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EDUCAÇÃO E SAÚDE

Adriana Barni Truccolo


do planeta.
 OsObjetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) entraram em vigor
em 1º de janeiro de 2016 e espera-se que sejam cumpridos até 31 de
dezembro de 2030
Não deixar ninguém para trás

 Os ODM mostraram que metas funcionam.


 Eles ajudaram a acabar com a pobreza, mas não completamente.
 Assim, as Nações Unidas definiram os Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável (ODS) como parte de uma nova agenda de
desenvolvimento sustentável que deve finalizar o trabalho dos ODM e
não deixar ninguém para trás.
 os ODS são uma grande oportunidade para avançarmos na
construção das políticas públicas necessárias à promoção da
qualidade de vida e da cidadania das crianças e dos adolescentes no
Brasil.
OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 2015 - 2030

 A Declaração do Milênio pactuou com os  A meta é erradicar a pobreza em


países a redução dos problemas mais todas as suas formas até 2030
prementes da época  Os ODS contemplam as dimensões
 Agora, os Objetivos de Desenvolvimento econômica, social e ambiental.
Sustentável (ODS) são mais amplos e
inclusivos.

https://nacoesunidas.org/pos2015/cupula/

http://www.agenda2030.org.br/
Os Cinco Ps da
Agenda 2030
 Paz
 Planeta
 Pessoas
 Parcerias
 Prosperidade
Metas ODS que Impactam Crianças e Adolescentes

 Dentre a população de zero a 14 anos, mais de 40%


encontra-se em situação de pobreza.

 Mesmo na região Sul do país, que possui o menor


índice entre as demais regiões (23,1%), pouco menos
de um quarto de sua população nessa faixa etária
vive em domicílio cuja a renda domiciliar mensal per
capita atinge, no máximo, meio salário-mínimo
De acordo com a última Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios - PNAD 2015:

 No Brasil, 18 milhões de crianças vivem em casas com renda


insuficiente.
 Outras 14 milhões não têm garantido pelo menos um dos seus
direitos fundamentais: acesso à saúde e educação de qualidade,
moradia, saneamento e proteção contra violência.

Quanto melhores as condições da criança na


faixa etária entre 0 e 6 anos, maiores as
probabilidades de ela desenvolver seu
potencial na fase adulta.
http://www.estrategiaods.org.br/a-crianca-e-o-adolescente-nos-ods/
 Entre os países mais populosos, o Brasil
foi o que teve a maior queda de
subalimentados entre 2002 e 2014, cerca
de 82%.
 A mensuração do baixo peso ao nascer é
um preditor da sobrevivência infantil –
quanto mais baixo o peso ao nascer, maior
a probabilidade de uma morte precoce.
 Considera-se que o recém-nascido possui
baixo peso quando, durante a primeira
hora de sua vida, não atinge valor maior
que 2.500 gramas.
 Até 2014, o estado com o maior percentual
de casos de nascidos vivos com baixo peso
foi o Rio Grande do Sul, 9,3%
 Quando olhamos para o recorte de crianças com menos de cinco
anos de idade no mundo, dos 667 milhões de crianças, 159
milhões apresentam atraso no crescimento, 50 milhões não
possuem o peso ideal indicado para a altura (emaciação) e 41
milhões estão com sobrepeso.

 O déficit estatural de crianças menores de cinco anos de idade,


isto é, crianças que possuem baixa ou muito baixa estatura para
sua idade, é também conhecido como “desnutrição crônica”.
 A falha precoce de crescimento desenvolve-se no período entre o
desenvolvimento fetal e os dois anos de vida da criança, sendo
dificilmente recuperada depois desse período.
 Assim, como causa da desnutrição crônica, esta pode ser fruto da
desnutrição tanto da mãe antes e durante a gestação, e na lactação,
bem como da criança até os dois anos.
 Conforme apontam diversos estudos, este tipo de desnutrição
aumenta a mortalidade na Primeira Infância e diminui a função
cognitiva, mental e motora da criança.

No Brasil, o percentual de crianças com menos de cinco


anos de idade que apresentam deficit estatural é de 12,7%,
acometendo mais de 450 mil crianças em todo o país.

A região Sul é a que possui o menor percentual de


crianças nessa condição, 8,9%.
Obesidade entre
crianças

 A obesidade é definida como um caso de mal


nutrição por excesso, sendo determinada e
mensurada pelo Índice de Massa Corporal
(IMC).
 O cálculo é feito através da fórmula:
peso/altura² (peso dividido pela altura ao
quadrado).
 IMC> = a 25 sobrepeso;
 IMC >= 30, a pessoa é obesa.
Obesidade entre crianças

 Chama a atenção, contudo, o fato de que as regiões


Nordeste (10%), Centro-Oeste e Norte reúnem,
simultaneamente, os maiores percentuais de crianças
abaixo e acima do peso ideal.
 Deriva de tal constatação a hipótese de que um contexto
de insegurança alimentar esteja tornando-se a realidade
dessas regiões e, consequentemente, contribuindo para o
aumento concomitante das taxas de mal nutrição por
déficit e por excesso em um mesmo território.
https://www.uol/noticias/especiais/epidemia-obesidade.htm
 O percentual de nascidos de mães adolescentes no Brasil
(menores de 19 anos) se aproxima de 20% sobre o número
de nascidos.

 A cada seis partos no Brasil, ao menos um é de uma mãe


adolescente

Os métodos de prevenção e contracepção, bem como as estratégias


de conscientização, ainda carecem de serem mais divulgados entre
os mais jovens além da educação sexual nos espaços escolares.

O estado que concentra percentuais mais baixos de nascidos de


menores de 19 anos de idade pertencem, em sua maioria, a região Sul
(Rio Grande do Sul, 14,5%; e Santa Catarina, 14,3%)
Aleitamento Materno

 O Brasil, seguindo recomendação da OMS, aconselha que o


aleitamento materno em crianças menores de seis meses seja
exclusivo; isto é, toda a alimentação da criança até essa idade
não seja compartilhada com nenhum outro tipo de alimento.
 A recomendação para que o leite materno seja a alimentação
exclusiva nesse período da vida pode ser justificada por seus
benefícios na prevenção de doenças como diarreia, pneumonia,
infecções respiratórias; diminuindo inclusive o risco de alergias
e hipertensão arterial, além de estreitar os laços psicológicos
entre mãe e filho.

“aproximadamente 6 milhões de crianças não morrem todos os


anos em função do aleitamento materno exclusivo”
 Acabar com todas as formas de discriminação contra todas as
mulheres e meninas, em toda parte.
 Eliminar todas as formas de violência contra todas as mulheres e
meninas nas esferas públicas e privadas, incluindo o tráfico e
exploração sexual e de outros tipos.
 Eliminar todas as práticas nocivas, como os casamentos
prematuros forçados de crianças e mutilações genitais femininas.
 Assegurar o acesso universal à saúde sexual e reprodutiva e os
direitos reprodutivos, como acordado em conformidade com o
Programa de Ação da Conferência Internacional sobre População e
Desenvolvimento (CIPD) e da Plataforma de Ação de Pequim e os
documentos resultantes de suas conferências de revisão.
 Meios de implementação: Adotar e fortalecer políticas sólidas e
uma legislação aplicável para a promoção da igualdade de gênero e
o empoderamento de todas as mulheres e meninas, em todos os
níveis.
O casamento infantil é definido pela ONU como “uma união
formal ou informal antes dos 18 anos”, e essa prática é uma
violação de direitos humanos que afeta principalmente as meninas

 O Brasil ocupa a quarta posição no ranking internacional de casos


de casamento infantil e está entre os cinco países da América Latina
e Caribe com maior incidência de casos.
 Os dados constam na pesquisa ‘
Tirando o Véu: estudo sobre casamento infantil no Brasil’,
realizada pela Plan Internacional Brasil. 

43,9% dos casamentos de meninas menores de 15 anos de idade


ocorridos em todo o país foi na Região Sul.

https://observatorio3setor.org.br/noticias/brasil-e-o-4-pais-no-mundo-em-casos-de-casamento-infantil/
VIVA OS OBJETIVOS
(8 A 10 ANOS DE IDADE)

OBJETIVO de auxiliar na compreensão dos novos Objetivos


Globais da ONU, como eles impactam suas vidas e o que
podemos fazer, no nosso dia a dia, para ajudar a alcançar
os 17 objetivos até 2030.

O Proteja Brasil é o aplicativo para iPhone


ou celular com sistema Android criado
para facilitar denúncias e informar sobre
violência contra crianças e adolescentes.
https://nacoesunidas.org/campanha/proteja-brasil/

https://nacoesunidas.org/vivaosobjetivos/
EDUCAÇÃO E SAÚDE
Adriana Barni Truccolo

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