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PANORAMA DA

SAÚDE MATERNO-
INFANTIL NO BRASIL

Profª Drª Arissa Felipe Borges


Objetivos de Desenvolvimento do Milênio
(ODM)
• A Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu 8 metas de
desenvolvimento sustentável para o período de 1990 a 2015 com o
apoio de 191 nações.
Relatório dos ODM da ONU para 2015
• O número de pessoas vivendo em extrema pobreza
reduziu em mais da metade, passando de 1,9 bilhão
em 1990 para 836 milhões em 2015.

• A taxa de mortalidade em crianças menores de cinco


reduziu em mais da metade, caindo de 90 para 43
mortes por mil nascidos vivos desde 1990.

• À mortalidade materna também mostraram declínio


de 45% em todo o mundo.
Objetivos do Desenvolvimento do Milênio
(ODM) para 2030
DADOS DO BRASIL:
• Segundo o Ministério da Saúde, a mortalidade materna
sofreu uma redução de 55% de 1990 a 2017.

• No entanto, os números mostram que o índice voltou a


crescer lentamente desde 2013, passando de 62,1 para 64,5
óbitos maternos a cada 100 mil nascidos vivos, em 2017.

• As principais causas de óbitos maternos foram a


hipertensão, hemorragia e infecções pós-parto.

• Para crianças com idade entre um mês e quatro anos de


vida, os óbitos cresceram 11% entre 2015 e 2016, passando
de 5.595 mil para 6.212 mil.
CAUSAS DE ÓBITO NA INFÂNCIA

Estratégias para declínio da mortalidade infantil

• Melhoria no atendimento materno e ao recém-nascido;


• Políticas de assistência social, como o programa de
transferência de renda Bolsa Família;
• Melhorias nas condições de vida e na atenção à saúde
da criança como a criação do Programa de Saúde da
Família.
POLÍTICAS E PROGRAMAS DE SAÚDE DA
GESTANTE E DA CRIANÇA NO BRASIL

• Programa de Saúde Materno-Infantil (PSMI) – DÉCADA DE 60


• Declaração de Alma-Ata – DÉCADA DE 70
• Programa Nacional de Imunizações – DÉCADA DE 70
• Programa Nacional de Incentivo ao Aleitamento Materno - DÉCADA
DE 80.
• Estatuto da Criança e do Adolescente – DÉCADA DE 90
• Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança – DÉCADA DE 80
NOVOS DESAFIOS
• Identificação de novos agentes infecciosos e o ressurgimento de
doenças que até então estavam consideradas sob controle.

• Altas taxas de parto cesáreo e da prematuridade.

• Alta prevalência da obesidade na infância e os óbitos evitáveis por


causas externas (acidentes e violências).
Iniciativa do Hospital Amigo da Criança
• Em 1992, o Ministério da Saúde e o Fundo
das Nações Unidas para a Infância criaram
a Iniciativa do Hospital Amigo da Criança.

• Os hospitais que cumprem os Dez Passos para o


Sucesso do Aleitamento Materno, o Cuidado
Amigo da Mulher e uma série de outros
requisitos são certificados e recebem uma placa
que é fixada na entrada da maternidade.

• Além de, cuidado respeitoso e humanizado à


mulher durante pré-parto, parto e pós-parto,
garantir livre acesso à mãe e ao pai e
permanência deles junto ao recém-nascido
internado, durante 24 horas.
Rede de Atenção à Saúde da Mulher e da Criança
(Rede Cegonha)
Em 2011, foi criada a Rede de Atenção à Saúde da
Mulher e da Criança, denominada de Rede
Cegonha com o objetivo de:

• Assegurar às mulheres o direito ao planejamento


reprodutivo e à atenção humanizada à gravidez;
• Ao parto e puerpério e às crianças o direito ao
nascimento seguro;
• Ao crescimento e ao desenvolvimento
saudáveis.
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança
• Criada com o objetivo de promover e proteger a saúde da criança e o aleitamento
materno, por meio da atenção e dos cuidados integrais e integrados desde a gestação
até os nove anos de vida, com intuito de reduzir a morbimortalidade.

• A política Nacional é regida por 9 princípios:


1: Direito à vida;
2: Prioridade absoluta da criança.
3: Acesso universal de todas as crianças à saúde;
4: Ambiente facilitar à vida;
5: Equidade;
6: Integralidade do cuidado;
7: Humanização da atenção;
8: Gestão participativa;
9: Controle social

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