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PROGRAMA “CRIANÇA FELIZ”

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INDICE

Dados de Identificação: ..............................................................................................3

Introdução:...................................................................................................................4

Apresentação: .............................................................................................................6

Justificativa .................................................................................................................7

objetivo: .......................................................................................................................9

objetivo geral ...............................................................................................................9

objetivos específicos: ...................................................................................................9

Localização, gestão e articulação para o programa...............................................10

metodologia: ..............................................................................................................11

recursos:.....................................................................................................................12

atribuições e atividades: .........................................................................................12

supervisor PCF: ........................................................................................................13

Visitador social...........................................................................................................13

Recursos de materiais:..............................................................................................14

Metas:........................................................................................................................15

Referencias: ...............................................................................................................17

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PLANO DE AÇÃO 2022


Dados de Identificação:

Identificação Prefeitura Municipal de Itacarambi


Endereço: Praça Adolfo de Oliveira, s/n - centro
CNPJ:13.839.658/0001
CEP:39470-000
Telefone: 3613-1220
Email: prefeitura@itacarambi.mg.gov.br

Identificação do Órgão Gestor da Assistência Social:


Secretaria Municipal de Assistência, Desenvolvimento Social
Endereço: Rua Presidente Kennedy, n° 208- centro
CEP: 39470-000
CNPJ: 13.839.658/0001-33
Telefone: 38)3613-2168
Email: acaosocialita@yahoo.com.br

Identificação do Gestor Municipal da Assistência Social:


Nome: Heliana Gonçalves dos Santos
Cargo: Secretária Municipal de Assistência, Desenvolvimento Social.
Portaria de nomeação:
R.G: MG - 10.103.550
CPF: 286.132.968-82
Escolaridade: Superior e Pós-Graduada
Email: lioneguinha123@hotmail.com

Coordenadora do Programa Criança Feliz:


Nome: Ana Maria Rodrigues Alves
Cargo: Coordenadora do Programa Criança Feliz
R.G: MG -10.712.085
CPF: 025.692.347-70
Escolaridade: Superior
E-mail:

Supervisora do Programa Criança Feliz:


Nome: Amanda Santos Sena Gonçalves
Cargo: Supervisora do Programa Criança Feliz
R.G: MG-15.828.217
CPF: 106.059.186-35

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INTRODUÇÃO:

Uma das expressões mais usuais do senso comum afirma que “A Criança é o Cidadão
do Futuro”. Essa pequena frase, que parece verdadeira, carrega consigo um equívoco e um
preconceito. Atribuir valor e importância apenas à vida adulta, com seus status, profissões e
realizações é um grande erro, pois reduz a cidadania a uma única parte da vida, desconsiderando
tudo o que antecede e confere à infância uma espécie de pré-cidadania ou simplesmente uma fase de
preparação para a vida adulta. Essa visão se vale de uma ideia preconceituosa, onde as crianças são
desprovidas da capacidade de opinar e de fazer escolhas e, devem, por conseguinte, estar sempre
sob o cuidado e a tutela dos adultos, cumprindo ordens e acatando as proibições. E ainda, que o
objetivo de todo esse cuidado é com o que a pessoa será no futuro. De forma contrária,
compreendemos a criança como sujeito social, possuindo capacidade de ação, opinião, interpretação
e invenção. Mais que uma preparação para a vida adulta, a condição peculiar de desenvolvimento,
presente na infância, especialmente nos seis primeiros anos de vida, atende à sua formação de
personalidade, de descoberta e de entendimento do mundo.
Portanto, assim como afirma o Plano Nacional pela Primeira Infância, ao investir na
criança devemos considerar o valor de sua vida presente, com suas relações, com suas descobertas e
realizações, mas também, atender à perspectiva do seu desenvolvimento com vistas aos projetos
futuros. A criança é ao mesmo tempo presente e futuro. As propostas apresentadas neste documento
assentam-se na concepção da criança sujeito e são resultado coletivo de vários Grupos de Trabalho
(GT) que se debruçaram sobre a temática da primeira infância, no ano de 2015. Com base em várias
publicações, estudos e pesquisas, em especial o Plano Nacional pela Primeira Infância, que
subsidiou todos os momentos de discussão, bem como a experiência pessoal e militante de diversos
atores sociais, foi possível a escrita coletiva dos textos que serão apresentados. Uma construção
coletiva, sempre representa um desafio, já que envolve diferentes olhares e experiências, assim
como, os diferentes ritmos dos participantes, dos temas e dos dinamizadores. Além disso, a
dificuldade de se obter dados e informações foi uma constante. Enfim, o desafio superado foi a
construção coletiva do Plano Municipal pela Primeira Infância de Itacarambi, com a elaboração do
diagnóstico inicial da situação da primeira infância no município e das ações finalísticas para a

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atenção integral e integrada da primeira infância prioritárias no município. A metodologia principal


foi pautar as ações pela orientação em redes, fundamental para a articulação política, o
fortalecimento da organização comunitária e eficiência das políticas públicas. Desta forma, a
abordagem adotada valoriza a autonomia, a relação dialógica, a cooperação e a diversidade,
incentivando o intercâmbio de ideias e práticas no desenvolvimento das suas atividades. Em nosso
caso, a rede considerada é o próprio Sistema de Garantia de Direitos da Criança Adolescente, pois,
podemos entender a rede como “uma ambiência favorável à ocorrência de ações concertadas e
múltiplas colaborações difusas”. Assim, estamos considerando como Sistema de Garantia de
Direitos da Criança e do Adolescente os órgãos já consagrados pelas legislações pertinentes:
Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente e Conselhos Tutelares, ampliando-os,
além do Ministério Público.
A Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS, instituída pela Lei Federal nº 8.742, de
07 de dezembro de 1993, que dispõe sobre organização da assistência social e demais alterações
principalmente com a instalação do SUAS – Sistema Único de Assistência Social (2004), também
prevê atenção, cuidado e proteção a família, reconhecendo sua particularidade no segmento criança.

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Apresentação:
O Programa Criança Feliz é uma ação do Governo Federal instituída por meio do Decreto
nº 8.869, de 5 de outubro de 2016, e consolidada pelo Decreto nº 9.579, de 22 de novembro de
2018, tem um caráter intersetorial, com a finalidade de promover o desenvolvimento integral das
crianças na primeira infância, considerando sua família e seu contexto de vida, em consonância com
o disposto na Lei nº 13.257, de 8 de março de 20161.
Por se um programa inscrito na área da política de assistência social, o Conselho
Nacional de Assistência Social – CNAS procedeu à análise da matéria através de um Grupo de
Estudos, culminando na Resolução CNAS nº 19, de 24 de Novembro de 2016, fica instituído o
Programa Primeira Infância no Sistema Único de Assistência Social, que tem como objetivos:

I - qualificar e incentivar o atendimento e o acompanhamento nos serviços


socioassistenciais para famílias com gestantes e crianças na primeira infância beneficiárias
do Programa Bolsa Família- PBF e Benefício de Prestação Continuada - BPC; II - apoiar as
famílias com gestantes e crianças na primeira infância no exercício da função protetiva e
ampliar acessos a serviços e direitos; III - estimular o desenvolvimento integral das crianças
na primeira infância, em situação de vulnerabilidade e risco social, fortalecendo vínculos
familiares e comunitários; IV - fortalecer a presença da assistência social nos territórios e a
perspectiva da proteção proativa e da prevenção de situações de fragilização de vínculos, de
isolamentos e de situações de risco pessoal e social; V - qualificar os cuidados nos serviços
de acolhimento e priorizar o acolhimento em Famílias Acolhedoras para crianças na
primeira infância, afastadas do convívio familiar, mediante aplicação de medida protetiva
prevista nos incisos VII e VIII do art. 101, da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990; VI -
desenvolver ações de capacitação e educação permanente que abordem especificidades,
cuidados e atenções a gestantes,crianças na primeira infância e suas famílias, respeitando
todas as formas de organização familiar; VII - potencializar a perspectiva da
complementariedade e da integração entre serviços, programas e benefícios
socioassistenciais; VIII - fortalecer a articulação intersetorial com vistas ao
desenvolvimento integral das crianças na primeira infância e o apoio a gestantes e suas
famílias. Parágrafo único. Considera-se primeira infância o período que abrange os
primeiros 6 (seis) anos completos ou os 72 (setenta e dois) meses de vida da criança.
(BRASIL/MC/SNAS/CNAS, 2016).

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JUSTIFICATIVA:
A gestação e a chegada da criança impactam na dinâmica familiar, nos relacionamentos
familiares, na relação entre a família e o contexto comunitário e social e nos projetos de vida
pessoal e familiar. Situações vivenciadas desde a gestação – como gravidez não planejada,
diagnóstico de que o bebê possui algum tipo de deficiência, uso abusivo de álcool e outras drogas e
a própria precariedade do acesso à renda – podem demandar a provisão de atenção e cuidados à
família e à criança. Além disso, podem ter efeitos nas condições da família para o desempenho de
sua função, na vinculação e até mesmo no desenvolvimento infantil.
Nesse sentido, as ações para a promoção do desenvolvimento integral na primeira
infância devem estar voltadas às famílias e crianças desde o período da gestação, contar com
esforços intersetoriais convergentes e considerar a realidade dos territórios, a fim de se oportunizar
a construção de contextos favorecedores do desenvolvimento, do convívio, do usufruto de direitos e
da garantia da proteção social.
O acesso a serviços, direitos, informações e outros recursos das diversas políticas
públicas são fundamentais para apoiar as famílias no exercício do cuidado e proteção e na
construção de ambientes e territórios onde as crianças possam se desenvolver de forma saudável e
protegida. Esta perspectiva fundamenta a intersetorialidade do Programa Criança Feliz e a
conjugação de esforços das políticas de Assistência Social, Saúde, Educação, Cultura, Direitos
Humanos, dentre outras.
O trabalho com a promoção do desenvolvimento infantil deve apoiar a família e à
potencialização de suas habilidades para o cuidado, proteção e promoção do desenvolvimento
infantil. Para que a família possa exercer suas funções é importante que suas necessidades sejam
também compreendidas e atendidas. Viabilizar acessos que possam atender suas demandas e reduzir
tensões e estresse decorrentes de suas próprias condições de vida são elementos importantes para
apoiar a construção de vínculos afetivos e de um ambiente acolhedor e responsivo às necessidades
da criança. Este conjunto de atenções favorecerá o fortalecimento de vínculos e a construção de um
ambiente positivo para a promoção do desenvolvimento infantil. Intersetorialidade e as visitas
domiciliares.
A articulação intersetorial, portanto, é importante para proporcionar aos profissionais
envolvidos estratégias de integração que qualifiquem a atenção às famílias, permitindo a
convergência de esforços das diferentes políticas no apoio à família. Nessa direção, a
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intersetorialidade pode potencializar a proteção de crianças e famílias e contribuir para a redução da


ocorrência de vulnerabilidades e riscos sociais a que estão expostos.
Nesse sentindo, o município de Itacarambi realizou a adesão ao Programa Criança Feliz,
que deverá atender crianças e gestantes que estão inseridas no Cadastro Único e Benefício de
Prestação Continuada, advindas de diferentes bairros do município de Itacarambi.
Contudo, a importância do programa no município, tem com objetivo de atender o
público prioritário de maneira integral e articulada com a rede intersetorial, pelo meio das visitas
domiciliares, com a valia de fato a conhecer a dinâmica da família e iniciar as ações do
desenvolvimento com a criança, portanto no decorrer das atividades o município apresentará o
diagnostico e o encaminhamento de demandas que no momento a família não tem acesso.
Deste modo, a ideia é qualificar e incentivar o atendimento e o acompanhamento nos
serviços socioassistenciais, estimular o desenvolvimento integral das crianças na primeira infância,
em situação de vulnerabilidade e risco social; desenvolver ações de capacitação e educação
permanente que abordem especificidade, cuidados e atenções a gestantes, crianças da primeira
infância e suas famílias.
Portanto, a parceria público-privada neste caso deverá ser de benefício da população
usuária que receberão atendimento qualificado.
A presente lei dispõe sobre as políticas públicas para a primeira infância e altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990
(Estatuto da Criança e do Adolescente), o Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal), a
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, a Lei nº 11.770,
de 9 de setembro de 2008, e a Lei nº 12.662, de 5 de junho de 2012, encontra-se disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/lei/L13257.htm

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Objetivo:

Objetivo Geral:

 Fortalecer a oferta efetiva de políticas para crianças de 0 a 6 anos em parceria com o poder
público municipal, organizações não governamentais e sociedade civil que desenvolvem ações em
prol da primeira Infância.

Objetivos Específicos:

 Apoiar e fortalecer as “competências familiares e municipais” para melhorar os cuidados


com a criança de 0 a 6 anos, em casa e na comunidade,
 Contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços oferecidos para as famílias e suas
crianças pequenas, fortalecer iniciativas de defesa dos direitos da criança, à sobrevivência,
crescimento, desenvolvimento, proteção e participação.
 Acompanhar o trabalho dos setores de saúde, educação e proteção social básica através de
visitas nos espaços sociais e envio de relatório bimestral como meio de assegurar
convergência Inter setorial para atender demandas e garantia de efetivação das propostas
deste plano ás crianças de 0 a 6 anos e suas famílias.
 Potencializar enquanto instrumentos de efetivação de direitos os conselhos setoriais e
tutelares,
 Monitorar o uso dos recursos financeiros já existentes no município visando garantir o
desenvolvimento das ações nesse referido plano. Plano Municipal Pela Primeira Infância -
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LOCALIZAÇÃO, GESTÃO E ARTICULAÇÃO PARA O PROGRAMA

A gestão do Programa Criança Feliz está localizada, na sede do Serviço de Convivência


e Fortalecimento de Vínculos – SCFV-, situada a Rua Amapá n° 37 Bairro: Nossa Senhora de
Fátima.
As ações do programa devem ser articuladas junto as unidades dos Centros de
Referências de Assistência Social – CRAS de Itacarambi, e em pactuação com as diretoras de
programas e básica do órgão gestor da política de assistência social,

PERFIL DO PÚBLICO PRIORITÁRIO DO PCF

O Programa Primeira Infância no SUAS tem como público famílias com gestantes e
crianças na primeira infância, em situação de vulnerabilidade e risco pessoal e social, priorizando-
se:
I - famílias com:
a) gestantes e crianças de até 36 (trinta e seis) meses beneficiárias do Cadastro Único;
b) crianças de até 72 (setenta e dois) meses beneficiárias do BPC; e
II - crianças de até 72 (setenta e dois) meses afastadas do convívio familiar em razão da
aplicação de medida de proteção prevista no art. 101, caput, incisos VII e VIII, da Lei Nº 8.069, de
1990, e suas famílias.

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METODOLOGIA:

Programa Criança Feliz será elaborado através das seguintes atividades/fases:


Gestão e coordenação do PCF:
Ação Descrição Periodicidade Profissionais
envolvidos
Plano de Trabalho Discussão, implementação do Plano de Trabalho Mês 01 Coordenador
Supervisor
Formação do Formar através de reunião com Saúde, Assistência Social , Cultura, Mês 01 Coordenador/
Comitê Gestor Direitos Humanos e Educação o Comitê Gestor. Supervisor
S.M.A.S
Contratação de Processo seletivo para contratação dos visitadores sociais para o Mês 01 FEA e
Visitadores Programa criança Feliz Órgão gestor
como supervisão
- Capacitação aos Visitadores Sociais; Supervisor e
Capacitação - Capacitação e apresentação da Política Nacional da Primeira Infância; coordenação dos
- Capacitação sobre o SUAS; Periodicament programas
- Capacitação diversas sobre a temática; e
Inclusão e
manutenção dos Sistema informatizados do programa, como por exemplo: Periodicament Coordenador do
dados SAA, Cad SUAS, Prontuário Eletrônico do SUAS, E-PCF e outros e PCF
Inclusão dos Sistema informatizado do programa, como por exemplo: E-PCF Periodicament Supervisor do
dados das visitas e PCF
domiciliares

- Reunião realizada com a supervisão do programa junto com a


coordenação e visitadores sociais; Supervisor/
Reunião de - Reuniões entre os envolvidos pelo programa e os CRAS; Periodicament Coordenador e
equipe - Reuniões entre os envolvidos pelo programa e a rede de proteção social; e Visitadores
sociais

Supervisão e Realização de supervisão e orientação para os visitadores domiciliares, Iniciar em Mês Visitadores
orientação sobre conforme demandas coletadas pelos profissionais 03 e
as visitas periodicamente
domiciliares

Coordenação e profissionais envolvidos no PCF

Ação Descrição Periodicidade Profissionais


envolvidos
Organizar a realização das visitas domiciliares com vistas em Supervisor e
garantir o atendimento prioritário Periodicamente visitadores sociais
Definição dos territórios prioritários para a implantação e execução Periodicamente Supervisor e
das atividades do PCF visitadores sociais
Definição das famílias para participação do Programa Periodicamente Supervisor e
visitadores sociais
Visitas Aplicar o método definido pelo Ministério da Cidadania para ser Supervisor e
Domiciliares aplicado durante as visitas domiciliares - “Cuidados para o Periodicamente visitadores sociais
Desenvolvimento da Criança” (CDC) - que estimula o
desenvolvimento infantil e propicia o fortalecimento de vínculos
entre a (o) cuidador (a) e a criança.
Identificação de outras demandas nas famílias a serem trabalhadas Periodicamente Supervisor e
por meio do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família - visitadores sociais
PAIF e/ou por outros serviços das demais políticas públicas.
Realizar reuniões de planejamento do PCF Periodicamente Supervisor e
Visitadores
Supervisor,

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Reunião de Realizar reuniões de planejamento em conjunto com as unidades dos Periodicamente Visitadores,
planejamento e CRAS, devido às situações complexas para possíveis discussões. profissionais dos
com a rede de CRAS
proteção social Supervisor,
Realizar reuniões com a rede de proteção social, visando à Visitadores, Equipe
viabilização a realização de atividades, encaminhamentos, Quinzenal do CRAS, Equipe
mobilização dos recursos da rede. Volante e Diretora
PSB
Capacitação Participação dos profissionais envolvidos em capacitação Semestral Supervisor e
periódica, a ser realizada tanto pela gestão do programa ou Visitadores Sociais
pela própria instituição.
Sistematizar dados, lançar as visitas realizadas no sistema. Semanal Supervisor e
Visitadores Sociais
Relatórios Realizar relatórios das visitas domiciliares em prontuário Diariamente Supervisor e
específico do PCF Visitadores Sociais
Monitoramento Realizar ações de monitoramento para verificar o impacto Sistematicame Coordenador,
e avaliação social do PCF nte supervisor e
visitadores sociais

RECURSOS:

Recursos Humanos

Quantidade Função Formação Carga Horária


Semanal
01 Supervisora Superior 30h

04 Visitadores Sociais Ensino Médio Completo 30h

Atribuições e atividades:
Supervisor do PCF:

 Viabilizar a realização de atividades em grupos com as famílias visitadas, articulando


CRAS, Equipe Volante e Unidades Básicas de Saúde (UBS), sempre que possível, para o
desenvolvimento destas ações;
 Articular os encaminhamentos para inclusão das famílias na rede, conforme demandas
identificadas nas visitas domiciliares;
 Mobilizar os recursos da rede e da comunidade para apoiar o trabalho dos visitadores, o
desenvolvimento das crianças e a atenção às demandas das famílias;
 Levar para debate no Grupo Gestor Municipal as situações complexas, lacunas e outras
questões operacionais sempre que for necessário visando a melhoria da atenção às famílias.
 Realizar a caracterização e diagnóstico do território por meio de formulário específico
(Anexo I);
 Realizar reuniões semanais com os visitadores para planejar a visita domiciliar;
 Acompanhar, quando necessário, os visitadores na realização das visitas domiciliares às
famílias incluídas no Programa Criança Feliz;
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 Acolher, discutir e realizar encaminhamentos das demandas trazidas pelo visitador;
 Fazer devolutiva ao visitador acerca das demandas solicitadas;
 Organizar reuniões individuais ou em grupo com os visitadores para realização de estudos
de caso;
 Participar de reuniões intersetoriais para realização de estudo de caso;
 Participar de reuniões com o Comitê Gestor Municipal;
 Realizar capacitações para visitadores;
 Identificar temáticas relevantes e necessárias para realização de capacitação contínua dos
visitadores;
 Solicitar ao Comitê Gestor Municipal a realização de capacitação para os visitadores;
 Auxiliar na identificação de profissionais para participação na capacitação para os
visitadores;
 Realizar o registro das informações das famílias no Programa Criança Feliz, bem como das
visitas domiciliares no E-PCF;
 Preencher relatórios de acompanhamento das visitas domiciliares. Vale destacar que o
supervisor não atuará de forma isolada, sendo que o CRAS terá um papel fundamental no referencia
mento das demandas do Programa Criança Feliz para a rede socioassistencial.

Visitador Social:

 Observar os protocolos de visitação e fazer os devidos registros das informações acerca das
atividades desenvolvidas;
 Consultar e recorrer ao supervisor sempre que necessário;
 Registrar as visitas domiciliares;
 Identificar e discutir com o supervisor demandas e situações que requeiram
encaminhamentos para a rede (como educação, cultura, justiça, saúde ou assistência social), visando
sua efetivação. Atividades realizadas pelo visitador
 Realizar a caracterização da família, por meio de formulário específico;
 Realizar a caracterização da gestante, por meio de formulário específico;
 Realizar a caracterização da criança, por meio de formulário específico;
 Realizar o diagnóstico inicial do desenvolvimento infantil, por meio de formulário
específico
 Preencher o instrumento “Plano de Visita” para planejamento do trabalho junto às famílias;
 Realizar o trabalho diretamente com as famílias, por meio das visitas domiciliares,
orientando-as para o fortalecimento do vínculo e capacitando-as para realizar as atividades de
estimulação para o desenvolvimento integral da criança, desde a gestação;
 Orientar as famílias sobre as atividades de estimulação adequadas à criança a partir do
diagnóstico inicial de seu desenvolvimento;
 Acompanhar e apoiar as ações educativas realizadas pelas próprias famílias junto às crianças
e as ações realizadas pelas gestantes;
 Acompanhar os resultados alcançados pelas crianças e pelas gestantes;
 Participar de reuniões semanais com o supervisor para repassar o trabalho realizado durante
a visita domiciliar e para planejar as Modalidades de Atenção;
 Executar o cronograma de visitas domiciliares às famílias;
 Participar das capacitações destinadas aos visitadores;
 Colaborar com o supervisor no levantamento de temáticas a serem abordadas na educação
continuada e permanente;
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 Informar imediatamente ao supervisor situações em que forem identificadas ou percebidas
circunstâncias ou casos que indiquem problemas na família como, por exemplo, suspeita de
violência doméstica e dificuldades de diagnóstico precoce ou de acesso a serviços e direitos de
crianças com deficiência, para que o supervisor acione a rede de serviços;
 Realizar o acompanhamento da criança, por meio de formulário específico.

Recursos Materiais: Os recursos de consumo e pedagógico para manutenção do serviço deverão


ser dimensionados pela OSC de acordo com o planejamento e necessidades identificadas pela
equipe.

Recursos Físico: o serviço será executado tendo por base o território dos CRAS. A equipe do PCF
deverá ser dimensionada e distribuída proporcionalmente a demanda e ficarão sediados na sede da
instituição de ensino e com inteira vinculação e articulação com os CRAS.

Recursos Financeiros:

Aplicação Financeira:

FONTE - FEDERAL
DESCRIÇÃO
Materiais de Consumo;
-Caixinha de Som
-Material de informativo,
-Material pedagógico,
-Material didático,
-Material de limpeza
-Material de higiene pessoal
-Gêneros de alimentação geral,
-computadores
-bicicletas
Serviços de Terceiro Pessoa Jurídica
-Capacitação técnica e profissional para
funcionários e toda equipe,
-Cópias, impressão e encadernação,
-Recarga de cartuchos ou toneis,
-Serviços de manutenção em todos os tipos
de equipamentos e pequenos reparos
Equipamentos e Materiais Permanentes

TOTAL ANO R$-

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METAS:

 Identificar e inserir 100 crianças, na faixa etária da primeira infância, inscritas no Cadastro
Único no prazo de 03 meses após treinamento dos visitadores.

MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

O monitoramento consiste no acompanhamento contínuo e cotidiano por parte de gestores e


coordenadores do programa, através de indicadores definidos/produzidos regularmente com base em
diferentes fontes de dados. Com base nas informações obtidas através do monitoramento, será possível
adotar medidas corretivas e ainda verificar se o desempenho das ações e atividades estão alcançando
seus objetivos e metas, pois permite o acompanhamento próximo, contínuo e permanente,
oportunizando o aprimoramento efetivo do programa.
A avaliação é uma ação estratégica, pois é imprescindível para acompanhar o
monitoramento do programa, uma vez que a realidade social está em contínuo movimento, devido as
mudanças de pensamentos, opiniões e atitudes da sociedade. Neste plano a avaliação não é tão somente
uma perspectiva verificação de estatísticas, expressando a ação na sua eficiência imediata, sem um
compromisso intencional com a transformação e melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, pela via
de programas e serviços socioassistenciais, devendo sim assegurar também, a participação dos usuários
neste processo, bem, como a participação do Comitê Gestor.
Desta forma, o sistema de monitoramento e avaliação aqui estabelecidos, irá contemplar o
meio interno e externo, de forma mista, portanto, assegurando a participação dos usuários neste
processo, bem como o Comitê Gestor, buscando medir o desenvolvimento das crianças que recebem as
visitas e demais ações e atividades, no qual estabelecidos a partir de:

Indicadores de cumprimento das metas:

1. 100% das famílias inseridas com registro de seus dados nos sistemas do Programa Criança
Feliz e da Secretaria de Apoio Social ao Cidadão;
2. 04 visitas por mês para 100% das famílias com crianças até 36 meses de idade;
3. 02 visitas por mês para 100% das famílias com crianças acima de 37 a 72 meses de idade.
4. 01 visita por mês para 100% das famílias com gestante.

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Meios de verificação do cumprimento das metas:

1. Relatório mensal, por família, das visitas domiciliares;


2. Planilha das visitas com assinatura do responsável pela criança;
3. Relatórios de monitoramento emitido pelos sistemas de controle e monitoramento do
serviço.

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Referencias:

BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança: orientações para
implementação/ Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas
Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2018. 180 p.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Implantação das Redes de Atenção à Saúde e outras
estratégias da SAS / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014.

BRASIL. Decreto de 07 de março de 2017 - Institui o Comitê Gestor de Políticas Públicas para Primeira Înfância.

BRASIL. Resolução CIT nº 5 de 03 de maio de 2017 - Pactua critérios de partilha para a expansão do finaciamento
federal do PCF .

BRSASIL. Instrução Operacional n.1 de 5 de maio de 2017 - orientações acerca da utilização de recursos do
financiamento federal do Programa Primeira Infância no SUAS

BRASIL. Resolução CNAS n.7 de 22 de maio de 2017 - aprovam os critérios de partilha para expansão do
financiamento federal do Programa Primeira Infância no SUAS no exercício de 2017 e dá outras providências.

BRASIL. Portaria nº 431, de 06 de março de 2019 - Dispõe sobre a desão do Estado ao Programa Criança Feliz/
Primeira Infância no SUAS.

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Av. Presidente Kennedy, nº 208 Centro. CEP:39.470-000 Fone: (38) 3613-2168
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Itacarambi -MG, 01 de Julho de 2022.

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Heliana Gonçalves dos Santos
Secretária M. de Desenvolvimento Social

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