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Série: 3ª Ensino: Médio Proposta Gravidez Precoce Data: ____/____/ 2024


Professora: Camila Reis

TEXTO I

A gravidez na adolescência tem sido objeto de debate, de investigação e de políticas públicas no Brasil em
razão de seus altos índices, além de trazer impacto social e riscos de prematuridade, anemia, aborto espontâneo,
eclampsia (elevação da pressão arterial da gestante), depressão pós-parto, entre outros.
Danielle Orlandi, chefe da Unidade de Saúde da Mulher do Hospital Universitário da Universidade Federal
do Maranhão (HU-UFMA), gerido pela Ebserh, enfatiza que a temática da gravidez na adolescência precisa ser
discutida para que os números possam ser cada vez mais reduzidos com base em estratégias que levem a
informação a esse público “Tema muito importante, que traz um impacto social, não só para a mãe adolescente,
como também para o bebê e para toda a família. Ainda é muito frequente em toda a América Latina, aqui no Brasil
e, especialmente nos estados do Norte e do Nordeste. Só por meio da educação em saúde que nós vamos conseguir
tentar reverter esse quadro”, refletiu.

Disponível em https://www.gov.br/ebserh/pt-br/comunicacao/noticias/por-hora-nascem-44-bebes-de-maes-
adolescentes-no-brasil-segundo-dados-do-sus
TEXTO II

Os adolescentes – indivíduos entre 10 e 20 anos incompletos – representam cerca de 20% a 30% da


população mundial, estimando-se que no Brasil essa proporção alcance 23%. Dentre os problemas de saúde nessa
faixa etária, a gravidez sobressai em quase todos os países e, em especial, nos países em desenvolvimento.
A taxa mundial de gravidez adolescente é estimada em 46 nascimentos para cada 1 mil meninas de 15 a
19 anos.
No Brasil, um em cada sete bebês é filho de mãe adolescente. A cada hora nascem 48 bebês, filhos de
mães adolescentes. Um dado preocupante é o número de bebês com mães de até 14 anos que contabilizou 19.330
nascimentos no ano de 2019, o que significa que a cada 30 minutos, uma menina de 10 a 14 anos torna-se mãe!
A gestação não planejada na adolescência pode resultar da falta de conhecimento da adolescente sobre
sua saúde, sobre as consequências na sua vida, bem como ao acesso limitado aos métodos contraceptivos eficazes.
Das gravidezes que ocorrem na adolescência, 66% são não intencionais, o que significa que a cada 10 adolescentes
que engravidam, 7 referem ter sido “sem querer”.

Disponível em https://bvsms.saude.gov.br/semana-nacional-de-prevencao-da-gravidez-na-adolescencia-
01-a-08-02/
TEXTO III

Disponível em https://pp.nexojornal.com.br/opiniao/2023/09/26/alta-taxa-de-gravidez-na-adolescencia-no-brasil-
o-desafio-de-quebrar-o-ciclo-de-pobreza-intergeracional (Dados SINAC - Sistema de Informações de Nascidos
Vivos – Ministério da Saúde)
TEXTO IV

Disponível em https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2021/fevereiro/semana-nacional-de-prevencao-a-
gravidez-na-adolescencia-e-celebrada-com-acoes-de-conscientizacao

PROPOSTA DE REDAÇÃO

A partir da leitura dos textos motivadores apresentados e com base nos conhecimentos construídos ao longo de
sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo, em modalidade escrita formal da língua portuguesa,
sobre o tema “Desafios no combate à gravidez precoce no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que
respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos
para defesa de seu ponto de vista.

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