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ACABOU o SOSSEGO!
*Aula inaugural;
*Apresentação da disciplina /plano de ensino e
atividades programáticas.
- Dinâmica de Socialização com a turma;
- Contextualização geral sobre a saúde da mulher
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO
ECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
S UNIVERSITÁRIO DE DIAMANTINO “FRANCISCO
CÂMPUS UNIVERSITÁRIO FERREIRA
FRANCISCO FERREIRAMENDES”
MENDES
COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENFERMAGEM
CURSO DE ENFERMAGEM
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A
SAÚDE DA MULHER
Diamantino – MT
2024/1
Unidade I – Aspectos Gerais e Introdutórios da
Assistência de Enfermagem à Saúde da Mulher
Imagens do google
• Vários conceitos sobre saúde da mulher, perpassando de concepções mais
restritas, que abordam apenas aspectos da anatomia e biologia do corpo
feminino, até concepções mais ampliadas, que interatuam com dimensões
dos direitos humanos e questões relacionadas à cidadania;
(https://www.apm.org.br)
Principais aspectos
epidemiológicos,
demográficos e
socioeconômico-
culturais relacionados
em saúde materna e
da mulher.
Pré-natal e parto Maternidade na adolescência
• tem o seu acesso limitado no Brasil por conta dos • ocorre entre jovens que estão na faixa dos 10 a 19
obstáculos socioeconômicos que dificultam o anos - maiores riscos de eclampsia, endometrite
processo. puerperal e infecções sistêmicas – bebes
• Prova disso é a diminuição em 30% no número de prematuros;
realizações do exame. Em 2014, os registros • relações sexuais de meninas entre 10 e 14 anos
totalizavam 632.832, caindo para 444.825 em têm uma forte tendência a não serem consentidas,
2021. Mulheres pretas e pardas somam 70% dos sendo que gravidez e abuso sexual, neste contexto,
casos de pré-natal inadequado – quando a gestante estão diretamente interligados.
não o faz, ou quando o inicia após o terceiro mês • abortos espontâneos ou provocados e a ocorrência
de gestação, ou quando realiza menos de três de natimortos não há dados disponíveis mas o MS
consultas. aponta que dos 29.268 óbitos fetais no Brasil,
• Conforme os dados da pasta, de 2014 a 2021, 14,3% foram de partos de meninas entre 10 e 19
foram documentados 22.974.531 nascidos vivos no anos.
território nacional – com média anual de 2,8 • A média anual de nascidos vivos de mães
milhões. Houve uma redução de 10,3% neste adolescentes, entre 2010 e 2021, foi de 500 mil,
número, indo de 2.979.259 em 2014 para totalizando 6 milhões – valor que corresponde a
2.672.046 em 2021. As cesarianas são 17,5% do total. O número de meninas entre 10 e
predominantes, totalizando 56,2% dos partos 14 anos que se tornaram mães é alarmante,
realizados entre 2014 e 2021. chegando a quase 300 mil nascidos. Contudo, tais
valores vêm diminuindo expressivamente, com
uma média de 17 mil nos anos de 2020 e 2021.
Mortalidade da Mulher Brasileira
• o número de mortes evitáveis entre mulheres, entre os anos de 2012 e 2021, passou de 69,5% para 77,4%,
representando que a morte de até 330 mil mulheres poderiam ter sido evitadas.
• Das 149 mil mortes evitáveis voltadas às DCNTs em 2021, 31% foram ocasionadas por neoplasias, 15,3% por
doenças isquêmicas do coração, 14,4% por doenças cerebrovasculares e 13,5% por diabetes mellitus.
• No que tange às doenças infecciosas, os casos estão relacionados a infecções respiratórias, como
pneumonia, influenza e Covid-19 (representando 39,1% das causas evitáveis em 2021), além da Aids, com
11,9%.
• No ano de 2021, 75.682 mulheres em idade fértil – correspondente ao período dos 10 aos 49 anos –
faleceram por mortes evitáveis, a maior parte por causas reduzíveis por imunização (37,9%). Em seguida,
está o grupo que faleceu por causas relacionadas às doenças crônicas não transmissíveis (33,7%); causas
externas, como acidentes e violências (14,8%); e à Covid-19 que, sozinha, foi responsável pela morte
evitável de 37,8% das mulheres.
Câncer de mama e de colo de útero
• são as neoplasias que mais matam mulheres no mundo inteiro - um dos mais graves problemas de saúde pública;
• Mundialmente, 2,3 milhões de mulheres foram diagnosticadas com câncer de mama em 2020, o que totaliza 7,8
milhões nos últimos cinco anos. Também em 2020, 685 mil mortes por câncer de mama foram registradas em todo o
mundo, enquanto 28 mil mulheres perderam a vida por câncer de colo de útero na América Latina e no Caribe.
• De 2010 a 2021, 643.889 mortes prematuras (30 a 69 anos) de mulheres por câncer de mama foram registradas no
Brasil, de modo que a doença ocupa o 1º lugar no grupo mais frequente em mulheres, enquanto o câncer de colo de
útero está no 3º lugar.
• Para ambas as enfermidades, houve redução nas taxas de mortalidade entre 2019 e 2021 – podendo estar associada
à mortalidade por Covid-19.
• De 2010 a 2021, foi observado que os óbitos por câncer de mama e de colo de útero foram maiores entre mulheres
de 50 a 59 anos.
• São Paulo e Rio de Janeiro são as unidades federativas com os maiores percentuais de mortalidade por câncer de
mama, ao passo que Goiás, Amazonas, Amapá e Maranhão registraram as maiores taxas de óbitos por câncer de colo
de útero.
Fatores de risco e proteção para DCNTs
• Há uma redução na prevalência de fumantes para ambos os sexos entre os anos de 2006 e 2021, chegando a 6,7%
para as mulheres.
• O sexo feminino apresenta menor prevalência de consumo abusivo de bebidas alcoólicas em todos os anos de análise,
apesar de estar havendo uma tendência de aumento neste cenário, passando de 7,8% em 2006 para 12,7% em 2021.
• A maior prevalência de fumantes está na faixa etária de mulheres de 40 a 59 anos. O consumo de álcool, por sua vez,
está mais presente em mulheres de 18 a 24 anos.
• Em relação à obesidade, houve maior incremento para as mulheres, que passaram de 12,1% em 2006 para 22,6% em
2021.
• A prevalência nas práticas de atividades físicas foi menor entre as mulheres, variando de 22,2% em 2009 para 31,3%
em 2021.
• O MS. destaca que a prática regular de atividades físicas contribui para evitar doenças crônicas não transmissíveis,
além de ser uma importante ferramenta para aumentar a qualidade de vida.
• Necessidade de políticas, programas e serviços que incidam nos grupos expostos aos fatores de vulnerabilidade -
ações contemplam promoção de Saúde, além de campanhas de prevenção, tratamento e reabilitação, possibilitando o
acesso da população aos serviços integrais para, assim, promover uma vida mais saudável a todas as mulheres.
Evolução das políticas de atenção à saúde da
mulher
Do PAISM AO PNAISM
Política Nacional de atenção integral a saúde da
mulher (PNAISM).
• A Política de Atenção Integral à Saúde da Mulher contempla a
população feminina acima de 10 anos, hoje estimada em 73.837.876
pessoas, distribuída nas seguintes faixas etárias:
• 10 a 14 anos – 8.091.022;
• 15 a 19 anos – 8.433.904;
• 20 a 29 anos – 16.524.472;
• 30 a 39 anos – 13.934.024;
• 40 a 49 anos – 11.420.987;
• 50 anos e mais – 15.505.461.
PNAISM
E humanização é muito mais do A qualidade da atenção exige
que tratar bem, com delicadeza ou mais do que a resolução de
de forma amigável problemas ou a disponibilidade
de recursos tecnológicos.
Objetivos Gerais da PNAISM
Promover a melhoria das condições de vida e saúde das mulheres brasileiras, mediante a garantia
de direitos legalmente constituídos e ampliação do acesso aos meios e serviços de promoção,
prevenção, assistência e recuperação da saúde em todo território brasileiro.
Promover a atenção obstétrica e neonatal, qualificada e Promover a atenção à saúde da mulher na terceira idade
humanizada, incluindo a assistência ao abortamento em
condições inseguras, para mulheres e adolescentes:
Promover a atenção à saúde da mulher negra
Promover a atenção à saúde das mulheres em situação de prisão, incluindo a promoção das ações de
prevenção e controle de doenças sexualmente transmissíveis e da infecção pelo HIV/aids nessa
população
• BRASIL. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política Nacional de
Atenção Integral à Saúde da Mulher.1. ed., 2. reimpr. Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2011. Disponível em:
< https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nac_atencao_mulher.pdf
• Fernandes, Rosa Aurea Quintella; Narchi, Nádia Zanon (orgs.). Enfermagem e saúde da mulher. 2ª ed. rev. e ampl. –
Barueri, SP: Manole, 2012. Disponível
em<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520451694/assignment/97bc52b9aec344cbb3b96d13
375a1d23.
• https://www.apm.org.br/ultimas-noticias/boletim-epidemiologico-analisa-a-saude-da-mulher-
brasileira/#:~:text=Morbimortalidade%20da%20mulher%20brasileira,-
Mortes%20evit%C3%A1veis%20s%C3%A3o&text=Segundo%20a%20an%C3%A1lise%2C%20o%20n%C3%BAmero,m
ulheres%20poderiam%20ter%20sido%20evitadas.