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Módulo de Acolhimento e Avaliação

Projeto Mais Médicos para o Brasil


31° Ciclo do PMMB

SAÚDE DAS CRIANÇAS E DOS


ADOLESCENTES
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Epidemiologia – mortalidade infantil
● Conhecer a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança;

● Compreender e refletir sobre a mortalidade infantil no Brasil;


• Mundo
● Apreender a importância do aleitamento materno e da puericultura no

acompanhamento das crianças brasileiras e as principais atividades a


serem realizadas durante esse acompanhamento;
● Discutir sobre as principais doenças prevalentes na infância e seu manejo

na APS;
● Discutir sobre a abordagem ao adolescente na APS.
Epidemiologia EPIDEMIOLOGIA
– mortalidade infantil
MORTALIDADE INFANTIL - MUNDO
• Mundo
“Crianças em todos os lugares precisam de sistemas de saúde primários fortes que
atendam às suas necessidades e às de suas famílias, para que – onde quer que
nasçam – tenham o melhor começo de vida e esperança para o futuro”.

Anshu Banerjee, diretor de Saúde Materna, do Recém-Nascido, da Criança e do Adolescente


e do Envelhecimento na Organização Mundial da Saúde. UNICEF (2023).
EPIDEMIOLOGIA
MORTALIDADE
Epidemiologia INFANTILinfantil
– mortalidade - MUNDO
• A mortalidade infantil é um importante indicador de saúde e condições de vida de
uma população. (Brasil, 2021)
• Mundo
• As mortes neonatais são responsáveis por 70 % da mortalidade infantil. As mortes
neonatais precoces são consideradas as mais vulneráveis e frequentes e tem
apresentado tendência de aumento em alguns países. (Brasil, 2022)
• O baixo peso ao nascer representa importante fator de risco para a morbimortalidade
neonatal e infantil. (Brasil, 2023)
• Proporções elevadas de nascidos vivos de baixo peso, estão associadas, em geral, a
condições socioeconômicas adversas e assistência materno-infantil inadequada.
(Brasil, 2023)
EPIDEMIOLOGIA
MORTALIDADE
Epidemiologia INFANTILinfantil
– mortalidade - MUNDO
• A maior parte da mortalidade neonatal evitável é consequência da falta de adequada
• Mundo
atenção durante o pré-natal, parto e cuidados com o recém-nascido, com diferenças
em relação às regiões de residência. (Brasil, 2023)

• O aleitamento materno é o único fator que isoladamente pode reduzir em até 13% as
mortes por causas evitáveis em crianças menores de 5 anos.

• Mais de 800 mil vidas de crianças entre 0 e 23 meses poderiam ser salvas anualmente
se fossem amamentadas em níveis ótimos e economizar 300 bilhões de dólares por
ano. (Rollins et al., 2016)
Epidemiologia – mortalidade infantil - Mundo
Epidemiologia – mortalidade infantil
“Embora a covid-19 não tenha aumentado diretamente a mortalidade infantil – com as
• Mundo
crianças enfrentando uma probabilidade menor de morrer da doença do que os
adultos – a pandemia pode ter aumentado os riscos futuros para sua sobrevivência”.

Alguns impactos da pandemia da COVID19 na rotina de saúde das crianças:

• Interrupções nas campanhas de vacinação;


• Acesso aos serviços de nutrição;
• Acesso aos cuidados primários de saúde;
• Alimentou o maior retrocesso contínuo nas vacinações em três décadas, colocando
os recém-nascidos e as crianças mais vulneráveis em maior risco de morrer de
doenças evitáveis.
(BRASIL, 2022)
Epidemiologia – mortalidade infantil - Mundo
Conceitua-se Taxa de Mortalidade Infantil como o número de óbitos de
menores de um ano de idade, por mil nascidos vivos, na população
residente em determinado espaço geográfico e no ano considerado, a
partir da seguinte fórmula:

Número de óbitos de residentes menores


de um ano de idade X 1.000
Número de nascidos vivos de mães residentes
(BRASIL, 2022)
Epidemiologia – mortalidade infantil - Mundo
Epidemiologia – mortalidade infantil
• Mundo

(UN IGME, 2023a)


Epidemiologia – mortalidade infantil - Mundo
Epidemiologia – mortalidade infantil
• Mundo

(UN IGME, 2023a) (UN IGME, 2023b)


Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Ainda é possível mudar 2030

“Até 2030, acabar com as mortes evitáveis de recém-nascidos e crianças menores de


5 anos, com todos os países objetivando reduzir a mortalidade neonatal para pelo
menos 12 por 1.000 nascidos vivos...”.
(UNICEF, 2023b)
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Ainda é possível mudar 2030

As iniciativas de operacionalização dos direitos da criança concebem


um entendimento internacional por meio dos Objetivos do
Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Os ODS são uma agenda de compromissos, negociada pelos países a
partir de 2013, e foi formalizada pela Organização das Nações Unidas
(ONU) em 2015.
Objetivo 3.2 dos ODS:
Esse é um dos objetivos que deverão orientar as políticas nacionais e
as atividades de cooperação internacional até o ano de 2033 .
(BRASIL, 2022)
Epidemiologia – mortalidade infantil - Brasil
O óbito infantil corresponde àquela morte que ocorre em crianças nascidas vivas até um
ano de idade incompleto (364 dias de vida).

O óbito nessa faixa etária é dividido nos seguintes subgrupos:


• neonatal precoce (de 0 a 6 dias);
.
• neonatal tardio (de 7 a 27 dias);
• pós-neonatal (de 28 até 364 dias).
Cada um desses componentes tem ações específicas visando a sua redução.
(BRASIL, 2022)
Epidemiologia – mortalidade infantil - Brasil
De acordo com o Boletim Epidemiológico Vol.53, No. 46 do Ministério da Saúde:
• Vigilância do óbito infantil:
• aprimorar a notificação da causa básica de óbito, e
• determinar os critérios de evitabilidade.

• Essa estratégia também contribui para:


• aperfeiçoamento dos registros de mortalidade, e
• possibilita a adoção de medidas de prevenção e promoção de saúde. (BRASIL, 2022)
Epidemiologia – mortalidade infantil - Brasil
Epidemiologia – mortalidade infantil
Os índices mostram uma redução na ocorrência de óbitos infantis no período de
2015 a 2020, em todas as Regiões brasileiras.
• Mundo
Em 2020, a pandemia da COVID19 causou a sobrecarga das equipes de saúde, o
que pode ter dificultado o processo de notificação e investigação dos óbitos por
parte das equipes de vigilância.

Em 2016, verificou-se aumento no número de óbitos infantis, mesmo tratando-se


de dados preliminares do sistema. Isso significa que esses números podem ser ainda
maiores, considerando as dificuldades enfrentadas durante a pandemia.

(BRASIL, 2022)
Epidemiologia – mortalidade infantil - Brasil
As principais causas de óbitos infantis foram as afecções originadas no período
perinatal, com 22.029 no ano de 2015 e 18.468 no ano de 2021.

Nesse grupo, destacam-se os transtornos respiratório e cardiovascular específico,


posteriormente restante de afecções originadas no período perinatal e as afecções
perinatais relacionadas ao feto e ao recém-nascido afetados por fatores maternos.

Observou-se uma diminuição no número de óbitos por doenças infecciosas e


parasitárias (de 1.564 em 2015 para 1.432 em 2021), com ênfase para doenças
infecciosas intestinais (de 454 para 307) e para diarreia e gastroenterite de origem
infecciosa presumível (de 394 para 231).

(BRASIL, 2022)
Epidemiologia – mortalidade infantil - Brasil

Destaca-se Outras Doenças Bacterianas, com 939 e 655, e a Septicemia, com 613 e
454.

Os óbitos infantis por doenças do aparelho respiratório também apresentaram


uma diminuição no período, passando de 1.678, em 2015, para 1.012, em 2021,
especialmente aqueles por pneumonia (de 1.072 para 530).

(BRASIL, 2022)
Epidemiologia – mortalidade infantil - Brasil
Epidemiologia – mortalidade infantil
• Mundo
As mortes infantis, em sua maioria, são consideradas evitáveis, porém
é preciso considerar os desafios a serem enfrentados, como as
diferenças regionais e o acesso oportuno aos serviços de saúde, visto
que há um arranjo de fatores biológicos, sociais, culturais e de falhas
no sistema de saúde, que auxiliam para os elevados números deste tipo
de óbito.

(BRASIL, 2022)
Epidemiologia – mortalidade infantil - Brasil
Epidemiologia – mortalidade infantil
Entre as ações sugeridas para a redução do óbito infantil, está:
Mundode saúde que assegurem cuidados à gestação, ao parto, ao nascimento e
• • políticas
ao aleitamento materno;
• melhoria no acesso aos serviços de saúde;
• práticas e medidas direcionadas à qualificação na rede assistencial à gestante a
ao recém-nascido durante o período pré-natal e pós natal.
Os comitês de prevenção do óbito infantil são, para além da estratégia de vigilância
de óbito, são instrumentos de controle social da qualidade de atenção à saúde
prestada à mulher e à criança.
As informações originárias da investigação do óbito infantil destinam-se a identificar
as causas dos óbitos e seus determinantes sociais. (BRASIL, 2022)
Epidemiologia – mortalidade infantil - Brasil
Epidemiologia – mortalidade infantil
• Mundo
A redução da mortalidade infantil é ainda um grande desafio. Para isso, é necessária
uma aliança entre todas as esferas de governo, de toda a sociedade e de cada
cidadão.

Ações estratégicas para enfrentamento e prevenção do óbito infantil visam o


aperfeiçoamento dos serviços de saúde para evitar que o óbito infantil aconteça.

(BRASIL, 2022)
POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À
SAÚDE DA CRIANÇA (PNAISC)
• As ações/estratégias voltadas ao cuidado integral das
crianças têm como orientação a Política Nacional de Atenção
Integral à Saúde da Criança (PNAISC), vigente pela Portaria de
Consolidação nº 2, de 28 de setembro de 2017 e são
organizadas em 7 eixos estratégicos.
PUERICULTURA
Puericultura
Epidemiologia – mortalidade infantil
• • Mundo
É um conjunto de ações promotoras de saúde, exercidas
continuamente desde a gestação à adolescência, com foco na
criança, mas contemplando sua família e comunidade.
• O objetivo é acompanhar o crescimento e o desenvolvimento,
para garantir o cuidado integral da saúde das crianças.
Situações de Risco e Vulnerabilidade
Epidemiologia – mortalidade infantil
•• Mundo
Baixo peso ao nascer (<2500g);
• Prematuros (<37sem);
• Asfixia grave (Apgar <3 no 5 min);
• Malformação congênita;
• Crianças internadas ou com intercorrências na maternidade;
• História de morte em crianças na família < de cinco anos.
Situações de Risco e Vulnerabilidade
Epidemiologia – mortalidade infantil
• • Mundo
Baixas taxas de aleitamento materno exclusivo até o 6º mês de vida;
• Baixas taxas de aleitamento materno até os dois anos ou mais;
• Mais do que três filhos morando juntos;
• Ausência de pré-natal;
• Atraso ou não realização de vacinas;
• Atraso no desenvolvimento;
Situações de Risco e Vulnerabilidade
Epidemiologia – mortalidade infantil
•• Mundo
RN de mãe adolescente (< 18 anos);
• Residente em área de risco;
• RN de mãe com baixa instrução (< 8 anos de estudo);
• Problemas familiares e socioeconômicos que interfiram na saúde
da criança;
• História de Violência.
AEpidemiologia
Primeira Consulta
– mortalidade infantil
• Mundo
Considerando a alta taxa de mortalidade nos primeiros dias de
vida, a primeira consulta é providencial para a garantia do cuidado
das crianças.
A Primeira Consulta

• Espera-se garantir uma visita domiciliar até o 5º dia de vida do bebê;


• O ACS tem um papel importante na captação precoce do RN, nas
orientações sobre os cuidados ao binômio mãe/RN no contexto da
família.
• Pode ser feita pelo médico ou enfermeira, junto com o ACS;
• Consultas para ambos (mãe e RN).
AEpidemiologia
Primeira Consulta
– mortalidade infanUl
• Mundo

DEVE ACONTECER ATÉ O QUINTO DIA DE


VIDA DO RECÉM NASCIDO!

(BRASIL, 2019)
A Primeira Consulta
• Idenhficar fatores de risco e vulnerabilidade do
RN;
• Promover e apoiar o Aleitamento Materno
Exclusivo;
• Observar o vínculo mãe-bebê;
• Avaliar a saúde do RN e da mãe;
• Avaliar a Rede de apoio social;
• Orientar sobre o calendário de imunizações;

(BRASIL, 2019)
A Primeira Consulta
• Pactuar o calendário de consultas;
• Fortalecer o vínculo com a equipe;
• Discuhr e incenhvar a parhcipação paterna.
• Orientar os cuidados gerais com o RN;
• Teste do pezinho e triagens neonatais:
audihva, reflexo vermelho, “teste do coraçãozinho”
(geralmente realizados antes da alta hospitalar);

(BRASIL, 2019)
Testes de triagem/ rastreamento neonatais
Epidemiologia
TESTE DO PEZINHO
– mortalidade infantil
• Fenilcetonúria
• Mundo
• Hipotireoidismo congênito
• Doença Falciforme e outras hemoglobinopatias
• Fibrose Cística
• Hiperplasia Adrenal Congênita
• Deficiência de Biotinidase (BRASIL, 2023)

• Toxoplasmose Congênita
Testes de triagem neonatais
Epidemiologia – mortalidade infantil
• Mundo

(BRASIL, 2019)
Consulta puerperal - até 42 dias após o parto
Epidemiologia – mortalidade infan8l
• Aproveitar a consulta de acompanhamento da criança para
Mundo
•realizar a consulta da mãe;
• Queshonar sobre dificuldades advindas da nova situação;
• Observar sinais de depressão pós parto;
• Orientar sobre o aleitamento materno, observando a pega, a
posição e dificuldades;
• Suplementação com Fe elementar (40 mg/dia) até o 3º mês
pós-parto. (BRASIL, 2019)
Epidemiologia
Consulta – mortalidade
puerperal - até 42 dias infantil
após o parto

• Mundoas mamas e manejar as


•Examinar principais
complicações (mashte, fissuras…)
• Observar a retração uterina e avaliar os lóquios;
• Examinar períneo e genitais externos;
• Verificar PA, edema de MMII;
• Orientar anRconcepção.

(BRASIL, 2019)
Sobre orientar a amamentação…
Epidemiologia – mortalidade infantil
• Mundo

(BRASIL, 2015)
Sobre orientar a amamentação…
Epidemiologia – mortalidade infantil
• Mundo

(BRASIL, 2023)
Acompanhamento da criança – Proposta do MS
Epidemiologia – mortalidade infantil
• Mundo

(BRASIL, 2022)
Acompanhamento da criança
Epidemiologia – mortalidade infantil
PODEM EXISTIR PROTOCOLOS MUNICIPAIS DIFERENTES!
• Mundo
Diferentes protocolos – a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda 31 consultas da
primeira semana de vida até os 21 anos de idade.

Deve-se avaliar cada criança e suas necessidades individualmente.


(Duncan, 2022)
Caderneta da Criança
• Epidemiologia
Dados da criança e da mãe– mortalidade infan8l

• Calendário vacinal
• Mundo
• Prevenção de acidentes e violências
• Curvas de crescimento e marcos do desenvolvimento
• Atendimento nos serviços de saúde, educação e assistência social
• Promoção ao aleitamento materno, saúde da criança, saúde bucal e cuidados
gerais

• Condições do nascimento da criança: Gráficos antropométricos


• Caderneta intersetorial, com dados sobre assistência social e educação
Consultas de Puericultura
Epidemiologia – mortalidade infan8l
Avaliar em todas as consultas:
• Mundo
• preocupações dos pais, alimentação da criança, estilo de vida da
família e determinantes sociais de saúde;
• peso, estatura, IMC, perímetro cefálico;
• marcos do desenvolvimento;
• verificar imunização.
Consultas de Puericultura – 1 mês
Epidemiologia – mortalidade infan8l
• verificar se a criança está em aleitamento materno;
• • Mundo
peso, estatura, IMC, perímetro cefálico;
• verificar imunização
• observar tônus muscular;
• avaliar tensão das fontanelas;
• testar reflexos: Moro, sucção, fuga a asfixia;
• observar se a criança emite sons e procura sons em seu ambiente;
• fazer manobra de Ortolani e Barlow.
Consultas de Puericultura – 2 meses
• Epidemiologia –emmortalidade
verificar se a criança está infan8l
aleitamento materno;
• peso, estatura, IMC, perímetro cefálico;
• Mundo
• observar se a criança emite sons e sorriso social;
• avaliar se a criança abre e fecha as mãos espontaneamente;
• observar se a criança movimenta os membros espontaneamente;
• observar se a criança segura objetos, pelo menos por alguns segundos - até
o 4º mês de vida;
• observar se a criança emite sons “como se tivesse conversando” – até o 4º
mês de vida.
Consultas de Puericultura – 4 meses
• Epidemiologia – mortalidade
verificar se a criança está infan8l
em aleitamento materno;
• • Mundo
peso, estatura, IMC, perímetro cefálico;
• observar se a criança movimenta os membros espontaneamente;
• observar se a criança segura objetos, pelo menos por alguns
segundos;
• observar se a criança emite sons “como se tivesse conversando”;
• Colocar a criança de bruços, com um objeto a sua frente e observar se
ela se apoia nos antebraços e tenta pega-lo – até o 6º mês de vida.
Consultas de Puericultura – 6 meses
• Epidemiologia – aleitamento
Verificar se a criança está em mortalidade infan8l
materno e orientar a introdução da alimentação
complementar adequada e saudável;
• •peso,
Mundoestatura, IMC, perímetro cefálico;
• observar se a criança muda de posição espontaneamente (rola);
• observar se a criança tenta alcançar um objeto colocado a sua frente;
• avaliar se a criança leva objetos a boca;
• observar se a criança vira em direção aos sons em seu ambiente;
• observar se a criança brinca de esconde-achou – até o 9º mês;
• observar se a criança transfere objetos de uma mão para outra;
• avaliar se a criança senta sem o apoio das mãos – até o 9º mês;
• observar se a criança fala “mama”, “papa”, “dada” - até o 9º mês.
Consultas de Puericultura – 6 meses
Epidemiologia – mortalidade infan8l
•• Mundo
Fazer teste para estrabismo
Link do teste: https://www.youtube.com/watch?v=Yai1UwHkOSw

• Iniciar suplementação de sulfato ferroso se aleitamento materno


exclusivo – até 24 meses de vida.

• Orientar higiene bucal e uso de dentifrício com flúor a partir da


primeira erupção dental.
Consultas de Puericultura – 9 meses
Epidemiologia
• verificar – mortalidade
se a criança está infan8l
em aleitamento materno e como está a sua
alimentação;
• Mundo
• peso, estatura, IMC, perímetro cefálico;
• verificar imunização;
• observar se a criança faz pinça;
• observar se imita gestos;
• avaliar se produz uma conversação incompreensível consigo mesma – até o
12º mês;
• avaliar se a criança anda com o apoio – até o 12º mês.
Consultas de Puericultura – 12 meses
• Epidemiologia – mortalidade
verificar se a criança está infan8l
em aleitamento materno e como está a sua
alimentação;
• Mundo
• peso, estatura, IMC, perímetro cefálico;
• verificar imunização;
• observar se a criança faz pinça;
• observar se imita gestos;
• avaliar se produz uma conversação incompreensível consigo mesma – até o
12º mês;
• avaliar se a criança anda com o apoio – até o 12º mês.
Consultas de Puericultura – 18 meses
Epidemiologia – mortalidade infan8l
• •verificar
Mundo se a criança está em aleitamento materno e como está a sua
alimentação;
• peso, estatura, IMC, perímetro cefálico;
• verificar imunização;
• monitorar aquisição da fala e avaliar audição.
Consultas de Puericultura – 2 anos
Epidemiologia – mortalidade infan8l
• •verificar
Mundo se a criança está em aleitamento materno e como está a sua
alimentação;
• peso, estatura, IMC, perímetro cefálico;
• verificar imunização;
• monitorar aquisição da fala e avaliar audição;
• monitorar marcos de desenvolvimento.
Consultas de Puericultura – 3 anos
Epidemiologia – mortalidade infan8l
• • verificar
Mundo se a criança está em aleitamento materno e como está a sua
alimentação;
• peso, estatura, IMC, perímetro cefálico;
• verificar imunização;
• monitorar aquisição da fala e avaliar audição;
• testar acuidade visual.
Vigilância do Desenvolvimento Infantil
Epidemiologia – mortalidade infan8l (DI)

• Mundo
A sistemática operacional da estratégia visa:
• Detecção precoce dos problemas de DI
• Orientação aos pais sobre promoção do DI
Epidemiologia – mortalidade infan8l
• Mundo

(BRASIL, 2019)
Fluxograma de
acompanhamento
do
desenvolvimento
infantil
Epidemiologia – mortalidade infan8l
• Mundo

(BRASIL, 2020)
Epidemiologia – mortalidade infantil
• Mundo

(BRASIL, 2020)
Atraso no Desenvolvimento (DNPM)
Epidemiologia – mortalidade infantil
•• Mundo
Todos os fatores de Risco e Vulnerabilidade abordados
anteriormente podem levar a atraso no Desenvolvimento (nos
primeiros 12m);
• A estimulação nos primeiros anos de vida, para crianças com
atraso, melhora seu desempenho, devendo, portanto, seu início ser
incentivado o mais precocemente possível [B].
Atraso no Desenvolvimento (DNPM)
Epidemiologia – mortalidade infantil
• •Hospitalização
Mundo no período neonatal.
• Doenças graves: meningite, traumavsmo craniano e convulsões.
• Parentesco entre os pais.
• Casos de transtornos mentais na família.
• Fatores de risco ambientais: violência domésvca, depressão materna,
dependência química, suspeita de abuso sexual...
Atraso no Desenvolvimento (DNPM)
Epidemiologia – mortalidade infantil
• Presença de alterações feno/picas. • Hospitalização no período neonatal.
• Mundo
• Fenda palpebral oblíqua.
• Doenças graves: meningite,
• Olhos afastados. traumaAsmo craniano e
• Implantação baixa de orelhas. convulsões.
Perímetro
• Lábio leporino. cefálico • Parentesco entre os pais.
< -2 escores z
• Fenda palaAna. • Casos de doença mental na família.
ou
• Pescoço curto e/ou largo. > +2 escores z.
• Fatores de risco ambientais: violência
• Prega palmar única.
domésAca, depressão materna, dependência
• 5º dedo da mão curto e recurvado. química, suspeita de abuso sexual...
Epidemiologia – mortalidade infan8l
• Mundo

Continua...
Fonte: DUNCAN, SCHMIDT, GIUGLIANI (2004)
Epidemiologia – mortalidade infan8l
• Mundo

ConLnuação
Epidemiologia – mortalidade infantil
• Mundo

ConLnuação.
Fonte:
Duncan et al. (2022)
Rastreamento em crianças sem queixas
Epidemiologia – mortalidade infantil
• Mundo
• Não há documentação científica que comprove que a realização
rotineira de exames laboratoriais em crianças sem queixas ou
sintomas tenha qualquer impacto em sua saúde

• Hemograma se sintomático

• Perfil Lipídico: o rastreio é controverso, nível de evidência D


Suplementação de
Epidemiologia – mortalidade infantile Minerais
Vitaminas
• •Mundo
Suplementação de Ferro:

• Forhficação obrigatória das farinhas de trigo e milho com ferro e ácido


fólico;
• Recomendação diária de 1 a 2 mg de ferro elementar/kg de peso para
crianças de 6 a 24 meses.
• Apresentação em gotas e em xarope.
Suplementação de Vitaminas e Minerais
Epidemiologia
Suplementação – Kmortalidade infan8l
de Vitamina
Administrada ao nascer, durante o contato pele a pele na primeira hora de vida ou
• Mundo
postergar após esse contato

● A vitamina K injetável pode prevenir a doença hemorrágica do recém-nascido.

● A vitamina K ajuda o sangue a coagular, mas a capacidade do corpo de armazená-la é


muito baixa. A doença hemorrágica do recém-nascido (HDN) é causada por uma
deficiência de vitamina K no bebê que acabou de nascer. Esse problema pode levar o
bebê a ter um sangramento que coloca em risco sua vida no período que vai das
primeiras horas depois do nascimento até alguns meses.
(PUCKETT; OFFRINGA, 2000)
Suplementação de Vitaminas e Minerais
Epidemiologia – mortalidade
Suplementação de Vitamina A
infan8l
Mundo
● • Busca reduzir e controlar essa deficiência nutricional em crianças de 6 a 59 meses
de idade e mulheres no período pós-parto imediato
● A xerovalmia e a cegueira noturna são manifestações clínicas da deficiência grave de
vitamina A.
● Visa a redução do risco global de morte em 24%, de mortalidade por diarreia em 28%
e de mortalidade por todas as causas, em crianças HIV posihvo, em 45%.
● Em regiões de risco: Nordeste, Norte de Minas Gerais, Vale do Jequihnhonha, Vale
do Mucuri e Amazônia Legal, desde 2012 contempla todos os Destritos Sanitários
Especiais Indígenas.
(BRASIL, 2013)
Prevenção de Acidentes

(DUNCAN et al., 2022)


Prevenção de Acidentes
Epidemiologia – mortalidade infan8l
• Mundo
Cuidados para
garanvr a
segurança das
crianças a fim
de evitar
acidentes.

(DUNCAN et al., 2022)


Prevenção de Acidentes
Epidemiologia – mortalidade infantil
• Mundo
Cuidados para
garantir a
segurança das
crianças a fim
de evitar
acidentes.

(DUNCAN et al., 2022)


Prevenção da Desnutrição e Déficit de Crescimento
“A desnutrição tem sido associada à pobreza, o
que não significa apenas falta de comida, mas
também, muitas vezes, falta de segurança,
eshmulação e afeto.”
A OMS considera como destruição aguda frave as
crianças com peso para a altura ou IMC/idade
entre < -3 desvio padrão, e com desnutrição
moderada as com peso para a altura ou
IMC/idade entre < -2 e > -3 desvio padrão.
(DUNCAN et al., 2022)
Esquema alimentar para crianças amamentadas

Fonte: Brasil (2019)


Esquema alimentar para crianças amamentadas

Fonte: Brasil (2019)


Diluição do leite de vaca para crianças
menores de 06 meses
• O leite de vaca integral não é recomendado para menores de 12
meses devido ao potencial alergênico.
• Em situações em que não é possível a aquisição de fórmulas
infanvs, orienta-se a diluição do leite de vaca integral.
Diluição do leite de vaca integral para preparo de 100 ml

Tipo de leite Quantidade de leite Quantidade de água Quantidade de óleo

Fluido 70 ml 30 ml 01 colher de sopa

Em pó 01 colher de sobremesa rasa 100 ml 01 colher de sopa

Brasil, 2015.
Quantidade de refeições lácteas

Volume de refeições lácteas Quantidade de refeições lácteas

Idade Volume Idade Quantidade/dia

0-1 mês 60 a 120 ml 0-2 meses 06 a 08

1-2 meses 120 a 150 ml 2-4 meses 05 a 06

2-3 meses 150 - 180 ml 4-6 meses 02 a 03

4-6 meses 180 - 200 ml Brasil, 2015.


Epidemiologia – mortalidade infantil
• Mundo

Fonte:
SUBPAV/SPS/Ins;tuto de
Nutrição Annes Dias (2010)
Qual a forma de diluição
do leite de vaca para
crianças menores de 6

Epidemiologia – mortalidade infantil


meses de idade já
desmamadas? – BVS
Atenção Primária em
Saúde

• Mundo

Fonte:
SUBPAV/SPS/Instituto de
Nutrição Annes Dias (2010)
(BRASIL, 2019)
Segurança Alimentar na Infância

• Garante-se a geração de renda pela


agricultura familiar;
• Garante-se alimentação adequada
contemplando de 30 a 70% do aporte
nutricional de crianças e jovens de escolas
tradicionais;
• Respeito à cultura e modo de vida destes povos;
• Cumprimento da obrigação legal de compra de no mínimo 30% do recurso do PNAE proveniente da
agricultura familiar com prioridade a estes grupos, podendo chegar em até 100%.

(PROGRAMA MUNDIAL DE ALIMENTOS, 2021)


Imunização
AVALIAÇÃO DAS PRINCIPAIS
QUEIXAS NA INFÂNCIA
Febre

Na prática, considera-se febre quando a temperatura retal estiver acima


de 38 °C, a oral, acima de 37,5 °C, e a axilar, acima de 37,2 °C, sendo
que, em relação à temperatura axilar, a febre é considerada baixa
quando estiver entre 37,2 e 38,5 °C, moderada entre 38,5 e 39,5 °C, alta
entre 39,5 e 40,5 °C e muito alta quando for superior a 40,5 °C.
(Duncan, 2022)
Febre
*Principal causa de febre → Infecção benigna localizada → Mais comum:
Viral.

*Sinais de gravidade indicam necessidade de investigação hospitalar:


Impossibilidade de beber ou mamar
● Vômito de tudo que ingere ou bilioso
● Convulsões, Letargia ou inconsciência; hipotonia; irritabilidade
● Pele pálida, cianótica, acinzentada, moteada ou com turgor reduzido
● Taquipneia ou hipoventilação
● Taquicardia
● Má perfusão periférica
● Abaulamento da fontanela
● Choro fraco, contínuo ou agudo; gemido
Febre
Febre

BRASIL, 2021
Febre

Avaliação de crianças
vacinadas com febre
(3 - 36 meses)
Febre

Avaliação de crianças
não vacinadas com febre
(3 - 36 meses)
DIARREIA NA INFÂNCIA
Diarreia
• Aumento do número de evacuações (mais que 3) com
fezes aquosas ou de pouca consistência

• Bactérias, vírus ou parasitas

• Costumam ser autolimitadas (2 a 14 dias), e variam de leve


a grave (desidratação e distúrbios hidroeletrolíticos)

• Importante causa de desnutrição em países em


desenvolvimento
(DUNCAN et al., 2022)

FREEP!K
No cenário

• Doença muito comum, e também muito vulnerável;


• A rotavirose é a segunda maior causa de morte em menores de 5 anos
no mundo;
• Descoberta da vacina melhorou o cenário;
• Na maioria das vezes, a transmissão é fecal-oral.
(DUNCAN et al., 2022)
Síndromes
• Diarreia Aquosa Aguda: agente infeccioso que não invade tecido.
Não há sangue ou pus na fezes. Pode desidratar, se não houver
reposição (E. Coli, rotavirus);
• Disenteria aguda: sangue nas fezes, podendo ter muco ou pus.
Invasão da mucosa. Febre, mas menor perda de agua. Shiguela,
Giardia, Entamoeba;
• Diarreia Persistente: > 14 dias (exceto dç celíaca). Dano à mucosa
que prejudica absorção. 20% das diarreias.
(DUNCAN et al., 2022)
Abordagem e Manejo
• Pergunta sobre pessoas próximas com mesmo sintoma é rápido e
eficaz;
• Avaliar gravidade, risco de complicações e desidratação;
• Número de evacuações, caracterísvcas das fezes, febre, náuseas e
vômitos;
• Comparar peso com a úlvma medida (Caderneta da Criança);
• Sinal da dobra cutânea!
• Estado mental, olhos fundos, mucosa oral seca.
(DUNCAN et al., 2022)
Abordagem e Manejo
• Coproculturas ficam reservadas para os casos de diarreia persistente. De uma
forma geral, exames laboratoriais não são necessários...
• A investigação laboratorial é reservada para as crianças com desidratação grave e
que necessitem de hidratação venosa;
• Crianças estáveis hemodinamicamente podem ser tratadas seguramente com a
Terapia de Reidratação Oral (TRO);
• Estratégia de hidratação indicada pelo Ministério da saúde (Atenção Integral às
Doenças Prevalentes da Infância – AIDPI)
(DUNCAN et al., 2022)
AIDPI

(Brasil, 2021)
(Brasil, 2021)
(Brasil, 2021)
(Brasil, 2021)
Como preparar o soro de reidratação oral

(Brasil, 2022)
Lembre-se

(Brasil, 2020)

• A vacina rotavirus está no calendário vacinal desde 2006, aos 2 e 4 meses.


INFECÇÃO RESPIRATÓRIA
AGUDA EM CRIANÇAS

99
Infecção Respiratória Aguda

• O diagnósvco evológico das IRA, na právca, é de di}cil comprovação;


• IRA do trato respiratório superior: resfriados, faringites, tonsilites,
ovtes e sinusites;
• IRA do trato respiratório inferior: epiglovtes, laringites, pneumonias e
bronquiolites;
• As de Trato Superior são as mais comuns nas crianças.
(DUNCAN et al., 2022)

10
0
Estratégia AIDPI

(DUNCAN et al., 2022)


Resfriado Comum
• Infecção viral aguda limitada ao trato resp. superior;
• Diversos vírus;
• Transmissão por via aérea ou contato;
• Susceptilidade no inicio da vida escolar ou creche;
• Febre (3 dias), secreção nasal hialina que pode tornar-se amarela;
• Tosse, diminuição do apetite, irritabilidade;
• Podem aparecer eritemas e linfadenomegalias.
(DUNCAN et al., 2022)
Complicações do resfriado

• Ovtes;

• Exacerbação de asma

• Sinusite

• Doença no trato resp. inferior.


(DUNCAN et al., 2022)
Tratamento e Prevenção
• Manutenção do aquecimento da criança, higiene nasal frequente com soro
fisiológico, hidratação, umidificação do ar e es{mulo à oferta do leite materno
(em crianças amamentadas) e orientação para retorno ao serviço de saúde se
houver piora do quadro (dificuldade respiratória ou para alimentar-se,
compromehmento do es tado geral);
• Vacinação contra Influenza;
• Bene|cio clínico incerto de anhtussígenos e expectorantes; Pressão pela
prescrição de medicamentos...
• Em diversos lugares do Brasil é comum a uhlização de plantas medicinais
(“lambedores”).
(DUNCAN et al., 2022)

10
4
Tratamento e Prevenção
Lavagem Nasal – como orientar:

h}ps://www.youtube.com/watch?v=P8Em8B4SiIc&t=178s

Minuto 2:37

10
5
Pneumonia
• Infecção do parênquima pulmonar por vírus, bactérias, parasitas ou fungos;
• Crianças com pneumonia bacteriana {pica apresentam febre, calafrios, dores
abdominais, associadas ou não à dor torácica, e tosse produhva;
• A taquipneia é um sinal úhl para o diagnóshco de pneumoniana infância;
• Se a ausculta pulmonar sugerir o diagnóshco de pneumonia, deve-se pesquisar o
possível agente ehológico por meio de minuciosa história clínica, dando-se especial
atenção para questões relacionadas com viagens, exposições a animais e pessoas
doentes, sobretudo com tuberculose
(DUNCAN et al., 2022)
Padrão FR

(DUNCAN et al., 2022)

107
Síndromes Clínicas Comuns
Sindrome Agente Faixa Etária Manifestações clinicas
Bacteriana Streptococcus Todas as Idades, Início súbito, febre
(supurativa) pneumoniae, outros mais comum em alta/toxemia, achados focais na
crianças jovens ausculta, dor toráxica, dor
(menores de seis abdominal, radiografia de tórax
anos) com infiltrado
AWpica (lactentes) Chlamydia Menores de três Taquipneia, hipoxemia leve,
trachomatis meses ausência de febre, sibilaância,
radiografia de torax com
infiltrado.
AWpica (escolares e Mycoplasma Maiores de cinco Início gradual, febre baixa,
adolescentes) anos achados difusos na ausculta
respiratória, radiografia com
infiltrado difuso.
Viral MúlLplos vírus Todas as idades, Sintomas respiratórios das
mais comum entre vias áreas superiores, febre
três meses e cinco baixa ou ausente, sibilos ou
anos achados difusos na ausculta
respiratória. (DUNCAN et al., 2022)
Abordagem e manejo
• Na právca, di}cil diferenciação entre ~pica e a~pica;
• Reforçar o exame }sico:
• à palpação, frêmito tóraco-vocal aumentado;
• à percussão, macicez ou sub-macicez;
• à ausculta, murmúrio reduzido com crepitações (ou estertores) e sopro
tubário;
• Lactentes e crianças maiores com infecção respiratória do trato
inferior leve a moderada podem ser tratados com segurança no
domicílio.
(DUNCAN et al., 2022)
Abordagem e manejo
• A realização de radiografia de tórax para confirmação do diagnóshco não é
rohneiramente necessária em crianças com quadro leve de pneumonia, sem
complicações e que serão tratadas ambulatorialmente;

• Reservar para pneumonias graves,


avaliação de complicações
e diagnóshco diferencial.

(DUNCAN et al., 2022)


Lembre-se
• A escolha da anvbiovcoterapia é empírica – a AMOXICILINA é droga de
primeira escolha;
• Macrolídeos (azitromicina) podem ser uvlizados nas crianças maiores de
5 anos ou suspeita de avpia;
• Gravidade = hospitalização: vragem, sonolência, desnutrição,
comorbidades crônicas e baixa idade (< 2 meses). Falha terapêuvca
ambulatorial e internação por incapacidade da família e cuidar;
• Reavaliar a criança 48 horas após o início da terapêuvca.
Tratamento
Idade Medicame Dose Dia Dose Max
nto
4 meses a 4 Amoxicilina 50 a 100mg/kg dia 1g/dia
anos (3x)
5 anos ou Macrolídeo 10mg/kg/dia 500mg
mais ou 50 a 100mg/kg/dia 1g/dia
amoxilicina

• Macrolídeo: 3 a 5 dias
• Amoxicilina: 7 a 10 dias
(DUNCAN et al., 2022)

11
2
Prevenção

• Vacinação anti-pneumococos e influenza está no calendário básico;

• Evitar o tabagismo passivo;

• Manter aleitamento materno;

• Medidas de controle da exposição à poluição atmosférica.


(DUNCAN et al., 2022)
SAÚDE MENTAL DO ESCOLAR - TRIAGEM DOS
TRANSTORNOS DO NEURODESENVOLVIMENTO
• Caracterizados por déficits que acarretam prejuízo no funcionamento pessoal,
social, cognitivo e surgem durante o período do neurodesenvolvimento.
• Afetam cerca de 3% das crianças em todo o mundo e têm etiologia
heterogênea
• Aumento significativo do número de atendimentos de pacientes com
diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA), deficiência intelectual e
Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
• Sobrecarga na rede de atenção psicossocial
SMAPS, 2020
Transtorno do Espectro Auvsta (TEA)

SMAPS, 2020
Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)
● Definido por sintomas persistentes e mal adaptativos de desatenção, hiperatividade e impulsividade.
● Prevalência de 7-8% (infancia e adolescencia)
● Os meninos são duas vezes mais propensos a receber o diagnóstico

Diagnóstico
● Clínico, com diferentes fontes de informações (paciente, cuidadores, professores).
● Sintomas
○ Hiperatividade
■ movimentação excessiva pelo ambiente;
■ dificuldade extrema para permanecer sentado;
■ falar excessivamente ou movimentação constante
○ Desatenção excessiva
■ Distração;
■ frequentemente interrompe as tarefas antes do término e passa a outras atividades
○ Impulsividade excessiva
■ frequentemente faz coisas sem antes refletir

Duração mínima de 6 meses e que estejam presentes em pelo menos mais de um ambiente.
SMAPS, 2020
Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)
MANEJO

Não farmacológico:
● Psicoeducação sobre o diagnóstico, curso, e tratamento;
● Estratégias comportamentais, intervenções em sala de aula, treinamento de habilidades
sociais e organizacionais,
● Terapia cognitiva, acompanhamento com psicopedagogia.
Farmacológico:
● psicoestimulantes (metilfenidato e anfetaminas, que devem ser usados a partir dos 6
anos de idade)
● não estimulantes(clonidina, imipramina)

Atenção às comorbidades
● ocorrem com frequência os transtornos ansiosos, a depressão, o transtorno afetivo
bipolar.

SMAPS, 2020
JUVENTUDE
O QUE VOCÊ COSTUMA FAZER DIFERENTE NA
ABORDAGEM DE ADOLESCENTES?
Saúde do Adolescente

• Segundo a OMS (1989), a adolescência é representada por indivíduos


na faixa etária entre 10 a 19 anos de idade, e juventude entre 15 e 24
anos de idade.

• O Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA (1990), lei nº 8.069/90;


no artigo 2º, considera adolescente a pessoa entre 12 e 18 anos de
idade e Segundo o estatuto da juventude, a faixa etária vai de 15 a 29
anos de idade.

(DUNCAN et al., 2022)


Prevenção de doenças e Promoção de Saúde

• Exercício físico
• Alimentação saudável
• Controle de exposição à telas
Prevenção de doenças e Promoção de Saúde

SMAPS, 2020
Violência na Criança e no Adolescente
“A exposição da criança e do adolescente a qualquer forma de violência
de natureza Zsica, sexual e psicológica, assim como a negligência e o
abandono, principalmente na fase inicial da sua vida, podem
comprometer seu crescimento e seu desenvolvimento Zsico e mental,
além de gerar problemas de ordem social, emocional, psicológica e
cogni[va ao longo de sua existência.”
(BRASIL,2012)
Violência na Criança e no Adolescente

• A principal causa de violência contra crianças, foram por violência


sexual (44%) , seguida da psicológica (36%), negligência (33%) e
violência Zsica (29%).

• A residência foi o local de maior ocorrência dos casos de violência


contra crianças

Fonte: SIM/SVS/MS (2023)


Violência na Criança e no Adolescente
Quando suspeitar?
• Corrimento Vaginal;
• Lacerações;
• Queimaduras (luva, meia, limites bem definidos);
• Lesões físicas, fraturas, equimoses, hematomas (relação temporal e estória
incoerente e estágios diferentes de evolução);
• Alteração no comportamento das crianças e dos adolescentes;
• Valorizar qualquer suspeita do cuidador;
• Quem faz o cuidado?
(DUNCAN et al., 2022)
(BRASIL, 2010)
(BRASIL, 2010)
Consulta do Adolescente

O adolescente tem direito à:

• PRIVACIDADE: O direito de ser atendido sozinho, em espaço privado de


consulta.

• CONFIDENCIALIDADE: As informações discuhdas na consulta não podem ser


passadas aos seus pais e ou responsáveis sem a permissão expressa do
adolescente.
Consulta do Adolescente
Situações de exceção:
• A garantia de confidencialidade e privacidade, fundamental para ações de
prevenção, favorece a abordagem de temas como sexualidade, uso prejudicial de
álcool e outras drogas, violência entre outras situações.
• Porém, há casos em que a garantia da proteção passa pela quebra do sigilo,
podendo haver constrangimento ocasionado pela revelação à família e/ou
rede de proteção. Nesses casos, explicar a decisão ao adolescente, oferecendo
a ele a oportunidade de se preparar para o momento da comunicação,
amortece o impacto emocional dessa atitude.
Consulta do Adolescente

Casos de quebra de sigilo

• Relato de bullying
• Diagnóshco de doenças graves, quadros depressivos e outros transtornos do
campo mental
• Autoagressão, ideações suicidas ou de fuga de casa (quando não há indícios de
violência intrafamiliar)
Consulta do Adolescente
Áreas prioritárias:

• Crescimento e desenvolvimento;
• Saúde sexual;
• Saúde Reprodutiva;
• Saúde bucal;
• Saúde mental;
• Saúde do escolar adolescente;
• Prevenção de violências e acidentes.
(DUNCAN et al., 2022)
Temas estruturantes para a atenção integral à
Saúde de Adolescentes e Jovens

Igualdade Racial e Direitos Sexuais e


Equidade de Gêneros Étnica Reprodutivos

Participação Juvenil Projeto de Vida Ética e Cidadania Cultura de Paz

(Brasil, 2010)
Principais Agravos
Situação de Saúde
Violência Intrafamiliar e Sexo feminino mais vitimizadas em todas as faixas
etárias. A exploração sexual está presente em 937
Sexual municípios.

Agressões, Homicídios, Acidentes por transportes


Causas Externas terrestres, Suicídios;

Saúde sexual IST / Aids, uso de preservativo;

Saúde Reprodutiva Gravidez não intencional, aborto legal;

Binge, uso prejudicial de álcool e outras


Alcool e outras drogas drogas
Saúde mental, acesso a educação de
Racismo estrutural qualidade, saúde de qualidade, alimentação,
lazer, espaço de privacidade;

Questões de gênero e Preconceito, violência, homofobia,


sexualidade transfobia

(Brasil, 2010)
A consulta
Identificação, Nome Social, Identificação étnico/racial

Existe algum problema/queixa/necessidade atual? (a do Adolescente e a do Acompanhante)

Problemas identificados na consulta anterior

Breve checagem das condutas (foram seguidas?)

Resultados de exames mais relevantes


Na presença do acompanhante
Com quem mora?

Irmãos? Família extensa? (registrar idade dos familiares)

Situação conjugal dos pais

História Familiar de Patologias

Imunizações

Antecedentes Médicos: (incluindo obstétricos e da infância, considerando DNPM), Doenças


Crônicas, Doenças infecto-contagiosas, Cirurgias, Hospitalizações, Acidentes
A consulta
Solicitar que o acompanhante se retire por alguns instantes

Relação familiar Projeto de Vida


1 Como enxerga o relacionamento?
(Violência intrafamiliar? Uso de . 5
substâncias psicoativas
intradomiciliar?)

Relação com grupos Adulto de Referência


2 Amigos? Isolamento? Não ter um representa um risco 6
Relação com a escola Lazer/Hobbies
3 Desempenho, questões
disciplinares, etc
7
Trabalho Atividades corporais
4 Detalhar situação
Qual a relação dele com a
atividade? Quais interações 8
sociais são geradas
[…] A consulta
Solicitar que o acompanhante se retire por alguns instantes

Auto estima Uso de substâncias


9 Como enxerga a si mesmo?
(autopercepção corporal, relação com
psicoativas
Abstinência x redução de danos
13
beleza e subjetividade)

Transt Mental Comum


10 Existe sentimento de tristeza,
Alimentação 14
abandono, sintomas ansiosos?

11 Relacionamentos
Afetivos-amorosos
Sono 15

Uso de telas
12 Relação sexual 16
Exame físico
Solicitar o retorno do acompanhante!

Cuidados na preservação da privacidade

Investigar sinais de maturação sexual / caracteres sexuais secundários


Estágio puberal Tanner
Elaboração de Metas e Planos em Conjunto
Atualização da lista de problemas

Planos de cuidado que incluam o adolescente como sujeito

Definir responsabilidades dos pais, do adolescente, do profissional


Caderneta de Saúde do(a) Adolescente

https://drive.google.com/file/d/1jAG45N7Coau-9-6ptNWbqbprFdJplhp7/view?usp=sharing https://drive.google.com/file/d/1rOOGs70GNvIYMSJc3-6XGTHLFiDM2AsN/view?usp=sharing
Materiais Complementares
• Linhas de cuidado para Atenção Integral à Saúde de crianças, adolescentes e suas famílias
em situação de violência -
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/linha_cuidado_atencao_integral_saude.pdf

• Caderneta da criança para portadores de Síndrome de Down


https://www.cdc.gov/ncbddd/birthdefects/downsyndrome/growth-charts.html

• Guia alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos


http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/guia_da_crianca_2019.pdf

• Manual Sociedade Brasileira de Pediatria sobre uso de de eletrônicos


https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/_22246c-ManOrient_-
__MenosTelas__MaisSaude.pdf
Materiais Complementares
CURSOS EaD
• Escuta de Crianças e Adolescentes na rede de serviços do SUS
https://www.unasus.gov.br/cursos/curso/46743

• Introdução à Política de Atenção Integral à Saúde de Adolescentes em


conflito com a Lei (PNAISARI)
https://www.unasus.gov.br/cursos/curso/46744
Materiais Complementares
CURSOS - UNA-SUS
• Juventudes e Participação Social
https://www.unasus.gov.br/cursos/curso/46719
• Proteger e Cuidar de adolescentes na APS
https://www.unasus.gov.br/cursos/curso/46742
• Cuidado da Criança e Adolescente com Sobrepeso e Obesidade na
Atenção Primária à Saúde
https://www.unasus.gov.br/cursos/curso/46641
Materiais Complementares
PUBLICAÇÕES
• Proteger e Cuidar da Saúde de Adolescentes na Atenção Básica
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/proteger_cuidar_adolescentes_atenca
o_basica.pdf
• Cuidando de Adolescentes: orientações básicas para a Saúde Sexual e a Saúde
Reprodutiva
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cuidando_adolescentes_saude_sexual
_reprodutiva.pdf
• Famílias e Adolescentes - cartilhas para serem trabalhadas com os pais e
familiares de adolescentes
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/familia_adolescentes.pdf
Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da
criança : crescimento e desenvolvimento. Brasília : Ministério da Saúde, 2012.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Manual de
condutas gerais do Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A. Brasília: Ministério da Saúde, 2013.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da
criança: aleitamento materno e alimentação complementar. – 2. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2015.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde - Departamento de Saúde Materno Infantil.
Caderneta da Criança - Menina. Brasília, 2019.

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manejo do paciente com diarréia (cartaz). 2021. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/cartazes/manejo_paciente_diarreia_cartaz.pdf.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretária de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico, Brasília, v. 53, n. 46,
dez. 2022. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-
conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/edicoes/2022/boletim-epidemiologico-vol-53-no46/view.
Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Teste do pezinho. Biblioteca Virtual em Saúde, 2023. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/teste-do-pezinho/.

BRASIL. Ministério da saúde. Secretaria de Vigilância à Saúde. Boletim Epidemiológico, Saúde da População Negra,
Volume 1. Brasília, NÚMERO ESPECIAL, 10 Out. 2023.

DUNCAN, B. B. et al. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências. Porto Alegre: Artmed,
2022. 2424p.

PROGRAMA MUNDIAL DE ALIMENTOS. POLICY BRIEF #5 ALIMENTAÇÃO ESCOLAR DE COMUNIDADES


TRADICIONAIS: O PNAE quilombola. 2021. Disponível em: https://centrodeexcelencia.org.br/policy-brief-5/.

PUCKETT, R.; OFFRINGA, M. Vitamina K profilática para hemorragia por deficiência de vitamina K nos recém-nascidos.
Cochrane Database of Systematic Reviews, v. 4, 2000.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Departamento Científico de Nutrologia. Anemia ferropriva em lactentes:


revisão com foco em prevenção. 2012. Disponível em:
https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/2015/02/documento_def_ferro200412.pdf.

SUBPAV/SPS/INSTITUTO DE NUTRIÇÃO ANNES DIAS. O que você precisa saber sobre a alimentação saudável para
a criança menor de 2 anos. 2010. Disponível em: https://subpav.org/aps/uploads/publico/repositorio/folder_-
_alimentacao_crianca_menor_de_2_anos.pdf.
Referências
UN IGME. Under-Five Mortality Rate – Total – Brasil. UN Inter-agency Group for Child Mortality Estimation, 2023b. Disponível em:
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UN IGME. Under-Five Mortality Rate – Total – World. UN Inter-agency Group for Child Mortality Estimation, 2023a. Disponível em:
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UNICEF - United Nations Children’s Fund, The State of the World’s Children 2023: For every child, vaccination, UNICEF Innocenti – Global Office of
Research and Foresight, Florence, April 2023a.

UNICEF - United Nations Children’s Fund. Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. UNICEF, 2023b. Disponível em:
https://www.unicef.org/brazil/objetivos-de-desenvolvimento-sustentavel.

BRASIL. Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Transtornos do Espectro do Autismo (TEA). Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 86 p.
ISBN 978-85-334-2089-2

Cuidados em saúde mental e atenção psicossocial (SMAPS): avaliação, manejo e seguimento nos territórios [Internet]. Escola de Saúde Pública do
Ceará. Fortaleza:; 2020. Disponível em: https://espvirtual.esp.ce.gov.br/?project=a-lacuna-de-cuidado-em-saude-mental-mhgap-avaliacao-manejo-e-
seguimento.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Transtorno do Espectro Autista (TEA) na criança. . Disponível em:
https://linhasdecuidado.saude.gov.br/portal/transtorno-do-espectro-autista/. 2021. Acesso em: 14 out. 2023.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção em Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Diretrizes nacionais para a atenção
integral à saúde de adolescentes e jovens na promoção, proteção e recuperação da saúde. / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção em Saúde,
Departamento de Ações Programáticas Estratégicas, Área Técnica de Saúde do Adolescente e do Jovem. – Brasília : Ministério da Saúde 2010.
<https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_nacionais_atencao_saude_adolescentes_jovens_promocao_saude.pdf>
Gra$dão
OBRIGADO(A)!
COORDENAÇÃO GERAL
FRANCISCO DE ASSIS ROCHA NEVES
NILSON MASSAKAZU ANDO

POLO SÃO PAULO


COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
GUSTAVO EMANUEL FARIAS GONÇALVES
MARIANA TOMASI SCARDUA

SUBCOORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
MARIZÉLIA GOIS MONTEIRO
DANIEL DE MEDEIROS GONZAGA

APOIO INSTITUCIONAL DO MEC


MÁRCIA CRISTINA NÉSPOLI ANDO
JONAS NERIS FILHO
POLO SALVADOR
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
MARINA ABREU CORRADI CRUZ
SUBCOORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
CLARISSA SANTOS LAGES
APOIO INTITUCIONAL DO MEC
JOÃO PEREIRA DE LIMA NETO

POLO BELO HORIZONTE


COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
CAMILA ZAMBAN DE MIRANDA
FRANTCHESCA FRIPP DOS SANTOS
SUBCOORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
JULIANA MACHADO DE CARVALHO
AUGUSTO CEZAR DAL CHIAVÓN
APOIO INTITUCIONAL DO MEC
LILIAN PATRÍCIA SILVA DE SOUZA
MINISTRO DA EDUCAÇÃO
CAMILO SOBREIRA DE SANTANA
SECRETÁRIA DE ENSINO SUPERIOR
DENISE PIRES DE CARVALHO
DIRETORA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE
GISELE VIANA PIRES
COORDENADOR GERAL DE EXPANSÃO E GESTÃO DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE
FRANCISCO DE ASSIS ROCHA NEVES
REFERÊNCIAS CENTRAIS DO MEC/PMMB
ANA LUÍSA DOS SANTOS AZEVEDO
ANA LUIZA FEITOZA NEVES SANTOS COSTA
GABRIELA CARVALHO DA ROCHA
HUMBERTO BATISTA BORGES DA SILVEIRA
LEONARDO SOUSA ARAÚJO
LUCAS DE SOUZA PORFIRIO
MAÉZIA MARIA MEDEIROS COSTA MIGUEL
TATIANA RIBEIRO

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