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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA

PRÓ-REITORIA ACADÊMICA
CURSO DE ENFERMAGEM

DAMIANA CRISTINA MARQUES – 600802951


EMANUELLE SIQUEIRA PIMENTEL – 600877137
GABRIELE PEREIRA DA SILVA DUQUE ESTRADA – 600828762
JUCIMARA DO CARMO SANTOS – 600881713
MÁRCIA PEREIRA DO NASCIMENTO – 600328414
RHAYANNE LYRIO GONÇALVES DA COSTA – 600875518

A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO ESTABELECIMENTO DA


AMAMENTAÇÃO

SÃO GONÇALO
2023
A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO ESTABELECIMENTO DA
AMAMENTAÇÃO: REVISÃO DA LITERATURA // THE NURSE'S
PERFORMANCE IN THE ESTABLISHMENT OF BREASTFEEDING:
LITERATURE REVIEW

Damiana Cristina Marques. Aluna do curso de Enfermagem/ Universidade Salgado de Oliveira


(UNIVERSO). damianacristinamarques@hotmail.com.
Emanuelle Siqueira Pimentel. Aluna do curso de Enfermagem/ Universidade Salgado de
Oliveira (UNIVERSO). emanuellesiqueira45@icloud.com
Gabriele Pereira da Silva Duque Estrada. Aluna do curso de Enfermagem/ Universidade
Salgado de Oliveira (UNIVERSO). gabrieleduquestrada@hotmail.com
Jucimara do Carmo Santos. Aluna do curso de Enfermagem/ Universidade Salgado de Oliveira
(UNIVERSO).
maraenf94@gmail.com
Márcia Pereira do Nascimento. Graduanda em Enfermagem pela UNIVERSO.
marciaveneno2010@hotmail.com
Rhayanne Lyrio Gonçalves da Costa. Graduanda em Enfermagem pela UNIVERSO.
rhayannelyrio03@gmail.com
Camille Xavier de Mattos. Doutora em Enfermagem. Professora de Enfermagem na
Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO).camille.mattos@sg.universo.edu.br.

RESUMO

Introdução: Amamentar é um processo que envolve uma interação profunda entre mãe
e filho, com implicações no estado nutricional da criança, porém existem fatores que
podem dificultar a introdução do aleitamento materno. Objetivo: Identificar mediante a
literatura, as ações de enfermagem diante os desafios para estabelecimento do
aleitamento materno Metodologia: Foi realizada uma revisão da literatura no período
de março a abril de 2023 nas bases de dados Lilacs, Bdenf e Medline. Resultados:
Dentre os relatos de dificuldades enfrentadas no início do processo, a sucção inicial
para a mama e lesões mamilares foi de maior importância. Os enfermeiros têm um papel
vital na promoção, proteção e promoção do aleitamento materno e para desempenhar
esse papel requerem, além de conhecimentos e habilidades sobre os aspectos técnicos
da lactação, uma visão detalhada das dimensões emocional, cultural e da rede de apoio.
Conclusão: O papel do enfermeiro refere-se desde o pré-natal, a maternidade e nas
consultas de puericultura à prevenção, identificação e resolução de dificuldades na
interação entre mãe e filho, principalmente na amamentação.
Palavras-Chaves: enfermagem, aleitamento materno, desafios, estabelecimento.

SUMMARY

Introduction: Breastfeeding is a process that involves a deep interaction between


mother and child, with implications for the child's nutritional status, but there are factors
that can hinder the introduction of breastfeeding. Objective: To identify, through the
literature, nursing actions in the face of the challenges for establishing breastfeeding
Methodology: A literature review was carried out from March to April 2023 in the Lilacs,
Bdenf and Medline databases. Results: Among the reports of difficulties faced at the
beginning of the process, the initial suction for the breast and nipple lesions was of
greater importance. Nurses have a vital role in the promotion, protection and promotion
of breastfeeding and to play this role, in addition to knowledge and skills on the technical
aspects of lactation, they require a detailed view of the emotional, cultural and support
network dimensions. Conclusion: The role of nurses ranges from prenatal care,
maternity and childcare consultations to the prevention, identification and resolution of
difficulties in the interaction between mother and child, especially breastfeeding.
Keywords: nursing, breastfeeding, challenges, establishment.
INTRODUÇÃO

A amamentação é um processo fisiológico que acontece naturalmente, é


a forma mais saudável de nutrir e proteger um recém-nascido, está presente
desde o início da humanidade, 99,9% dos quais amamentam seus filhos
(BRASIL, 2015)
Segundo BRASIL (2015) o leite materno é essencial para a saúde da
criança devido à sua composição, disponibilidade de nutrientes e conteúdo de
substâncias imunoativas. Além do fator alimentar, favorece a relação afetiva
mãe-filho e o desenvolvimento da criança do ponto de vista cognitivo e
psicomotor.
A amamentação vai para além da alimentação, é um processo de
interação profunda entre mãe e filho, o melhor meio de equilibrar afeto e
proteção, com impacto na capacidade de defesa da criança contra infeções, no
seu desenvolvimento cognitivo e emocional e na sua saúde a longo prazo, o que
se reflete na saúde física e psicológica das mães. Além disso, é a forma mais
econômica de alimentação (CARREIRO et al, 2018).
O processo de amamentação exclusiva inclui aspectos subjetivos e
objetivos, desde o preparo físico e emocional até a compreensão e incentivo dos
familiares e acompanhamento dos profissionais de saúde. Portanto, existem
várias questões e problemas que as mulheres mães enfrentam durante o período
de amamentação, principalmente nos primeiros seis meses (CHICAROLLI et al,
2019).
Durante a leitura sobre essa temática, é possível perceber que é de
extrema importância que o enfermeiro, diante dos fatores que dificultam a
amamentação, o enfermeiro apoie e forneça informações relevantes às
puérperas, fortaleça sua autoconfiança em relação à amamentação e beneficie-
as, seus filhos e a sociedade em geral. Portanto, reforça-se a relevância de
identificar essas dificuldades apresentadas pela nutriz em amamentar pelo
menos até o sexto mês com o objetivo de superar esses obstáculos e assim
alcançar o sucesso na amamentação. Por isso, este estudo tem como objetivo
identificar mediante a literatura, as ações de enfermagem diante os desafios para
estabelecimento do aleitamento materno.
METODOLOGIA

Para a resolução do objetivo proposto para esta pesquisa, foi estabelecido


a seguinte questão norteadora: Quais são as ações de enfermagem frente aos
desafios no estabelecimento do aleitamento materno?
Para responder esta questão norteadora, foi realizada uma revisão
integrativa da literatura no período entre março a abril do ano de 2023 na
Biblioteca Virtual em Saúde e no Google Acadêmico, onde se utilizou os
seguintes descritores: enfermagem, aleitamento materno, desafios,
estabelecimento.
Optamos pelas seguintes bases de dados: Literatura Latino Americana e
do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS); Bases de dados em Enfermagem
(BDENF); e Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem Online (MEDLINE)
em um recorte temporal de 5 anos.
A partir do estabelecimento dos descritores, foi estabelecido os seguintes
critérios de inclusão: artigos totalmente disponíveis na integra, artigos da
população alvo (estudantes de enfermagem, parturientes e nutrizes).
Critérios de exclusão: artigos sem demonstração da metodologia, artigos
indisponíveis totalmente na íntegra e que não respondiam a questão norteadora.

RESULTADOS

Após estabelecimento desses critérios, a busca foi realizada e foi possível


achar 10 artigos para compor esta pesquisa que resultará na resposta da
questão norteadora. Para a organização dos achados, foi realizada a
organização destes em uma tabela de revisão.

Autor, ano Periódico Título Objetivo Metodologia Resultados Conclusão


e país
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2020 nutrizes serviço de às nutrizes mamárias, o quanto
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o aleitamento trabalho e aos com a
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exaustão.
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Classification o de (6820);
. aleitamento Cuidado
materno, com infantil: pré-
pelo menos 24 termo (6826).
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materna,
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a termo.
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materno: o. disponíveis e no processo de
uma revisão indexados nas de capacitação
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(Literatura pontos s, a fim de
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Saúde) e as dificuldades com maior
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Eletrônica desse apoio do
Cientifica processo de aleitamento
Online), trabalho. materno.
publicados em
língua
portuguesa
que
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indexados nos
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anos de 2016
a 2021.
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Cardoso de Journal of materno: fatores que metodológica consideração profissional,
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amamentaç procedimento aleitamento solicitado,
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bibliográfico, identificando de atenção
documental e os problemas primária,
pesquisa de encontrados, c boas
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LILACS e aleitamento des para
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período de exclusivo; e a da
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trabalho da ão,
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enfermagem. principalme
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e Roberta aleitamento aleitamento foram aleitamento as mulheres
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de Arruda potencialida primíparas. recuperados. iniciadas de citar: falta
Roberta des maneira de
Rosa da imediata no adequação
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Christina do primíparas, práticas
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Diana Silva leite materno aleitamento
do para o materno,
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seja agente
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para a
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Higashi, Enfermage ea enfermeiras luz da Teoria intitulada “ Pro apontaram
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Sul. Os dados e pediátricas e
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coletados por puerpério
entrevista (imediato e
semiestruturad mediato).
a, no período
de março a
julho de 2019.

DISCUSSÃO

Para iniciar a discussão dos achados, vale ressaltar a importância de se


pensar nas dificuldades e problemas que as puérperas encontram durante a
amamentação, fatores que, se não resolvidos, atrapalham o aleitamento materno
exclusivo e podem até levar ao desmame precoce. Nesse sentido, cabe destacar
que o Ministério da Saúde preconiza o aleitamento materno exclusivo até os seis
meses e só complementando com alimentos complementares após esse
período, também orienta, se possível, a manutenção do aleitamento materno até
a criança atingir o segundo ano de vida.
Comumente, existem vários obstáculos para a puérpera amamentar,
incluindo dificuldades fisiopatológicas como mastite, ductos lácteos bloqueados,
lesão mamilar, abscesso mamário, infecção etc, esses fatores muitas vezes
estão associados a influência de profissionais de saúde e familiares, imbuídos
de suas práticas socioculturais (LIMA et al, 2021)
Dores excessivas e machucados nos mamilos são bastante comuns, mas
não é normal e as causas mais comuns de dor durante a amamentação são
causadas além de posicionamento e pega inadequada, como sucção prolongada
não nutritiva, uso de bico intermediário, entre outros (HIGASHI et al, 2021).
Ressalta-se que uma posição inadequada impede que a boca do bebê fique bem
posicionada, o que resulta em má pega, o que dificulta o esvaziamento da mama,
causa inquietação e choro do bebê e pode levar à diminuição da produção de
leite, além de deixando a nutriz angustiada e prestes a perder a autoconfiança,
com o risco de ela acreditar que seu leite é insuficiente ou fraco.
Segundo Albuquerque et al (2022), observa-se também que a
necessidade de retorno ao trabalho dificulta o sucesso da amamentação, pois
muitas mulheres ajudam nas despesas domésticas e em muitos outros casos
exercem o papel de chefe da família. Portanto, muitos retornam até quatro meses
após o parto.
Também foi demonstrado que a baixa renda familiar e a necessidade de
trabalhar para se alimentar é uma das causas da interrupção da amamentação,
problema muito mais difícil de resolver, além do nascimento de um filho
prematuro, que assim como ressaltam Oliveira et al (2019), o nascimento de um
filho prematuro exige, que o mesmo fique internado em UTI neonatal, o que,
muitas das vezes não possibilita o aleitamento e dificulta o vínculo entre mãe e
o bebê.
Alguns estudos firmam que as mulheres que amamentaram e tiveram
experiências positivas os levaram a manter a amamentação de forma tranquila
e fácil, assim como as mulheres que passaram por experiências negativas
fizeram com que eles não repetissem os mesmos erros.
A primeira experiência da maternidade traz sentimentos únicos na vida de
uma nova mãe porque é também um momento cheio de desafios a enfrentar. A
mãe de primeira viagem precisa ser cuidada, ouvida e se sentir segura,
confiando que seus valores e crenças serão respeitados. Após o nascimento de
um recém-nascido, as mães deparam-se com uma nova fase, completamente
desconhecida, pelo que é importante criar e fortalecer a sua rede de apoio, seja
a mãe, o seu companheiro, quem quer que pertença a esta nova família (LIMA
E ALMEIDA, 2022)
Os autores ressaltam que a avaliação das dificuldades técnicas da
amamentação, mesmo em ambiente hospitalar, é um método simples, gratuito e
que não requer especialista para sua realização, podendo ser incorporado aos
critérios de alta hospitalar para identificar e auxiliar binômios que apresentem
determinado obstáculo durante o parto o processo de amamentação, fornecendo
as orientações necessárias que corrijam essas dificuldades e fortaleçam o
vínculo entre mãe e filho.
Vale salientar que o enfermeiro em consultas de puericultura também
atua, avaliando o estabelecimento da amamentação, a pega mamilar, e
propondo estratégias e incentivo a mãe em continuar a amamentar a partir de
técnicas de ensino.
Os problemas apresentados podem ser facilmente resolvidos com
orientação por meio de educação tanto com a mãe quanto com a rede de apoio,
pois também possuem um papel muito importante para garantir o sucesso nessa
fase. Todos precisam ser incluídos, receber orientações, tirar dúvidas, saber qual
é o seu papel nesse momento para saber como ajudar, entre outras coisas.
Portanto, é fundamental que a equipe tenha um olhar atento às primíparas, apoie
estratégias com abordagem dialógica, procure apoiar o processo de
empoderamento e pertencimento com a amamentação (RODRIGUES et al,
2021)
Nesse sentido, principalmente durante o pré-natal, o enfermeiro
desenvolve suas atividades no sentido de orientar, informar e conscientizar sobre
os benefícios do aleitamento materno tanto para o lactente quanto para a mãe,
para que após o nascimento a amamentação seja criada com naturalidade,
mesmo diante de certas dificuldades podem ser superadas com uma rede de
apoio fortalecida e com o apoio de uma equipe multidisciplinar.
A enfermagem também tem a função de fornecer aconselhamento antes
e após o parto com o objetivo de preparar a mãe para superar as dificuldades
que possam surgir, minimizar medos e fortalecer sua autoconfiança, acreditando
que quanto mais informada ela estiver sobre o assunto, mais fácil será superar
os obstáculos (SOUZA et al, 2019)
A mulher deve receber atendimento humanizado e integral desde o pré-
natal até o final da gestação, por meio de ações educativas, respeitando suas
crenças e valores, criando relações de confiança, compreendendo expectativas
e dificuldades (medo, ansiedade e angústia) (SILVA et al, 2022).
Segundo Silva et al (2022) e também como confirmam parte dos achados,
durante as consultas pré-natais, é necessário questionar sobre a intenção da
gestante em amamentar, oferecer, sempre que possível, orientações sobre os
benefícios do aleitamento materno, sobre a duração adequada da
amamentação, sobre os malefícios que podem ocorrer durante o desmame
precoce, sobre produção de leite e manutenção da amamentação, técnicas de
amamentação, se possível, promover amamentação precoce ainda na sala de
parto e estímulo ao parto normal, uma vez que, é entendido que o parto normal
auxilia na descida do leite.

CONCLUSÃO

Sendo o aleitamento materno exclusivo fundamental no primeiro


semestre de vida da criança, a criação e manutenção de políticas públicas de
saúde têm buscado apoiar, proteger, praticar e estimular o aleitamento materno
exclusivo até os seis meses de vida. Porém, são muitos os desafios e
dificuldades que as puérperas enfrentam nessa fase tão desafiadora de suas
vidas, e para que essas mães possam amamentar exclusivamente é muito
importante estar atenta aos fatores que podem contribuir para isso. Para que
uma mãe tenha sucesso na amamentação, ela precisa do apoio dos profissionais
de saúde e, sobretudo, da família e do entorno.
Contudo, conclui-se que devido à grande importância da amamentação,
a enfermagem, tem a função de estimular e informar as mães para que esse
processo ocorra de forma satisfatória. Ressalta-se que há momentos adequados
para essas intervenções, uma é no pré-natal, a outra é na maternidade, onde a
nutriz e o recém-nascido terão sua primeira inteiração e criação de vínculo,
propondo os momentos de amamentação seguros e corretos, avaliando a pega
e auxiliando a mãe caso ocorra dificuldades. As consultas de puericultura
também auxiliam, uma vez que se renova o que foi dito no pré-natal sobre a
lactação, avalia as dificuldades apresentadas, retira-se dúvidas e também se
propõe novas estratégias, favorece acolhimento uma vez que a nutriz precisa ser
colocada em um ambiente que oferece segurança, educação em saúde e
estímulos para continuar amamentando.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BORTOLI, Cleunir de Fatima Candido De ; POPLASKI, esica


Fernanda ; BALOTIN, Paula Roberta . A amamentação na voz de puérperas
primíparas. Enfermagem em Foco. 2019, v. 10, n. 3, p. 99-104. Disponível
em: http://revista.cofen.gov.br/index.php/enfermagem/article/view/1843. Acesso
em: 19 abr. 2023.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Saúde da criança : aleitamento materno e alimentação
complementar / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde,
Departamento de Atenção Básica. – 2. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2015.
CARREIRO, Juliana de Almeida et al. Dificuldades relacionadas
aoaleitamento materno: análise de um serviço especializado em
amamentação. Acta Paulista de Enfermagem. 2018, v. 31, n. 4, p. 430-438.
Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
21002018000400430&lng=pt&tlng=pt. Acesso em: 13 set. 2020
CHICAROLLI, Amanda; GARCIA, Ana Paula de Sousa; CARNIEL, Francieli.
Aleitamento materno: desmame precoce entre mães adolescentes. Braz. J.
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