gestação até os 9 anos. Esse programa tem como objetivo:

Promover a assistência à saúde infantil;

Reduzir a morbimortalidade das crianças;

Promover a assistência ao recém-nascido;

Promover o aleitamento materno;

Promover a orientação alimentar adequada;

Oferta de serviços de saúde infantil;

Resolver os maiores problemas nesta idade.

Com todos esses objetivos, podemos entender que esse programa visa ao acompanhamento e ao
desenvolvimento da criança. Sabemos da importância do aleitamento materno, porém,
atualmente, com a inserção da mulher cada vez mais frequente no mercado de trabalho,
percebemos que o desmame vem crescendo cada vez mais de forma precoce. Muitas mães
amamentam somente no período de licença-maternidade.

Esse fator é extremamente importante, pois, com o desmame e a introdução de alimentos,


muitas vezes não indicados para aquela faixa etária, temos a incidência de diarreias, infecções
intestinais, doenças respiratória que poderiam ser evitadas com a amamentação, devido à
imunidade estabelecida por essa.

Outro ponto importante é o estresse pós-parto, que vem crescendo cada vez mais. Por ser um
período em que muitas mudanças estão presentes, algumas mulheres apresentam dificuldades
nessa nova fase da vida e não conseguem lidar com tudo o que a envolve, desenvolvendo o
estresse.

O fisioterapeuta tem um papel fundamental nesse processo, pois, com as terapias manuais e
alternativas, podemos atuar ajudando as mães a passarem por essa etapa com mais leveza e de
forma relaxada, melhorando a qualidade da sua rotina. 

Podemos trabalhar, por exemplo, com a Xantala, uma massagem para o bebê, a qual podemos
aplicar na criança e, principalmente, ensinar a mãe a fazer no seu bebê, o que pode resultar em
um momento que pode se tornar mágico e que melhorará a confiança da mãe.

Leitura
Saúde de Mães e Crianças no Brasil: Progressos e Desafios
Conheça um pouco mais sobre o assunto realizando a leitura do artigo
a seguir.

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ACESSE

O papel do fisioterapeuta na saúde da mulher é essencial e fundamental, podemos atuar na


prevenção de várias doenças como o estresse. Agora, falaremos um pouco sobre a saúde do
adolescente, um público difícil de lidar no ponto de vista da saúde.

Programa de Atenção Integral à Saúde do Adolescente


(Prosad)
O Prosad iniciou sua estruturação em 1985, na gestão do Excelentíssimo Secretário da Saúde, o
Professor Doutor João Yunes. O primeiro encontro intersetorial sobre adolescência da Secretaria
de Estado da Saúde foi realizado em dezembro de 1985, no Centro de Convenções Rebouças, com
a participação de 1.113 profissionais (TAKIUTI, 2011), sendo oficializado em 1988 pelo Ministério
da Saúde.

A assistência ao adolescente se dá por uma equipe multidisciplinar que visa promover, proteger,
recuperar e reabilitar a saúde integral do adolescente. Muitos adolescentes hoje iniciam sua vida
sexual muito precocemente, em que, na maioria dos casos, há a falta de cuidado que leva a uma
gravidez e a doenças sexualmente transmissíveis.

Segundo Porto (2008), foram consideradas áreas prioritárias para o acompanhamento do


crescimento e do desenvolvimento a sexualidade, a saúde bucal, a saúde mental, saúde
reprodutiva, saúde do escolar adolescente, a prevenção de acidentes, o trabalho cultural, o lazer
e o esporte.

Esse programa atende a adolescentes entre 10 e 19 anos, que, ao passar em uma consulta, pode
optar para que o atendimento seja feito de forma individual, sem acompanhantes – somente em
caso de internação o acompanhante permaneceria. 
Já Takiuti (2011) diz que o Programa de Saúde do Adolescente visa à implantação e
implementação de uma política pública universalizada de juventude na área da saúde, com
atendimento integral para jovens de ambos os sexos de 10 a 20 anos de idade.

Você Saiba?
O primeiro serviço de adolescente na rede pública foi inaugurado dia 7
de março 1986 em homenagem ao dia Internacional da mulher em São
Paulo.

O Programa de Atenção Integral à Saúde do Adolescente atende adolescentes por meio de uma
agenda diferenciada, com equipe multiprofissional composta de médicos, psicólogos,
assistentes sociais, enfermeiros, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, nutricionistas,
odontologistas e educadores, entre outros (TAKIUTI, 2011).

Dessa forma, preconiza-se o direito de o adolescente ter todas as informações prestadas aos
médicos mantidas em sigilo, assim como as orientações. Muitos adolescentes ainda têm
vergonha de falar sobre a vida sexual e, de forma individualizada, torna-se mais fácil entender
os adolescentes e promover as orientações.

Sabemos que os adolescentes passam por fases bem difíceis, rebeldes, achando que muitos
direitos são somente deles. Contudo, com cuidados e orientações, podemos melhorar a
qualidade de vida desses.
Na fisioterapia, o maior desafio com os adolescentes é em relação aos vícios posturais e
possíveis deformidades da coluna vertebral. O próprio sedentarismo e o período prolongado em
frente às telas, exigindo posturas inadequadas fazem com que precocemente estes adolescentes
procurem o atendimento fisioterápico.

Leitura
Bases Programáticas
Acesse o link a seguir e amplie seus conhecimentos.

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Programa de Atenção Integral à Saúde do Adulto


(PAISA)
O governo, até a década de 1980, promovia ações voltadas somente para o pronto atendimento.
Não se pensava nas pessoas como um todo, nem na prevenção. Com a reorganização do SUS e a
vinda dos programas, a assistência à saúde passou a mudar.

Este programa visa focar nos agravos relacionados ao adulto, como a hipertensão arterial, a
diabetes mellitus, tuberculose e hanseníase. É importante que os adultos se conscientizem da
importância da prevenção dessas doenças.
Com os programas de orientação voltados a grupos e tipos de doenças, podemos promover
saúde, dar orientações de prevenção e também de orientação ao paciente para que ele aprenda a
se cuidar.

A Fisioterapia nestes casos pode acompanhar juntamente com a equipe multidisciplinar os


pacientes que apresentem hipertensão arterial ou diabetes, auxiliando no controle destas
medidas com a aplicação da cinesioterapia.

Leitura
Saúde: O que Mudou em 20 Anos?

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Programa de Atenção à Saúde do Trabalhador (PAST)


Segundo a Lei n.º 8.080/90, entende-se por saúde do trabalhador o conjunto de atividades que
se destinam à promoção e à proteção da saúde do trabalhador por meio de ações de vigilância
epidemiológica e vigilância sanitária, além da recuperação e reabilitação da saúde dos
trabalhadores submetidos aos riscos e aos agravos advindos das condições de trabalho (PORTO,
2008).
Trabalhadores são todos os homens e mulheres que exercem atividades para sustento próprio
e/ou de seus dependentes, qualquer que seja sua forma de inserção no mercado de trabalho, nos
setores formais e informais da economia. Estão incluídos aí indivíduos que trabalharam ou
trabalham como empregados assalariados, servidores públicos, trabalhadores domésticos,
trabalhadores avulsos, agrícolas, autônomos, trabalhadores cooperativos e empregados.
Também são considerados os trabalhadores que exercem atividades não remuneradas, como
estagiários, aprendizes ou mesmo trabalhadores afastados por doença, aposentados ou
desempregados (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2001).

Leitura
Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora

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ACESSE

Durante muito tempo, não houve qualquer preocupação com a saúde dos trabalhadores. Porém,
com o decorrer dos anos, as indústrias começaram a perceber que seus funcionários estavam
adoecendo e nada era feito para a prevenção disso, mas funcionários saudáveis trabalhavam de
forma mais produtiva.

Muitos trabalhadores apresentavam, e ainda apresentam atualmente, doenças ocupacionais,


sem falar nos que se acidentam trabalhando. Visto que a saúde do trabalhador é de
responsabilidade da Saúde Pública, esse programa tem como objetivo a prevenção de doenças.
Sendo assim, a equipe de enfermagem junto com os agentes de saúde vai até as empresas
realizar uma consulta de enfermagem em que seja possível identificar alguma doenças e
promover as orientações adequadas para prevenir qualquer doença ou agravo.

O trabalhador com a saúde em dia minimiza o absenteísmo, trabalha de forma melhor,


aprimorando a qualidade de vida do trabalhador.

Para finalizar esse assunto, assista os vídeos a seguir, eles retratam exatamente o que vivemos
hoje. Um dos meios mais utilizados por nós seres humanos é o computador. Mesmo como
esteticistas, em vários momentos precisamos realizar nossas anotações e estudar, correto?
Então, aproveite para repensar como trabalhamos atualmente e o que devemos fazer para
melhorar!

Vídeos

Ergonomia no Trabalho

ergonomia no trabalho
Ergonomia no Trabalho

Ergonomia no Trabalho

Programa de Assistência Integral à Saúde do Idoso


(PAISI)
Um dos fenômenos de maior impacto no início deste novo século é o do envelhecimento da
população mundial, resultante de um processo gradual de transição demográfica que, embora
ocorra tanto nos países desenvolvidos quanto naqueles em desenvolvimento, encontra nestes
últimos maiores dificuldades para a reorganização social e da área de saúde que seja adequada
para atender às demandas emergentes. Vale destacar que o envelhecimento populacional é uma
resposta à mudança de alguns indicadores de saúde, especialmente a queda da fecundidade e da
mortalidade e o aumento da esperança de vida (ANS, 2007).
Figura 1
Fonte: Getty Images

O PAISI foi instituído a partir da Lei Orgânica de Saúde e com a Lei n.º 8.842, de janeiro de 1994,
onde os objetivos estabelecidos foram um conjunto de ações voltadas à promoção, prevenção e
recuperação da saúde do Idoso. Assim, também o programa direciona suas estratégias para a
manutenção de uma qualidade de vida mais digna das pessoas idosas.

Sabemos que, com o decorrer dos anos, a população se torna mais velha, o que faz com que a
perspectiva para um mundo envelhecido venha crescendo cada vez mais. Segundo o Ministério
da Saúde (apud PORTO, 2008), o objetivo fundamental do PAISI é “conseguir a manutenção de
um estado de saúde com a finalidade de atingir um máximo de vida ativa, na comunidade, junto à
família, com maior grau possível de independência funcional e autonomia”.

Podemos perceber que muitos idosos hoje já se enquadram dentro do programa e dos objetivos
propostos, tendo em vista que muitos são ativos, trabalham, se exercitam e se alimentam de
forma mais saudável.

Vídeos
Saúde do Idoso
Assista agora a uma reportagem sobre a saúde do idoso acessando o
link.

Clique no botão para conferir o vídeo indicado.

ASSISTA

A prevenção e a manutenção da saúde do idoso se dá, além de pelo autocuidado, por meio de
atendimentos em ambulatórios, unidades geriátricas de referência, com pessoal especializado,
atendimento domiciliar e até internação, se necessário, além de reabilitação. Há também a
previsão específica de fornecimento gratuito de medicamentos, próteses, órteses e outros
recursos relativos ao tratamento, à habilitação ou reabilitação (PINHO et al., 2012).
Reflita
Será que o idoso tem atendimento preferencial ou diferente?

Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher


(PAISM)
As mulheres são consideradas a maioria da população, representando 51%, e também são as que
mais utilizam o SUS. Elas, além de utilizarem os serviços, acompanham os familiares, entre eles
crianças e idosos. 

A preocupação com a saúde da mulher deve começar nos primeiros anos de vida, com atenção
especial ao seu desenvolvimento biológico, fisiológico (sexualidade), psicológico e espiritual,
assim como à concepção do ser feminino na atual conjuntura da sociedade (PORTO, 2008).

As principais causas de mortalidade da população feminina brasileira são: as doenças


cardiovasculares; as neoplasias, em especial as de mama, pulmão e colo do útero; as
pneumonias; a diabetes mellitus; e algumas causas externas (ANS, 2007).

Mediante os aspectos descritos, o Ministérios da Saúde decidiu, em 1983, introduzir o PAISM,


que apresentava como objetivo:

Diminuir a mortalidade;

Melhorar a qualidade assistencial à mulher em todas as fases do seu ciclo vital;

Detectar patologias precocemente;

Detectar câncer de útero e de mamas;


Prevenir câncer de útero e mama;

Orientação de métodos contraceptivos;

Assegurar encaminhamento aos níveis de complexidade de atenção;

Diminuir a mortalidade na fase perinatal;

Orientar a mulher na fase do climatério.

Leitura
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher 
Conheça mais alguns objetivos do PAISM no link a seguir.

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ACESSE

A mulher deve realizar exames de prevenção conforme orientação médica. Normalmente, os


exames são realizados anualmente por meio das unidades de saúde dos bairros. Contudo, muitas
mulheres não realizam a prevenção anualmente, elas acabam ultrapassando esse período, o qual
é extremamente importante para a saúde da mulher.
Na estética, a mulher ainda é o grande público-alvo, sendo as que mais procuram os
tratamentos. Muitas das alterações corporais que as mesmas apresentam podem ser cuidadas e
prevenidas com os tratamentos estéticos.

Uma das alterações corporais mais procuradas para tratamento é a FEG, a famosa celulite. Já na
face, são as hipercromias, ou seja, as manchas. A estética tem uma grande importância na saúde
da mulher, principalmente na prevenção do câncer de pele com o uso de filtros solar, entre
outras formas de cuidado. Além de orientarmos o uso do filtro, podemos ensiná-las a utilizá-lo
de forma adequada, promover tratamentos para a hidratação da pele e envelhecimento precoce,
entre outros.

Podemos considerar esse um público muito promissor para futuros tratamentos.

Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do


Homem (PNAISH)
Os primeiros estudos acerca da saúde de homens surgiram no final dos anos 1970, nos Estados
Unidos. Voltados principalmente para problemas de saúde, parte deles apontava que, embora
mais poderosos do que as mulheres, os homens estavam em desvantagem em relação às taxas
de morbimortalidade.

A partir dos anos 1990, a abordagem focalizou as singularidades de homens no processo saúde-
doença, a partir de uma perspectiva relacional de gênero (SCHWARZ et al., 2012).

As ações da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH) buscam romper
os obstáculos que impedem os homens de frequentar os serviços de saúde. Avessos à prevenção
e ao autocuidado, é comum que protelem a procura de atendimento, ermitindo que os quadros se
agravem, com alguma intervenção possível somente nas fases mais avançadas da doença.

A PNAISH, formulada para promover ações de saúde que contribuam para a compreensão da
realidade masculina em seus diversos contextos, foi instituída no âmbito do SUS pela Portaria
MS n.º 1944, de 28 de agosto de 2009 (MASSIRONI, 2017). Com o princípio de promover ações de
saúde que contribuam significativamente para a compreensão da realidade singular masculina
nos seus diversos contextos socioculturais e político-conômicos, tem o objetivo de facilitar e
ampliar o acesso com qualidade da população masculina às ações e aos serviços de assistência
integral à saúde da Rede SUS, sob a perspectiva de gênero, contribuindo de modo efetivo para a
redução da morbidade, da mortalidade e a melhoria das condições de saúde.

Para Schwarz et al. (2012), os objetivos da PNAISH se voltam aos eixos da qualificação da
atenção à saúde da população masculina na perspectiva de linhas de cuidado, resguardando a
integralidade da atenção com respeito aos diferentes níveis de desenvolvimento e organização
dos sistemas locais de saúde. Já para Ministério da Saúde (2008), é promover ações de saúde que
contribuam significativamente para a compreensão da realidade singular masculina nos seus
diversos contextos socioculturais e político-econômicos, promovendo ainda o respeito aos
diferentes níveis de desenvolvimento e organização dos sistemas locais de saúde e tipos de
gestão.

A saúde da população masculina vem ganhando notoriedade nos últimos anos, o mesmo vem
ocorrendo na estética. 

Atualmente, o público masculino frequenta mais os espaços estéticos, conhece os tratamentos,


realizando vários tratamentos estéticos, sendo conhecido como metrossexual. Atuamos em si
em três esferas com esse público: facial, corporal e terapia capilar – essa última vem crescendo
cada vez mais. Também ganhamos espaço com as depilações e as terapias alternativas.

O homem, mais do que se imagina, é um público que visa à qualidade de vida. Muitas vezes, a
estética faz parte da sua rotina por promover melhorias no seu cotidiano. Esse é um público fiel,
respeitador, assíduo e justo.

A PNAISH enfatiza a necessidade de mudança de paradigmas em relação aos cuidados com a


saúde, onde enfatiza orientar as ações e os serviços de saúde com integralidade e equidade.
Leitura
Política de Saúde do Homem 

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ACESSE

Podemos concluir que os programa de saúde são meios de promover a saúde, de prevenir
doenças e realizar orientações saudáveis para a população. Todos os indivíduos podem e devem
fazer parte desse serviço, o qual está disponível no SUS. Para que o indivíduo possa participar, é
necessário passar pelo clínico, que o orientará.

No sistema particular (convênios), também existem programas para os pacientes, e de forma


gratuita, vale a pena se orientar com o convênio.

Vídeo
20 Linha de Cuidado para Atenção Integral à Saúde de Crianças,
Adolescentes e suas Famílias
Agora que você conhece alguns programas de saúde, assista o vídeo
onde demostra um pouco de tudo que estudou.
20 Linha de cuidado para atenção integral à saúde de crianças, ad…
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ʪ Material Complementar

Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:

  Livros  

Saúde da Mulher
PINOTTI, A. J.; GENNARI, M. Saúde da Mulher. São Paulo: Editora CTP, 2008.

Saúde no Brasil: Políticas e Organizações de Serviços


COHN, A.; ELIAS, E. P. Saúde no Brasil: Políticas e Organizações de Serviços. São Paulo: Cortez,
2003.

  Leitura  

Saúde do Trabalhador 

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ACESSE

Síndrome de Burnout

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ACESSE
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ʪ Referências

AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR (ANS). Promoção da saúde e prevenção de


riscos e doenças na saúde suplemantar. Rio de Janeiro: ANS, 2007.

MASSIRONI, G. M. M. Saúde do Adulto. São Paulo: Prefeitura de São Paulo, 2017.

MINISTÁRIO DA SAÚDE. Programa de Formação em Saúde do trabalhador. Brasília, DF: 2011.

PINHO, A. et al. Manual Básico de Saúde Pública: um guia prático para conhecer e garantir seus
direitos. Penapólis: Edição dos Autores, 2012.

PORTO, A. Curso Didático de Enfermagem. São Paulo: Editora Yendis, 2008.

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO. Manual de acompanhamento da criança.


2015. Disponível em:
<http://www.saude.sp.gov.br/resources/ses/perfil/gestor/homepage/programa-de-
fortalecimentoda-gestao-da-saude-no-estado-de-sao-paulo/consultas-
publicas/manual_de_acompanhamento_da_crianca.pdf>. Acesso em: 03/09/2018.

TAKIUTI, D. A. Programa Estadual de Saúde do Adolescente. São Paulo:


Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, 2011.

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