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Brazilian Journal of Health Review 1373

ISSN: 2595-6825

Aplicabilidade dos cuidados paliativos pelo enfermeiro na oncologia


pediátrica

Applicability of palliative care by the nurse in pediatric oncology

DOI:10.34119/bjhrv7n1-104

Recebimento dos originais: 15/12/2023


Aceitação para publicação: 16/01/2024

Diego da Costa da Fonseca


Graduado em Enfermagem
Instituição: Centro Universitário Serra dos Órgãos
Endereço: Av. Alberto Torres, 111, Alto, Teresópolis - RJ, CEP: 25964-004
E-mail: ddiegocosta1@gmail.com

Claudia Cristina Dias Granito Marques


Doutoranda em Educação Superior
Instituição: Centro Universitário Serra dos Órgãos
Endereço: Av. Alberto Torres, 111, Alto, Teresópolis - RJ, CEP: 25964-004
E-mail: claudiacristinagranito@unifeso.edu.br

RESUMO
Contextualização do problema: O câncer é definido como uma das principais causas de morte
infantojuvenil, porém com o avanço da ciência e com a descoberta de novas terapêuticas, este
cenário está em constante alteração e é notório a queda no percentual quantitativo de óbitos por
esta enfermidade. Contudo, apesar do bom prognóstico em sua grande maioria, em casos mais
raros da doença, algumas são submetidas aos cuidados paliativos, com a finalidade de
proporcionar alívio da dor, angústia, medo e aceitação da finitude da vida. A saber, que cabe ao
enfermeiro proporcionar bem-estar biopsicossocial e conforto ao paciente e sua família.
Justificativa: Ao observar a exiguidade de pesquisas referente aos cuidados paliativos no
âmbito da enfermagem pediátrica, a educação continuada em serviço para capacitação da equipe
de enfermagem na e a aplicabilidade de uma Sistematização da Assistência de Enfermagem
qualificada , notou-se a viabilidade de elaborar uma pesquisa com ênfase no cuidado a criança
acometida em metodologias paliativas no enfrentamento a doença. Objetivos: Analisar a
percepção do enfermeiro acerca das intervenções de enfermagem a crianças e adolescentes fora
de possibilidade de tratamento modificador de doença. Método: O presente estudo, foi
desenvolvido por meio de revisão integrativa por busca direta nas plataformas digitais como:
Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), na USA National
Library of Medicine (MEDLINE/PubMed), na Base de Dados de Enfermagem (BDENF -
Enfermagem), na base IBECS e na Biblioteca Eletrônica Scientific Eletronic Library Online
(SciELO), onde foram levantados e selecionados artigos a partir de descritores: ‘’crianças
oncológicas’’ AND ‘’cuidados paliativos’’ AND ‘’aceitação da finitude’’ AND ‘’enfermagem
oncológica’’. Resultados: O enfermeiro desempenha papel fundamental no manejo ao paciente
acometido em oncologia pediátrica, desta forma, é competente para desempenhar um trabalho
de qualidade na oferta de assistência ao paciente. A mais, destaca-se a importância da aplicação
do lúdico na terapêutica de crianças no âmbito hospitalar, mas há pouco domínio dos
trabalhadores da enfermagem na execução desta metodologia, além de pouco preparo para lidar
com a morte eminente. Também é identificado escassez no currículo acadêmico dos

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profissionais de enfermagem perante a ciência da morte e a aceitação da finitude. Conclusão:


A partir da aplicação de métodos paliativos a criança internada em oncologia, é notório a
melhora na qualidade de vida, controle de sintomas e alívio da dor e sofrimento e o enfermeiro
é protagonista neste cuidado para a implementação de uma abordagem humana e holística.
Contudo, há fragilidade do profissional perante o auxílio ao paciente e seus familiares frente a
aceitação de finitude, comprometendo o emprego de uma Sistematização da Assistência de
Enfermagem (SAE) satisfatória. Diante disto, são necessários mais estudos sobre o tema para
que haja o desenvolvimento de novas estratégias de paliação e a produção científica acerca da
temática.

Palavras-chave: crianças oncológicas, cuidados paliativos, aceitação de finitude, enfermagem


oncológica.

ABSTRACT
Contextualization of the problem: Cancer is defined as one of the main causes of death in
children and adolescents, but with the advancement of science and the discovery of new
therapies, this scenario is constantly changing and the drop in the quantitative percentage of
deaths from this disease is notorious. However, despite the good prognosis in the vast majority,
in rarer cases of the disease, some are submitted to palliative care, with the purpose of
providingrelief from pain, anguish, fear and acceptance of the finitude of life. Namely, that it
is up to thenurse to provide biopsychosocial well-being and comfort to the patient and his
family. Justification: Observing the scarcity of research referring to palliative care in the
field of pediatric nursing, continuing education in service to train the nursing team in and the
applicability of a Systematization of Qualified Nursing Care, it was noted the feasibility of
elaborating research with an emphasis on caring for the affected child in palliative
methodologies in coping with the disease. Objectives: To analyze the nurse's perception of
nursing interventions for children and adolescents who are unable to undergo disease-
modifying treatment. Method: The present study was developed through an integrative
reviewby direct search on digital platforms such as: Latin American and Caribbean Literature
in Health Sciences (LILACS), in the USA National Library of Medicine
(MEDLINE/PubMed), in the Base of Nursing Data (BDENF - Nursing), in the IBECS
database and in the Scientific Electronic Library Online (SciELO), where articles were
surveyed and selected based on descriptors: ''oncological children'' AND ''palliative care''
AND ' 'acceptance of finitude'' AND''oncology nursing''. Results: Nurses play a fundamental
role in the management of patients affected in pediatric oncology; thus, they are competent
to perform quality work in providing patient care. Moreover, the importance of the
application of ludic activities in the treatment of children in the hospital environment is
highlighted, but there is little mastery of nursing workersin the execution of this methodology,
in addition to little preparation to deal with imminent death. A shortage is also identified in
the academic curriculum of nursing professionals in the face of the science of death and the
acceptance of finitude. Conclusion: From the application of palliative methods to the child
hospitalized in oncology, the improvement in quality of life, symptom control and relief of
pain and suffering is notorious, and the nurse is the protagonist in this care for the
implementation of a humane and holistic approach. However, there is a fragility of the
professional when it comes to helping the patient and their family members facing the

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acceptance of finitude, compromising the use of a satisfactory Systematization of Nursing


Care (SAE). In view of this, more studies on the subject are needed so that there is the
developmentof new palliation strategies and scientific production on the subject.

Keywords: children oncology, palliative care, acceptance of finitude, oncology nursing.

1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Com a evolução das tecnologias empregadas na saúde nos últimos anos, o
desenvolvimento do tratamento e diagnóstico de doenças, antes vista como fatais, se modificou,
proporcionando ao paciente um novo perfil. Este avanço ocasionou oaperfeiçoamento nas mais
diversas áreas de cuidado da saúde, principalmente na oncologia com o surgimento de novas
terapêuticas para a promoção do bem-estar das crianças com câncer, evidenciando uma redução
na taxa de mortalidade desta faixa etária. (VALADARES, et al.2013)
O câncer, por sua vez, apresenta em sua fisiopatologia, o crescimento indevido de
células que se expande entre tecidos e órgãos, assim, trazem mudanças no corpo do paciente,
bem como ocasiona alterações psicológicas e sociais ao sujeito (ROLIM, 2015). De acordo com
o INCA (2019), o surgimento desta enfermidade se apresenta de forma aguda, porém a procura
tardia pelos pontos de atendimento, dificulta a terapêutica precoce para o tratamento da doença.
Mas, quando a abordagem ao paciente oncológico é imediata, a chance de cura pode chegar em
até 80% dos casos.
Conforme o INCA (2022), na pediatria o câncer se diferencia do adulto, pois é de
predominância embrionária com células indiferenciadas, facilitando melhor resposta aos
tratamentos executados. Para mais, a frequência dos registros da doença nesta idade, são as
leucemias, os que afetam os linfonodos e sistema nervoso central.
De acordo com o Ministério da Saúde (2017), o câncer é considerado uma doença
crônica, por se apresentar de forma prolongada, sucedendo as incapacidades funcionais do
corpo humano. Assim, esta patologia necessita de intervenções multiprofissionais, com
assistência qualificada e mudança de estilo de vida, sendo fundamental a aplicação de cuidado
integrado, individualizado e sistematizado com a finalidade de minimizar os seus efeitos.
(BRASIL, 2019).
Para Monteiro (2014), a criança em cuidados oncológicos é submetida a um longo
período de tratamento com o acompanhamento multidisciplinar, favorecendo na busca de
alternativas que proporcione melhores chances de cura ao paciente. No entanto, Fonseca (2022)
diz que quando todos os recursos são cessados e intervenções não são capazes de controlar o

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avanço da doença, são empregues os cuidados paliativos para promover o alívio da dor e
controle dos sintomas, prestando assistência total fisiológica e psíquica. Ademais, esta
abordagem é fundamental para o apoio a família no momento da aceitação da enfermidade até
o luto.
Segundo Gomes e Thiollent (2018), os cuidados paliativos são compostos por um
sistema de assistência perante ao manejo de várias questões biomédicas, psicológicas e sociais
do enfermo e de seus responsáveis, de acordo com suas necessidades com o intuito de manter
a capacidade de sua autonomia e independência. Assim, a Organização Mundial de Saúde
(OMS) (2002), define esta estratégia com a perspectiva de promoção da qualidade de vida do
cliente durante o seu enfrentamento a doença.
Botossi (2021), fundamenta que na área da pediatria, o emprego dos cuidados paliativos
é um ato contínuo e de promoção ao bem-estar, proporcionando conforto e paz. Além disso,
destaca que esta abordagem pode ser implementada durante todo o processo da doença, porém
quando iniciado o trabalho em cuidados paliativos, há mais benefícios para a criança e toda a
sua família.
O processo de cuidar vem da necessidade humana durante toda a sua vida,
principalmente quando se depara em situações de óbito eminente. Com isso, a necessidade de
aplicabilidade da estratégia de paliação, proporciona suporte para lidar com a situação por
meios naturais. (PETERSEN, et.al. 2016).
No entanto, Arrieira, et al. (2017) dizem que para o auxílio ao paciente oncológico que
se apresentam na situação denotada, o profissional tem de ter domínio em ferramentas
fundamentais para assumir atitude ética frente ao sofrimento, possibilitando uma atenção
humanizada e holística.
O profissional de enfermagem, por sua vez, é fundamental no manejo ao paciente
oncológico pediátrico, contribuindo para melhor performance e evolução do enfermo na
aceitação da finitude. Neste contexto, Hermes (2013) destaca a atuação do enfermeiro na
orientação nos cuidados a serem realizados, sendo o educador em saúde.
Monteiro (2014) reforça a responsabilidade da enfermagem na formação de elo com o
sujeito, dando aporte emocional e implementando ações simples como o toque, a escuta
qualificada e o comprometimento.
Diante desta abordagem, o enfermeiro é imprescindível na execução da assistência,
responsável pela promoção do cuidado centralizado e subjetivo. Para Fonseca (2022), ele atua
nos aspectos fisiológicos, psicológicos, sociais e espirituais, sendo participativo na troca de
informações com paciente e familiares. Além disto, o emprego de atividades lúdicas pela equipe

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de enfermagem no tratamento ao paciente acometido em unidades oncológica para o suporte ao


desenvolvimento motor, emocional, mental e social é extremamente necessário para que haja
estabelecimento de vínculo, comunicação ativa e redução dos sentimentos como frustrações,
ansiedade e medo.
A Resolução COFEN nº 570/2018, salienta os cuidados paliativos como especialidade
da enfermagem de acordo com o Código de Ética dos profissionais, que ressalta a assistência
prestada para qualidade de vida do paciente e sua autonomia. Dispõe em paragrafo único, a
respeito da família e do paciente na tomada de decisões, tal como na orientação sobre os riscos
e benefícios dos procedimentos e suas consequências.
Nararelli (2020), evidencia a frustração e tristeza dos profissionais em lidar com
situações comuns nas unidades de atendimentos e em suas rotinas de trabalho, devido ao pouco
preparo emocional para lidar com o cenário pediátrico e luto. Fonseca (2022) ressalta a
fragilidade na criação de ações e estratégias devido a escassez de metodologias a serem
empregues para a elaboração de Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE).
Costa (2017) aponta que o profissional deve ser capacitado para desempenhar seu
trabalho nos cuidados paliativos e preparado para a aceitação da morte e auxílio a criança e seus
familiares, fornecendo uma vida digna até o momento do fim.
Desta forma, Mohallem e Rodrigues (2007) e Nóbrega (2022), reforçam a ideia do
aperfeiçoamento da prática e da ciência para a percepção das demandas do cliente, sendo
protagonista no atendimento de qualidade de acordo com as necessidades básicas humanas,
assegurando planejamento eficaz para manuseio do alivio da dor de forma afetiva, holística e
ativa no método paliativo.

2 JUSTIFICATIVA
Ao observar a exiguidade de pesquisas referente aos cuidados paliativos no âmbito da
enfermagem pediátrica, a educação continuada em serviço para capacitação da equipe de
enfermagem e a aplicabilidade de uma Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)
qualificada , notou-se a viabilidade de elaborar uma pesquisa com ênfase no cuidado a criança
acometida em metodologia paliativa no enfrentamento a doença.
Além disso, este estudo foi fortalecido devido motivações do pesquisador, que
corroboraram para o seu desenvolvimento na consolidação de prática e conhecimento científico
acerca da temática proposta, trazendo conceitos para o enfermeiro no cuidado e na assistência
qualificada a criança acometida pelo câncer.

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Ademais, os cuidados paliativos é uma especialidade da enfermagem estabelecida


através da Resolução do COFEN nº 570/2018 que o qualifica para a prestação de assistência
mais aprofundada na ciência indo em encontro ao Código de Ética.

3 OBJETIVOS
3.1 OBJETIVO GERAL
Analisar a percepção do enfermeiro acerca das intervenções de enfermagem a crianças
e adolescentes fora de possibilidade de tratamento modificador de doença.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS


Identificar os cuidados realizados pelo enfermeiro no manejo do paciente pediátrico
oncológico.
Descrever os desafios vivenciados pelos enfermeiros frente a não intervenção ou
suspensão de tratamento curativo em crianças e adolescentes fora da perspectiva de cura.

4 MÉTODO
O estudo foi desenvolvido por meio de revisão integrativa da literatura por busca direta
nas plataformas digitais como Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde
(LILACS), na USA National Library of Medicine (MEDLINE/PubMed), na Base de Dados de
Enfermagem (BDENF - Enfermagem), na base IBECS e na Biblioteca Eletrônica Scientific
Eletronic Library Online (SciELO), onde foram levantados e selecionados artigos a partir de
descritores: “crianças oncológicas” AND “cuidados paliativos” AND ‘’aceitação da finitude’’
AND ‘’enfermagem oncológica’’.
As conduções para a elaboração da revisão integrativa da literatura foram definidas por
6 etapas:
1- elaboração de pesquisas norteadoras;
2- critérios de inclusão e exclusão;
3- busca de informações nas plataformas específicas;
4- coleta de dados;
5- avaliação dos estudos aptos;
6- apresentação da revisão (Souza, et al, 2010).
Adotou-se como critérios de inclusão: artigos completos, publicados no período de 2018
a 2023, com envolvimento da equipe de enfermagem e publicados nos idiomas português,
inglês ou espanhol. Para mais, o período escolhido foi devido a inovações no campo de pesquisa
referente a atuação do enfermeiro e equipe de enfermagem nos cuidados paliativos a criança no

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âmbito hospitalar. Contudo, artigos incompletos, os que não envolviam cuidados paliativos em
pediatria e/ou que não houvesse a equipe de enfermagem, foram excluídos.
Sendo assim, foi estabelecido um fluxograma (Fluxograma 1) como forma de estratégia
de coleta de informações com a finalidade de detalhar as evidências fundamentais para o
desenvolvimento do trabalho.

Fluxograma 1. Estratégia de Busca. Teresópolis-RJ, Brasil, 2023

Fonte: Elaborado por FONSECA,D.C. (2023)

Deste modo, a busca iniciou-se com 138 artigos que continham os descritores adotados
parao estudo, porém apenas 81 destes, eram completos. A partir disto, foram descartados os
que apresentavam mais de 5 anos de publicação, totalizando 34 artigos que destes, 8
respondiam asperguntas norteadoras.
Para mais, foi realizado a leitura minunsiosa dos artigos para localizar os estudos de
melhor adequação para consolidação e qualificação desta pesquisa. Neste contexto, foram
excluídos 3 artigos por não atenderem os objetivos do estudo.
Como facilitador na organização do estudo, foi atribuído um quadro para a coleta de
dados constituído por: número do artigo, nome da pesquisa e ano, autores, metodologia,
objetivo e resultados encontrados a fim de apresentar as informações com clareza e
simplicidade, possibilitando mais precisão na avaliação sistemática de cada artigo.

Quadro 1. Estratégia de Busca. Teresópolis-RJ, Brasil 2023


Nº Título do Artigo e Ano Autores Metodologia Objetivos

Conclusão

Fonte: Elaborado por FONSECA,D.C. (2023).

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5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Através dos artigos identificados em plataformas, foi possível trazer elementos para
descrever os conceitos dos cuidados paliativos, o trabalho realizado pelo enfermeiro a criança
oncológica no âmbito hospitalar e a sua dificuldade emocional para lidar com esta faixa etária
com câncer fora da perspectiva de cura. Dessa forma, os quadros a seguir (quadro 2,3,4,5 e
6)demonstram os artigos selecionados para a elaboração deste.

Quadro 2. Apresentação do Artigo número 01.


Nº Título do Artigo e Ano Autores Metodologia Objetivos
01 Paliar, cuidando além da dor: TRAINOTI, P. B.; Revisão Analisar a percepção dos
uma reflexão dos profissionais MELCHERTH, T. Integrativa profissionais de saúde no
de saúde na oncologia D.; CEMBRANEL, da Literatura cuidar do paciente com
pediátrica; 2022 P.; TASCHETTO, câncer em cuidados
L. paliativos pediátricos.
Conclusão
A assistência do trabalho da enfermagem deve buscar o equilíbrio entre a vida social e a doença, contudo há
fragilidade no aperfeiçoamento técnico e emocional e o despreparo dificulta o trabalho de qualidade
Fonte: Elaborado por FONSECA,D.C. (2023).

Quadro 3. Apresentação do Artigo número 02.


Nº Título do Artigo e Ano Autores Metodologia Objetivos
02 Abordagens lúdicas e o LOPES, N. C. B.; Estudo Demonstrar as abordagens
enfrentamento do tratamento VIANA, A. C. G.; qualitativo, lúdicas como contribuição
oncológico na infância; 2020 FÉLIX, Z. C.; descritivo E para o enfrentamento do
SANTANA, J. S.; Exploratório tratamento oncológico pela
LIMA, P. T.; criança.
CABRAL, A. L.
M.
Conclusão
A aplicabilidade do lúdico desperta sentimentos de felicidade e de bem-estar no enfrentamento ao câncer.
Fonte: Elaborado por FONSECA,D.C. (2023).

Quadro 4. Apresentação do Artigo número 03.


Nº Título do Artigo e Ano Autores Metodologia Objetivos
03 El cuidado humanizado en CARDOSO, L. S; Estudo Discutir o cuidado
oncología pediátrica y la MENDONÇA, E. qualitativo humanizado em oncologia
aplicación del juego por la T.; PRADO, M. R. pediátrica, entendendo a
enfermería; 2021 M. C.; MATOS, R. percepção e a aplicação por
A.; ANDRADE, J. parte da equipe de
V. enfermagem.
Conclusão
A importância do uso de estratégias lúdicas no cuidado em oncologia pediátrica.
Fonte: Elaborado por FONSECA,D.C. (2023).

Quadro 5. Apresentação do Artigo número 04.


Nº Título do Artigo Autores Metodologia Objetivos
04 Cuidados paliativos SOUZA, T. C. F.; Estudo Analisar as evidências
pediátricos: análise de estudos JUNIOR, A. J. S. Bibliométrico científicas acerca dos
de enfermagem; 2018 C.; SANTANA, M. cuidados paliativos
E.; CARVALHO, pediátricos.
J. N.
Conclusão

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A análise mostrou uma literatura focada na oncologia e assistência ao cuidador, revelando ainda baixa
publicação de outras condições crônicas na pediatria.
Fonte: Elaborado por FONSECA,D.C. (2023).

Quadro 6. Apresentação do Artigo número 05


Nº Título do Artigo e Ano Autores Metodologia Objetivos
05 Aspectos emocionais dos BARBOSA, I.A; Estudo Descrever os aspectos
profissionais de enfermagem no BARBOSA, K. A.; qualitativo, emocionais dos profissionais
cuidado em oncologia SILVA, C. R. S.; Exploratório da enfermagem envolvida
pediátrica: narrativa FONSECA, A. D. e descritivo no cuidado em oncologia
fenomenológico; 2021 G; PAIVA, M. M.; pediátrica.
SILVA, C. S. O;
Conclusão
O lidar com crianças com câncer suscitou nos profissionais de enfermagem, emoções relacionadas ao afeto,
sofrimento, fuga e compaixão. A oferta de amparo emocional especializado a esses profissionais pode
contribuir para amenizar possíveis abalos decorrentes do trabalho com oncologia pediátrica.
Fonte: Elaborado por FONSECA,D.C. (2023).

Os autores dos artigos 2, 3 e 5 destacam o câncer como uma das principais causas de
óbito infantojuvenil (LOPES et al, 2020; CARDOSO et al, 2021; BARBOSA et al, 2021) .
Além disso, de acordo com Instituto Nacional do Câncer (INCA, 2020), esta enfermidade é
referenciada ao crescimento indevido de células que desencadeiam distúrbios celulares, falha
na diferenciação e redução na apoptose e está relacionado à linhagem germinativa ou células
somáticas no genoma.
Neste contexto, a caracterização na fase infantojuvenil ao adulto está relacionada aos
achados histológicos com a associação aos tecidos fetais/embrionária. À vista disso, o Instituto
Nacional do Câncer (INCA, 2020) destaca a leucemia, tumores de sistema nervoso central e
linfomas como os predominantes no câncer infantil. Desta forma, torna-se primordial o
encaminhamento imediato do paciente para o centro especializado em oncologia com a
finalidade de diagnóstico e início do tratamento precoce e combate a enfermidade.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (2017) o avanço das tecnologias vem
se aperfeiçoando e tornando a assistência mais individualizada. Desta forma, com
acompanhamento multiprofissional, há grandes possibilidades de um bom prognóstico e
qualidade de vida do enfermo.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA, 2020), estima-se média de 8.460 novos
casos anuais conforme a tabela abaixo:

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Tabela 1. Estimativa de casos e número de mortes


ESTIMATIVA DE NOVOS CASOS: 8.460, sendo 4.310 de sexo masculino e 4.510 de sexo feminino
(INCA, 2020)
NÚMERO DE MORTES: 2.289, sendo 1.295 homens e 994 mulheres (Atlas de Mortalidade por Câncer –
SIM 2020)
Fonte: INCA (2020).

A Organização Mundial da Saúde (2002) salienta a importância dos cuidados


paliativos neste cenário a fim de prestar conforto ao enfrentamento da dor, dando aporte
emocional, fisiológico, social e espiritual e focando nas necessidades humanas básicas e
aceitação do fim.

‘’Cuidados Paliativos é uma abordagem que aprimora a qualidade de vida dos


pacientes e famílias que enfrentam problemas associados com doenças
ameaçadoras da vida, através da prevenção e alívio do sofrimento, por meio de
identificação precoce, avaliação correta e tratamento da dor e outrosproblemas de
ordem física, psicossocial e espiritual’’. (WHO, 2002, P. 84).

Para os autores do artigo 1, os cuidados paliativos está interligado a assistência


especializada com a finalidade de prestar alívio de sintomas, conforto e suporte ao paciente
acometido por doença ameaçadora de vida e aos seus familiares definidos pelos seus direitos
(TRAINOTI et al, 2022) e esta afirmativa vai ao encontro com a definição da Organização
Mundial da Saúde (2002), que diz que os cuidados paliativos pediátrico tem como
fundamentalização, a assistência integral ao cliente para cuidar do psicológico e diminuir os
sinais e sintomas da criança.
O artigo 4 complementa e diz que a oferta do cuidado é findada na assistência e a
prestação do conforto, segurança e bem estar e são utilizadas como estratégias que amenizemo
sofrimento e angústia (SOUZA et al, 2018).
Desta forma, após análise dos artigos, entende-se que os cuidados paliativos são
empregues a partir do momento de descoberta da doença devido a sua longa duração de
tratamento com terapêutica individualizada e o controle local e sistêmico depende do sucesso
da implementação desta metodologia.
Em conformidade com Capela, et al, (2016), a filosofia dos cuidados paliativos e dos
direitos humanos é embasada nos princípios de universalidade e dignidade. Consequentemente,
a carta dos Direitos Humanos traz ênfase sobre o respeito e direito à saúdee também menciona o
apoio a igualdade de acesso ao tratamento, serviços curativos, prevenção e paliação para todos.
Conforme Costa, et al. (2017), o cuidado está intimamente ligado a necessidade humana
durante o seu ciclo vital e é avultado perante uma situação de risco eminente de perecimento.

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Além disto, Rolim (2015) defende que a hospitalização de um paciente pediátrico oncológico,
trás grandes modificações na vida do cliente e de seus familiares que deixam suas rotinas para
viverem protocolos médicos na incerteza de um bom prognóstico.

Em consonância, o artigo 1 relata sobre os sentimentos da criança mediante a luta contra


o câncer e a sua dor, consequentemente, prejudica diretamente a condição de vida e o seu
manejo. Em tempo, ele acrescenta que o trabalho multidisciplinar é essencial para
proporcionar uma terapêutica mais qualificada, trazendo benefícios e diminuindo este
desconforto (TRAINOTI et al, 2022).
Destarte, os autores demonstram que os cuidados paliativos quando empregados de
forma holística e humanizada, reduz a angústia e o sofrimento e induz na diminuição de
sintomas como dispneia, ansiedade, taquicardia e outros. Ainda enfatiza o cuidado a criança
com o olhar individualizado e particularizado, indo além de questões técnicas e científicas,
objetivando o desenvolvimento de um plano de cuidado sistematizado e eficaz de acordo comas
necessidades do paciente, estabelecendo comunicação efetiva e preservando as particularidades
de vida da criança e seus familiares (TRAINOTI et al, 2022).
Logo, o profissional de enfermagem é crucial na manipulação do paciente e contribui
diretamente no seu suporte, cooperando em todo o processo de tratamento. Nesta concepção, o
artigo 2 (LOPES et al, 2020) destaca o enfermeiro e toda a sua equipe como agentes primordiais
na execução dos cuidados paliativos devido o constante contato com os pacientespediátricos.
Isto posto, o artigo 3 acentua a importância da criação de vínculo e confiança na relação
ao paciente e seus responsáveis, garantindo melhores condições no enfrentamento da dor e da
angustia (CARDOSO et al, 2021).
No entanto, não foi identificado nos artigos selecionados, a importância do
conhecimento teórico acerca da anatomia e fisiologia humana no cuidado realizado pela equipe
de enfermagem. Assim, se afasta das afirmativas de Matos e Moraes (2006) que apresenta o
dever do enfermeiro no domínio e aprofundamento do conhecimentofisiopatológico referente
a doença, anatomia e fisiologia humana, além de conhecimento aguçado em farmacologia para
o controle de sintomas.
Da mesma forma, Hermes e Lamarca (2013) apontam o enfermeiro no papel de
educador em saúde e em concordância, Monteiro (2014), diz que o profissional é responsável
pela formação do elo com o sujeito, logo, ele salienta a importância da aplicabilidade do
cuidado fundamentado em ações simples como o toque, o comprometimento com o paciente e
família e a escuta qualificada.

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‘’Para o profissional de enfermagem responsável pela equipe e pelo cuidado com


o paciente, é imprescindível que tenha conhecimento sobre o modelo de saúde que
será executado, bem como habilidades e competências necessárias às suas
aplicações. Ele deverá observar minuciosamente os procedimentos realizados por
sua equipe, para que não seja colocada em risco a prestação de serviço oferecida ao
cliente/paciente’’. (MARINELLI, et al. 2015, pág. 02)

Em todos os artigos, foi possível protagonizar o enfermeiro no cuidado humanizado e


integral ao cliente para amenizar o sofrimento desencadeado pela rotina da internação nas
unidades hospitalares no longo tratamento do câncer, mas não há abordagem referente a
importância da Sistematização da Assistência de Enfermagem.
Contudo, sob a visão de Monteiro (2014), a Sistematização da Assistência em
Enfermagem (SAE) é essencial no estabelecimento de prioridades e metas no atendimento ao
cliente, respeitando todas as suas etapas. Dando continuidade, ele ressalta as etapas da SAE
como: histórico de enfermagem, diagnóstico de enfermagem, planejamento, implementação e
avaliação.
A Resolução do COFEN 295/2004 acentua o dever do enfermeiro para a criação de
métodos interativos e criativos como matriz de terapia e permite o uso de brinquedos como
minimizadores de efeitos hospitalares. Nesta convicção, os autores dos artigos 2 e 3 (LOPES,et
al., 2020 e CARDOSO, et al., 2021), trazem o uso do lúdico na aplicação de uma
sistematização de assistência ao paciente pediátrico em tratamento oncológico.

‘’ A criança aprende muito ao brincar. O que aparentemente ela faz apenas


para distrair-se ou gastar energia, é na realidade, uma importante
ferramenta para o seu desenvolvimento cognitivo, emocional, social e
pedagógico’’. (VYGOTSKY, 1979, p. 45)

De acordo com artigo 2, a aplicabilidade do lúdico é imprescindível e de grande valia


para proporcionar momentos alegres e descontraídos no cenário hospitalar, assim, o paciente
consegue se desprender da realidade e vivenciar o mundo da fantasia. Além disso, ela enfatiza
que o profissional de enfermagem deve estar atento a desenvolver esta metodologia e inserir o
brincar na terapêutica (LOPES et al, 2020).
Jansen, et al. (2010), ressaltam o obstáculo da equipe na implementação destas
atividades nos cuidados paliativos a criança, porém destacam que não é uma justificativa paraa
não aplicação desta estratégia e conclui que a criança tem o direito de brincar e receber cuidados
afetivos e humanos. Silva, et al, (2021), correlacionam os seus pensamentos com a afirmativa
de Jansen, et al, (2010) e acrescentam a complexidade na execução de metodologiasde paliação
no início do diagnóstico da doença pela equipe de enfermagem, assim, Sampaio et al, (2021)

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completam o pensamento de Silva, et al, (2021) e destacam o trabalho ativo na promoção de


qualidade de vida para o paciente como um fator dificultador.
Por outro lado, há dificuldades dos profissionais no equilíbrio emocional perante a
abordagem ao paciente oncológico pediátrico e esta alegação é discutida por Conte (2014),
quando cita que com o trabalho contínuo a beira leito do profissional, estes são expostas as
frustrações na perda ou insucesso de tratamentos oncológicos.
Em conformidade, o artigo 5 relata a instabilidade emocional e ausência do amparo
psicológico elencado a sua rotina, moldados em sofrimento perante a perda do paciente
(BARBOSA, et al, 2021). Desse jeito, Rojas et al, (2019), adicionam os sentimentos dos
enfermeiros no cotidiano e destacam a área como desafiador, estressante e com muito
sofrimento.
Sob este olhar, Siqueira (2018) ressalva que para um trabalho satisfatório pela equipede
enfermagem, os profissionais precisam reconhecer seus sentimentos e manter equilíbrio para
saber lidar com a realidade vivenciada no âmbito hospitalar. Ainda, põe o sentimento como
característica individualizada, porém primordial para o cuidado, pois a sua instabilidadereflete
diretamente no agir e na análise das situações.
No entanto, os artigos demonstram a fragilidade da equipe de enfermagem perante o
processo de morte e no cuidado voltado a ela, dessa forma, Hermes e Lamarca (2013)
introduzem a escassez no currículo do profissional de enfermagem e disciplinas referente a esta
temática.
Moura et al, (2018) revelam a necessidade de um estudo específico sobre a ciência da
morte e seus impactos na vida dos indivíduos, além disso, acresce que existem poucas
instituições que apresentam a tanatologia no currículo acadêmico, dando ênfase na formação
dos profissionais de saúde.
A modo, Couto e Rodrigues (2020), incluem a importância da educação continuada na
abordagem de assistência e também potencializam a necessidade de criação de diretrizes de
políticas públicas para a inserção da prática nos serviços de saúde.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se que a partir da aplicabilidade dos cuidados paliativos, a criança internadaem
hospitais de oncologia, apresenta melhor qualidade de vida, controle de sintomas, alívio do
sofrimento e aceitação da finitude da vida.
Além disso, os achados demonstram a atuação do enfermeiro no cuidado, como sendo
um agente primordial na estratégia de paliação e abordagem humanística e holística, trazendo

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o toque, a escuta qualificada e a orientação dos familiares e pacientes como uma de suas
principais funções.
Para mais, foram constatadas o emprego do lúdico como fonte terapêutica e facilitadora
da abordagem à criança, mas ainda há fragilidade do profissional em inserir esta metodologia
no âmbito hospitalar como minimizador do sofrimento.

Ainda, foi observado a labilidade emocional do profissional perante ao sofrimento do


paciente e de seus familiares, bem como o enfrentamento a finitude, além de evidenciar a
necessidade da educação permanente como na capacitação dos profissionais frente a esta
temática para promoção de uma Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)
qualificada.
Por fim, é imprescindível novas pesquisas acerca deste tema com o intuito de
desenvolver estratégias paliativas e produzir conhecimento científico a fim de atribuir
evidências para qualificação profissional, atendendo as demandas das práticas complementares
e integrativas em saúde, no que tange os cuidados paliativos.

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