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CÂNCER INFANTIL: Atuação do psicólogo frente a família no processo de

adoecimento

CHANCER INFANTILE: Psychologist's performance in front of the family in the


process of getting sick

Maria Carolina Nasiasene Gomes Da Silva


CÂNCER INFANTIL: Atuação do psicólogo frente a família no processo de
adoecimento

MARIA CAROLINA NASIASENE GOMES DA SILVA

Artigo apresentado ao Curso de Psicologia do Centro Universitário de João Pessoa –


UNIPÊ, como requisito parcial para a obtenção do título de Psicóloga, obtendo
Conceito ____________

Data: ________________

( ) Aprovada
( ) Reprovada

BANCA AVALIADORA

________________________________________________________________
Profa. Prof. Ms. Mônica Domingos Bandeira.
(Orientadora - UNIPÊ)

________________________________________________________________
Prof. Dr. Kay Francis Leal Vieira
(Membro – UNIPÊ)

________________________________________________________________
Profa. Ms. Jaqueline Vilar Greco Ramalho
(Membro – UNIPÊ)
RESUMO

Dentre os inúmeros profissionais que prestam atendimento a crianças com câncer


encontra-se o psicólogo hospitalar, que, diante do paciente, tem como fim fazer com que
a mesma demonstre suas emoções, medos e angústias, onde seja capaz de participar
verdadeiramente do seu procedimento de adoecimento e com isso possa retratar e
preparar, através da palavra, o processo de adoecer da forma menos prejudicial possível.
O presente estudo teve objetivo analisar a atuação do psicólogo frente a família no
processo de adoecimento da criança com câncer, descrevendo como o psicólogo atua
junto à família nesse processo, como também identificar a ludoterapia no processo
psicoterápico em crianças com câncer. Nos aspectos metodológicos a pesquisa se
apresenta como exploratória, de campo, sendo os dados coletados foram feitos a partir do
google forms, analisados de forma quantitativa. O estudo foi realizado considerando-se
os aspectos éticos pertinentes a pesquisas envolvendo seres humanos, conforme a
Resolução 466/12. Para análise dos dados, foram calculadas estatísticas descritivas,
processadas por meio do programa SPSS. Os resultados demonstram que, por fim
concluísse-se que a maior parte das crianças com câncer são do sexo feminino, com idade
entre 10 e 19 anos (46,7%). Em relação ao sentimento que os pais e familiares tiveram
quando descobriu o diagnóstico de câncer nos filhos, a maior parte dos pais avaliados
afirmaram que foi uma situação muito difícil e desesperadora. Os pais (53,3%) afirmaram
que seus filhos não receberam acompanhamento psicológico no processo de
hospitalização.

Palavras-chave: Oncologia Infantil. Família. Hospitalização. Ludoterapia.


ABSTRACT

Among the numerous professionals who provide care to children with cancer is the
hospital psychologist, who, in front of the patient, aims to make it demonstrate their
emotions, fears and anxieties, where they are able to truly participate in their disease
procedure and thus can portray and prepare, through the word, the process of falling ill in
the least harmful way possible. The present study aimed to analyze the psychologist's
action in the family's illness process in the process of illness of children with cancer,
describing how the psychologist works with the family in this process, as well as
identifying ludotherapy in the psychotherapeutic process in children with cancer. In the
methodological aspects, the research is presented as exploratory, field, and the collected
data are analyzed qualitatively. The study was conducted considering the ethical aspects
pertinent to research involving human beings, according to Resolution 466/12.
For data analysis, descriptive statistics were calculated, processed using the SPSS
program. The results show that, finally, it was concluded that most children with cancer
are female, aged between 10 and 19 years (46.7%). Regarding the feeling that parents and
family members had when they discovered the diagnosis of cancer in their children, most
of the evaluated parents stated that it was a very difficult and desperate situation. Parents
(53.3%) stated that their children did not receive psychological counseling during the
hospitalization process.

Keywords: Child Oncology. Family. Hospitalization. Ludotherapy.


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1 INTRODUÇÃO
O desenvolvimento infantil é um processo de aprendizado pelo qual as crianças
passam para alcançar e melhorar inúmeras capacidades nos âmbitos cognitivo, motor,
emocional e social. Quando conseguem vencer determinados âmbitos, começam a ter
comportamentos e ações esperadas a partir de determinada idade. Essa etapa da vida de
todo ser humano acaba por ser um conjunto de aprendizados que, pouco a pouco, vai
transformando a criança cada vez mais independente e autônoma (CHIATTONE, 2014).
Entretanto, se faz necessário ressaltar que desde criança todo indivíduo pode
passar por situações adversas, como é o caso do enfretamento de algumas doenças.
Trazendo essa reflexão para as crianças acometidas pelo câncer no processo de
hospitalização, a criança se sente bastante afastada da família, podendo tal situação causar
uma sensação de desamparo. Mas, decorre da idade, as crianças tem percepções
diferentes. Os pacientes de zero a seis meses de idade, choram bastante até o momento
que alguns ficam com resultados desse sentimento, como não querer aproximação.
Agravando assim o quadro.
As crianças de seis meses a um ano de idade apresentam a mesma característica
anterior, porém com o passar dos dias, explicitam comportamentos regressivos, perdendo
contato com o ambiente, tornando-se deprimidas. A partir dos três anos de idade, verifica-
se que a sensação de abandono causada pela privação materna e pela nova realidade de
hospitalização, acaba sendo mais contornada e amenizada com mais clareza, pois os
pacientes conseguem, compreender melhor a situação de hospitalização, doença e
separação, com a ajuda da família e da equipe multidisciplinar.
O diagnóstico do câncer infantil é muito temeroso e com poder de mobilização
pelas famílias, associado a isso, tem a hospitalização, onde nesse momento acontece uma
série de mudanças e questionamentos dos procedimentos durante o tratamento. Assim
como em países desenvolvidos, no Brasil, o câncer já retrata a primeira causa de morte
por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos, para todas as regiões
(INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER, 2020).
Durante a fase de adoecimento a criança hospitalizada precisa vislumbrar a sua
realidade de outra forma, dentro deste contexto cita-se as atividades lúdicas como aliadas
durante esse processo, o brincar pode ser analisado para permitir oportunidade de
desenvolvimento humano, pois é uma forma de relacionar-se com o meio; a criança
interage com seu meio à medida em que oportunidades são oferecidas, causando
modificações no seu repertório comportamental e na natureza funcional do meio, como
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também proporciona à criança a se sentir melhor e é essencial no progresso infantil,


atuando na sua reabilitação.
Dentre os inúmeros profissionais que prestam esse tipo de atendimento a crianças
com câncer encontra-se o psicólogo hospitalar, que, diante do paciente, tem como fins
fazer com que a criança demonstre suas emoções junto ao brincar, demonstrem os seus
medos e angústias, onde seja capaz de participar verdadeiramente do seu procedimento
de adoecimento e com isso possa retratar e preparar, através da palavra, o processo de
adoecer da forma menos prejudicial possível.
Mediante a essas considerações, a prática do psicólogo mostra-se inevitável de ser
descartada no tratamento oncológico, estando presente na equipe de saúde e contribuindo
para o processo mais apropriado, desde o paciente, sua família no ambiente hospitalar,
como participando de todos os protocolos necessários, sendo importante também no
auxílio aos pais na concepção ao processo de luto (CASANOVA; LOPES, 2009).
Com isso, o presente trabalho traçou objetivos relacionados a compreensão das
questões que envolvem entender a atuação do profissional de psicologia frente a família
no processo de adoecimento do câncer infantil. Para alcançar estes objetivos foi realizado
um levantamento bibliográfico acerca da atuação do profissional de psicologia e processo
de adoecimento do câncer infantil, sua relação com a família, como também uma pesquisa
de campo com famílias que estão passando por esse processo. Realizando uma análise
qualitativa a respeito dos dados coletados.
A pesquisa de campo é definida por ser realizada no próprio local, onde enfatiza
uma experiência direta com a situação na qual está sendo estudada, já os estudos com
análise qualitativa priorizam a compreensão dos fatores subjetivos dos objetos de
pesquisa interagindo em seu grupo (CAJUEIRO, 2015).
O adoecimento e a hospitalização infantil são capazes de permitir experiências
psíquicas intensas e complexas. É necessário voltar os cuidados e olhares da equipe
multidisciplinar que atua na área da oncologia, também para a família, assistindo o
sofrimento em sua totalidade, observando de maneira particular os efeitos da doença em
cada paciente e seus respectivos familiares, sem perder de vista o caráter grupal das
demandas, na expectativa da qualidade da assistência prestada. Diante desta premissa
elaborou-se como questão norteadora: qual importância da atuação do profissional de
psicologia junto a família de crianças vítimas de câncer?
Segundo o Instituto Nacional de Câncer – INCA (2020), câncer é o nome dado a
uma soma de mais de 100 doenças que têm em comum, o crescimento desordenado de
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células, que invadem tecidos e órgãos, de forma bastante rápida e costumam ser muito
agressivas e incontroláveis, ocasionando a formação de tumores, que podem espalhar-se
para outras regiões do corpo.
Para tratar da temática proposta, faz-se necessário entender como se dá o processo
de adoecimento do câncer infantil. Quando é dado o diagnóstico de câncer a uma criança,
é frequente que a família aprenda a lidar com as questões médicas da doença, mesmo com
todo temor. Normalmente, uma pessoa da família, é vista como a “principal” no cuidado
da criança doente (ANGELO; MOREIRA; RODRIGUES, 2010).
O dito diagnóstico de câncer infantil acompanha uma significativa crise na
família, por ser um novo momento, tanto de transformação, definir e redefinir os papéis,
de quem vai acompanhar a criança, o entendimento sobre o processo e consigo, um misto
de sentimentos que é preciso saber lidar, pois são vistos como a principal fonte de apoio
para o paciente.
O sofrimento e deterioração do ser quando se está com câncer, deve ser enxergado
muito além das expressões físicas que a doença traz, onde requer dos familiares
compreensão e apoio emocional dentro das necessidades. O sofrimento vem desde o
diagnóstico, por isso, a importância dos cuidados paliativos, pois permite que o núcleo
familiar participe de forma ativa no processo e atuem juntamente, em relação ao
tratamento e decisões direcionadas ao paciente.
Os fatores psicológicos têm total influência no entendimento do câncer, onde a
depressão crônica e o estresse diminuem a reação imunológica. O processo de cura
depende fundamentalmente do paciente, o mesmo se apresenta como agente capaz de
mudar as qualidades essenciais da sua doença, o prognóstico não depende apenas de
fatores fisiológicos (GARCIA et al., 2012).
No processo de adoecimento, existem dificuldades: dúvida sobre o futuro, sobre
a cura, tratamentos, recaídas, o porquê de estar doente, o que aconteceu para “merecer”
tais diagnósticos; desvio no controle de suas decisões, e em alguns casos à família passa
a excluir o paciente de seu próprio tratamento e o rotula, o que acabam se tornando sinais
psicológicos que acabam atrapalhando o processo (BUCHER-MALUSCHKE et al.,
2014).
Muitas vezes, as famílias têm os sentimentos de tabus em relação ao silêncio de
determinadas informações não podem ser ditas. Quando isso acontece, e de uma forma
desordenada, o membro da família acaba adoecendo e isso se torna motivo de exclusão.
A dor e o sofrimento podem mover os membros da família a se isolarem, o que pode
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provir consequências traumáticas (CARMO; OLIVEIRA, 2015). Por isso, a importância


do acompanhamento à essas famílias, durante esse processo.
A atuação da Psicologia especificamente no processo de tratamento dos pacientes
oncológicos teve seu começo a partir da década de 70 em virtude dos vários pontos
psicológicos que se deparam relacionados ao paciente portador de câncer e sua família.
Assim, o aparecimento deste segmento somente foi provável com a baixa do estigma que
existe em relação a esta doença, o que permitiu importantes alterações de condutas em
relação ao câncer e ao seu portador (HOLLANT, 2002).
O câncer traz para a família, inúmeros sentimentos, em relação ao processo de
adoecimento do câncer infantil, reações de culpa, raiva, inconformismo, além de
depressão e isolamento. Pela nova realidade, a negação é uma das reações mais
constantes, que pode atingir os familiares e os próprios doentes, junto a incerteza em
relação a tudo (CARDOSO, 2007).
Os sintomas somáticos, podem ser apresentados pela família do paciente, que
descreve por consequências físicas. Essas situações envolvem a capacidade de se lidar
com as informações e métodos que parecem nítidos para a equipe hospitalar. Em relação
a isso, é importante que o profissional acompanhe essa família no processo de aceitação
e de como lidar com tal processo (FONSECA; CASTRO 2016).
Para a inserção do psicólogo no hospital, é de suma importância pensar na sua
aparência, o mesmo deve ser ajustável com o objetivo entender a dificuldades e
reconhecer qual será o seu trabalho nesse processo, a prioridade das ações médicas tem
que ser respeitada. O psicólogo ainda deve conhecer a doença do paciente, além de sua
evolução e prognóstico (ROMANO, 1999).
Acompanhar o progresso do paciente quando as questões emocionais que a doença
traz é o objetivo principal do trabalho. Mas o psicólogo pode ainda usar de grupos
educativos, que permitem a conscientização do paciente e da família no contexto da
doença e das medidas de tratamento, e trabalhos em equipe no sentido de ajudar a relação
equipe/paciente/família (SILVA, 2016).
Em relação ao sofrimento que acaba por definir o processo de evolução da doença,
o psicólogo é um profissional relevante, uma vez que pode auxiliar de diversas maneiras
no processo de adoecimento, tanto da criança como da família, que também sofre com o
processo da doença podendo criar um espaço de escuta, acolhimento e reflexão
(ALMEIDA, 2011).
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A psico-oncologia pediátrica é uma área de conhecimento da psicologia e saúde


que busca compreender a influência dos aspectos psicológicos relacionados ao
desenvolvimento do câncer infantil e sua manifestação. Além de estar aplicada aos
cuidados com o paciente portador de câncer, sua família e os profissionais envolvidos no
tratamento (CARVALHO, 2017).
O processo de adoecimento do câncer é bastante doloroso para a criança, até
mesmo a hospitalização, por isso é essencial adotar técnicas que beneficiem a
permanência da criança e de seus familiares no ambiente hospitalar. A mudança de rotina
é também o que deixa a criança angustiada, a falta de ver seus familiares, acabam
causando grandes transtornos psíquicos e comportamentais que complicam a função dos
profissionais de saúde, sendo necessário assim, a dedicação do psicólogo para trabalhar
âmbitos lúdicos (SANTOS et al., 2017).
A infância é um estágio da vida, em que as crianças mostram como principal
apropriação, o brincar, essa atividade é essencial para manter a saúde física e mental das
mesmas e, pode abranger objetos e decorrer de forma individual ou em grupo.
(LORDELO; BICHARA, 2009).
Os fatores do ambiente podem melhorar ou prejudicar a acomodação para o
brincar, pois existem espaços que se apresentam mais agradáveis, seguros e confortáveis
com diversidade de objetos e atividades que avivam a criança a brincar, colaborando para
um desenvolvimento saudável, e os inseguros, sem local para efetivar tais atividades,
descontruindo a posição para participar dos jogos e brincadeiras (SILVA; SOUZA;
TEXEIRA, 2019).
É necessário proporcionar um ambiente confortável, favorável para a execução
das principais atividades cotidianas da infância, que reconheçam a prática lúdica que
ajuda na representação do ambiente novo no qual a criança está inserida e das novas
experiências a serem enfrentadas e melhoram o bem-estar das mesmas no processo de
hospitalização.
A escolha do tema é advinda de uma inquietação no que concerne à escassez de
estudos realizados na área temática estudada, onde busca-se maior entendimento sobre os
questionamentos abordados. Dessa forma, evidencia-se a importância de entender a
atuação do profissional de psicologia frente a família no processo de adoecimento do
câncer infantil. Dentro deste contexto, este trabalho teve como objetivo analisar a atuação
do psicólogo frente a família no processo de adoecimento da criança com câncer.
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2 METODOLOGIA
O estudo se apresenta como exploratório, de campo, sendo os dados coletados
analisados de forma quantitativa. A pesquisa de campo é definida por ser realizada no
próprio local, onde enfatiza uma experiência direta com a situação na qual está sendo
estudada, e sendo qualitativa, pois prioriza a compreensão dos fatores subjetivos dos
objetos de pesquisa interagindo em seu grupo (CAJUEIRO, 2015).
No que se refere ao lócus da pesquisa a mesma foi realizada com os responsáveis
de crianças atendidas em uma casa de apoio à Criança com Câncer no Município de João
Pessoa, que tem como missão desenvolver o potencial humano na população assistida,
despertando-lhe para a importância das relações interpessoais, e do estabelecimento e
manutenção de uma rede social saudável. Para isso, a instituição presta assistência de
caráter filantrópico, composta por uma rede multidisciplinar de profissionais que
trabalham de forma voluntária.
Para compor a amostra foram selecionadas 15 mães/pais que já passaram ou estão
passando pelo processo de adoecimento de câncer infantil, como amostra da pesquisa, por
meio da técnica de amostragem não probabilística, usando a estratégia chamada bola de
neve (snowball sampling). Onde os indivíduos selecionados para serem estudados,
indicam outras pessoas para a pesquisa. Foram incluídos responsáveis que passaram ou
estão passando pelo processo de adoecimento de câncer infantil em sua família, crianças
com faixa etária de 2 a 12 anos. Foram excluídos, responsáveis que não passaram pelo
processo de adoecimento de câncer infantil com seus parentes/filhos, e maiores de 12
anos. Serão excluídos, responsáveis que não passaram pelo processo de adoecimento de
câncer infantil com seus parentes/filhos, e maiores de 12 anos.
No que diz respeito ao instrumento utilizou-se de um questionário sócio
demográfico e um roteiro de entrevista semiestruturada, que compõe de 8 perguntas,
sendo 2 fechadas e 6 abertas. O questionário sócio demográfico, tem como características
básicas do participante, como: idade, sexo, quando descobriu o diagnóstico. Já o roteiro
de entrevista semiestruturado contem quatro perguntas especificas sobre o objeto, que
abordarão o processo de adoecimento do câncer infantil e a importância do apoio
psicológico.
Após a aprovação do comitê de ética e do Centro Universitário de João Pessoa –
UNIPÊ, serão iniciados o processo de coleta dos dados. Esse procedimento aconteceu de
forma individual, autoaplicável, por meio da plataforma on-line Google Forms, em uma
duração em média de 15 minutos. Os dados serão obtidos após a informação de que a
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participação na pesquisa é de caráter voluntário, a explicação dos objetivos da pesquisa,


a menção de que a pesquisa foca nas famílias que vivenciaram o processo de adoecimento
de câncer infantil, e a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).
Os resultados do questionário sócio demográfico foram tratados por meio do
pacote estatístico SPSS em sua versão 21.0, utilizando-se de estatística descritiva. Os
resultados das questões abertas analisados pela técnica de Análise de Conteúdo temática
(BARDIN, 2010), na qual se aplica à análise de textos escritos ou de comunicação
reduzida a um texto de documento. Para a demonstração das características do psicólogo
mediante a avaliação, percepção e sentimentos dos pais diante do processo de
adoecimento, entendendo como o psicólogo atua junto à família nesse processo.

3 RESULTADOS
Os dados do presente estudo foram analisados no pacote estatístico
computadorizado Statistical Package for the social Science (SPSS) versão 21.0. Utilizou-
se o teste de distribuição de frequência absoluta e relativa para descrição de dados
sociodemográficos e variáveis relacionadas ao câncer infantil.
Em relação as características sociodemográficas da amostra, observou-se que a
maior parte das crianças com câncer são do sexo feminino (60%), com idade entre 10 e
19 anos de idade (46,7%).
Tabela 1 - Características sociodemográficas da amostra
VARIÁVEL FREQUÊNCIA
Idade (anos) n %
Entre 2 e 5 3 20,0
Entre 6 e 8 5 33,3
Entre 10 e 19 7 46,7
Sexo n %
Feminino 9 60,0
Masculino 6 40,0
Legenda: n = Frequência absoluta; % = Frequência relativa.
Fonte: Dados da pesquisa (2020).
Em relação ao período em que ocorreu a descoberta do diagnóstico de câncer nos
filhos, a maioria dos pais avaliados (66,7%) afirmaram que descobriram a doença do
câncer dos filhos quando estes possuíam entre 1 e 3 anos de idade.
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Figura 1 - Período de descoberta do câncer nos filhos.


15
Quando descobriu Entre 1 e 3 anos
Entre 7 a 9 anos
66,7% Entre 10 a 12 anos
10

5
20%
13,3%

Fonte: Dados da pesquisa (2020).


Em relação ao sentimento que os pais e familiares tiveram quando descobriram o
diagnóstico de câncer nos filhos, a maior parte dos pais avaliados afirmaram que foi uma
situação muito difícil e desesperadora.
Figura 2 - Sentimentos dos pais na descoberta do câncer nos filhos

6
Muito difícil
Como foi a descoberta

33,3% 33,3%
Desespero
4 Pesadelo
20% Muito triste

13,3%
2

Fonte: Dados da pesquisa (2020).


Os avaliados foram questionados se tiveram algum acompanhamento psicológico
para família nesse processo de descoberta do diagnóstico de câncer nos filhos, e a maioria
(53,3%) afirmaram que não receberam acompanhamento psicológico.
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Figura 3 - Acompanhamento psicológico para família na descoberta do câncer nos


filhos

10

Acompanhamento familiar
Sim
53,3%
8 Não
46,7%

Fonte: Dados da pesquisa (2020).


Observou-se que a maioria dos pais (53,3%) afirmaram que seus filhos não
receberam acompanhamento psicológico no processo de hospitalização.
Figura 4 - Acompanhamento psicológico para as crianças com câncer no processo de
hospitalização
10
Acompanhamento criança

Sim
53,3%
8 Não
46,7%
6

Fonte: Dados da pesquisa (2020).


Observou-se que uma parte dos pais não responderam se o acompanhamento
psicológico ajudou no processo de hospitalização dos seus filhos, enquanto que outra
grande parte (40%) afirmou que ajudou muito seus filhos no processo de hospitalização.
Além disso, percebe-se que alguns pais (26,7%) afirmaram que o acompanhamento
psicológico não ajudou no processo de hospitalização, mas eles explicam que isso ocorreu
pelo fato dos seus filhos serem muito pequenos.
15

Figura 5. Descrição se o acompanhamento psicológico ajudou de alguma forma no


processo de hospitalização das crianças com câncer.

8
Acompanhamento ajudou

Ajudou muito
40% Não ajudou
6
33,3% Não respondeu
26,7%
4

Observou-se que uma grande parte dos pais afirmaram que as atividades lúdicas
podem auxiliar na formação de crianças mais confiantes, tranquilas, alegres, dinâmicas e
participativas.

Figura 6. Descrição da utilização da atividade lúdica em crianças com câncer.

Fonte: Dados da pesquisa (2020).


Observou-se que a maioria dos pais (66,7%) afirmaram que as atividades da
ludoterapia no processo psicoterápico no meio de hospitalização ajudou a criança de
alguma forma.
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Figura 7 - Descrição da utilização da ludoterapia no processo psicoterápico em crianças


com câncer

Fonte: Dados da pesquisa (2020).


Observou-se que a maior parte dos pais afirmaram que os principais benefícios do
acompanhamento psicológico para a família da criança com câncer é o apoio, a
oportunidade de desabafar sobre os problemas enfrentados no dia a dia e mais segurança
mais lidar com o problema do filho.

Figura 8 - Descrição dos benefícios do acompanhamento psicológico para a família da


criança com câncer

Fonte: Dados da pesquisa (2020).


Observou-se que a maior parte dos pais afirmaram que os principais benefícios do
acompanhamento psicológico para as crianças que passou/passa pelo processo de
hospitalização do câncer é a ajuda na recuperação, a criança se sente mais confiante e
aceita a doença com mais facilidade.
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Figura 9 - Descrição dos benefícios do acompanhamento psicológico para as crianças


com câncer

Fonte: Dados da pesquisa (2020).

4 DISCUSSAO
A descoberta vinda pela incompreensão sobre as probabilidades da presença do
câncer na infância evidenciara-se, unindo os pais a um mundo ainda desconhecido, cheio
de incertezas relacionadas à cura e a própria doença, agravadas principalmente pelo fato
de confiarem que as crianças são inatingíveis e que o câncer pertence só aos adultos e
idosos. Mas de fato, ter o acompanhamento psicológico também com a família, que
precisa saber lidar com o momento delicado que se estar a viver. Se faz necessário, que a
criança também tenha esse acompanhamento, para conseguir desmistificar o câncer e
fazê-la entender o processo (CICOGNA; NASCIMENTO; LIMA, 2010).
A família e o paciente, segundo Farinhas, Wendling e Dellazzana-Zanon, (2013),
sentem com a mesma intensidade o impacto da doença, o que causa muitas vezes
mudanças psicológicas apropriado a não aceitação da doença.
Sempre que é dado o diagnóstico de câncer, e tendo em vista que, é um momento
bastante difícil para o paciente e seus familiares, muitas vezes a depressão acompanha
esse processo. No momento em que os sinais psicológicos aparecem, é necessária ajuda
profissional, para serem explorados e cuidados, e não causar danos maiores a quem está
sendo cuidado (BUCHER-MALUSCHKE, et al., 2014).
A família representa essencial fonte de informação de estruturação dos vínculos
afetivos, em relação ao apoio e segurança que são dados. O papel de decisão na adaptação
do paciente é da família, pois são eles quem ajudam no processo, estão por perto e que
auxiliam no processo médico, algumas decisões que são cruciais, são realizadas pela
família, que é um sistema de equilíbrio que funciona como uma balança, em que pode
acabar ficando para baixo, ou seja, ocasionando o desequilíbrio. Isso ocorre quando os
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limites da doença são impostos, pois é perdido um dos pontos de suporte, o que ameaça
à totalidade do sistema familiar (ALMICO; FARO, 2014).
Para a tomada de decisões no tratamento, a família durante o processo cria
inúmeras expectativas, onde quer adquirir um objetivo e até mesmo esperança para a cura.
O diálogo com o membro da família que está doente é muito importante, pois faz com
que entre si, fortaleçam os laços e criem confiança para lhe dar com o apoio entre eles
nesse processo que é muito importante.
Pode-se evidenciar a importância da presença do psicólogo no processo
terapêutico em pacientes oncológicos, aponta em seu estudo que pacientes submetidos ao
acompanhamento psicológico durante o tratamento apresenta ganhos significativos em
diversos aspectos como a melhora do estado geral de saúde; melhor tolerância aos efeitos
adversos da terapêutica oncológica, melhora da qualidade de vida além de proporcionar
uma melhor comunicação entre paciente, família e equipe.
Dentro do processo do câncer infantil, de acordo com as pesquisas que foram
feitas, pode-se constatar que o adoecer provoca reações emocionais bastante intensas,
tanto na criança quanto na família, que solicita acompanhamento psicológico disciplinado
para auxiliar e elaborar estratégias para lidar com a ansiedade vivenciada nas situações
que atravessam o processo do tratamento oncológico. Visto que, muitas vezes deixam de
lado o apoio à família, sendo que os mesmos também sofrem, em relação ao processo,
como também crianças pequenas, que não tem como serem de fato, muito assistidas pela
idade, a importância de buscar meios para fazer com que as mesmas consigam
desmistificar a doença/tratamento (BEZERRA, et al., 2017).
Pode-se evidenciar a importância da presença do psicólogo no processo
terapêutico em pacientes oncológicos. Pacientes submetidos ao acompanhamento
psicológico no decorrer do processo melhora o estado de saúde, a tolerância aos efeitos
adversos da psico-oncologia, melhora da qualidade de vida, além de proporcionar uma
melhor comunicação entre paciente, família e equipe (ALVES, et al., 2016).
De acordo com Mosimann e Lustosa (2004, p. 15), "a Psicologia hospitalar é a
área de concepção e tratamento das questões psicológicas em torno do adoecimento".
Segundo o autor, o foco da psicologia hospitalar se descreve, em relação aos aspectos
psicológicos e não às causas psicológicas. Para os autores citados a psicologia hospitalar
não trata apenas das doenças com causas psíquicas, mas sim das questões psicológicas de
toda e qualquer doença. Deste modo, toda doença apresenta aspectos psicológicos; toda
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doença encontra-se carregada de subjetividade, e por isso, pode-se beneficiar do trabalho


da psicologia hospitalar.
No âmbito hospitalar, a psicologia procura diminuir o sofrimento, provocado no
paciente e à sua família a partir dessa nova realidade, em virtude do processo de
internação hospitalar, além de precaver prováveis sequelas e consequências emocionais
futuras provocadas por esse período, tanto no paciente como na família, que acaba
sofrendo com o processo (MAGALHÃES; MELO, 2015).
O paciente, junto com a família, passa por uma fase de crise, que se dá desde o
diagnóstico, até a explanação da situação e possíveis planos de tratamento nessa fase que
surgirá a necessidade de aprendizados práticos, como lidar com a dor e com o ambiente
hospitalar (VENÂNCIO, 2004).
A família nesse processo, fica angustiada e sofrida, acaba se sentindo
impossibilitado para auxiliar o parente e acaba se espantando com o futuro do
adoecimento, onde precisa da ajuda do psicólogo, que deve facilitar, criar e afirmar a
comunicação concreta entre família/paciente e equipe (ANGERAMI-CAMON, 2002).
Segundo Silva et al., (2011), o atendimento profissional voltado à família, pois
possibilita trabalhar as compreensões da dinâmica familiar antes e após o diagnóstico. A
comunicação entre o casal, pais e filhos deve ser entendida em um tratamento
psicoterápico.
O psicólogo e o seu trabalho dentro do âmbito hospitalar, nesse processo de
adoecimento da criança com câncer, requer um trabalho feito para amenizar, de certa
forma, o sofrimento dessa nova fase que está vivendo, assim sendo necessário o lúdico,
onde possibilita de entender o momento na qual a criança está passando, sem causar
expectativa negativa, estimulando a confiança da criança com os profissionais facilitando
por meio de arte e brincadeira e fortalecendo os vínculos (SANTOS et al, 2017).
Para Dias et al. (2013, p. 609) “a criança em fase escolar tem a capacidade de
entender, mesmo que de forma simples, o que está acontecendo com o seu corpo, a
necessidade de internamento e pode opinar sobre a hospitalização e importância do
brincar nesse contexto”.
A atividade lúdica não se resume apenas à distração e à diversão, mas pode ser
considerada como recurso para desenvolver habilidades. ” Sendo assim, a criança vai se
descobrir, inventar, exercitar e estimular sua criatividade, resgatando sua condição de ser
criança. A ludoterapia apareceu como um recurso baseado na ideia de que o brincar é o
meio natural de autoexpressão da criança. É por meio dela, que a criança se liberta de
20

sentimentos e de problemas, e entende o que está passando naquele momento crucial


(DEL PINO; PEREIRA, 2017).
A técnica da ludoterapia colabora para um auxilio mais humanizado à criança no
âmbito hospitalar, e com foco no brincar, é capaz de oferecer um suporte psicológico,
educativo e motor, que diminui o procedimento patológico que a mesma pode apresentar
(FIORETI; MANZO; REGINO, 2016).
Assim, através da brincadeira, o profissional de saúde minimiza a ansiedade e a
dor, resultantes do internamento, e devolve à criança atividades de seu universo infantil,
rotineiras e prazerosas, que colaboram sobremaneira para que a criança permaneça no
ambiente hospitalar em um clima mais brando, com condições básicas para o seu
crescimento e desenvolvimento (NICOLA et al, 2014).
Por fim, pode-se destacar que para o enfrentamento das dificuldades no ambiente
oncológico, principalmente com crianças, o trabalho do psicólogo é de suma importância,
se fazendo necessário esse acompanhamento para eficácia no processo, seja com a
família, seja com a criança. Foi possível adquirir conhecimentos, em relação a
importância desse processo com o psicólogo no Hospital oncológico e com as
famílias/criança, atuando de forma que sobretudo, o inusitado de cada caso, respeitando
a beleza da singularidade que possui cada ser humano, bem como, sem enquadres rígidos
e inflexíveis, agir de modo técnico e ético.

CONCLUSÃO

O câncer infantil, de fato, é algo bastante delicado e difícil de lidar. É um desafio


imenso, ao ponto de ter sentido o que o autor paraibano Ariano Suassuna define em sua
obra o “Auto da Compadecida” como o “único mal e irremediável”. Quando a questão
concerne a uma criança, acaba por se transformar ainda mais doloroso de ser enfrentado.
A seguinte pesquisa ratificou a importância do apoio psicológico tanto à criança,
quanto as famílias que estão passando por esse processo, por que não só a criança sofre,
como também a famílias.
O diagnóstico e o tratamento oncológico geram no paciente e na família inúmeros
sentimentos e sensações como perda da identidade, medo, ansiedade, angústia,
sentimento de culpa e sensação de estarem sendo punidos, além do estresse, insônia,
cansaço, ruptura da rotina, medo da morte, entre muitos outros. Se fazendo necessário o
apoio psicológico, desde o diagnóstico e adiante no processo. Foi possível perceber
21

também, a importância das atividades lúdicas no auxílio do processo oncológico, com o


intuito de formar crianças mais confiantes de si, tranquilas, alegres, dinâmicas e
participativas.
De acordo com às situações abrangendo uma doença oncológica infantil, é
fundamental a atuação de uma equipe multiprofissional, que seja capacitado de abordar
não só pontos clínicos, mas que esteja preparada para lidar com situações psicológicas e
sociais, tanto da criança quanto da família.
Os profissionais devem estar em busca da constante vínculo com paciente,
cuidador, esquipe de saúde, tendo que esse processo é de todos, para que consigam passar
pelo tratamento oncológico de forma eficaz, que por sua vez consiste em inúmeras
internações, intervenções e processos invasivos para a criança.
Assim, a união ao tratamento pela família faz com que a criança sinta-se mais
seguro do processo que está passando, entendendo de forma lúdica e simples e tendo
pessoas que o ama para apoiá-lo.

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