Você está na página 1de 2

REDAÇÃO – 1º ano PROPOSTA- O problema da maternidade precoce no Brasil

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação,
redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema: O problema da maternidade
precoce no Brasil. Apresente proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de
forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO 1- A gravidez precoce é muitas vezes referida como gravidez na adolescência. Não há uma linha divisória que
demarque claramente que abaixo dela se deva dizer que a gravidez é precoce, mas como é somente aos 20 ou 22 anos que o
organismo humano está plenamente desenvolvido e apto para executar todas as suas funções, toda gravidez abaixo dessa
idade pode ser considerada precoce. Antes dessa idade, o corpo ainda não está integralmente constituído (nem estrutural,
nem funcionalmente) e a mulher não tem ainda as condições anatômicas e fisiológicas plenas de que necessitará para gerar
um filho. A Organização Mundial de Saúde considera precoce a gravidez que ocorre entre os 10 e os 19 anos. Estima-se que,
no Brasil, mais de um milhão de bebês nascidos a cada ano (20% do total de nascimentos) procedem de mães com idade
entre 10 e 19 anos. A gravidez precoce pode ocorrer em todas as camadas sociais, mas, no Brasil, o maior índice delas ocorre
em classes sociais mais pobres. Fonte:http://www.abc.med.br/p/gravidez/794884/gravidez+precoce+quais+sao+

TEXTO 2 - No Brasil os números são alarmantes. Cabe destacar que a gravidez precoce não é um problema exclusivo das
meninas. Não se pode esquecer que embora os rapazes não possuam as condições biológicas necessárias para engravidar,
um filho não é concebido por uma única pessoa. E se é à menina que cabe a difícil missão de carregar no ventre o filho
durante toda a gestação, de enfrentar as dificuldades e dores do parto e de amamentar o rebento após o nascimento, o rapaz
não pode se eximir de sua parcela de responsabilidade. Por isso, quando uma adolescente engravida, não é apenas a sua
vida que sofre mudanças. O pai, assim como as famílias de ambos, também passam pelo difícil processo de adaptação a uma
situação imprevista e inesperada. Segundo especialistas, a idade mais apropriada para ser mãe é depois dos 20 anos, já que o
risco para a saúde da mãe e da criança é muito menor. A gravidez na adolescência é considerada de alto risco e implica em
mais complicações. A adolescente não está preparada nem física nem mentalmente para ter um bebê e assumir a
responsabilidade da maternidade. Pode apresentar em alguns casos, quadros de má nutrição, com carência de nutrientes
essenciais para o bom desenvolvimento do bebê,um maior número de abortos espontâneos, partos prematuros. As
adolescentes têm filhos com mais problemas de saúde e transtornos de desenvolvimento. – nos casos de gravidezes de
meninas com menos de 15 anos, o bebê têm mais possibilidades de nascer com más formações. Fonte:
http://www.gravidaseantenadas.com.br/2016/06/12/gravidez-na-adolescencia/

TEXTO 3- A Comissão Nacional Especializada em Anticoncepção, da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e
Obstetrícia (Febrasgo), entregou um dossiê à Conitec pedindo a ampliação dos métodos contraceptivos no Sistema Único de
Saúde (SUS). De acordo com a pesquisa, o Brasil registra mais de 235 mil gestações não planejadas de mulheres jovens por
ano. O custo para o país é de mais de R$ 540
milhões anuais, média de R$ 2.293,00 por
gestação. (…) A ginecologista Marta Finotti,
presidente da Comissão Nacional Especializada em
Anticoncepção da Febrasgo, (…) propõe a
ampliação dos métodos contraceptivos reversíveis
de longa duração (LARCs) no SUS. “Solicitamos a
ampliação do acesso na rede pública de saúde a
métodos contraceptivos reversíveis de longa
duração (LARCs) para adolescentes de 15 a 19
anos, por considerá-las prioritárias e as maiores
beneficiárias, já que a taxa de gravidez não
programada entre adolescentes é alta, com
consequências negativas para as jovens, seus
filhos, suas famílias e para a sociedade. O
planejamento reprodutivo voluntário é um dos
maiores avanços do último século em saúde pública
e um dos investimentos mais custo-efetivos que o
país pode realizar para o bem das próximas gerações”, destacou.
Texto 4- Gravidez na adolescência e prevenção –
Em 2020 o governo lançou um plano de abstinência sexual, e o plano recebe muitas críticas devido a sua baixa
efetividade. Mas entendo que o momento em que vivemos é de grande polarização política e ela está enraizada em todas
as escolhas da nossa sociedade sobrepondo a razão. E toda ação urgente em questões de saúde pública é preciso
tomar medidas que colaborem, mas muitas vezes a política que devia resolver só visa o caos.
É preciso remover as nossas ideologias para tratar com racionalidade e equilíbrio o tema de tão grande
notabilidade como a gravidez na adolescência. Acredito que abstinência sexual na adolescência não resolve, mas é uma
medida, trata-se de uma que pode ser usada para auxiliar os jovens nesta questão. Ensiná-los a saber como se
relacionar e a hora mais saudável física para praticar o sexo é fundamental.
https://palestraparaprofessores.com.br/saude/gravidez-na-adolescencia/

Você também pode gostar