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The scholastic reintegration into the oncology pediatric field – advances & perspectives
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Paterlini ACCR, Boemer MR. A reinserção escolar na área de oncologia infantil – avanços & perspectivas. Rev. Eletr. Enf.
[Internet]. 2008;10(4):1152-8. Available from: http://www.fen.ufg.br/revista/v10/n4/v10n4a28.htm.
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[Internet]. 2008;10(4):1152-8. Available from: http://www.fen.ufg.br/revista/v10/n4/v10n4a28.htm.
escola somente por um ou dois períodos. Sendo Durante as fases mais críticas do
importante dar prioridade para o horário do tratamento ou mesmo durante os cuidados
recreio, atividade considerada social e aulas paliativos, pode haver uma redução do contato
como de arte, com uma demanda acadêmica com a comunidade em geral devido a fatores
menor. Garantindo assim, que eles sejam relacionados à mobilidade e outros fatores
capazes de continuar aprendendo de maneira médicos mais complicados(9).
adequada à idade(9). Por isso, a oportunidade de manter
A direção e os professores sentem-se contato com seus amigos de classe tem grande
desinformados sobre o câncer e têm dúvidas a importância para o estudante e sua família.
respeito de sua etiologia, tratamento, Passar o tempo com seus amigos é uma
possibilidade de cura, integridade física da distração para a vida do aluno e consiste em um
criança, mudança de comportamento, aspectos reforço do fato de que ele continua criança ou
psicológicos, sobre como agir diante de lesões, adolescente e apresenta as mesmas
vômitos ou febre, além de carregarem consigo o necessidades e sonhos de seus amigos(9).
estigma da morte que o câncer traz. A Um estudo francês com 30 estudantes em
comunicação efetiva com esses profissionais cuidados paliativos avaliou a motivação para
sobre o diagnóstico e tratamento do estudante, freqüentar a escola e sua evolução durante o
contribui de maneira determinante para o curso da doença bem como as medidas
retorno do aluno à sala de aula. A criança e o adotadas para manter a freqüência na escola.
adolescente devem ter um ambiente com Setenta por cento das crianças decidiram por
condições adequadas de higiene e ventilação, continuar a freqüentar a escola até o estágio
cuidados com a alimentação e possíveis lesões. avançado de sua doença. As crianças citaram a
Os colegas devem receber informações de leitura, matemática e a computação como
acordo com a idade referentes á saúde de seu sendo suas áreas preferidas. Fadiga e
colega doente. Quando poucas informações incapacidade física tiveram efeito, ao longo do
estão disponíveis pela equipe de saúde e tempo, na diminuição da motivação das
familiares, fofocas e especulações no ambiente crianças em ficar na escola. Os motivos das
escolar surgirão. Rumores e conjecturas, outras crianças da amostra não quererem
geralmente errôneos, sobre a doença da criança freqüentar a escola eram os de já realizarem
ou do adolescente são prejudiciais(9). outras atividades ou sentirem dor não
Os familiares também manifestam grande controlada(12).
preocupação com a integridade física e Closs & Burnett (1995) descreveram o
emocional da criança e, caso acreditem que elas relato de pais de crianças com câncer:
não estão bem assistidas na escola ou na “….Esperança de que, através da participação
tentativa de poupá-las de qualquer tipo de na educação, seus filhos atingiram o sucesso ou
esforço, seja ele físico, intelectual ou social, ou cumpririam seu potencial, experimentariam
se souberem que seu filho é alvo de apelidos amizade dos seus colegas, ou pelo menos
como “careca” e “mascarado” as manterão em companheirismo, teriam interesses e atividades
suas casas. O comportamento de um pai que que pudessem distraí-los dos aspectos
procura compartilhar o sofrimento do filho, desagradáveis de seu estado, deixariam para
raspando seu próprio cabelo e não o deixando trás a marca de sua existência e acima de tudo
crescer enquanto também não crescer o do seu experimentariam alguns aspectos de uma vida
filho é relatado na literatura e revela essa normal”(13).
preocupação dos pais(1). Desde 1970, vem sendo observado um
Estas são algumas das dificuldades que, aumento linear das taxas de cura dos tumores
somadas aos receios e restrições físicas (dor, na infância, estando estas, atualmente,
mal-estar, dificuldades sensoriais) e/ou variando entre 70% e 80% dos casos. Manter a
emocionais, tornam-se grandes obstáculos na rotina que tinham antes do aparecimento da
continuidade da vida escolar de crianças em doença, melhora sua qualidade de vida durante
tratamento oncológico. e após o tratamento. A escola é parte
importante desse cotidiano e a criança
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