Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
net/publication/334895706
CITATION READS
1 300
6 authors, including:
SEE PROFILE
Some of the authors of this publication are also working on these related projects:
Prevalência de lesões ulcerativas em membros inferiores de diabéticos atendidos na estratégia saúde da família View project
Competências e habilidades para prevenção e controle de infeções identificadas no projeto pedagógico de um curso de graduação em enfermagem View project
All content following this page was uploaded by Iel Marciano de Moraes Filho on 02 August 2019.
Introdução
bientais e saúde pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Docente na Unip – Universidade
Paulista nas áreas da enfermagem e saúde pública. Pesquisa nos temas: enfermagem, saúde mental,
atenção psicossocial, papel do enfermeiro, reforma psiquiátrica e estresse ocupacional.
5 Graduação em andamento em Enfermagem e Obstetrícia. Universidade Estadual do Maranhão,
UEMA, Brasil. Ensino Médio Centro de Ensino Dom Daniel Comboni, CEDDC, Brasil. Integrante do
Grupo de Pesquisas Interdisciplinares: Educação, Saúde e Sociedade (UEMA/CNPq).
6 Graduando-se em Enfermagem e Obstetrícia. Universidade Estadual do Maranhão, UEMA, Brasil.
Ensino Médio CE Diolindo de Paula Ribeiro, CE, Brasil. Integrante do Grupo de Pesquisas Interdisci-
plinares: Educação, Saúde e Sociedade (UEMA/CNPq).
FRANCIDALMA SOARES SOUSA CARVALHO FILHA • MARCUS VINÍCIUS DA ROCHA SANTOS DA SILVA • HILMA MIRELLA COSTA E SILVA
IEL MARCIANO DE MORAES FILHO • EUTIMA KLAYRE PEREIRA NUNES • MARESSA LAÍS DE OLIVEIRA COELHO
PARTE III — EDUCAÇÃO, SAÚDE E SOCIEDADE 235
Metodologia
FRANCIDALMA SOARES SOUSA CARVALHO FILHA • MARCUS VINÍCIUS DA ROCHA SANTOS DA SILVA • HILMA MIRELLA COSTA E SILVA
IEL MARCIANO DE MORAES FILHO • EUTIMA KLAYRE PEREIRA NUNES • MARESSA LAÍS DE OLIVEIRA COELHO
PARTE III — EDUCAÇÃO, SAÚDE E SOCIEDADE 237
Resultados e discussões
Não 17 70,8
Ocupação
Do lar 17 70,8
Diarista 1 4,2
Advogado(a) 1 4,2
Enfermeiro(a) 1 4,4
Autônomo(a) 4 16,6
Grau de parentesco com a criança
Mãe 21 87,5
Madrasta 2 8,3
Pai 1 4,2
Total 24 100,0
FRANCIDALMA SOARES SOUSA CARVALHO FILHA • MARCUS VINÍCIUS DA ROCHA SANTOS DA SILVA • HILMA MIRELLA COSTA E SILVA
IEL MARCIANO DE MORAES FILHO • EUTIMA KLAYRE PEREIRA NUNES • MARESSA LAÍS DE OLIVEIRA COELHO
PARTE III — EDUCAÇÃO, SAÚDE E SOCIEDADE 239
FRANCIDALMA SOARES SOUSA CARVALHO FILHA • MARCUS VINÍCIUS DA ROCHA SANTOS DA SILVA • HILMA MIRELLA COSTA E SILVA
IEL MARCIANO DE MORAES FILHO • EUTIMA KLAYRE PEREIRA NUNES • MARESSA LAÍS DE OLIVEIRA COELHO
PARTE III — EDUCAÇÃO, SAÚDE E SOCIEDADE 241
FRANCIDALMA SOARES SOUSA CARVALHO FILHA • MARCUS VINÍCIUS DA ROCHA SANTOS DA SILVA • HILMA MIRELLA COSTA E SILVA
IEL MARCIANO DE MORAES FILHO • EUTIMA KLAYRE PEREIRA NUNES • MARESSA LAÍS DE OLIVEIRA COELHO
PARTE III — EDUCAÇÃO, SAÚDE E SOCIEDADE 243
Estes são dados importantes, haja vista esta ser uma condição que
exige um tratamento contínuo e não apenas multiprofissional, mas e so-
bretudo, interdisciplinar na qual se exige uma cooperação mútua e respei-
to tanto entre os profissionais das mais diversas categorias, que precisam
conhecer e passar aos familiares a importância do trabalho efetivo de cada
um, bem como não podem ultrapassar os limites das suas atribuições e afa-
zeres; e ainda, ao mesmo tempo, é essencial que os pais/cuidadores com-
pareçam aos serviços semanalmente, quinzenalmente, mensalmente ou de
outro modo, conforme o indicado pelos trabalhadores e, por esta razão, é
fundamental que os mesmos sintam-se satisfeitos, já que isto poderá in-
fluenciar na confiança depositada na terapia recebida e na sua participação
efetiva.
Sobre isso, Silva (2010) apoiado na análise de diversos estudos, além
de sua própria observação empírica, indica ser frequente que as mães ve-
jam o tratamento como um momento e local privilegiado para que ocorra
um aprofundamento no entendimento acerca do Transtorno e um aprimo-
ramento de habilidades práticas para lidar com seu(s) filho(s).
Portanto, sempre que os pais são envolvidos na terapêutica dos fi-
lhos, a partir da orientação sobre o transtorno, os medicamentos utilizados
e as especificidades do acompanhamento recebido, amplia-se a chance de
ingresso e continuidade na terapêutica prescrita e, consequentemente, de
melhoria nas condições sócioeducacionais e de aquisição de habilidades
necessárias à vida em sociedade e na vida acadêmico-profissional, se for
o caso.
Categorização
Para te falar a verdade eu não tenho bem certeza do que é não. (C7)
Eu não muita coisa sobre o autismo no momento pois o meu filho foi diag-
nosticado primeiramente com TOC, já descobrimos o diagnóstico de autis-
mo ano passado. (24)
FRANCIDALMA SOARES SOUSA CARVALHO FILHA • MARCUS VINÍCIUS DA ROCHA SANTOS DA SILVA • HILMA MIRELLA COSTA E SILVA
IEL MARCIANO DE MORAES FILHO • EUTIMA KLAYRE PEREIRA NUNES • MARESSA LAÍS DE OLIVEIRA COELHO
PARTE III — EDUCAÇÃO, SAÚDE E SOCIEDADE 245
tém pouco conhecimento sobre o quadro apresentado pelo filho, foi pos-
sível observar que alguns cuidadores expressam sua concepção sobre o
Transtorno de modo organizado e compreensível, semelhante às definições
atualmente acatadas na literatura produzida sobre a temática.
Para Silva (2010), a maior compreensão da família sobre o TEA favo-
rece o desenvolvimento do filho e permite que ele adquira independência
e se sinta valorizado. Dessa forma, entende-se que o conhecimento acerca
das características do autismo pelos familiares representa um fator facili-
tador para que se possa promover a saúde emocional do filho no Espectro
Autístico.
Reitera-se que todas as crianças das quais os cuidadores foram en-
trevistados frequentam alguma instituição de apoio à pessoa no Espectro
e nessas instituições são desenvolvidas palestras a respeito do tema, de
modo que os cuidadores são convidados a participar das referidas ativida-
des. Portanto, para o melhor desenvolvimento da criança é fundamental
que seus pais/cuidadores conheçam as características, evolução e terapias
disponíveis para que tenham maior controle em relação ao comportamento
da criança.
Sim, eu que cuido. Mas não atrapalho. A única dificuldade que eu encontro
é que eu não posso trabalhar porque tenho que me dedicar a cuidar dela
porque eu não posso e não confio em ninguém para ficar responsável por
ela aí como eu já sei o que ela gosta a forma de cuidar dela direito eu prefiro
ficar cuidando dela. (C1)
Encontro muito, já passei várias vergonhas com ela, porque ela não gos-
ta de usar calcinha e os outros achava que era a mãe que não ensinava.
Quando ela era mais pequena ela ficava se unhando, dizendo que estava
suja, aí depois que eu consultei ela, o médico disse que ela tinha o TOC aí
que ela melhorou. Ela foge muito também, já fiquei na rua até 22h procu-
rando ela. (C6)
Com certeza encontro dificuldades no dia a dia, essa minha caminhada por
médico e fato dele não aquietar, eu tenho que está toda vida do lado dele,
o fato dele não fala, ele só diz mãe tudo para ele é mãe. É muito cansativo.
Que ele é muito esperto, esperto até demais. (C10)
Mãe de autista sempre se cobra muito né? Eu acho que eu poderia ser me-
lhor, eu faço tudo o que eu posso mas acho que poderia ser melhor ainda
poderia ter um poderzinho a mais. Mas é tranquilo. O que eu puder fazer a
mais por ele eu irei fazer. (C18)
FRANCIDALMA SOARES SOUSA CARVALHO FILHA • MARCUS VINÍCIUS DA ROCHA SANTOS DA SILVA • HILMA MIRELLA COSTA E SILVA
IEL MARCIANO DE MORAES FILHO • EUTIMA KLAYRE PEREIRA NUNES • MARESSA LAÍS DE OLIVEIRA COELHO
PARTE III — EDUCAÇÃO, SAÚDE E SOCIEDADE 247
Ele sempre vai para casa da vó dele, que ele gosta, as vezes para a chácara
dos meus vizinhos. Ele gosta de jogar bola com os meninos, mas eles já
sabem o jeito dele. (C7)
Sim sou evangélica, participo da igreja e às vezes levo ele comigo, porque
em outras ele não está muito bem. (C9)
Casas dos avôs, shopping, igreja, lugares que tenha praia, ele gosta muito
de praia [. ]. (C20)
Ele gosta muito de pula-pula daí o pai dele comprou um para ele, de vez en-
quanto eu e ele fica dentro desse pula-pula que ela gosta de pular, mas não
gosta de pular sozinho e as vezes eu pulo com ele. A gente sai para andar na
motoquinha, velocípede. Sempre participo dos lazeres com ele. (C18)
FRANCIDALMA SOARES SOUSA CARVALHO FILHA • MARCUS VINÍCIUS DA ROCHA SANTOS DA SILVA • HILMA MIRELLA COSTA E SILVA
IEL MARCIANO DE MORAES FILHO • EUTIMA KLAYRE PEREIRA NUNES • MARESSA LAÍS DE OLIVEIRA COELHO
PARTE III — EDUCAÇÃO, SAÚDE E SOCIEDADE 249
Considerações finais
Referências
FRANCIDALMA SOARES SOUSA CARVALHO FILHA • MARCUS VINÍCIUS DA ROCHA SANTOS DA SILVA • HILMA MIRELLA COSTA E SILVA
IEL MARCIANO DE MORAES FILHO • EUTIMA KLAYRE PEREIRA NUNES • MARESSA LAÍS DE OLIVEIRA COELHO
PARTE III — EDUCAÇÃO, SAÚDE E SOCIEDADE 251
FRANCIDALMA SOARES SOUSA CARVALHO FILHA • MARCUS VINÍCIUS DA ROCHA SANTOS DA SILVA • HILMA MIRELLA COSTA E SILVA
IEL MARCIANO DE MORAES FILHO • EUTIMA KLAYRE PEREIRA NUNES • MARESSA LAÍS DE OLIVEIRA COELHO
Um material do livro :