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SAÚDE DA

CRIANÇA
PANORAMA DA SAÚDE DA
CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
NO BRASIL
EXERCÍCIOS
Mudança de atitudeDE FIXAÇÃO
em relação à criança vem acontecendo ao longo de
séculos.
A situação brasileira

✓ Alta mortalidade infantil;


✓ Vulnerabilidade;
✓ Alimentação precária;
✓ Violência Infantil.
Declaração de Alma-Ata
➢ A Declaração de Alma-Ata foi adotada em setembro de 1978, na Conferência
Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde, realizada pela Organização Mundial da
Saúde (OMS) em Alma-Ata (atual Almati), na República Socialista Soviética do
Cazaquistão, expressava a “necessidade de ação urgente de todos os governos, de todos
os que trabalham nos campos da saúde e do desenvolvimento e da comunidade mundial
para promover a saúde de todos os povos do mundo”.
➢ A Declaração de Alma-Ata se compõe 10 itens que enfatizam a Atenção primária à
saúde (Cuidados de Saúde Primários), salientando a necessidade de atenção especial aos
países em desenvolvimento.
Declaração de Alma-Ata
Política e Programas relacionados a Saúde da
Criança e do Adolescente
1990- ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente);

1995- IHAC (Iniciativa ao Hospital Amigo da Criança);

1996- AIDPI (Atenção Integral às doenças Prevalentes


da Infância);

2000- Método Canguru;

2005- CSC (Caderneta de Saúde da Criança)

2008- Rede Amamenta Brasil;

2009- Estratégia Brasileirinhos e Brasileirinhas


Saudáveis;

2011- Rede Cegonha;


Política e Programas relacionados a Saúde da
Criança e do Adolescente
A mais recente política voltada para a saúde da criança é a Política Nacional de
Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC). Os eixos envolvem toda a rede de
atenção à saúde, desde a atenção humanizada perinatal e ao recém-nascido até
a prevenção do óbito infantil. A rede de atenção à saúde da criança envolve a
rede cegonha, pessoa com deficiência, urgência e emergência, atenção
psicossocial e doenças crônicas (BRASIL, 2015).
Cenário Brasileiro
➢ Em 2018, estimava-se que o Brasil tinha 68,8 milhões de crianças e adolescentes entre zero e 19 anos de
idade, e quase dois em cada cinco dos residentes do país nessa faixa etária se concentravam na Região
Sudeste.
➢ Aproximadamente 63,5 milhões de pessoas vivem em situação de pobreza no Brasil, sendo que, deste total,
26,8 milhões se encontram em situação de extrema pobreza, vivendo com até ¼ do salário mínimo, per capta.
➢ Ao considerarmos a faixa de 0 a 14 anos, há no país 9,4 milhões de crianças e adolescentes vivendo em
situação domiciliar de extrema pobreza (renda per capita mensal inferior ou igual a um quarto de salário-
mínimo) e 10,6 milhões em situação de pobreza (renda per capita mensal de mais de um quarto até meio
salário-mínimo). Esses dados integram a edição 2019 do Cenário da Infância e da Adolescência no Brasil,
divulgado pela Fundação Abrinq.

Principais indicadores do retrato da criança e do adolescente no Brasil:

47,8% de crianças de 0 a 14 anos vivem em situação de pobreza.


16,4% das adolescentes são mães antes dos 19 anos.
70% das crianças de zero a três anos não tem vaga em creches.
2,5 milhões de crianças e adolescentes até 17 anos trabalham.
11,7 mil crianças e adolescentes foram vítimas de homicídios em 2017.
Mortalidade Infantil
➢ O óbito infantil corresponde àquela morte que ocorre em crianças nascidas vivas até um ano de
idade incompleto, ou seja, 364 (trezentos e sessenta e quatro) dias.
➢ O óbito nessa faixa etária é dividido nos seguintes subgrupos:
- Neonatal precoce (de 0 a 6 dias),
- Neonatal tardio (de 7 a 27 dias),
- Pós-neonatal (de 28 até 364 dias).
Para cada um desses componentes, são direcionadas ações específicas, visando a sua redução.
➢ No Brasil, nos anos de 2015 a 2021, foram registrados no Sistema de Informações sobre
Mortalidade (SIM) 244.307 óbitos infantis. A Região Nordeste apresentou o maior número e
percentual de óbitos infantis, quando comparado a outras Regiões brasileiras
Mortalidade Infantil
➢ As principais causas de óbitos infantis foram as afecções originadas no período perinatal, com
22.029 no ano de 2015 e 18.468 no ano de 2021.
➢ Nesse grupo, destacam-se os transtornos respiratório e cardiovascular específico, posteriormente
restante de afecções originadas no período perinatal e as afecções perinatais relacionadas ao feto
e ao recém-nascido afetados por fatores maternos.
➢ As mortes infantis, em sua maioria, são consideradas evitáveis, porém é preciso considerar os
desafios a serem enfrentados, como as diferenças regionais e o acesso oportuno aos serviços de
saúde, visto que há um arranjo de fatores biológicos, sociais, culturais e de falhas no sistema de
saúde, que auxiliam para os elevados números deste tipo de óbito.
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