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GABRIELLE NASCIMENTO DA SILVA SIQUEIRA

RELATÓRIO SOBRE:
II SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE MATERNA

ITAJAÍ,
2023
GABRIELLE NASCIMENTO DA SILVA SIQUEIRA

RELATÓRIO SOBRE:
II SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE MATERNA

Trabalho acadêmico da Disciplina Saúde da


Mulher, Criança e Adolescente, do 5º período
do curso de Enfermagem da Universidade do
Vale do Itajaí - UNIVALI.
Profª: Daniela Rático de Quadros.

ITAJAÍ,
2023
II SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE MATERNA

1. OBJETIVO DA ATIVIDADE:

Indicam a finalidade com que esse relatório foi realizado. O objetivo deste
relatório tem como composição a nota na matéria de saúde da mulher e o estágio
composto pela mesma matéria.

2. INTRODUÇÃO

O presente relatório tem como objetivo descrever o seminário internacional de


saúde materna realizado no dia 27/09/2023, no período da manhã, e evidenciar os
objetivo principal como dados científicos sobre a Saúde Materna na Espanha,
relatado pela Professora Beatriz Maria Bermejo. Além disso, outro assunto
abordado foi sobre a Qualidade de vida e Risco Materno em Gestantes com
Insuficiência Cardíaca relatado pela Inna Elida Flores Torres.
Este seminário apresentou realidades vivenciadas e estudadas ao longo dos
anos, em que pode haver reversão destes dados ou piora do mesmo. O intuito
deste estudo é a ter um conhecimento amplo trazido com frequência em aulas da
Saúde da Mulher Criança e Adolescente, no qual iremos vivenciar uma breve
experiência realizada frequentemente no Agar e futuramente como enfermeiros.

3. DESENVOLVIMENTO

O tema abordado na primeira parte do seminário foi sobre Saúde Materna na


Espanha, com base em dados demonstrados no seminário sobre a idade média de
mulheres na maternidade segundo a nacionalidade, o maior pico é entre 32 a 33
anos nos anos de 2011, 2016 e 2021. Além disso, foi relato sobre a permissões de
maternidade e paternidade de formas igualitárias, em 2021 pelo nascimento e
cuidado do menor para protetores legais, em que ambos desfrutam de no caso 16
semanas de deste benefício, que reduzirá a jornada por lactancia dos 9 meses, pela
responsabilidade de 9-12 meses e também a redução em caso de menores de 12
anos sendo chamada de licença para cuidados.
A taxa de mortalidade materna se dá a morte relacionada à gestação ou em
casos de 42 dias após o final da mesma a cada 100.000 nascidos vivos. Segundo
Assis e Santana (2020) morte materna corresponde à “morte durante a gestação ou
até 42 dias após o término da gestação, independente da duração ou da localização
da gravidez, devido a causa relacionada ou agravada pela gravidez ou por medidas
em relação a ela”.
As complicações da gestação que podem ser de maiores riscos indicativo para
morte materna e algumas complicações que podem vir acontecer como a
hemorragia que é conhecida pelos seus 4 T (tono, trombina, trauma e tecido); na
pré-eclâmpsia são conjuntos de fatores e causas que podem manifestar como por
exemplo obesidade, maior de 40 anos, doença renal ou prévias entre outros
diversos fatores, e a sepse pode ser complicações que se relaciona com o pós parto
ou causas obstétricas.
Diversos assuntos foram abordados todos com ênfases importante como
consulta de pré natal com atenção focada na gestação e no puerpério contendo
estratégias de diagnósticos e terapêuticas, foi pontuado uma questão muito
importante que relata a violência obstétrica que se caracteriza na desumanização e
problema na saúde pública se tornando uma violência estrutural e institucional
contendo comentários inapropriados, medicamentos desnecessários, episiotomia de
rotina e anestesias.
A saúde mental materna pode estar relacionada com o emocional, psicológico
e o bem estar. A OMS define a saúde mental como estado em que o consciente da
sua capacidade, sabendo lidar com suas emoções de forma produtiva e ainda
contribuindo perante a sociedade. A escala de Edinburgh é utilizada com eficácia
em casos de gestantes sendo usada para investigações para resiliência da saúde
mental, sendo assim o estado de saúde mental materna pode acabar afetando a
criança, deve ser considerado uma assistência materna(Steen e Francisco, 2019
pág 1-3).
De acordo com o que foi apresentado sobre a Qualidade de Vida e Risco
Materno em Gestantes com Insuficiência Cardíaca, a doença cardíaca é um fator de
risco obstétrico e fetal durante o ciclo gravídico e puerperal, sendo assim
considerada a causa de morte materna em nível mundial (Meneguin e Xavier, 2013
pág 1).
A doença cardíaca é considerada a principal causa de morte, os resultados
materno e fetal durante a pandemia pioraram bastante ao redor do mundo, um
registro da Colômbia em 2020 mostra que houve 409 mortes maternas de forma
precoce por idade avançada e comorbidades cardiovasculares, houve um aumento
de mulheres com doença cardíaca congênita subsistem a idade reprodutiva. O seu
aumento possui relação com a frequência de eventos perinatais, em casos a
prematuridade, a estratificação de risco solucionada pela OMS é utilizada em casos
de complicações e como guia de assistência clínica e obstetrícia (Frebrasgo,2021
pág 6-7).
A insuficiência cardíaca afeta de forma negativa a qualidade de vida das
mulheres grávidas de forma acentuada que o alto risco do trabalho de parto
prematuro e partos obstétricos com diagnósticos de outras patologias crônicas e
com alterações hemodinâmicas podem trazer o comprometimento funcional da
gestante. No ano de 2023 a OMS tem como objetivo a redução da taxa de
mortalidade materna para menos de 70 por cada 100 mil nascidos vivos. Além
disso, o fortalecimento das redes sociais para a promoção da identidade de gênero
e autonomia reprodutiva e de detecção e atenção da alteração da gravidez.

4. CONCLUSÃO

Podemos concluir que este seminário foi de extrema importância, para


aprimorarmos nosso conhecimento e entender como funciona a saúde materna e
como é vista os fatores de risco e complicações por meio de cardiopatia e o quanto
isso impacta na vida das mulheres grávidas ou que pensam em engravidar.
REFERÊNCIAS:

Assis, Ana Isabela Feitosa; Santana, Vilma Sousa. Ocupação e Mortalidade


Materna. Rev Saúde Publica. 2020; 54:64. Disponível em:
<https://www.scielo.br/j/rsp/a/f3838mRSL3Lhj6hT3dRzLsP/?format=pdf&lang=pt>.
Acesso em: 28 de Set 2023.

Steen, Mary; Francisco, Adriana Amorim. Bem-estar e saúde mental materna. Acta
Paulista de Enfermagem [online]. 2019, v. 32, n. 4 [Acessado 28 Setembro 2023],
pp. III-IVI. Disponível em:
<https://www.scielo.br/j/ape/a/vXhdpMXHcDxW6J8CdCwkRHy/?format=pdf&lang=pt
>. Acesso em: 29 de Set 2023.

Meneguin, Silmara e Xavier, Caroline de Lima. Qualidade de vida em gestantes com


cardiopatia. Texto & Contexto - Enfermagem [online]. 2013, v. 22, n. 3 [Acessado 29
Setembro 2023], pp. 811-818. Disponível em:
<https://www.scielo.br/j/tce/a/7Y4Tk8knJjfVMRbhkqSjvSL/?lang=pt#ModalArticles>.
Acesso em: 29 de Set 2023.

Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO).


Cardiopatia e gravidez. São Paulo: FEBRASGO; 2021. (Protocolo
FEBRASGO-Obstetrícia, n. 41/Comissão Nacional Especializada em Gestação de
Alto Risco). Disponível em:
https://sogirgs.org.br/area-do-associado/Cardiopatia-e-gravidez-2021.pdf. Acesso
em: 29 de Set 2023.

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