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Saúde da

criança
PORTARIA Nº 1.130, de 5
de Agosto de 2015
Institui a Política Nacional de Atenção
Integral à Saúde da Criança (PNAISC) no
âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Através de estratégias
pontuais o Brasil Redução de 75% no
conseguiu atingir os prazo de 15 anos, sendo
Objetivos e prorrogado, e em 2012
desenvolvimento do foi atingido 77%.
milênio(sustentável)
PORTARIA Nº 1.130, de 5 de Agosto de 2015
OBJETIVO

Promover e proteger a saúde da criança e o


aleitamento materno

Atenção e cuidados integrais e integrados da gestação aos 9 anos de vida, com especial atenção à
primeira infância e às populações de maior vulnerabilidade

Visando à redução da morbimortalidade e um


ambiente facilitador à vida com condições dignas de
existência e pleno desenvolvimento.
PORTARIA Nº 1.130, de 5
de Agosto de 2015
• Criança: Pessoa na faixa etária de 0 a 9 anos (0 a 120
meses)
• Primeira infância: Pessoa na faixa etária de 0 a 5 anos (0
a 72 meses).

A PNAISC contemplará crianças e


Atendimento em adolescentes até a idade de 15 anos (192
meses), sendo este limite etário passível
serviços de de alteração de acordo com as normas e
pediatria no SUS rotinas do estabelecimento de saúde
responsável pelo atendimento.
Princípios
I - Direito à vida e à saúde;

II - Prioridade absoluta da criança;

III - Acesso universal à saúde;

IV - Integralidade do cuidado;

V - Equidade em saúde;

VI - Ambiente facilitador à vida;

VII - Humanização da atenção;

VIII - Gestão participativa e controle social.


I
Gestão interfederativa das ações de saúde da criança;

II
Organização das ações e serviços na rede de atenção;

Diretrizes III
Promoção da saúde;

IV
Fomento à autonomia do cuidado e da corresponsabilidade da família;

V
Qualificação da força de trabalho do SUS;

VI
Planejamento e desenvolvimento de ações;

VII
Incentivo à pesquisa e à produção de conhecimento;

VIII
Monitoramento e avaliação;

IX
Intersetorialidade.
I Atenção humanizada e qualificada à gestação, parto,
nascimento e ao recém-nascido

II Aleitamento materno e alimentação complementar


saudável

III Promoção e acompanhamento do crescimento e do


desenvolvimento integral
Eixos IV Atenção integral a crianças com agravos prevalentes na

Estratégicos
infância e com doenças crônicas

V Atenção integral à criança em situação de violências,


prevenção de acidentes e promoção da cultura de paz

VI Atenção à saúde de crianças com deficiência ou em


situações específicas e de vulnerabilidade

VII Vigilância e prevenção do óbito infantil, fetal e materno


Atenção humanizada e qualificada à gestação,
ao parto, ao nascimento e ao recém -nascido
I Prevenção da transmissão vertical do HIV e da sífilis;
Atenção humanizada e qualificada ao parto e ao recém nascido, com capacitação dos profissionais para prevenção da asfixia
II neonatal;

Atenção humanizada ao recém-nascido prematuro e de baixo peso, com a utilização do "Método


III Canguru";
Qualificação da atenção neonatal na rede de saúde materna, neonatal e infantil, com especial
IV atenção aos recém-nascidos graves ou potencialmente graves;
Alta qualificada do recém-nascido da maternidade, com vinculação da dupla mãe-bebê à Atenção
V Básica, de forma precoce;
Seguimento do recém-nascido de risco, após a alta da maternidade, de forma compartilhada entre
VI a Atenção Especializada e a Atenção Básica;

VII Triagens neonatais universais.


Aleitamento materno e alimentação
complementar saudável
I - A Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC);

II - A Estratégia Nacional para Promoção do Aleitamento Materno e


Alimentação Complementar Saudável no SUS - Estratégia Amamenta e
Alimenta Brasil (EAAB);

III - A Mulher Trabalhadora que Amamenta (MTA);

IV - A Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano;

V - A implementação da Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos


para Lactentes, para Crianças de Primeira Infância, Bicos Chupetas e
Mamadeiras (NBCAL);

VI – A mobilização social em aleitamento materno.


Promoção e acompanhamento do
crescimento e desenvolvimento integral
II - Qualificação do
I - Disponibilização da acompanhamento do
Caderneta de Saúde da crescimento e
Criança, com desenvolvimento da
atualização periódica primeira infância pela
de seu conteúdo; Atenção Básica à
Saúde;

III - o Comitê de IV - Apoio à


Especialistas e de
Mobilização Social para o implementação do
Desenvolvimento Integral Plano Nacional
da Primeira Infância, no pela Primeira
âmbito do Sistema Único
de Saúde (SUS); Infância.
Crianças com agravos
prevalentes na infância e com
doenças crônicas

I- A Atenção III- O fomento da


II- A construção de
Integrada às atenção e
diretrizes de atenção
Doenças Prevalentes internação
e linhas de cuidado;
na Infância (AIDPI); domiciliar
I - a articulação e intensificação de ações para inclusão de
Crianças com crianças com deficiências, indígenas, negras, quilombolas, do
campo, das águas e da floresta, e crianças em situação de rua,
deficiência ou entre outras, nas redes temáticas;
em situações II - o apoio à implementação do protocolo nacional para a
proteção integral de crianças e adolescentes em situação de
risco e desastres; e
específicas e de III - o apoio à implementação das diretrizes para atenção integral
vulnerabilidade à saúde de crianças e adolescentes em situação de trabalho
infantil.
PORTARIA Nº 1.130, de 5 de Agosto de 2015
Os comitês de vigilância do óbito materno, fetal e infantil em âmbito
local são ações estratégicas do eixo de vigilância e prevenção do óbito
infantil, fetal e materno

A PNAISC se organiza a partir da Rede de Atenção à Saúde e de seus eixos


estratégicos, mediante a articulação das ações e serviços de saúde disponíveis nas
redes temáticas, em especial aquelas desenvolvidas na rede de saúde materna
neonatal e infantil e na atenção básica, esta como coordenadora do cuidado no
território.
1.(GUALIMP - 2019) De acordo com a Portaria n° 1.130 de 5 de agosto
de 2015, que institui a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde
da Criança (PNAISC) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A
PNAISC é orientada pelos seguintes princípios, EXCETO:

(A)Direito à vida e à saúde.


(B)Prioridade absoluta da criança.
(C)Acesso universal à saúde.
(D)Promoção da saúde.
1.(GUALIMP - 2019) De acordo com a Portaria n° 1.130 de 5 de agosto
de 2015, que institui a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde
da Criança (PNAISC) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A
PNAISC é orientada pelos seguintes princípios, EXCETO:

(A)Direito à vida e à saúde.


(B)Prioridade absoluta da criança.
(C)Acesso universal à saúde.
(D)Promoção da saúde. (diretriz)
2. (CONTEMAX - 2019) Analise as afirmativas abaixo acerca da Política Nacional de Atenção
Integral à Saúde da Criança (PNAISC) que foi instituído pelo Ministério da Saúde com o objetivo
de promover e proteger a saúde da criança e o aleitamento materno.
I. A PNAISC trata-se de uma política que se estrutura em 5 eixos estratégicos com a finalidade de
orientar e qualificar as ações e serviços de saúde da criança no território nacional.
II. A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC) foi instituída em 2017.
III. A PNAISC considera criança a pessoa na faixa etária de zero a nove anos, ou seja de zero a
cento e vinte meses.
IV. O financiamento da PNAISC é de responsabilidade tripartite, de acordo com pactuação nas
instâncias colegiadas de gestão do SUS.
V. O processo de monitoramento e avaliação da PNAISC ocorrerá de acordo com as pactuações
realizadas nas instâncias colegiadas de gestão do SUS.
Está(ao) CORRETAS as afirmativas:
(A) Estão corretas as afirmativas I
(B) Estão corretas as afirmativas I, III e IV
(C) Estão corretas as afirmativas III, IV e V
(D) Estão corretas as afirmativas I, II, III e V
(E) Todas estão corretas
2. (CONTEMAX - 2019) Analise as afirmativas abaixo acerca da Política Nacional de Atenção
Integral à Saúde da Criança (PNAISC) que foi instituído pelo Ministério da Saúde com o objetivo
de promover e proteger a saúde da criança e o aleitamento materno.
I. A PNAISC trata-se de uma política que se estrutura em 5(7) eixos estratégicos com a finalidade
de orientar e qualificar as ações e serviços de saúde da criança no território nacional.
II. A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC) foi instituída em 2017(5).
III. A PNAISC considera criança a pessoa na faixa etária de zero a nove anos, ou seja de zero a
cento e vinte meses.
IV. O financiamento da PNAISC é de responsabilidade tripartite, de acordo com pactuação nas
instâncias colegiadas de gestão do SUS.
V. O processo de monitoramento e avaliação da PNAISC ocorrerá de acordo com as pactuações
realizadas nas instâncias colegiadas de gestão do SUS.
Está(ao) CORRETAS as afirmativas:
(A) Estão corretas as afirmativas I
(B) Estão corretas as afirmativas I, III e IV
(C) Estão corretas as afirmativas III, IV e V
(D) Estão corretas as afirmativas I, II, III e V
(E) Todas estão corretas
3. (IBADE - 2019) Os sete eixos estratégicos que compõem a Política Nacional de Atenção
Integral à Saúde da Criança (PNAISC) têm a finalidade de orientar gestores e trabalhadores
sobre as ações e serviços de saúde da criança no território, a partir dos determinantes sociais e
condicionantes para garantir o direito à vida e à saúde. Para efeitos da PNAISC, o Ministério da
Saúde segue o conceito da Organização Mundial da Saúde (OMS) que considera a “primeira
infância” a pessoa de:

(A) zero a 3 anos.


(B) zero a 4 anos.
(C)zero 7 anos.
(D)zero 2 anos.
(E) zero a 5 anos.
3. (IBADE - 2019) Os sete eixos estratégicos que compõem a Política Nacional de Atenção
Integral à Saúde da Criança (PNAISC) têm a finalidade de orientar gestores e trabalhadores
sobre as ações e serviços de saúde da criança no território, a partir dos determinantes sociais e
condicionantes para garantir o direito à vida e à saúde. Para efeitos da PNAISC, o Ministério da
Saúde segue o conceito da Organização Mundial da Saúde (OMS) que considera a “primeira
infância” a pessoa de:

(A) zero a 3 anos.


(B) zero a 4 anos.
(C)zero 7 anos.
(D)zero 2 anos.
(E) zero a 5 anos.
4. (CONSULPLAN - 2018) A atenção humanizada e qualificada à gestação, ao
parto, ao nascimento e ao recém-nascido constitui um dos eixos estratégicos da
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC). Este eixo tem
como ação estratégica, dentre outras, a prevenção da transmissão vertical:

(A) Do HIV e da sífilis.


(B) Das hepatites e do HIV.
(C)Da gonorreia e da sífilis.
(D)Das doenças sexualmente transmissíveis.
4. (CONSULPLAN - 2018) A atenção humanizada e qualificada à gestação, ao
parto, ao nascimento e ao recém-nascido constitui um dos eixos estratégicos da
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC). Este eixo tem
como ação estratégica, dentre outras, a prevenção da transmissão vertical:

(A)Do HIV e da sífilis.


(B) Das hepatites e do HIV.
(C)Da gonorreia e da sífilis.
(D)Das doenças sexualmente transmissíveis.
5. (FUNDATEC - 2019) As diretrizes da Política Nacional de Atenção Integral à
Saúde da Criança (PNAISC) devem ser observadas na elaboração dos planos, dos
programas, dos projetos e das ações de saúde voltadas para a criança. São
diretrizes dessa política, EXCETO:

(A) Gestão interfederativa das ações de saúde da criança.


(B) Organização das ações e dos serviços na rede de atenção.
(C)Fomento à autonomia do cuidado e da corresponsabilidade da família.
(D)Prioridade absoluta da criança.
(E)Incentivo à pesquisa e à produção de conhecimento.
5. (FUNDATEC - 2019) As diretrizes da Política Nacional de Atenção Integral à
Saúde da Criança (PNAISC) devem ser observadas na elaboração dos planos, dos
programas, dos projetos e das ações de saúde voltadas para a criança. São
diretrizes dessa política, EXCETO:

(A) Gestão interfederativa das ações de saúde da criança.


(B) Organização das ações e dos serviços na rede de atenção.
(C)Fomento à autonomia do cuidado e da corresponsabilidade da família.
(D)Prioridade absoluta da criança. (princípio)
(E)Incentivo à pesquisa e à produção de conhecimento.
6. (SUGEP - UFRPE - 2019) A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC), instituída em 2015, possui sete
eixos de atenção em que se articulam ações estratégicas e serviços de saúde para garantir o cuidado da população infantil no
território. Correlacione as ações estratégicas da segunda coluna aos eixos descritos na primeira. Eixo de atenção da PNAISC.

1) Eixo de atenção à saúde de crianças com deficiência ou em situações específicas e de vulnerabilidade.


2) Eixo de atenção integral a crianças com agravos prevalentes na infância e com doenças crônicas.
3) Eixo de promoção e acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento integral.
4) Eixo de atenção humanizada e qualificada à gestação, ao parto, ao nascimento e ao recém nascido.

Ações estratégicas desenvolvidas

( ) O fomento da atenção e internação domiciliar.


( ) O seguimento do recém-nascido de risco, após a alta da maternidade, de forma compartilhada entre a Atenção Especializada e
a Atenção Básica.
( ) Apoio à implementação do Plano Nacional pela Primeira Infância.
( ) Apoio à implementação das diretrizes para atenção integral à saúde de crianças e adolescentes em situação de trabalho
infantil.

A sequência correta, de cima para baixo, é:


(A) 1, 2, 3, 4.
(B) 1, 3, 4, 2.
(C) 2, 4, 3, 1.
(D) 2, 4, 1, 3.
(E) 2, 3, 4, 1.
6. (SUGEP - UFRPE - 2019) A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC), instituída em 2015, possui sete
eixos de atenção em que se articulam ações estratégicas e serviços de saúde para garantir o cuidado da população infantil no
território. Correlacione as ações estratégicas da segunda coluna aos eixos descritos na primeira. Eixo de atenção da PNAISC.

1) Eixo de atenção à saúde de crianças com deficiência ou em situações específicas e de vulnerabilidade.


2) Eixo de atenção integral a crianças com agravos prevalentes na infância e com doenças crônicas.
3) Eixo de promoção e acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento integral.
4) Eixo de atenção humanizada e qualificada à gestação, ao parto, ao nascimento e ao recém nascido.

Ações estratégicas desenvolvidas

(2) O fomento da atenção e internação domiciliar.


(4) O seguimento do recém-nascido de risco, após a alta da maternidade, de forma compartilhada entre a Atenção Especializada
e a Atenção Básica.
(3) Apoio à implementação do Plano Nacional pela Primeira Infância.
(1) Apoio à implementação das diretrizes para atenção integral à saúde de crianças e adolescentes em situação de trabalho
infantil.

A sequência correta, de cima para baixo, é:


(A) 1, 2, 3, 4.
(B) 1, 3, 4, 2.
(C) 2, 4, 3, 1.
(D) 2, 4, 1, 3.
(E) 2, 3, 4, 1.
Frequência das Consultas
Primeira semana

1 mês

2 meses

4 meses

6 meses

9 meses

12 meses

18 meses

24 meses

A partir dos 2 anos de idade, as consultas de rotina devem ser feitas uma vez ao ano.
A Primeira Consulta
do Recém-Nascido
A consulta da primeira semana de vida é muito importante
para saber como estão a mãe e o bebê. Essa consulta pode
ser realizada tanto no domicílio quanto na unidade de saúde.

Testes de triagem
Neonatal

Anamnese
Conteúdo
da consulta
Exame Físico

Avaliações e
orientações
Triagem Neonatal
A triagem neonatal é uma ação preventiva que permite
identificar, em tempo oportuno, distúrbios e doenças
congênitas, e realizar acompanhamento e tratamento para
diminuir ou eliminar os danos associados a eles.

Devem ser realizados nos primeiros dias de vida para


verificar a presença de doenças que, se descobertas bem
cedo, podem ser tratadas com sucesso
Frequência Cardíaca
Teste do Pezinho: Coleta
PERÍODO PREFERENCIAL DE COLETA DA 1ªAMOSTRA:

• 3º AO 7º DIA DE VIDA, IDEALMENTE DO 3º AO 5º DIA DE VIDA.

RN TERMO: após 24h de vida (8 mamadas) – coleta única

RNPT: 3 coletas (24h, 5d e 30 dias)


ATENÇÃO!
Não há necessidade de jejum. Colher no intervalo entre as mamadas.

Transfusão de sangue: fator restritivo para triagem de anemia falciforme. Fazer


a coleta do TP antes.

Posição do RN: posição de arroto ou mamada.

Descartar 1ªgota: remover com gaze.

Pode sobrepor gotas, desde que seja no mesmo momento.

Secagem do papel filtro: 3h (fica amarronzado)

Encaminhar amostra com ficha de encaminhamento, armazenado em saco plástico


em caixa térmica.
Teste do Reflexo Vermelho

Teste do olhinho O teste do olho vermelho


deve ser realizado na
primeira consulta do
• Retinopatia da prematuridade;
recém-nascido na
• Catarata congênita;
atenção básica e
• Glaucoma;
repetido aos 4, 6 e 12
• Retinoblastoma;
meses e na consulta dos
• Infecções;
dois anos de idade
• Traumas de parto;
• Cegueira irreversível.
Teste da Orelhinha
Possibilita o diagnóstico precoce
Identifica perdas auditivas
(realizado no primeiro mês) e
congênitas ou adquiridas no
intervenção fonoaudiológica
período neonatal, iguais ou
adequada (reabilitação até 6
maiores que 35db.
meses de vida).
Teste do Coraçãozinho
• Diagnostica as cardiopatias congênitas críticas
que decorrem do fechamento ou restrição do
canal arterial.
• Realizar oximetria de pulso em MSD e um dos
membros inferiores entre 24 e 48h de vida
• Se SpO2 < 95% ou diferença > 3 %: realizar
outra oximetria em 1h
• Se SpO2 persiste em condições anteriores:
realizar ecocardiograma.
Teste da Linguinha
• Lei 13.002 de 20/06/2014
• Possibilita diagnosticar e indicar o tratamento
precoce das limitações dos movimentos da língua
causadas pela língua presa que podem
comprometer as funções exercidas pela língua:
sugar, engolir, mastigar e falar.
• Avaliar necessidade de frenotomia lingual.
• 22,5% de RNs com alterações do frênulo lingual.
Situações de Risco e Vulnerabilidade
Criança residente em área de risco;
Baixo peso ao nascer;
Prematuridade;

Situações de Asfixia grave ou Apgar menor do que 7 no 5º minuto;

vulnerabilidade Internações/intercorrências;
Mãe com menos de 18 anos de idade;
Mãe com baixa escolaridade;
História familiar de morte de criança com menos de 5 anos de idade.

Outros: Aleitamento materno ausente ou não exclusivo, gestação gemelar, malformação congênita, mais do que
três filhos morando juntos, ausência de pré-natal, problemas familiares e socioeconômicos que interfiram na saúde
da criança, problemas específicos da criança, não realização de vacinas, identificação de atraso no desenvolvimento
e suspeita ou evidência de violência.
Orientações
O sono do bebê

O banho

Os cuidados com o coto umbilical

A troca de fraldas

Características das fezes

Limpeza de roupas e objetos

Cuidados especiais com o ambiente


Orientações
Avaliar e orientar sobre os sinais de perigo na criança com
menos de 2 meses.
Promover e apoiar o aleitamento materno exclusivo e auxilie a
formação ou o fortalecimento do vínculo entre os pais e o bebê.

Promover e apoiar o aleitamento materno exclusivo e auxilie a


formação ou o fortalecimento do vínculo entre os pais e o bebê.

Orientações para prevenção de acidentes;

Orientar sobre o calendário de imunizações;

Combinar o calendário de consultas.


Registro
Demais Consultas
ATENÇÃO!
• Anamnese Sempre pergunte aos cuidadores o que
eles acham do desenvolvimento da sua
• Exame físico criança. Valorize esta informação.
• Dados antropométricos
• Aferição da pressão arterial
• Rastreamento para criptorquidia
- Após 6ºmês = cirurgia pediátrica
- Testículos retráteis: entre 4 e 10 anos.
Desenvolvimento Infantil
Desenvolvimento Infantil
Desenvolvimento Infantil
Desenvolvimento Infantil
Distúrbios no Desenvolvimento
Orientações Sobre o Desenvolvimento das
Funções Fisiológicas

Choro Identificar os tipos

A idade ideal para iniciar o processo educativo varia de criança para criança: algumas
O controle de esfíncteres
entre 18 e 24 meses já mostram sinais de que estão prontas;

Padrão de sono e
Em torno dos 6 meses de vida, os bebês começam a ter padrões de sono.
dificuldades para dormir

Comportamento A partir dos 2 anos, a criança desenvolve seu senso de identidade


1. (IESES - 2019) Todo bebê que nasce no Brasil tem direito a realizar gratuitamente quatro exames
muito importantes para a sua saúde, que são os chamados “exames da triagem neonatal”.
Identifique a assertiva correta sobre os exames da triagem neonatal.
(A)O teste da orelhinha é realizado com o bebê dormindo, em sono natural, é indolor e não machuca, não
precisa de picadas ou sangue do bebê e dura em torno de 10 minutos. É contraindicado para pacientes
com surdez neonatal.
(B) O teste do pezinho é uma das principais formas de diagnosticar seis doenças que, quanto mais cedo
forem identificadas, melhores são as chances de tratamento. São elas: fenilcetonúria, hipotireoidismo
congênito, doença falciforme e outras hemoglobinopatias, fibrose cística, deficiência de biotinidase e
hiperplasia adrenal congênita.
(C) O teste do olhinho é um exame simples, rápido e indolor, que consiste na identificação de um reflexo
vermelho, que aparece quando um feixe de luz ilumina o olho do bebê. Pode detectar qualquer alteração
que cause obstrução no eixo visual, como catarata, glaucoma congênito, HIV e outros problemas - cuja
identificação precoce pode possibilitar o tratamento no tempo certo e o desenvolvimento normal da
visão.
(D) Todo bebê tem direito de realizar o teste do coraçãozinho ainda na maternidade, entre 24h a 48h após
o nascimento. O teste é simples, gratuito e indolor. Consiste em medir a oxigenação do sangue e os
batimentos cardíacos do recém-nascido com o auxílio de um oxímetro no pulso e no pé do bebê. Trata-se
de um procedimento exclusivo do enfermeiro.
1. (IESES - 2019) Todo bebê que nasce no Brasil tem direito a realizar gratuitamente quatro exames
muito importantes para a sua saúde, que são os chamados “exames da triagem neonatal”.
Identifique a assertiva correta sobre os exames da triagem neonatal.
(A)O teste da orelhinha é realizado com o bebê dormindo, em sono natural, é indolor e não machuca, não
precisa de picadas ou sangue do bebê e dura em torno de 10 minutos. É contraindicado para pacientes
com surdez neonatal.
(B) O teste do pezinho é uma das principais formas de diagnosticar seis doenças que, quanto mais cedo
forem identificadas, melhores são as chances de tratamento. São elas: fenilcetonúria, hipotireoidismo
congênito, doença falciforme e outras hemoglobinopatias, fibrose cística, deficiência de biotinidase e
hiperplasia adrenal congênita.
(C) O teste do olhinho é um exame simples, rápido e indolor, que consiste na identificação de um reflexo
vermelho, que aparece quando um feixe de luz ilumina o olho do bebê. Pode detectar qualquer alteração
que cause obstrução no eixo visual, como catarata, glaucoma congênito, HIV e outros problemas - cuja
identificação precoce pode possibilitar o tratamento no tempo certo e o desenvolvimento normal da
visão.
(D) Todo bebê tem direito de realizar o teste do coraçãozinho ainda na maternidade, entre 24h a 48h após
o nascimento. O teste é simples, gratuito e indolor. Consiste em medir a oxigenação do sangue e os
batimentos cardíacos do recém-nascido com o auxílio de um oxímetro no pulso e no pé do bebê. Trata-se
de um procedimento exclusivo do enfermeiro.
2. (IF-TO - 2019) Considerando as ações de enfermagem na saúde da criança, durante o crescimento e desenvolvimento,
analise as afirmativas seguintes:
I.A participação paterna em todas as fases de desenvolvimento da criança é um elemento importante para o seu crescimento
saudável, pois representa um relevante fator protetivo para a saúde de todos os envolvidos. Assim é fundamental que o
pai/cuidador seja incorporado às atividades rotineiras realizadas pelas equipes de saúde, para que, por exemplo, tenha direito a
uma voz ativa nas consultas realizadas pelos profissionais de saúde.
II. O Ministério da Saúde recomenda seis consultas de rotina no primeiro ano de vida (no 1º mês, 2º mês, 4º mês, 6º mês, 9º mês
e 12º mês), além de duas consultas no 2º ano de vida (no 18º e no 24º mês) e, a partir do 2º ano de vida, 1 consulta por
semestre até completar 5 anos. Essas faixas etárias são selecionadas porque representam momentos de oferta de imunizações e
de orientações de promoção de saúde e prevenção de doenças.
III. A monitorização do crescimento de forma rotineira é um componente da consulta para a criança no mundo inteiro. Assim, o
técnico em enfermagem, ao atender crianças entre os 2 e os 10 anos de idade, deve aferir o peso e a altura e plotá-los no gráfico
nas consultas realizadas.
IV. A criança de 2 a 6 anos apresenta diminuição no ritmo de crescimento e, por consequência, diminuição das necessidades
nutricionais e do seu apetite. Assim algumas orientações devem ser transmitidas aos pais como por exemplo: a criança deve
sentarse à mesa com a família; caso ela não aceite o almoço ou jantar, pode haver a substituição por leite ou produto lácteos,
podendo ainda utilizar a sobremesa ou guloseimas como recompensa ou castigo.
Das afirmativas anteriores:

(A) Apenas III e IV estão corretas.


(B) Apenas II está correta.
(C) Apenas II e III estão corretas.
(D) Todas estão corretas.
(E) Apenas I e III estão corretas
2. (IF-TO - 2019) Considerando as ações de enfermagem na saúde da criança, durante o crescimento e desenvolvimento,
analise as afirmativas seguintes:
I.A participação paterna em todas as fases de desenvolvimento da criança é um elemento importante para o seu crescimento
saudável, pois representa um relevante fator protetivo para a saúde de todos os envolvidos. Assim é fundamental que o
pai/cuidador seja incorporado às atividades rotineiras realizadas pelas equipes de saúde, para que, por exemplo, tenha direito a
uma voz ativa nas consultas realizadas pelos profissionais de saúde.
II. O Ministério da Saúde recomenda seis consultas de rotina no primeiro ano de vida (no 1º mês, 2º mês, 4º mês, 6º mês, 9º mês
e 12º mês), além de duas consultas no 2º ano de vida (no 18º e no 24º mês) e, a partir do 2º ano de vida, 1 consulta por
semestre até completar 5 anos. Essas faixas etárias são selecionadas porque representam momentos de oferta de imunizações e
de orientações de promoção de saúde e prevenção de doenças.
III. A monitorização do crescimento de forma rotineira é um componente da consulta para a criança no mundo inteiro. Assim, o
técnico em enfermagem, ao atender crianças entre os 2 e os 10 anos de idade, deve aferir o peso e a altura e plotá-los no gráfico
nas consultas realizadas.
IV. A criança de 2 a 6 anos apresenta diminuição no ritmo de crescimento e, por consequência, diminuição das necessidades
nutricionais e do seu apetite. Assim algumas orientações devem ser transmitidas aos pais como por exemplo: a criança deve
sentarse à mesa com a família; caso ela não aceite o almoço ou jantar, pode haver a substituição por leite ou produto lácteos,
podendo ainda utilizar a sobremesa ou guloseimas como recompensa ou castigo.
Das afirmativas anteriores:

(A) Apenas III e IV estão corretas.


(B) Apenas II está correta.
(C) Apenas II e III estão corretas.
(D) Todas estão corretas.
(E) Apenas I e III estão corretas
Sinais Vitais e
Avaliação do
Crescimento em
Pediatria
Sinais Vitais
Expressam o funcionamento dos sistemas orgânicos mais importantes
para a manutenção da vida.

Os valores encontrados e a identificação de tendências, diferenças e


desvios revelam as alterações físicas e funcionais que estão se
processando naqueles sistemas.
Temperatura Corpórea
Axilar 35,9ºC a 36,9ºC

Retal 36,2ºC a 38ºC

Oral 35,8ºC a 37,2ºC


Manual do Exame Físico para a Prática da Enfermagem em Pediatria, 4ª edição, 2019
Verificar a respiração com a criança
Frequência calma, se for necessário no colo da
mãe, e antes dos outros sinais vitais,

Respiratória em decorrência das alterações


provocadas pelo choro.

De 0 a 2 anos Ate 60 mrm


De 2 a 11 meses Ate 50 mrm
De 12 meses a 5
Ate 40 mrm
anos
De 6 a 8 anos Ate 30 mrm
Acima de 8 anos Ate 20 mrm
FONTE: Ministério da Saúde/OMS
Frequência
Respiratória No recém nascido, a velocidade
respiratória é rápida e o ritmo é
bastante irregular.

Tipo respiratório
• No lactente é abdominal ou
diafragmática;
• No pré-escolar transforma-se lentamente
em toracoabdominal;
• Após os 7 anos predomina o tipo
torácico.
Frequência Cardíaca
Não há evidências contra ou a favor
da ausculta cardíaca e da palpação
de pulsos em crianças. Alguns
protocolos sugerem a realização da
ausculta cardíaca e da palpação de
pulsos no mínimo três vezes no
primeiro semestre de vida, devendo-
se repetir os procedimentos no final
do primeiro ano de vida, na idade
pré-escolar e na entrada da escola.
Frequência Cardíaca
Artérias femural,
Lactentes Pequenos
temporal e pediosa.
O pulso traduz a Palpação
PULSO

frequência cardíaca Lactentes maiores e Artérias braquial,


e pode ser verificado demais faixas etárias radial, femural,
através da palpação carótida, temporal,
pediosa e poplítea.
ou da ausculta Ausculta Pulso Apical

A frequência cardíaca mostra uma relação


inversa com o tamanho do corpo, a qual é
mais rápida no recém-nascido e vai
diminuindo continuamente até a idade adulta.
Frequência Cardíaca
FREQUÊNCIA NA FREQUÊNCIA NO
GRUPO IDADE VIGÍLIA SONO

Neonatos 0 a 1 mês 120 a 205 bpm 100 a 160 bpm

Lactentes 1 mês a 1 ano 100 a 180 bpm 90 a 160 bpm

Crianças de colo 1 a 2 anos 98 a 140 bpm 80 a 120 bpm

Pré-escolares 3 a 5 anos 80 a 120 bpm 65 a 100 bpm

Escolares 6 a 12 anos 75 a 118 bpm 60 a 90 bpm

Adolescentes 12 a 15 anos 60 a 100 bpm 50 a 90 bpm


American Heart Association (AHA). Vital signs in children. AHA: Pediatric Advanced Life Support. Dallas, TX: AHA; 2020.
Pressão Arterial
• A aferição da PA nas consultas de rotina deve ser
realizada obrigatoriamente a partir dos 3 anos de idade.

• Dependendo da história familiar de doenças


cardiovasculares e do grau de sobrepeso ou obesidade
da criança, a PA deve ser medida com maior frequência.

O manguito de tamanho apropriado deve, obrigatoriamente, cobrir


de 80% a 100% da circunferência do braço e ter largura
correspondente a 40% da circunferência do braço no ponto médio
entre o acrômio e o olécrano.
Pressão Arterial
VARIAÇÃO
GRUPO IDADE ESPERADA
Sistólica: 67 a 84
Neonatos 0 a 1 mês
Diastólica: 35 a 53
Sistólica: 72 a 104
Lactentes 1 mês a 1 ano
Diastólica: 37 a 56
Sistólica: 86 a 106
Crianças de colo 1 a 2 anos
Diastólica: 42 a 63
Sistólica: 89 a 112
Pré-escolares 3 a 5 anos
Diastólica: 46 a 72
Sistólica: 97 a 120
Escolares 6 a 12 anos
Diastólica: 57 a 80
Sistólica: 110 a 131
Adolescentes 12 a 15 anos
Diastólica: 64 a 83
American Heart Association (AHA). Vital signs in children. AHA: Pediatric Advanced Life Support. Dallas, TX: AHA; 2020.
Pressão Arterial
Tabela para preenchimento da PA na Caderneta da Criança
1.(INSTITUTO AOCP - 2019) Pai leva criança de 1 ano de idade ao
pronto-socorro com queixa de tosse seca e febre há 3 dias. Durante a
aferição dos sinais vitais, o Técnico de Enfermagem verifica que a
frequência respiratória corresponde a 32 movimentos por minuto.
Essa criança está:

(A)eupneica.
(B) bradipneica.
(C)taquipneica.
(D)apneica.
1.(INSTITUTO AOCP - 2019) Pai leva criança de 1 ano de idade ao
pronto-socorro com queixa de tosse seca e febre há 3 dias. Durante a
aferição dos sinais vitais, o Técnico de Enfermagem verifica que a
frequência respiratória corresponde a 32 movimentos por minuto.
Essa criança está:

(A)eupneica.
(B) bradipneica.
(C)taquipneica.
(D)apneica.
2. (FAUEL - 2019) Segundo o Ministério da Saúde, em relação ao cuidado da criança, é atribuição do técnico de
enfermagem realizar a aferição da pressão arterial das crianças e encaminhar o resultado ao médico da equipe
quando o exame estiver alterado. Com relação às técnicas para aferição da pressão arterial na criança, leia as
afirmativas e assinale a resposta CORRETA, considere V (verdadeiro) e F (falso):

( ) O manguito de tamanho apropriado deve, obrigatoriamente, cobrir de 80% a 100% da circunferência do braço e
ter largura correspondente a 40% da circunferência do braço no ponto médio entre o acrômio e o olécrano.
( ) A escolha do local do exame: deve ser calmo e com temperatura agradável, o que contribui para o relaxamento
do paciente e o ideal é haver um descanso prévio de 5 a 10 minutos.
( ) A posição do paciente, lactentes ou em idade escolar, não interfere no resultado da aferição da pressão arterial.
( ) Não é necessário o esvaziamento da bexiga ou descanso prévio, em casos de pacientes agitados ou após pratica
de exercícios físicos.
( ) Após aferição, registrar os valores da PA sistólica e da diastólica, a posição da criança (sentada ou deitada), seu
estado (se está agitada, calma, etc.), o tamanho do manguito, o braço em que foi feita a medida e a frequência
cardíaca.

(A) V - F - F - V - V.
(B) F - V - F - F - V.
(C) V - V - F - F - V.
(D) F - F - V - V - F.
2. (FAUEL - 2019) Segundo o Ministério da Saúde, em relação ao cuidado da criança, é atribuição do técnico de
enfermagem realizar a aferição da pressão arterial das crianças e encaminhar o resultado ao médico da equipe
quando o exame estiver alterado. Com relação às técnicas para aferição da pressão arterial na criança, leia as
afirmativas e assinale a resposta CORRETA, considere V (verdadeiro) e F (falso):

( ) O manguito de tamanho apropriado deve, obrigatoriamente, cobrir de 80% a 100% da circunferência do braço e
ter largura correspondente a 40% da circunferência do braço no ponto médio entre o acrômio e o olécrano.
( ) A escolha do local do exame: deve ser calmo e com temperatura agradável, o que contribui para o relaxamento
do paciente e o ideal é haver um descanso prévio de 5 a 10 minutos.
( ) A posição do paciente, lactentes ou em idade escolar, não interfere no resultado da aferição da pressão arterial.
( ) Não é necessário o esvaziamento da bexiga ou descanso prévio, em casos de pacientes agitados ou após pratica
de exercícios físicos.
( ) Após aferição, registrar os valores da PA sistólica e da diastólica, a posição da criança (sentada ou deitada), seu
estado (se está agitada, calma, etc.), o tamanho do manguito, o braço em que foi feita a medida e a frequência
cardíaca.

(A) V - F - F - V - V.
(B) F - V - F - F - V.
(C) V - V - F - F - V.
(D) F - F - V - V - F.
3. (IADES - 2020) Uma criança de 3 anos de idade apresenta tosse produtiva, espirros e febre
de 38 ºC há cinco dias. A mãe refere que a filha não quer brincar durante o episódio febril,
mas, quando a febre passa, ela melhora; porém notou um “cansaço” nela. Ao exame, a criança
encontra-se quieta no colo da mãe, febril (38 ºC), com FR = 50 irpm, FC = 120 bpm e SatO2 =
97%.

A respeito desse caso clínico e com base nos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens
a seguir. No caso em questão, a mãe poderia observar o “cansaço” da criança por meio da
frequência respiratória, que está normal para a idade.

(A) Certo
(B) Errado
3. (IADES - 2020) Uma criança de 3 anos de idade apresenta tosse produtiva, espirros e febre
de 38 ºC há cinco dias. A mãe refere que a filha não quer brincar durante o episódio febril,
mas, quando a febre passa, ela melhora; porém notou um “cansaço” nela. Ao exame, a criança
encontra-se quieta no colo da mãe, febril (38 ºC), com FR = 50 irpm, FC = 120 bpm e SatO2 =
97%.

A respeito desse caso clínico e com base nos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens
a seguir. No caso em questão, a mãe poderia observar o “cansaço” da criança por meio da
frequência respiratória, que está normal para a idade.

(A) Certo
(B) Errado
Antropometria
Peso
O Peso é o indicador
mais comumente usado
para o controle do
crescimento e avalia a
massa corporal da
criança.
Peso
Deve-se levar em Pode variar facilmente com edema, problemas agudos
consideração outras de saúde que afetam o estado nutricional (infecções,
medidas combinadas e a desidratação, disfunção endócrina, problemas
avaliação clínica da criança. emocionais, supernutrição ou má nutrição da criança).

Os lactentes devem ser pesados nus e as crianças maiores com peças íntimas
para respeitar sua necessidade de privacidade.

Consideram-se normais tanto uma perda de peso de até 10% ao nascer


quanto a sua recuperação até o 15º dia de vida.
Peso
O peso ao nascer duplica, em geral,
Ao nascer, o peso da criança varia entre
entre os 4 e 5 meses, triplica aos 12
3.100 e 3.400g, sendo uma medida mais
meses, quadruplica aos 24 meses e
estável que a altura e reflete muito o
quintuplica entre os 4 ou 5 anos de
meio ambiente intrauterino.
idade.

Caso a criança chore muito ou fique muito agitada sobre a balança, pesá-la no
colo de um adulto, e depois deve pesar-se sozinha para verificar a diferença dos
pesos.

A curva horizontalizada ou descendente ocorre quando o ganho de peso está


insatisfatório, indicando, respectivamente, o perigo e grande perigo de agravo
de crescimento.
Peso
Primeiro trimestre: 750 a 900g/mês

Segundo trimestre: 600g/mês

Primeiro semestre: 20g/dia

Terceiro trimestre: 300 a 400g/mês

Quarto trimestre: 300 a 400g/mês

Segundo semestre: 15g/dia

5 meses = Peso ao nascer x 2

12 meses = Peso ao nascer x 3


Gráfico de Peso para Idade (0 a 2 Anos)
Gráfico de Peso para Idade (2 a 5 Anos)
Gráfico de Peso para Idade (5 a 10 Anos)
Estatura
A estatura indica o crescimento linear do corpo.
Resulta inteiramente do crescimento do
esqueleto e consiste na soma da altura dos seus
componentes:
• Pernas
• Pélvis
• Coluna vertebral
• Cabeça
Estatura
As crianças menores de 2 Crianças com 2 anos ou
anos devem ser medidas mais devem ser medidas
deitadas (comprimento) em pé (estatura).

Se a estatura de uma
Existe uma diferença de criança de 2 ou mais anos
0,7cm entre a estatura da for aferida deitada, deve-
criança medida deitada e se diminuir 0,7cm do valor
em pé. antes de registrá-lo no
gráfico.
Estatura
A estatura média ao nascimento
costuma ser, aproximadamente, de 49
cm para as meninas e 50 cm para os
meninos.
Em geral, 98% da altura é atingida até os
16 anos nas meninas e próximo aos 18
anos nos meninos.

Os 2% restantes da altura crescem


desaceleradamente, cessando quando
se completa a maturação do esqueleto.
Estatura
VARIÁVEIS DA ALTURA
Primeiro trimestre: 3 cm/mês
Segundo trimestre: 2 cm/mês
Segundo semestre: 1 – 1,5 cm/mês
1 ano = 21 – 24 cm
Segundo ano: 1cm/mês
Terceiro e quarto anos: 0,75 cm/mês
Quinto ano: 0,6 cm/mês.
Crianças com mais de 2 anos: ESTATURA= IDADE X 5 + 80
Gráfico de Comprimento (0 a 2 Anos)
Gráfico de Comprimento(2 a 5 Anos)
Gráfico de Comprimento(5 a 10 Anos)
IMC
Expressa a relação entre o peso da criança e o
quadrado da estatura (comprimento ou altura). É
utilizado para identificar o excesso de peso entre
crianças e tem a vantagem de ser um índice que
será utilizado em outras fases do curso da vida.

Para calcular o IMC: Peso em kg


dividido pela estatura em metros ao
quadrado
Perímetro Cefálico
Indica o crescimento cerebral, dependendo, em
primeiro lugar, do tamanho do cérebro, mas também
da espessura do crânio e do couro cabeludo.

A medida do Perímetro cefálico pode ser verificada Mensurado do


com a criança deitada, sentada ou em pé. nascimento até
Colocar a fita bem firme sobre os sulcos supraorbitários, os 2 anos de
acima das orelhas e sobre a proeminência máxima do idade.
occiptal.

Ao nascimento, a medida do perímetro cefálico varia de 32


a 38 cm.
Perímetro Cefálico
Ao nascer
Estatura / 2 Primero trimestre: 5cm
+ 10
Segundo trimestre: 5cm
Até 6 meses PC > PT Terceiro trimestre: 2cm
Parâmetro de
PERIMETRO 6 meses de Quarto trimestre: 1cm
menor PC = PT
CEFÁLICO vida
variabilidade Segundo ano: 2cm
Após 6
PT > PC PC adulto: 55 a 57cm
meses
PC criança PC aumentado: hidrocefalia,
é quase raquitismo, desnutrição
Aos 2 anos
igual ao do hipotireoidismo, síndrome de
adulto Down, trissomia do 18.

PC reduzido: microcefalia, déficit


de GH.
Gráfico de Perímetro Cefálico (0 a 2 Anos)
1. (IADES - 2020) Um paciente de 30 dias de vida, nascido a termo, de
parto vaginal, sem intercorrências, é encaminhado à consulta de
puericultura. Encontra-se em aleitamento materno exclusivo. Ao
nascimento, pesou 2.500 g. Na consulta, estava com 3.500 g.

A respeito do caso clínico e considerando os conhecimentos médicos


correlatos, julgue o item a seguir.
Não se indica aferição do perímetro cefálico nesse caso, pois o paciente
nasceu a termo.

(A) Certo
(B) Errado
1. (IADES - 2020) Um paciente de 30 dias de vida, nascido a termo, de
parto vaginal, sem intercorrências, é encaminhado à consulta de
puericultura. Encontra-se em aleitamento materno exclusivo. Ao
nascimento, pesou 2.500 g. Na consulta, estava com 3.500 g.

A respeito do caso clínico e considerando os conhecimentos médicos


correlatos, julgue o item a seguir.
Não se indica aferição do perímetro cefálico nesse caso, pois o paciente
nasceu a termo.

(A) Certo
(B) Errado
2. (IBFC - 2019) Os dados antropométricos são importantes no
acompanhamento do desenvolvimento do cliente em todas as etapas do
ciclo vital. As medidas antropométricas são: _____, _____, _____, _____ e
_____. Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as
lacunas.

(A) peso/ altura/ perímetro cefálico/ perímetro torácico/ perímetro


abdominal
(B) temperatura/ pressão arterial/ frequência cardíaca/ frequência
respiratória/ dor
(C) peso/ altura/ frequência cardíaca/ frequência respiratória/ pressão
arterial
(D) perímetro cefálico/ perímetro torácico/ perímetro abdominal/
temperatura/ dor
2. (IBFC - 2019) Os dados antropométricos são importantes no
acompanhamento do desenvolvimento do cliente em todas as etapas do
ciclo vital. As medidas antropométricas são: _____, _____, _____, _____ e
_____. Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as
lacunas.

(A) peso/ altura/ perímetro cefálico/ perímetro torácico/ perímetro


abdominal
(B) temperatura/ pressão arterial/ frequência cardíaca/ frequência
respiratória/ dor
(C) peso/ altura/ frequência cardíaca/ frequência respiratória/ pressão
arterial
(D) perímetro cefálico/ perímetro torácico/ perímetro abdominal/
temperatura/ dor
3. (FEPESE - 2018) Em relação ao registro dos dados antropométricos
nos gráficos de crescimento, para as crianças de risco ou não, até os 2
anos de idade, são recomendáveis para todas as consultas:
(A)registros do peso, da estatura ou comprimento, bem como do
perímetro cefálico.
(B)registros do peso, da estatura ou comprimento, bem como do índice
de massa corporal.
(C)registros do peso, da estatura ou comprimento, bem como do
perímetro torácico.
(D)registros do peso, da estatura ou comprimento, bem como do
perímetro abdominal.
(E)registros do peso, da estatura ou comprimento, bem como dos
perímetros cefálico e torácico.
3. (FEPESE - 2018) Em relação ao registro dos dados antropométricos
nos gráficos de crescimento, para as crianças de risco ou não, até os 2
anos de idade, são recomendáveis para todas as consultas:
(A)registros do peso, da estatura ou comprimento, bem como do
perímetro cefálico.
(B)registros do peso, da estatura ou comprimento, bem como do índice
de massa corporal.
(C)registros do peso, da estatura ou comprimento, bem como do
perímetro torácico.
(D)registros do peso, da estatura ou comprimento, bem como do
perímetro abdominal.
(E)registros do peso, da estatura ou comprimento, bem como dos
perímetros cefálico e torácico.
Atenção Integrada às Doenças
Prevalentes na Infância(AIDPI)

Finalidade

Promover uma rápida e significativa


redução da morbidade e mortalidade a
crianças de 2 meses a 5 anos de idade
Objetivos
Identificar sinais clínicos que
permitam a avaliação e a
classificação adequada do quadro e
fazer triagem rápida quanto a
natureza da atenção requerida pela
criança: encaminhamento urgente
a um hospital, tratamento
ambulatorial ou orientação para
cuidados e vigilância no domicilio.
Sinais de Perigo
• A criança não consegue beber nem mamar no
peito
• A criança vomita tudo que ingere
• A criança teve convulsões ou movimentos
anormais (<72h)
• A criança está letárgica ou inconsciente
• A criança apresenta tempo de enchimento
capilar (TEC) > 2 segundos
• A criança apresenta batimento de asa do nariz
e/ou gemência
Doenças prevalentes
Febre(malária
Doenças Diarreias e
na região
Respiratórias Desidratação
norte)

Problemas de Dor de Estado


ouvido Garganta Nutricional
Doenças Respiratórias
Há quanto tempo

Deve-se Se a criança apresenta sibilância


avaliar uma
criança com
dificuldade Respiração rápida
para
respirar,
conferindo: Tiragem subcostal

Estridor
Classificação
Existem 3 possíveis classificações para uma criança com tosse ou
dificuldade para respirar

Pneumonia grave ou
Pneumonia
doença muito grave

Não é pneumonia

Sibilância
Avaliar e classificar sibilancia

Sibilância grave
ou doença grave

Sibilância
moderada

Sibilância leve
Diarreia
• Diarreia é geralmente definida como a ocorrência
de três ou mais dejeções amolecidas ou liquidas
em um período de 24 horas
• A doença diarreica aguda é uma das principais
causas de morbidade e mortalidade infantil no
Brasil, especialmente nas crianças menores de 6
meses que não estão em aleitamento materno
exclusivo
Classificação das diarreias
Desidratação
Diarreia

Vômitos repetidos

Causas Febre

Afecções respiratórias com taquipnéia intensa

Ingestão inadequada de água


Planos de tratamento
• Sem desidratação: Plano A – tratar a diarreia em
casa

• Desidratação: Plano B - tratar a desidratação com


solução a SRO(diluir pacote em 1 litro de água
filtrada e fervida; manter em vasilhame coberto e
oferecer de 15/15 minutos. Desprezar após 24 horas)

• Desidratação grave: Plano C – tratar rapidamente a


desidratação grave
• Temperatura axilar de 37,5 ou mais.
• Dar paracetamol, ibuprofeno ou dipirona até de seis em
Febre seis horas se febre, dor de ouvido ou de garganta.
• O ibuprofeno só deve ser usado em maiores de 6 meses e
excluído o diagnóstico de dengue.
Problemas de ouvido
As infecções de ouvido raramente causam a morte; entretanto levam a muitos dias de
doenças nas crianças, sendo a principal causa de surdez, o que acarreta problemas de
aprendizagem na escola

Deve-se questionar
• Se a criança está com algum problema de ouvido
• Se há secreção no ouvido e a quanto tempo
• Se há secreção purulenta no ouvido

Palpar e observar
• Se há tumefação e/ou vermelhidão dolorosa atrás do ouvido
• Para classificar como mastoidite , é necessário que haja
tumefação ou vermelhidão dolorosa ao toque
Avaliar e classificar
• Antibiótico de primeira linha: amoxicilina por
oito dias
Tratamento • Antibiótico de segunda linha: amoxicilina +
clavulanato ou eritromicina por oito dias
Dor de Garganta
A etiologia é predominantemente viral, principalmente
nas crianças abaixo de 3 anos de idade, sendo os
agentes mais comuns o rinovírus e adenovírus.

Existem três possíveis classificações


para uma criança com dor de garganta.

Infecção
Infecção grave Infecção leve
moderada de
de garganta de garganta
garganta
Avaliação
Tratamento

Antibiótico de primeira linha: penicilina benzatina,


dose única

Antibiótico de segunda
linha: amoxicilina +
clavulanato ou
eritromicina por dez dias
Estado Nutricional
• Desnutrição é a consequência para o organismo do déficit de
nutrientes e deve-se a diversas causas.
• Dependendo da gravidade da desnutição, alguns casos podem ser
tratados em hospitais, em centros de reabilitação nutricional, em
ambulatório ou no domicílio.
• Os casos graves devem ser referidos ao hospital
O apetite da criança diminui e o alimento que consome não é
utilizado eficazmente. Neste tipo de desnutrição:
• A criança pode sofrer emagrecimento acentuado (marasmo).
• A criança pode desenvolver edema (kwashiorkor).
• A criança pode associar o edema com o emagrecimento acentuado
(kwashiorkor-marasmático).
Avaliar o estado nutricional
1. OBSERVAR se há emagrecimento acentuado visível.
2. OBSERVAR E VERIFICAR se há edema em ambos os pés
3. VERIFICAR o crescimento da criança.
1. (FAUEL – 2019) De acordo com o Ministério da Saúde, em relação às
chamadas “doenças prevalentes na infância”, assinale a alternativa
CORRETA que corresponde às principais doenças que acometem as
crianças.

(A)Doenças diarreicas e respiratórias.


(B)Doenças diarreicas e cardíacas.
(C)Doenças respiratórias e parasitoses.
(D)Doenças diarreicas e parasitoses.
1. (FAUEL – 2019) De acordo com o Ministério da Saúde, em relação às
chamadas “doenças prevalentes na infância”, assinale a alternativa
CORRETA que corresponde às principais doenças que acometem as
crianças.

(A)Doenças diarreicas e respiratórias.


(B)Doenças diarreicas e cardíacas.
(C)Doenças respiratórias e parasitoses.
(D)Doenças diarreicas e parasitoses.
2. (UPENET/IAUPE – 2019) A doença diarreica é um problema comum em crianças menores de
dois anos. Para o adequado manejo e redução das complicações, é necessário que o
enfermeiro reconheça precocemente os sinais e sintomas da doença. Sobre a diarreia aguda
infantil e suas complicações, assinale a alternativa CORRETA.
(A) A diarreia é geralmente definida como a ocorrência de três ou mais evacuações amolecidas
ou líquidas em um período de 24 horas.
(B) A maioria dos episódios de diarreia aguda é provocada por um agente infeccioso viral e dura
menos de trinta dias.
(C) A desidratação hipernatrêmica, decorrente da diarreia, é caracterizada pela perda de
eletrólitos superior à perda de água. É o tipo de desidratação mais perigoso e necessita de uma
terapia de líquidos específica.
(D) Na investigação de casos suspeitos de diarreia, o enfermeiro deve observar e verificar o
estado geral da criança, sinais de desidratação, como: olhos fundos, fontanelas abauladas e sinais
de prega positivo
(E) O enfermeiro deve considerar que existe desidratação, quando, na avaliação clínica da criança
com diarreia aguda, identificar dois dos seguintes sinais: inquietude ou irritação; olhos fundos;
bebe avidamente, com sede; sinal da prega com a pele voltando lentamente ao estado anterior.
Nesse caso, deve ser orientado o plano C de reidratação.
2. (UPENET/IAUPE – 2019) A doença diarreica é um problema comum em crianças menores de
dois anos. Para o adequado manejo e redução das complicações, é necessário que o
enfermeiro reconheça precocemente os sinais e sintomas da doença. Sobre a diarreia aguda
infantil e suas complicações, assinale a alternativa CORRETA.
(A) A diarreia é geralmente definida como a ocorrência de três ou mais evacuações amolecidas
ou líquidas em um período de 24 horas.
(B) A maioria dos episódios de diarreia aguda é provocada por um agente infeccioso viral e dura
menos de trinta dias.
(C) A desidratação hipernatrêmica, decorrente da diarreia, é caracterizada pela perda de
eletrólitos superior à perda de água. É o tipo de desidratação mais perigoso e necessita de uma
terapia de líquidos específica.
(D) Na investigação de casos suspeitos de diarreia, o enfermeiro deve observar e verificar o
estado geral da criança, sinais de desidratação, como: olhos fundos, fontanelas abauladas e sinais
de prega positivo
(E) O enfermeiro deve considerar que existe desidratação, quando, na avaliação clínica da criança
com diarreia aguda, identificar dois dos seguintes sinais: inquietude ou irritação; olhos fundos;
bebe avidamente, com sede; sinal da prega com a pele voltando lentamente ao estado anterior.
Nesse caso, deve ser orientado o plano C de reidratação.
3. (IBADE – 2020) As doenças diarreicas agudas são síndromes causadas por vários agentes
etiológicos (bactérias, vírus e parasitas). A respeito dessas doenças, é correto afirmar que:
I - a terapêutica indicada nos casos de diarreia é a hidratação oral, através do Sal de
Reidratação Oral (SRO);
II- é uma doença de notificação compulsória, em virtude de sua elevada frequência;
III - após a avaliação, recomenda-se o aumento da ingestão de líquidos como soro caseiro,
sopas e sucos laxantes;
IV- o SRO deverá ser administrado de acordo com a sede e, inicialmente, a criança de até 12
meses deve receber de 50 a 100ml, e aquelas acima de 12 meses, 100 a 200ml.

Estão corretas, apenas:

(A) I e III.
(B) II, III e IV.
(C) I e IV.
(D) I, II e IV.
(E) II e IV.
3. (IBADE – 2020) As doenças diarreicas agudas são síndromes causadas por vários agentes
etiológicos (bactérias, vírus e parasitas). A respeito dessas doenças, é correto afirmar que:
I - a terapêutica indicada nos casos de diarreia é a hidratação oral, através do Sal de
Reidratação Oral (SRO);
II- é uma doença de notificação compulsória, em virtude de sua elevada frequência;
III - após a avaliação, recomenda-se o aumento da ingestão de líquidos como soro caseiro,
sopas e sucos laxantes;
IV- o SRO deverá ser administrado de acordo com a sede e, inicialmente, a criança de até 12
meses deve receber de 50 a 100ml, e aquelas acima de 12 meses, 100 a 200ml.

Estão corretas, apenas:

(A) I e III.
(B) II, III e IV.
(C) I e IV.
(D) I, II e IV.
(E) II e IV.
4. (NUCEPE - 2019) A otite é uma doença prevalente na infância, caracterizada
por dor, febre, choro frequente, dificuldade para sugar e alimentar-se e
irritabilidade, sendo o diagnóstico confirmado pelo otoscópio. Possui como
fatores predisponentes, EXCETO:

(A)Alimentação em posição horizontal, pois propicia refluxo alimentar pela tuba


auditiva, que é mais curta e horizontal na criança, levando à otite média.
(B)Crianças que vivem em ambiente úmido ou filhas de pais fumantes.
(C)Diminuição da umidade relativa do ar.
(D)Limpeza inadequada do pavilhão auditivo, com cotonetes, grampos e outros,
prejudicando a saída permanente da cera ou retirando a proteção e facilitando a
evolução de otites micóticas ou bacterianas.
(E)Períodos de apneia e taquicardia.
4. (NUCEPE - 2019) A otite é uma doença prevalente na infância, caracterizada
por dor, febre, choro frequente, dificuldade para sugar e alimentar-se e
irritabilidade, sendo o diagnóstico confirmado pelo otoscópio. Possui como
fatores predisponentes, EXCETO:

(A)Alimentação em posição horizontal, pois propicia refluxo alimentar pela tuba


auditiva, que é mais curta e horizontal na criança, levando à otite média.
(B)Crianças que vivem em ambiente úmido ou filhas de pais fumantes.
(C)Diminuição da umidade relativa do ar.
(D)Limpeza inadequada do pavilhão auditivo, com cotonetes, grampos e outros,
prejudicando a saída permanente da cera ou retirando a proteção e facilitando a
evolução de otites micóticas ou bacterianas.
(E)Períodos de apneia e taquicardia.
5. (INAZ do Pará – 2019) As Infecções Respiratórias Agudas (IRA) são infecções do
aparelho respiratório que afetam trato respiratório superior (IRA altas) e/ou
inferior (IRA baixas), e podem acometer indivíduos em qualquer faixa etária,
inclusive nos extremos da vida. De acordo com a localização da infecção no trato
respiratório, as doenças relacionadas nas alternativas abaixo são consideradas
como IRA altas, exceto:

(A)Otite.
(B)Amigdalofaringite.
(C)Adenoidite.
(D)Bronquiolite.
5. (INAZ do Pará – 2019) As Infecções Respiratórias Agudas (IRA) são infecções do
aparelho respiratório que afetam trato respiratório superior (IRA altas) e/ou
inferior (IRA baixas), e podem acometer indivíduos em qualquer faixa etária,
inclusive nos extremos da vida. De acordo com a localização da infecção no trato
respiratório, as doenças relacionadas nas alternativas abaixo são consideradas
como IRA altas, exceto:

(A)Otite.
(B)Amigdalofaringite.
(C)Adenoidite.
(D)Bronquiolite.
Aleitamento Materno
Características Secretado nos primeiros dias, contém mais
e Funções do Colostro
proteínas e menos gorduras. O leite de
mães de recém-nascidos prematuros é
Leite Materno diferente do de mães de bebês a termo.

Leite Leite secretado a partir do sétimo


maduro ao décimo dia pós-parto.
Fatores imunológicos
de proteção
• IgA secretória, principal anticorpo ↔
microorganismos presentes nas superfícies mucosas.
• IgM momentâneo.
• IgG memória.
A concentração de gordura
• Macrófago.
no leite aumenta no
• Neutrófilo. decorrer de uma mamada.
• Linfócitos B e T. Assim, o leite do final da
• Lactoferrina. mamada (chamado leite
posterior) é mais rico em
• Lisosima. energia (calorias) e sacia
• Fator bífido. melhor a criança.
Aconselhamentos
Observar e orientar relacionado à Recomenda-se
que a criança seja
✓ Primeiros dias após o parto; amamentada sem
✓ Comportamento normal do bebê; restrições de
✓ Número de mamadas por dia; horários e de
tempo de
✓ Duração das mamadas; permanência na
✓ Uso de mamadeira e chupeta; mama.
✓ Aspecto do leite;
✓ Alimentação da nutriz;
✓ Retorno da mãe ao trabalho. Em geral, 8 a 12
vezes ao dia
Aconselhamentos
Leite cru (não
pasteurizado) pode ser
conservado em geladeira
por 12 horas e, no
freezer ou congelador,
por 15 dias; Para alimentar o bebê
com leite ordenhado
congelado, esse deve ser
descongelado, em
banho-maria fora do
fogo.
Antes de oferecê-lo à
criança, ele deve ser
agitado suavemente para
homogeneizar a gordura.
Restrições ao Aleitamento Materno
INTERRUPÇÃO NÃO DEVE SER
NÃO RECOMENDADO
TEMPORÁRIA CONTRAINDICADO
• Infecção Herpética
• Quando há vesículas
localizadas na pele da
• Mães infectadas pelo HIV;
mama
• Mães infectadas pelo HTLV1
• Varicela • Tuberculose;
e HTLV2;
• Se a mãe apresentar • Hanseníase;
• Uso de medicamentos
vesículas na pele cinco dias • Hepatite B e C;
incompatíveis com a
antes do parto ou até dois
amamentação;
dias após o parto, deverá • Dengue;
• Criança portadora de
ser isolada • Consumo de
galactosemia, doença rara em
• Doença de Chagas cigarros;
que ela não pode ingerir leite
• Fase aguda da doença ou
humano ou qualquer outro
quando houver • Consumo de álcool.
que contenha lactose;
sangramento mamilar
• Consumo de drogas de
abuso
1. (INSTITUTO UNIFIL - 2020) Sobre o aleitamento materno, analise as assertivas e assinale a
alternativa correta.
I.Aleitamento materno exclusivo acontece quando a criança recebe somente leite materno,
direto da mama ou ordenhado, ou leite humano de outra fonte, sem outros líquidos ou sólidos,
com exceção de gotas ou xaropes contendo vitaminas, sais de reidratação oral, suplementos
minerais ou medicamentos.
II. Aleitamento materno complementado é aquele no qual a criança recebe, além do leite
materno, água ou bebidas à base de água (água adocicada, chás, infusões).
III. Aleitamento materno predominante ocorre quando a criança recebe, além do leite materno,
qualquer alimento sólido ou semissólido.
IV. Aleitamento materno misto é aquele no qual a criança recebe leite materno e outros tipos de
leite.

(A)Apenas I e IV estão corretas.


(B) Apenas I, II e IV estão corretas.
(C)Apenas II e III estão corretas.
(D)Apenas I está correta.
1. (INSTITUTO UNIFIL - 2020) Sobre o aleitamento materno, analise as assertivas e assinale a
alternativa correta.
I.Aleitamento materno exclusivo acontece quando a criança recebe somente leite materno,
direto da mama ou ordenhado, ou leite humano de outra fonte, sem outros líquidos ou sólidos,
com exceção de gotas ou xaropes contendo vitaminas, sais de reidratação oral, suplementos
minerais ou medicamentos.
II. Aleitamento materno complementado é aquele no qual a criança recebe, além do leite
materno, água ou bebidas à base de água (água adocicada, chás, infusões).
III. Aleitamento materno predominante ocorre quando a criança recebe, além do leite materno,
qualquer alimento sólido ou semissólido.
IV. Aleitamento materno misto é aquele no qual a criança recebe leite materno e outros tipos de
leite.

(A)Apenas I e IV estão corretas.


(B) Apenas I, II e IV estão corretas.
(C)Apenas II e III estão corretas.
(D)Apenas I está correta.
2. (CESGRANRIO - 2019) Amamentar é um processo de interação profunda entre
mãe e filho, com repercussões no estado nutricional da criança, em seu sistema
imunológico, em sua fisiologia e no seu desenvolvimento cognitivo e emocional,
além de ter implicações na saúde física e psíquica da mãe. O enfermeiro deve
orientar as mães a amamentarem sem restrições a horários. No entanto, em
geral, a frequência com que um bebê, em aleitamento materno exclusivo, mama
é de

(A) 3 a 10 vezes ao dia


(B) 8 a 12 vezes ao dia
(C)10 a 20 vezes ao dia
(D)12 a 18 vezes ao dia
(E) 16 a 18 vezes ao dia
2. (CESGRANRIO - 2019) Amamentar é um processo de interação profunda entre
mãe e filho, com repercussões no estado nutricional da criança, em seu sistema
imunológico, em sua fisiologia e no seu desenvolvimento cognitivo e emocional,
além de ter implicações na saúde física e psíquica da mãe. O enfermeiro deve
orientar as mães a amamentarem sem restrições a horários. No entanto, em
geral, a frequência com que um bebê, em aleitamento materno exclusivo, mama
é de

(A) 3 a 10 vezes ao dia


(B) 8 a 12 vezes ao dia
(C)10 a 20 vezes ao dia
(D)12 a 18 vezes ao dia
(E) 16 a 18 vezes ao dia
3. (Prefeitura de Lagoa Santa - MG) Sobre o aleitamento materno, o Ministério da
Saúde aponta os seguintes benefícios, exceto:

(A)A criança que mama exclusivamente nos primeiros seis meses e mantém o
aleitamento materno por dois anos ou mais tem melhor qualidade de vida e menor
risco de adoecer e morrer, ao mesmo tempo em que tem a oportunidade de
estreitar o vínculo afetivo com a mãe.
(B) A mulher que amamenta não tem riscos de desenvolver complicações após o
parto, nem diabetes ou hipertensão.
(C)A família da criança que mantém aleitamento materno exclusivamente nos
primeiros seis meses, economiza na compra de alimentos e de remédios, e seus
laços afetivos são reforçados.
(D)O sucesso do aleitamento materno demonstra o reconhecimento das
competências dos profissionais de saúde envolvidos no processo e também
consiste em estímulo pela busca por mais estudos por parte destes.
3. (Prefeitura de Lagoa Santa - MG) Sobre o aleitamento materno, o Ministério da
Saúde aponta os seguintes benefícios, exceto:

(A)A criança que mama exclusivamente nos primeiros seis meses e mantém o
aleitamento materno por dois anos ou mais tem melhor qualidade de vida e menor
risco de adoecer e morrer, ao mesmo tempo em que tem a oportunidade de
estreitar o vínculo afetivo com a mãe.
(B) A mulher que amamenta não tem riscos de desenvolver complicações após o
parto, nem diabetes ou hipertensão.
(C)A família da criança que mantém aleitamento materno exclusivamente nos
primeiros seis meses, economiza na compra de alimentos e de remédios, e seus
laços afetivos são reforçados.
(D)O sucesso do aleitamento materno demonstra o reconhecimento das
competências dos profissionais de saúde envolvidos no processo e também
consiste em estímulo pela busca por mais estudos por parte destes.
4. (Prefeitura de Caxias do Sul – RS-2018) O aleitamento
materno não deve ser recomendado nas seguintes situações,
exceto:

(A)Mãe em tratamento poliquimioterápico para a Hanseníase.


(B) Criança portadora de galactosemia.
(C)Mães infectadas pelo HTLV1 e HTLV2 (vírus linfotrópico
humano de linfócitos T).
(D)Uso de medicamentos incompatíveis com a amamentação.
4. (Prefeitura de Caxias do Sul – RS-2018) O aleitamento
materno não deve ser recomendado nas seguintes situações,
exceto:

(A)Mãe em tratamento poliquimioterápico para a Hanseníase.


(B) Criança portadora de galactosemia.
(C)Mães infectadas pelo HTLV1 e HTLV2 (vírus linfotrópico
humano de linfócitos T).
(D)Uso de medicamentos incompatíveis com a amamentação.

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