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PROJETO TEA: Inclusão, Desenvolvimento e


Autismo na Amazônia.
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PROJETO TEA: Inclusão, Desenvolvimento e


Autismo na Amazônia

Projeto Acadêmico de Curso de


Aperfeiçoamento elaborado pela Profa. Dra.
Flávia Marçal com a finalidade de aprovação
junto à Universidade Federal Rural da
Amazônia e subsídio a contrato fundacional.

Assinatura Prof. Responsável:


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Sumário

I INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA: .......................................................................................... 4
II OBJETIVOS ............................................................................................................................ 9
2.1. Objetivo Geral ................................................................................................................. 9
2.2. Objetivos Específicos ................................................................................................... 10
III – CONTEXTUALIZAÇÃO A PARTIR DE PRESSUPOSTOS TEÓRICOS ................. 14
IV HISTÓRICO DA UFRA ....................................................................................................... 20
V – METODOLOGIA ................................................................................................................ 24
VI - ESTRUTURA CURRICULAR .......................................................................................... 26
VII - PREVENÇÃO DA EVASÃO: .......................................................................................... 28
VIII - EQUIPE EXECUTORA .................................................................................................. 31
IX - PERFIL DOS PROFISSIONAIS HABILITADOS A PARTICIPAREM DO PROJETO
..................................................................................................................................................... 41
X – AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO .............................................................................. 47
XI - DETALHAMENTO ORÇAMENTÁRIO ........................................................................... 51
XII – CRONOGRAMA .............................................................................................................. 56
ANEXOS .................................................................................................................................... 58
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ........................................................................................................ 62
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I INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA:

A formação de profissionais da educação, saúde, assistência social e


especialmente de famílias para os tremas da inclusão, desenvolvimento infantil
e autismo, com foco em uma atuação conjunta e estruturada no atendimento e
garantia de direitos, tem desafiado toda a gestão pública e as instituições de
ensino e formação a construírem novas lógicas de aprendizagem e reflexão.

A proposta do “Projeto TEA: Inclusão, desenvolvimento e autismo na


Amazônia”, além de estar prevista na Lei 13.146/2015 (Lei Brasileira de
Inclusão), Lei 12.764/2012 (Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos
da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista) e Lei 13.257/2016 (Marco
Legal da Primeira Infância), conecta-se com os Objetivos do Desenvolvimento
Sustentável (PNUD, 2000) e novas práticas no gerenciamento de processos
inclusivos e seu corolário, o compliance inclusivo.

Neste sentido, o primeiro passo é compreender o que é o Transtorno


do Espectro do Autismo- TEA. Esta condição, o autismo, caracteriza-se,
segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS, 1993) como:

“Uma síndrome presente desde o nascimento ou que começa quase


sempre durante os trinta primeiros meses. Caracterizando-se por
respostas anormais a estímulos auditivo ou visuais, e por problemas
graves quanto à compreensão da linguagem falada. A fala custa
aparecer e, quando isto acontece, nota-se ecolalia, uso inadequado
dos pronomes, estrutura gramatical, uma incapacidade na utilização
social, tanto da linguagem verbal quanto corpórea”.

Assim, pode-se observar que o Transtorno do Espectro do Autismo, em


especial seu diagnóstico e intervenção, guarda estreita relação com o
desenvolvimento infantil. Ainda de acordo com a Organização Mundial de
Saúde (OMS, 2013), as características do autismo podem dificultar seriamente
o cotidiano das pessoas nessas condições e impedir realizações educacionais
e sociais, considerando ser esta uma condição que afeta vários aspectos da
comunicação, além de influenciar também no comportamento do indivíduo.
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Segundo dados do CDC (Center of Deseases Control and Prevention),


órgão ligado ao governo dos Estados Unidos, existe hoje um caso de autismo a
cada 54 pessoas (CDC, 2020)1. Este número apresenta-se em uma linha
crescente conforme é possível destacar abaixo:

Fonte: Revista do Autismo (2020)

No Brasil, a partir da edição da Lei 12.764/2012, que institui a "Política


Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro
Autista", a pessoa com autismo passou a ser definida também como pessoa
com deficiência e em decorrência da novel legislação foi possível estender às
pessoas com autismo os mesmos direitos já garantidos às demais pessoas
com deficiência.

De acordo com os dados do Censo 2010, existem no Brasil cerca de


23,9% da população brasileira possui algum tipo de deficiência. O Censo
escolar aponta ainda que há no Brasil 750.983 mil alunos com deficiência
matriculados no ensino básico. A maior parte desses estudantes (57% do total)
estão em escolas públicas segundo dados do Censo Escolar de 2016 (MEC,
2016).

1
Disponível em: <https://www.revistaautismo.com.br/destaque/prevalencia-de-autismo-nos-
eua-sobe-10-agora-e-1-para-54/>. Acesso em: 20 de abril de 2020.
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Fonte: Ministério dos Direitos Humanos. Disponível em:


http://www.mdh.gov.br/assuntos/pessoa-com-deficiência. Acesso em: 10 de
maio de 2018.

Em nosso país ainda não há dados específicos sobre o quantitativo de


pessoas com autismo. No entanto, é preciso ponderar que dada a inexistência
de um critério unívoco que identifique razões espaciais ou culturais para a
predominância desta condição, a OMS tem considerado os dados da CDC
como um indicador para todas as nações. Neste sentido, é possível afirmar,
considerando as prevalências existentes no demais países, que temos no
Brasil em torno de 2 milhões e 600 mil pessoas com autismo.

Estes números indicam que essas pessoas estão, cada vez mais,
presentes na sociedade e lutando para serem reconhecidos como sujeitos de
direitos. Entretanto, apesar destes números, grande parte de profissionais e
instituições públicas e privadas se veem furtados de conhecimentos para lidar
com essa nova realidade.

Concomitantemente, os avanços nas estratégias metodológicas,


metodologias específicas e tecnologias utilizadas no processo de inclusão vem
crescendo a cada ano. Consequentemente, estimula-se a reflexão e estudo
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sobre e com as pessoas com deficiência, especialmente aquelas que estão


dentro do espectro do autismo. Refletir sobre novas formas de ensinar e
aprender é fundamental para a esse processo de inclusão e mais: é
fundamental para traçar estratégias, políticas públicas e redes que permitam
um real desenho universal, mas que respeite as especificidades de cada um,
buscando um atendimento de excelência e efetivo para toda a sociedade.

Para isto, é de fundamental importância discutir os aspectos do


desenvolvimento da primeira infância. Isto porquê a condição do autismo é um
transtorno da primeira infância. Ademais como já apontado, a lei 12.764/2012
prevê o diagnóstico a intervenção precoce como direitos fundamentais dessa
população. Assim, as características das Pessoas com Transtorno do Espectro
Autista, sua condição clínica, potenciais de desenvolvimento, tecnologias
assistivas e educacionais, aspectos referentes a saúde, assistência social,
cultura, esporte e lazer que compõe boa parte das políticas públicas, entre
outras questões que, em paralelo com o atendimento educacional
especializado e o suporte familiar e terapêutico, são condições preponderantes
para a efetiva inclusão.

Diante deste cenário e considerando a necessidade latente de


formação de profissionais nas esferas da educação, saúde, assistência social e
das famílias de pessoas com autismo, a Universidade Federal Rural da
Amazônia- UFRA apresenta a proposta do curso de aperfeiçoamento
denominado “Projeto TEA: inclusão, desenvolvimento e autismo na Amazônia”.

O curso surge objetivando suprir a necessidade de capacitar


profissionais da área da gestão pública e famílias, e capacita-los para que
promovem um processo inclusivo e a estruturação de uma rede de inclusão em
suas localidades. A inclusão de profissionais e famílias atendem aos critérios
estabelecidos na Lei 13.146/2015 que prevê em seu art.8ª2 a competência de
proteção e promoção de direitos e garantias.

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É dever do Estado, da sociedade e da família assegurar à pessoa com deficiência, com
prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à sexualidade, à paternidade e
à maternidade, à alimentação, à habitação, à educação, à profissionalização, ao trabalho, à
previdência social, à habilitação e à reabilitação, ao transporte, à acessibilidade, à cultura, ao
desporto, ao turismo, ao lazer, à informação, à comunicação, aos avanços científicos e
tecnológicos, à dignidade, ao respeito, à liberdade, à convivência familiar e comunitária, entre
outros decorrentes da Constituição Federal, da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com
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Sua execução abrangerá 6 municípios no Estado do Pará Belém,


Concordia do Pará, Soure, Abaetetuba, Castanhal e Canaã dos Carajás)
possibilitando uma formação em um saber diferenciado (inclusão) a partir da
complexidade das várias regiões em estão localizadas estes municípios (de
metrópoles, como Belém, a região do Marajó), com foco na redução da
probreza e aumento do grau de empoderamento das comunidades locais. A
seleção dos municípios deu-se a partir dos dados técnicos levantados junto a
Secretaria de Educação do Estado do Pará (CENSO ESCOLAR, 2019) e da
Secretaria de Saúde do Estado do Pará (RESOLUÇÃO CIB/PANº 090/2013),
que apresentaram dados populacionais de alunos com autismo na rede
estadual de ensino e mapeamento das regiões de saúde do Estado do Pará.
Assim foi possível estabelecer uma perspectiva intersetorial de localização de
municípios que possuam um quantitativo populacional e estrutura técnica que
necessite de maior suporte no campo da formação técnica, tanto para
profissionais quanto para famílias.

Dar-se-á ênfase a compreensão ética, jurídica e técnico-científica da


inclusão, do desenvolvimento infantil e do autismo, enfatizando o uso de
metodologias, tecnologias e estratégias de ensino e aprendizagem aplicadas
aos profissionais e as famílias da rede de inclusão.

O ponto de partida para o desenvolvimento deste curso será a prática


baseada em evidências científicas e a realidade dos profissionais e as famílias,
buscando compreender as especificidades da região. Posteriormente será
ministrado conteúdo sobre o conceito de desenvolvimento infantil e o autismo,
como lidar com o diagnóstico, cuidados com os cuidadores, garantias de
direitos no âmbito das políticas púbicas e a importância da inclusão, e
finalmente a importância da estimulação precoce e o papel da sociedade nesse
processo.

Trata-se, portanto, de projeto que visa possibilitar a discussão sobre


marcos legais da primeira infância, direito à inclusão de pessoas com
deficiência e direitos da pessoa com autismo e seus familiares, três importantes

Deficiência e seu Protocolo Facultativo e das leis e de outras normas que garantam seu bem-
estar pessoal, social e econômico.
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marcos recentes na garantia de direitos e estruturação de políticas em nosso


país.

O campo de treinamento de profissionais e de pais tem sido


reconhecido pela Organização Mundial da Saúde – OMS como “de grande
relevância e impacto social positivo no bem-estar e qualidade de vida das
pessoas com TEA e seus cuidadores” (OMS, 2017).

Desta forma, os profissionais e famílias formados neste curso atuarão


no campo das garantias de direitos da primeira infância e das pessoas com
autismo e seus familiares vez que, por exemplo, poderão ter condições, a partir
das temáticas trabalhadas, de promoverem mudanças na organização
laborativa, na construção de suas práticas sociais, nas relações entre famílias e
profissionais, e principalmente, para uma sociedade mais inclusiva.

O curso possibilitará que os participantes possam fazer sensibilização


de suas comunidades e auxiliarem famílias e profissionais sobre as
problemáticas que envolvem as questões relacionadas a inclusão tendo
condições de construir ações de intervenção na sua realidade, expandindo
para sua comunidade as questões apresentadas no curso, bem como as
alternativas de melhoria não somete para sua família, mas também para a
sociedade em geral.

Propostas desta natureza possibilitam maior articulação entre Estado,


Sociedade e Famílias para que as produções de conhecimento processadas
possam ser socializados entre estes entes, de modo a garantir a previsão da
intersetorialidade e corresponsabilidade previstas na Lei 13.146/2015, e
consequentemente, ressignificar as interações sociais agora com um enfoque
inclusivo.

II OBJETIVOS

ESTRATÉGIA DE EXECUÇÃO DO PROJETO:

2.1. Objetivo Geral


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Realização de curso de formação intitulado ” PROJETO TEA: Inclusão,


desenvolvimento e autismo na Amazônia, com o objetiv o de formar
recursos humanos com valor social, qualificados a partir da expansão da UFRA
e do Projeto TEA, com escolha adequada dos territórios e implantação do
curso com foco nas especificidades locais e formação de parcerias, gerando
210 profissionais e famílias capacitadas para atuarem como promotores de
inclusão na Amazônia Paraense.

As ações previstas neste objetivo geral coadunam-se com os itens Objetivos


5.1.1.1, “a” e Objetivo 5.1.2.1 “b” do Planejamento Estratégico Institucional da
Universidade Federal Rural da Amazônia.

2.2. Objetivos Específicos

O Projeto está estabelecido em 3 objetivos que preveem metas articuladas com


o Regimento Geral da Instituição, além do Planejamento Institucional conforme
descrito abaixo:

Objetivo 1: Estruturação do Projeto TEA

Benefícios qualitativos: Organização técnica junto aos municípios


selecionados ( Belém, Concordia do Pará, Soure, Abaetetuba, Castanhal e
Canaa dos Carajás) possibilitando uma formação em um saber diferenciado
(inclusão) a partir da complexidade das várias regiões em estão localizadas
estes municípios (de metrópoles, como Belém, a região do Marajó), com foco
na redução da probreza e aumento do grau de empoderamento das
comunidades locais. Também serão realizadas as atividades de lançamento de
edital de seleção de bolsisas que atuarão no projeto (Objtivo 5.1.1.1 a e
Objetivo 5.1.1.1c do PLAIN/UFRA).

Benefícios quantitativos: Promover uma maior articulação entre a UFRA e a


Gestão Pública nos nívies municipal, estadual e federal envolvidos no Projeto,
através da realização de 19 reuniões estratégicas, 1 aula inaugural, 3 vídeos
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institucionais e publicação de 1 artigo, todos com base no Projeto Pedagógico


do Curso e Plano de Trabalho. (Objetivo 5.1.1.1b , Objetivo 5.1.2.1b,
Objetivo 5.1.3.1b do PLAIN/UFRA)

Indicador de como será avaliado o cumprimento da meta:

- Realização de 6 reuniões estratégicas com os representates dos Municípios


envolvidos, com apresentação do Projeto Pedagógico do Curso e Plano de
Trabalho. Todas as ações serão registradas por fotos, vídeos, e lista de
frequência.

- Realização de 6 reuniões etsratégicas com o Governdo do Estado para


alinhamento tecnico da proposta, com apresentação do Projeto Pedagógico do
Curso e Plano de Trabalho. Todas as ações serão registradas por fotos,
vídeos, e lista de frequência

- Realização de 1 reunião estratégica com o Ministério da Educação,


Congresso Federal, Ministério da Cidadania, Ministério dos Direitos Humanos e
Ministério da Saúde para alinhamento tecnico e ajuste de proposta.

- Realização de 6 reuniões estratégicas e de formação com a equipe do Projeto


TEA e seus parceiros, com apresentação do Projeto Pedagógico do Curso e
Plano de Trabalho. Todas as ações serão registradas por fotos, vídeos, e lista
de frequência

- Organizaçao e Reallização de 1 aula inagural com transmissão multicmapi.


Todas as ações serão registradas por fotos, vídeos, e lista de frequência

- Ealboração de 3 vídeos do projeto com sua apresentação e estrutra

- Elaboração de 1 manual do cursista

- elaboração de 1 manual do docente formador

- Elaboração de 1 manual de tutoria

- Publicção de 1 artigo sobre elaboração de projetos e inclusão na amazônia a


partir da experiência do Projeto TEA
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- Criação e alimentação de 1 canal no Youtube para compartilhamento de


informações e contéudos.

- Todas as ações serão registradas por fotos, vídeos, e lista de frequência

Objetivo 2: Execução do Projeto TEA

Benefícios qualitativos: Formar recursos humanos com valor social,


qualificados a partir da expansão da UFRA e do Projeto TEA, com escolha
adequada dos territórios e implantação do curso com foco nas especificidades
locais e formação de parcerias, gerando profissionais e famílias capacitadas
para atuarem como promotores de inclusão na Amazônia Paraense. (Objetivo
5.1.1.1 a e Objetivo 5.1.2.1b do PLAIN/UFRA)

Benefícios quantitativos: Formação de 210 cursistas entre profissionais da


saúde, educação, assistencia social e famílias, em especial aqueles que atuam
no campo da inclusão, autismo e desenvolvimento infantil.

Indicador de como será avaliado o cumprimento da meta:

- Realização de 6 módulos por município com carga horária total de 160 horas,
caracterizando-se como Curso de Aperfeiçoamento. Todas as ações serão
registradas por fotos, vídeos, e lista de frequência

- Controle de frequência e fica de avaliação de módulos para


acompanhamento técnico e de estratégias de combate a evasão e garantia de
qualidade do curso.

- Criação de 6 grupos de mensagens instântaneas buscando fomentar uma


rede de articulação inclusiva no Estado.

- Elaboraçao de 1 cartilha sobre Inclusão, Autismo e Desenvolvimento Infantil


na Amazônia

- Publicação de pelo menos 12 vídeos sobre o tema do curso no Canal do


Youtube
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- Realização de 18 lives (3 por municipio) com profissionais engajados no


curso. As lives serão transmitidas pelo intagram e posteriormente reproduzidas
no canal do Youtube. Todas as ações serão registradas por fotos e vídeos

- Elaboração de 6 produtos elaborados pelos cursistas, formadores e tutores


embasados na Culltura Maker e Educação 4.0, com foco na disseminação e
divulgação dos conteúdos adquiridos no curso.

- Certificação de 210 cursistas

- Organização e Realização de 6 seminários e cerimônia de ceritificação nos 6


municípios envolvidos no curso.

- Todas as ações serão registradas por fotos, vídeos, e lista de frequência

Objetivo 3: Finalização do Projeto TEA

Benefícios qualitativos: Tornar a gestão do curso mais participativa,


compartilhada e transparente compartilhando as metas intermediárias e finais
do curso, bem como seus resultados, possibilitando imprimir a imagem da
UFRA na sociedade amazônica e nacional (Objetivo 5.1.2.1 a e Objetivo
5.1.3.1 a do PLAIN/UFRA)

Benefícios quantitativos: Elaboração de 1 relatório final , 8 reunniões de


finalização e apresentação de resultados e publicação de artigos científicos
sobre o tema.

Indicador de como será avaliado o cumprimento da meta:

- Elaboração de 1 relatório final

- Realização de 6 reuniões para apresentação de resultados com os


representates dos Municípios envolvidos. Todas as ações serão registradas por
fotos, vídeos, e lista de frequência

- Realização de 1 reunião para apresentação de resultados com o Governo do


Estado para alinhamento tecnico da proposta. Todas as ações serão
registradas por fotos, vídeos, e lista de frequência
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- Realização de 1 reunião para apresentação de resultados com o Ministério da


Educação, Congresso Federal, Ministério da Cidadania, Ministério dos Direitos
Humanos e Ministério da Saúde para apresentação dos resultados finais.
Todas as ações serão registradas por fotos, vídeos, e lista de frequência

- Publicação de 3 artigos sobre o Projeto TEA e seus resultados

- Publicação de vídeos sobre a finalização do curso e certificação na página do


Projeto TEA, que já está hospedado no site da UFRA

- Todas as ações serão registradas por fotos, vídeos, e lista de frequência.

III – CONTEXTUALIZAÇÃO A PARTIR DE PRESSUPOSTOS TEÓRICOS

A questão do autismo teve seus primórdios de discussão no início do


século XX, com o termo introduzido em 1911 por Bleuler. Já em 1943, Leo
Kanner afirma o seguinte: “a criança com autismo vive isolada, falta de
linguagem (mutismo), obsessão a certos ruídos e alguns objetos, estereotipias
e ecolalia”. Com esses estudos distinguiu uma síndrome autística em sua
publicação, dando origem à nomeação “Distúrbios Autísticos do Contato
Afetivo” (KANNER, 1943 apud AMBRÒS, 2017).

Em 1944, Hans Asperger publicou (a partir das observações feitas na


Clínica Pediátrica Universitária de Viena) que essas crianças foram
identificadas desde a mais tenra idade com algumas características como:
“dificuldades de comunicação e interação, isolamento, padrão restrito e
repetitivo de interesses que não são tão graves a ponto de interferir
significativamente no desenvolvimento cognitivo ou na linguagem”
(ALBURQUERQUE, 2011, apud AMBRÒS, 2017).

No Brasil, a condição do autismo tem sido caracterizada em critérios


estabelecidos em dois manuais de diagnóstico: o DSM (Manual Diagnóstico e
Estatístico de Transtornos Mentais), que está em sua quinta edição, e o CID
(Classificação Internacional de Doenças), na 10ª edição. Ambos consideram o
autismo como um Transtorno do Desenvolvimento.
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No que concerne aos aspectos de inclusão, ao se tratar sobre autismo, é


necessário primeiramente compreender um processo que permita que cada
pessoa com autismo se desenvolva dentro de suas particularidade e
potencialidades com sucesso em seu desenvolvimento social, afetivo e
cognitivo.

Nesse contexto, reestruturar as políticas públicas, e em especial o


fundamental papel que os gestores e servidores públicos desempenham para o
alcance da garantia de direitos no campo da saúde, educação, assistência
social, cultura, esporte e lazer, é pilar deste processo inclusivo uma vez que
são os gestores e servidores as bases de uma política, que inclui ainda
formação e orçamento como aspectos que unem-se em prol de uma efetiva
política inclusiva.

Para tanto, é necessário traçar estratégias na pratica da atuação de


gestores e servidores como procedimento de inclusão, removendo barreiras
para o acesso a direitos, bem como contribuir para melhorias na gestão pública
e na sociedade em geral, já que estas estratégias, se devidamente gerenciadas
em um processo que venha a convergir para a melhoria da gestão publica
como um todo, tende a elevar a qualidade de vida tanto da pessoa com
autismo como de seus familiares, além de toda a sociedade e gestão que
experimenta os avanços e ganhos de uma sociedade mais igualitária e justa.

Isto porque uma gestão e uma sociedade que promovem os direitos de


inclusão da pessoa com autismo, certamente terão a sensibilidade e a
perspectiva técnica que possibilite uma visão também inclusiva para idosos,
mulheres em situação de violência familiar, e outros segmentos que também
necessitam de empatia e forte compromisso ético e técnico para a garantia de
direitos e proteção.

Tais questões vêm sendo levantadas e desenvolvidas com suporte de


uma mudança social projetada especialmente a partir de relevantes mudanças
legislativas. Para garantir a efetividade dos objetivos previstos na Constituição,
foram editados diversos instrumentos jurídicos visando garantir os direitos
positivados e a prestação estatal. No campo do direito humano à educação,
alguns instrumentos jurídicos legais básicos buscaram mudar o perfil da
educação no Brasil pós-Constituição/88. São eles:
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a) CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE


1988 (especialmente os artigos relacionados às pessoas com
deficiências: arts. 7º, XXXI; 23, II; 24, XIV; 37, VIII; 40, §4º, I; 201,
§1º; 203, IV, V; 208, III; 227, 1º, II, §2º; e 244);

b)LEI nº 8.069/90, que "Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do


Adolescente e dá outras providências";

c) LEI nº 9.394, de 20/12/96 (que estabelece as Diretrizes e Bases da


Educação Nacional – LDB);

d)LEI nº 10.048/00, que "Dá prioridade de atendimento às pessoas


que especifica, e dá outras providências" - Regulamentada pelo
Decreto nº 5.296/04;

e) DECRETO Nº 3.956, DE 8 DE OUTUBRO DE 2001 - Promulga a


Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de
Discriminação contra as Pessoas Portadoras de
Deficiência.(convenção da Guatemala)

f) DECRETO LEGISLATIVO Nº 186, DE 09 DE JULHO DE 2008 -


Aprova o texto da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com
Deficiência e de seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova
Iorque, em 30 de março de 2007.

g) DECRETO Nº 6.949, DE 25 DE AGOSTO DE 2009 - Promulga a


Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com
Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, em
30 de março de 2007.

h)DECRETO Nº. 7.612, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2011. Institui o


Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Plano Viver
sem Limite. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília,
DF,2011
17

i)LEI n° 12.764/12, que "Institui a Política Nacional de Proteção dos


Direitos da Pessoa com o Transtorno do Espectro Autista"

j) LEI 13.005 de 25 de junho de 2014, estipula objetivos, diretrizes e


metas para a educação até 2024.

l) DECRETO 8.368/14: regulamenta a política de proteção dos


direitos das pessoas com autismo

m) LEI nº 13.146, de 6 de julho de 2015: Institui a Lei Brasileira de


Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com
Deficiência).

A concepção de uma educação para o desenvolvimento, igualdade e


liberdade também vem protegida enquanto direito na Lei Brasileira de Inclusão,
aprovada em 2015, que dispõe, no que tange ao direito a educação, em seu
artigo 27:

Art. 27. A educação constitui direito da pessoa com deficiência,


assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e
aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo
desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas,
sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características,
interesses e necessidades de aprendizagem

Trata-se de apenas um exemplo da mudança de paradigma quanto a


ampla proteção de direitos e garantias para a pessoa com deficiência e nessa
esteira, da pessoa com autismo. Situação que se espraia para as demais
garantias de saúde, assistência social, trabalho, cultura, lazer e etc.

A oferta do atendimento e serviços públicos nestes campos


supramencionados, nem sempre corresponde à garantia de acesso,
permanência e muito menos ao serviço de qualidade, especialmente relativo às
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pessoas que necessitam de atendimento e garantias específicas, como as que


possuem condições referentes ao Transtorno do Espectro do Autismo (TEA).

Ademais, como já citado, os sintomas que caracterizam esta condição


têm origem em tenra idade, especialmente antes dos três anos, e são
exponencialmente comprometedores para o desenvolvimento favorável do
infante. Apesar das origens do TEA ainda não ter sido estabelecida, aspectos
genéticos, neurológicos e biológicos têm sido associados à síndrome, além de
fatores de risco psicossociais, o que sugere causas múltiplas, como já
explicitado em outros pontos deste projeto.

Estudos afirmam a importância do acompanhamento de crianças que


estejam dentro do espectro desde a mais tenra idade como possibilidade de
maior inclusão e superação das características prejudiciais ao desenvolvimento
motor e cognitivo da criança (p. ex. a autoagressão como mecanismo de
regulação) Nesta senda, o papel dos serviços públicos e a participação das
famílias é de extrema relevância, seja em caráter positivo ou negativo.

Então, a oferta dos serviços e a atuação de gestores, servidores e


famílias tem um papel essencial na melhoria da qualidade de vida das pessoas
com deficiência, em especial, das pessoas com autismo. A necessidade da
busca pela qualidade de vida e o desenvolvimento humano é um ponto
especialmente desafiador para a Amazônia.

Um dado indicativo desta situação pode ser observado, a partir da


consulta do Índice de Desenvolvimento Humano-IDH. É preciso salientar que
os dados referentes à renda, acrescido dos indicadores de educação e
longevidade formam este IDH, criado pela Organização das Nações Unidas –
ONU, como mecanismo de acompanhamento da evolução das necessidades
básicas. No ano de 2013, o Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento – PNUD, lançou o Atlas do Desenvolvimento Humano no
Brasil. Nele é possível observar que entre os anos de 1991 e 2010 houve uma
intensa aceleração na garantia dos direitos fundamentais. Entretanto como
também se pode observar, a região da Amazônia continua sendo a que mais
possui localidades que possuem um índice de desenvolvimento humano muito
baixo.
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Parte desses dados negativos sobre desenvolvimento humano são


referentes a educação. No que diz respeito à educação na Região Norte,
apenas 17 municípios estão no grupo dos municípios com os maiores valores
do IDHM Educação. Boa parte deles está localizada no Estado do Tocantins.
Por outro lado, 41,6% dos municípios da Região Norte estão no quinto que
agrega os municípios de mais baixo IDHM Educação no país.

Mapa 1: IDHM na Região Norte - Quesito Educação – Ano 2010

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. PNUD, 2013.

É evidente que, se não se pode atribuir as condições dos alunos com


TEA e à má qualidade do ensino público na Amazônia (revelada nos
indicadores educacionais) todos os males da região. Elas são certamente,
componentes sociais que justificam em parte o paradoxo da região natural mais
rica do planeta ser, em contraposição, uma das mais pobres do País,
apresentando especialmente indicadores sociais e econômicos abaixo dos
indicadores da maior parte das regiões brasileiras. A vastidão da região que
tanto orgulha o povo brasileiro apresenta, em contrapartida, dificuldades de
várias ordens que afetam grandemente a oferta de serviços públicos de
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qualidade em sua maioria, como as longas distâncias entre os centros urbanos


e os pequenos aglomerados populacionais dispersos em seu imenso espaço.

Neste contexto, longe de apresentar-se como uma utopia, a formação


para uma gestão pública e uma sociedade inclusiva funciona não apenas como
um instrumento de melhor inserção na sociedade, incluindo nela a condição do
gestor/servidor na gestão pública e familiar/cidadão na sociedade e sua
contribuição laborativa/cognitiva/participativa à sociedade, mas especialmente
constitui-se num elemento altamente responsável pela superação do
preconceito e a garantia de um país igual e socialmente justo.

Considerando todas essas necessidades e especificidades, o curso de


Aperfeiçoamento denominado “PROJETO TEA: Inclusão, Desenvolvimento
e Autismo na Amazônia” que ora propomos apresenta esses conhecimentos
mais recentes sobre a inclusão e as competências de uma gestão pública e
uma sociedade inclusiva, visando formar gestores/servidores e familiares
dinâmicos e conectados com a complexidade do seu trabalho e sua
participação social, bem como comprometidos com a inclusão a partir de uma
relação humanística e social, baseada nos direitos humanos e na dignidade da
pessoa humana, enquanto condição fundamental, inerente e indisponível.

IV HISTÓRICO DA UFRA

A Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), como sucessora da


Faculdade de Ciências Agrarias do Pará (FCAP), fundada em 1945 é a mais
antiga Instituição de Ensino Superior e de Pesquisa Cientifica e Tecnológica na
aérea de Ciências Agrarias da região e tem como tema de grande preocupação
a preservação da Região Amazônica, assim como sua exploração racional.

A Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA, foi criada pela Lei


n° 10.611 de 23 de dezembro de 2002, pela via de transformação da
Faculdade de Ciências Agrárias do Pará – FCAP, conforme apreciação do
Congresso Nacional.
21

Está inserida no conjunto da Administração Federal, como Instituição


Federal de Ensino Superior, na forma de Autarquia Federal vinculada ao
Ministério da Educação – MEC, sendo regida por dois documentos básicos
institucionais, o Estatuto e o Regimento Geral, disponíveis no Portal da
Universidade www.portal.ufra.edu.br.

A sua forma de gestão é participativa, com Reitoria constituída de Reitor


e Vice-Reitor; sete Pró-Reitorias: a de Administração e Finanças, a de Ensino,
a de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico, a de Planejamento e Gestão, a
de Administração de Pessoas, a de Extensão e a de Assistência Estudantil;
cujos titulares são de livre designação do Reitor. A assessoria Direta, a
Jurídica, a de Comunicação, a de Assuntos Estratégicos, a de Cooperação
Interinstitucional e Internacional e a Secretaria Geral.

A UFRA tem em sua estrutura organizacional, Órgãos da Administração


Superior composto pela Assembleia Geral, o Conselho Universitário, o
Conselho Consultivo, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, o Conselho
de Administração e o Conselho Curador.

Além do que, a Administração da Universidade tem os Institutos de


Ensino, Pesquisa e Extensão, responsáveis pela execução dessas atividades
que constituem o tripé das atividades da instituição, e tem caráter inter, multi e
transdisciplinar em áreas do desenvolvimento.

Os Institutos de Ensino Pesquisa e Extensão são: Instituto de Ciências


Agrárias, Instituto de Saúde e Produção Animal, Instituto Socioambiental e dos
Recursos Hídricos e o Instituto Ciberespacial.

A sede da Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA está


situada em Belém, a capital do Estado do Pará, onde se localiza o campus
Central, o mais antigo, em excelente infraestrura física, constituído de prédios
administrativos, prédios dedicados ao ensino, prédios dos institutos,
laboratórios, grandes instalações integradas de áreas de vegetação, campus
de Administração de Projetos de Pesquisa de Agricultura e de Pecuária,
Auditórios e Reitoria.
22

No campus Central estão distribuídos cerca de 137 prédios


administrativos, de ensino, de pesquisa e extensão, 42 laboratórios de ensino e
pesquisa, totalizando cerca de 42.356 m2 de área construída. Além desse total,
a UFRA dispõe em seu campus Central de 26 instalações de apoio, como
caixas d’agua, passarelas e abrigos com cerca de 1.200m 3 de área construída
e 69.729m2 de áreas arborizadas. Existem ainda na Universidade 15
instalações, compostas de piscinas, quadra de esporte, e outras edificações.

Em apoio ao seu projeto educacional e a sua política de interiorização, a


Universidade conta também com seis campi no interior do Estado, localizados
nos seguintes municípios: Capitão Poço, Parauapebas, Paragominas,
Capanema e Tomé-Açú, todos com prédios próprios de ensino, construídos
com recursos públicos ou em construção e mais oito núcleos também
interiorizados, de cinco unidades nos municípios de Colares, Ourilândia do
Norte, Santa Izabel do Pará, Ulianópolis e Vizeu.

Ainda em apoio às atividades básicas da Universidade, enquanto


estabelecimento de ensino superior em Ciências Agrárias, envolvendo o
ensino, a pesquisa e a extensão, a Instituição dispõe de uma infraestrura no
Município de Igarapé-Açú a uma distância de 96 Km de Belém, de uma
Fazenda Experimental em Benfica, no Município de Benevides, a 25 km da
capital do estado, a Fazenda Experimental de Castanhal, no Município de
Castanhal a uma distância de 70 km da capital e a Fazenda Experimental de
Cuiarana, localizada no Município de Salinópolis distante cerca de 210Km de
Belém.

Atualmente a UFRA possui Convênios de Cooperação Técnica com


diversos Órgãos Federais, como a Universidade Federal do Pará – UFPA, em
apoio a atividades de ensino, com o IBAMA, inclusive com a instalação no
Campus de Belém, com a cessão de um prédio que abrigava o Centro de
Pesquisa Pesqueira da Universidade, e nele foi instalado o Centro de Pesquisa
Pesqueira do Norte do Brasil – CEPNOR, órgão responsável pelas pesquisas
marítimas desde a Foz do Amazonas até a Foz do Rio Parnemirim, no Rio
Grande do Norte e também, mantém convênio com idêntica destinação, com o
Ministério da Aquicultura, através de sua Superintendência Estadual, bem
23

como com a Superintendência Regional do INCRA, para apoio de política de


assentamentos rurais nas densas regiões do Estado.

Destaquem-se os Termos de Cooperação firmados com a


Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM com projetos
realizados nos municípios de Terra Alta e Curuçá e, o de Desenvolvimento
local na microbacia do rio Guamá, que abrange 12 municípios do nordeste
paraense.

Destaca-se a parceria com a UFRA na execução do Termo de


descentralização firmado com a FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE –
FUNASA PARÁ com projeto em andamento para desenvolvimento de Planos
Municipais de Saneamento Básico em 78 (setenta e oito) municípios do Pará.

A UFRA tem Convênio de completa articulação e cooperação técnica


com a Secretaria de Agricultura, de onde coleta recursos financeiros para
implementação de diversos projetos de pesquisa, cujo exemplo é o projeto de
pesquisa de inseminação de ovinos, bem como a EMATER-Pará em que
desenvolve diversos projetos na área de extensão rural em diversos
municípios.

Na área privada, de nível estadual, a UFRA tem um Convênio com a


Universidade da Amazônia-UNAMA, especialmente no apoio às atividades de
ensino, desse importante Universidade no estado.

Todavia, a maior expressão de colaboração e articulação da UFRA e os


diversos órgãos se dá na esfera municipal. Todos os campus foram
implantados e implementados seus cursos com a importante participação das
Prefeituras Municipais em que se mantém com recursos financeiros para
custeio da unidade, além da cessão, com autorização legislativa das
respectivas Câmaras Municipais, de áreas destinadas a construção de prédios
administrativos e de toda a infraestrutura de cada campus.

Assim, os campi abaixo relacionados foram implementados com


recursos de custeio e de cessão de área para implantação da infraestrutura,
com apoio das prefeituras municipais: Capitão Poço, Paragominas,
24

Parauapebas, Tomé Açú e Capanema. Além das instituições municipais,


estaduais e federais, a UFRA mantém articulação com diversas instituições
privadas nacionais e internacionais.

Esta proposta é direcionada ao atendimento de necessidades sociais


emergentes como as relacionadas a inclusão social e ao desenvolvimento
humano na região amazônica.

V – METODOLOGIA

O Curso de Aperfeiçoamento denominado “PROJETO TEA: Inclusão,


Desenvolvimento e Autismo na Amazônia” tem caráter formativo de
aperfeiçoamento, considerado pelo Ministério da Educação como os cursos
que possuem carga horária entre 120 e 359 horas, que visa levar os
gestores/servidores e famílias a conhecerem, desenvolverem e disseminarem
informações e estratégias sobre a promoção e gestão de políticas públicas
voltadas a inclusão de pessoas com transtorno do espectro autista.

O objetivo é promover estudos e reflexões capazes de desenvolver nos


profissionais da educação, saúde, assistência social, cultura, lazer, esporte e
famílias (especialmente de pessoas com autismo) a potencialidade para a
promoção e acompanhamento de políticas públicas. Para isto é importante
tratar o problema da inclusão de acordo com as políticas públicas e diretrizes
dos governos Federal, Estadual e Municipal. Acreditamos que por meio desse
curso seja possível contribuir com os gestores/servidores e famílias para que
estes possam atuar positivamente com a diversidade existente na sociedade
como Promotores da Inclusão.

O curso será ofertado na modalidade presencial. Por meio das


ferramentas pedagógicas (como as formações presenciais, uso de tecnologias
educacionais e e o desenvolvimento de um produto final no curso) o objetivo
será não só o ingresso mas a permanência e a finalização do curso com
qualidade e buscando a efetividade das discussões e estudos promovidos.
25

A responsabilidade pela execução do projeto ficará a cargo de docentes


especializados. A organização e gerência do curso serão realizadas por uma
equipe de profissionais da UFRA e externos, selecionados a partir de edital
público.

O curso atingirá 210 cursistas divididos em 6 turmas e terá duração de


120 horas/aulas, distribuídas em 6 módulos com disciplinas específicas
perfazendo um total de 120 horas. As disciplinas serão trabalhadas
intensamente durante 6 meses de curso presencial com total de 120 horas. O
programa disponibilizará material didático do curso e as temáticas poderão ser
abordadas por meio de discussões, encontros presenciais e tutorias no
decorrer do curso. O horário dos encontros será possivelmente aos finais de
semana, de sexta feira a domingo com carga horaria 20 horas.

A tabela abaixo demonstra os módulos e sua distribuição de carga


horária e execução:
26
CARGA HORÁRIA PÉRIODO DE EXECUÇÃO
MÓDULO

MÓDULO 1 20H JANEIRO 2021 (PRESENCIAL)

MÓDULO 2 20H FEVEREIRO 2021 (PRESENCIAL)

MÓDULO 3 20H MARÇO 2021 (PRESENCIAL)

MÓDULO 4 20H ABRIL 2021(PRESENCIAL)

MÓDULO 5 20H MAIO 2021(PRESENCIAL)

MÓDULO 6 20H JUNHO 2021(PRESENCIAL)

A distribuição da carga horária e do modelo considera o período de


excepcionalidade quanto aos planejamentos estratégicos considerando a
especificidade da pandemia do COVID 19.

Se oportunizará aos cursistas situações problematizadoras do cotidiano


de atuação, de forma que ele possa desenvolver a autonomia, a criatividade e
a iniciativa, através de discussão de textos, análise de situações problema
envolvendo o cotidiano das repartições e estudo de casos. As atividades
desenvolvidas nos cursos estão em estreita relação com as especificidades de
cada módulo e de seus respectivos professores formadores.

A metodologia deste projeto de formação assenta-se em alguns


princípios e critérios, desta feita, os procedimentos metodológicos serão de
acordo com as especificidades dos objetivos e conteúdos de cada disciplina.

VI - ESTRUTURA CURRICULAR
27

 EMENTA DO CURSO:

Desenvolvimento Infantil e Responsabilidade Social. Introdução ao Transtorno


do Espectro do Autismo. Direitos e Garantias no campo da Inclusão da Pessoa
com TEA e suas famílias. Políticas no campo da Saúde para Pessoas com
Transtorno do Espectro Autista. Políticas no campo da Educação para Pessoas
com Transtorno do Espectro Autista. Fazendo acontecer: A importância da
estimulação precoce

 TEMÁTICAS E DETALHAMENTO DOS MÓDULOS E DISCIPLINAS

 Módulo 1 (20h): Desenvolvimento Infantil e Responsabilidade Social

Conceito de desenvolvimento infantil. Características do Desenvolvimento


infantil. Instrumentos de acompanhamento do desenvolvimento infantil. A
responsabilidade da sociedade e o desenvolvimento infantil.

 Módulo 2 (20h): Introdução ao Transtorno do Espectro do Autismo


Transtorno do Espectro do Autismo: Construção histórica do Conceito,
Definição e nomenclatura. Causas do Autismo. Critérios oficiais de
diagnóstico do TEA e características clínicas. Possibilidades de Intervenção
e Práticas Baseadas em Evidências Científicas. A pessoa com TEA no
contexto familiar, Social e na escola. Redes e articulações intersetoriais.

 Módulo 3 (20h): Direitos e Garantias no campo da Inclusão da Pessoa


com TEA e suas famílias.

Exclusão, segregação, integração e inclusão: a inclusão como desenvolvimento


humano. A evolução do tema na constituição. A garantia de direitos na década
de 90. A garantia de direitos na década de 2000. A garantia de direitos no
período de 2001 a 2020. Os principais desafios e perspectivas para a gestão
pública e a garantia de direitos.
28

 Módulo 4 (20 h): Políticas no campo da Saúde para Pessoas com


Transtorno do Espectro Autista

Contextualização histórica do atendimento em saúde da pessoa com autismo.


Os documentos oficiais do atendimento a pessoa com autismo na área da
saúde. Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Transtorno do
Espectro Autista. Linha de Cuidado para a Atenção às Pessoas com
Transtornos do Espectro do Autismo e suas Famílias na Rede de Atenção
Psicossocial do Sistema Único de Saúde.

 Módulo 5 (20h): Políticas no campo da Educação para Pessoas com


Transtorno do Espectro Autista

Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.


Diretrizes da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da
Educação Inclusiva. Base Nacional Curricular Comum e a organização dos
sistemas de ensino para o atendimento do aluno com transtorno do espectro do
autismo. Construindo a educação inclusiva: aspectos políticos, aspectos
técnico-científico, aspectos pedagógicos, aspectos administrativos.

 Módulo 6 (20h): Fazendo acontecer: A importância da estimulação


precoce

Identificação de marcos do desenvolvimento típico. Sinais preditivos de desvios


do desenvolvimento típico. Estratégias e orientações terapêuticas aos pais ou
responsáveis. Estratégias de intervenção e ou estimulação precoce de 0 a 6
anos.

VII - PREVENÇÃO DA EVASÃO:

Para Peters (2001) apud (SANTOS,2012) três estratégias são essenciais


para uma prática eficiente na educação a distância: o diálogo, a estrutura e a
autonomia. Além disso, para aprender são necessárias, flexibilidade e rever
29

constantemente a sua prática, bem como, criticidade e autonomia nas suas


interações.

Já Ferreira (1996) apud (SANTOS,2012), considera que “evasão” significa


ato de evadir-se, fuga. Segundo o autor, vários fatores podem influenciar
negativamente a participação e permanência dos alunos nos cursos, tais como:
uma definição clara do programa de capacitação, a apresentação e utilização
correta do material didático, o uso de meios apropriados que facilitem a
interatividade entre professores e alunos e entre os alunos entre si.

Além desses pontos, a evasão pode também ser influenciada por


necessidades individuais e regionais e pela forma de avaliação do curso. Dessa
maneira a análise desses fatores pode assumir uma função preventiva na
redução dos índices de evasão na educação a distância. Para tanto é necessário
observar que dados indicam que a evasão no curso EAD na região Norte é de
27,8% conforme a pesquisa do CensoEAD.BR (2010, p. 9) Diversas pesquisas
buscam entender e explicar suas possíveis causas, de forma a propiciar ações
corretivas e preventivas em relação à evasão. Assim, Coelho (2002) apud
(SANTOS,2012) relata as principais suposições sobre a evasão nos cursos são:

- a falta da tradicional relação face-a-face entre professor e alunos, pois


neste tipo de relacionamento julga-se haver maior interação e respostas afetivas
entre os envolvidos no processo educacional;

- insuficiente domínio técnico do uso do computador, principalmente da


Internet, ou seja, a inabilidade em lidar com as novas tecnologias cria
dificuldades em acompanhar as atividades propostas pelos cursos a distância
como: receber e enviar e-mail, participar de chats, de grupos de discussão,
sugerir links etc.;

- ausência de reciprocidade da comunicação, ou seja, dificuldades em


expor ideias numa comunicação escrita a distância, inviabilizando a
interatividade;

- a falta de um agrupamento de pessoas numa instituição física,


construída socialmente e destinada, muitas vezes, à transmissão de saberes,
assim como ocorre no ensino presencial tradicional, faz com que o aluno de EaD
não se sinta incluído em um sistema educacional.
30

Como mecanismos de prevenção da evasão buscou-se estruturar o curso


de aperfeiçoamento com estratégias a partir de estudos como os apontados
acima. Para tanto foram estruturados os seguintes aspectos:

- um curso na modalidade presencial, bem como com professores que


vivenciem a realidade do tema estudado e que estejam integrados inclusive com
a cultura e as perspectivas sociais daquela comunidade;

- metodologia dialógica, fomentada por dinâmicas em grupo e o incentivo


às ações práticas, inclusive com um produto final na realização do curso;

- acompanhamento sistemático dos professores e cursistas, inclusive com


a presença de apoio técnico em cada polo que tenham o condão de acompanhar
semanalmente o desempenho dos cursistas e suas expectativas e críticas
quanto ao curso;

- interação da formação dos cursistas com o âmbito acadêmico da


Universidade Federal Rural gerando uma simbiose que potencializa e incentiva a
dedicação ao curso;

- integração dos processos de modo a possibilitar a intersetorialidade de


forma efetiva e que perdure para além da formação, possibilitando a criação de
cases de sucesso no âmbito da sociedade.
31

VIII - EQUIPE EXECUTORA

P a r t i c i p a n t e s ( d a U F R A o u d e o u t r a s I E S)

Trabalho com recebimento de Bolsa

Dados

Instituiçã CH
Qt d . d e
o de V a lo r Se le ç ã o ( i n d i c a r Se m a n a
Nome CPF meses
vinculaçã Cargo (Docente, Tec. Mensal como o l Fu n ç ã o d e
que
o Ad m . , D i s c e n t e ) da c o la b o r a d o r f o i B o ls a ²
receber
B o ls a ¹ s e le c io n a d o ) P r e v is t
á b o ls a
a

( )
FLAVIA LUCIANA
GUIMARAES (X)
7941696924 3.000,0 11 Edital 6 C O O R D E NA D O
MARÇAL UFRA D O C E NT E Experiênci
9 0 M E SE S de HORAS R G E R AL
PANTOJA DE a Anterior
Se l e ç ã
ARAUO
o

D O C E NT E / T E C . AD M ( X ) Membro da
equipe
( )
PROFESSOR Edital 4 executora
Experiênci
INSTRUTOR 1 de HORAS (atuar no
a Anterior
Se l e ç ã módulo 1 no
o polo 1)

D O C E NT E / T E C . AD M ( X ) ( ) 4 Membro da
PROFESSOR
Experiênci equipe
32

INSTRUTOR 2 Edital a Anterior HORAS executora


de (atuar no
Se l e ç ã módulo 2 no
o polo 1)

D O C E NT E / T E C . AD M ( X ) 4 Membro da
HORAS equipe
( )
PROFESSOR Edital executora
Experiênci
INSTRUTOR 3 de (atuar no
a Anterior
Se l e ç ã módulo 3 no
o polo 1)

D O C E NT E / T E C . AD M ( X ) 4 Membro da
HORAS equipe
( )
PROFESSOR Edital executora
Experiênci
INSTRUTOR 4 de (atuar no
a Anterior
Se l e ç ã módulo 4 no
o polo 1)

D O C E NT E / T E C . AD M ( X ) 4 Membro da
HORAS equipe
( )
PROFESSOR Edital executora
Experiênci
INSTRUTOR 5 de (atuar no
a Anterior
Se l e ç ã módulo 5 no
o polo 1)

D O C E NT E / T E C . AD M ( X ) 4 Membro da
HORAS equipe
( )
PROFESSOR Edital executora
Experiênci
INSTRUTOR 6 de (atuar no
a Anterior
Se l e ç ã módulo 6 no
o polo 1)
33

D O C E NT E / T E C . AD M ( X ) 4 Membro da
HORAS equipe
( )
PROFESSOR Edital executora
Experiênci
INSTRUTOR 7 de (atuar no
a Anterior
Se l e ç ã módulo 1 no
o polo 2)

D O C E NT E / T E C . AD M ( X ) 4 Membro da
HORAS equipe
( )
PROFESSO//R Edital executora
Experiênci
INSTRUTOR 8 de (atuar no
a Anterior
Se l e ç ã módulo 2 no
o polo 2)

D O C E NT E / T E C . AD M ( X ) 4 Membro da
HORAS equipe
( )
PROFESSOR Edital executora
Experiênci
INSTRUTOR 9 de (atuar no
a Anterior
Se l e ç ã módulo 3 no
o polo 2)

D O C E NT E / T E C . AD M ( X ) 4 Membro da
HORAS equipe
( )
PROFESSOR Edital executora
Experiênci
INSTRUTOR 10 de (atuar no
a Anterior
Se l e ç ã módulo 4 no
o polo 2)

D O C E NT E / T E C . AD M ( X ) 4 Membro da
( )
PROFESSOR HORAS equipe
Edital Experiênci
INSTRUTOR 11 executora
de a Anterior
(atuar no
Se l e ç ã módulo 5 no
34

o polo 2)

D O C E NT E / T E C . AD M ( X ) 4 Membro da
HORAS equipe
( )
PROFESSOR Edital executora
Experiênci
INSTRUTOR 12 de (atuar no
a Anterior
Se l e ç ã módulo 6 no
o polo 2)

D O C E NT E / T E C . AD M ( X ) 4 Membro da
HORAS equipe
( )
PROFESSOR Edital executora
Experiênci
INSTRUTOR 13 de (atuar no
a Anterior
Se l e ç ã módulo 1 no
o polo 3)

D O C E NT E / T E C . AD M ( X ) 4 Membro da
HORAS equipe
( )
PROFESSOR Edital executora
Experiênci
INSTRUTOR 14 de (atuar no
a Anterior
Se l e ç ã módulo 2 no
o polo 3)

D O C E NT E / T E C . AD M ( X ) 4 Membro da
HORAS equipe
( )
PROFESSOR Edital executora
Experiênci
INSTRUTOR 15 de (atuar no
a Anterior
Se l e ç ã módulo 3 no
o polo 3)

D O C E NT E / T E C . AD M ( X ) ( ) 4 Membro da
PROFESSOR
Experiênci HORAS equipe
INSTRUTOR 16 Edital a Anterior executora
de (atuar no
35

Se l e ç ã módulo 4 no
o polo 3)

D O C E NT E / T E C . AD M ( X ) 4 Membro da
HORAS equipe
( )
PROFESSOR Edital executora
Experiênci
INSTRUTOR 17 de (atuar no
a Anterior
Se l e ç ã módulo 5 no
o polo 3)

D O C E NT E / T E C . AD M ( X ) 4 Membro da
HORAS equipe
( )
PROFESSOR Edital executora
Experiênci
INSTRUTOR 18 de (atuar no
a Anterior
Se l e ç ã módulo 6 no
o polo 3)

D O C E NT E / T E C . AD M ( X ) 4 Membro da
HORAS equipe
( )
PROFESSOR Edital executora
Experiênci
INSTRUTOR 19 de (atuar no
a Anterior
Se l e ç ã módulo 1 no
o polo 3)

D O C E NT E / T E C . AD M ( X ) 4 Membro da
HORAS equipe
( )
PROFESSOR Edital executora
Experiênci
INSTRUTOR 20 de (atuar no
a Anterior
Se l e ç ã módulo 1 no
o polo 4)

PROFESSOR D O C E NT E / T E C . AD M ( X ) 4 Membro da
( )
INSTRUTOR 21 HORAS equipe
Experiênci
Edital executora
36

de a Anterior (atuar no
Se l e ç ã módulo 2 no
o polo 4)

D O C E NT E / T E C . AD M ( X ) 4 Membro da
HORAS equipe
( )
PROFESSOR Edital executora
Experiênci
INSTRUTOR 22 de (atuar no
a Anterior
Se l e ç ã módulo 3 no
o polo 4)

D O C E NT E / T E C . AD M ( X ) 4 Membro da
HORAS equipe
( )
PROFESSOR Edital executora
Experiênci
INSTRUTOR 23 de (atuar no
a Anterior
Se l e ç ã módulo 4 no
o polo 4)

D O C E NT E / T E C . AD M ( X ) 4 Membro da
HORAS equipe
( )
PROFESSOR Edital executora
Experiênci
INSTRUTOR 24 de (atuar no
a Anterior
Se l e ç ã módulo 5 no
o polo 4)

D O C E NT E / T E C . AD M ( X ) 4 Membro da
HORAS equipe
( )
PROFESSOR Edital executora
Experiênci
INSTRUTOR 24 de (atuar no
a Anterior
Se l e ç ã módulo 6 no
o polo 4)

D O C E NT E / T E C . AD M ( X ) ( ) 4 Membro da
PROFESSOR
Experiênci equipe
37

INSTRUTOR 25 Edital a Anterior HORAS executora


de (atuar no
Se l e ç ã módulo 1 no
o polo 5)

D O C E NT E / T E C . AD M ( X ) 4 Membro da
HORAS equipe
( )
PROFESSOR Edital executora
Experiênci
INSTRUTOR 26 de (atuar no
a Anterior
Se l e ç ã módulo 2 no
o polo 5)

D O C E NT E / T E C . AD M ( X ) 4 Membro da
HORAS equipe
( )
PROFESSOR Edital executora
Experiênci
INSTRUTOR 27 de (atuar no
a Anterior
Se l e ç ã módulo 3 no
o polo 5)

D O C E NT E / T E C . AD M ( X ) 4 Membro da
HORAS equipe
( )
PROFESSOR Edital executora
Experiênci
INSTRUTOR 28 de (atuar no
a Anterior
Se l e ç ã módulo 4 no
o polo 5)

D O C E NT E / T E C . AD M ( X ) 4 Membro da
HORAS equipe
( )
PROFESSOR Edital executora
Experiênci
INSTRUTOR 29 de (atuar no
a Anterior
Se l e ç ã módulo 5 no
o polo 5)
38

D O C E NT E / T E C . AD M ( X ) 4 Membro da
HORAS equipe
( )
PROFESSOR Edital executora
Experiênci
INSTRUTOR 30 de (atuar no
a Anterior
Se l e ç ã módulo 6 no
o polo 5)

D O C E NT E / T E C . AD M ( X ) 4
Membro da
HORAS
( ) equipe
PROFESSOR Edital
Experiênci executora(atu
INSTRUTOR 31 de
a Anterior ar no módulo
Se l e ç ã
1 no polo 6)
o

D O C E NT E / T E C . AD M ( X ) 4
Membro da
HORAS
( ) equipe
PROFESSOR Edital
Experiênci executora(atu
INSTRUTOR 32 de
a Anterior ar no módulo
Se l e ç ã
2 no polo 6)
o

D O C E NT E / T E C . AD M ( X ) 4
Membro da
HORAS
( ) equipe
PROFESSOR Edital
Experiênci executora(atu
INSTRUTOR 33 de
a Anterior ar no módulo
Se l e ç ã
3 no polo 6)
o

D O C E NT E / T E C . AD M ( X ) 4
Membro da
HORAS
( ) equipe
PROFESSOR Edital
Experiênci executora(atu
INSTRUTOR 34 de
a Anterior ar no módulo
Se l e ç ã
4 no polo 6)
o
39

D O C E NT E / T E C . AD M ( X ) 4
Membro da
HORAS
( ) equipe
PROFESSOR Edital
Experiênci executora(atu
INSTRUTOR 35 de
a Anterior ar no módulo
Se l e ç ã
5 no polo 6)
o

D O C E NT E / T E C . AD M ( X ) 4
Membro da
HORAS
( ) equipe
PROFESSOR Edital
Experiênci executora(atu
INSTRUTOR 36 de
a Anterior ar no módulo
Se l e ç ã
6 no polo 6)
o

D O C E NT E / T E C . AD M / D I SC E N Membro da
PROFESSOR TE equipe
( X )
INSTRUTOR executora(atu
PRODUTOR ( )
Edital 6 ar na
Experiênci
CONTEÚDO de HORAS produção de
a Anterior
EAD / MÍDIAS Se l e ç ã conteúdo EAD
o e Mídias
SOCIAIS
So c i a i s )

6 Membro da
PROFESSOR HORAS equipe
( X )
INSTRUTOR executora(atu
PRODUTOR ( )
D O C E NT E / T E C . AD M / D I SC E N Edital ar na
Experiênci
CONTEÚDO TE de produção de
a Anterior
EAD / MÍDIAS Se l e ç ã conteúdo EAD
o e Mídias
SOCIAIS
So c i a i s )

APOIO ( X ) ( ) 6 Membro da
D O C E NT E / T E C . AD M / D I SC E N
TÉCNICO Experiênci equipe
40

COORDENAÇÃ TE Edital a Anterior HORAS executora(atu


O de ar no apoio
Se l e ç ã técnico junto
o à Coordenação
Geral)

( X ) 6 Membro da
HORAS equipe
APOIO ( )
D O C E NT E / T E C . AD M / D I SC E N Edital executora(atu
TÉCNICO de
Experiênci
TE ar no apoio
POLO 1 a Anterior
Se l e ç ã técnico junto
o ao Polo 1)

( X ) 6 Membro da
HORAS equipe
APOIO ( )
D O C E NT E / T E C . AD M / D I SC E N Edital executora(atu
TÉCNICO de
Experiênci
TE ar no apoio
POLO 2 a Anterior
Se l e ç ã técnico junto
o ao Polo 2)

( X ) 6 Membro da
HORAS equipe
APOIO ( )
D O C E NT E / T E C . AD M / D I SC E N Edital executora(atu
TÉCNICO TE de
Experiênci
ar no apoio
POLO 3 a Anterior
Se l e ç ã técnico junto
o ao Polo 3)

( X ) 6 Membro da
HORAS equipe
APOIO ( )
D O C E NT E / T E C . AD M / D I SC E N Edital executora(atu
TÉCNICO de
Experiênci
TE ar no apoio
POLO 4 a Anterior
Se l e ç ã técnico junto
o ao Polo 4)
41

( X ) 6 Membro da
HORAS equipe
APOIO ( )
D O C E NT E / T E C . AD M / D I SC E N Edital executora(atu
TÉCNICO de
Experiênci
TE ar no apoio
POLO 5 a Anterior
Se l e ç ã técnico junto
o ao Polo 5)

( X ) 6 Membro da
HORAS equipe
APOIO ( )
D O C E NT E / T E C . AD M / D I SC E N Edital executora(atu
TÉCNICO de
Experiênci
TE ar no apoio
POLO 6 a Anterior
Se l e ç ã técnico junto
o ao Polo 6)

IX - PERFIL DOS PROFISSIONAIS HABILITADOS A PARTICIPAREM DO PROJETO


42

Valor da Bolsa Função Justificativa

A função de coordenação geral do Projeto planeja, gerencia e aloca recursos, ajusta as prioridades, coordena interações
com todas as partes envolvidas no projeto em âmbito municipal, estadual e federal e mantém a equipe do projeto
concentrada. Sua atuação prevê uma carga horária de 6 horas semanais. O Coordenador de Projetos também estabelece
um conjunto de práticas que asseguram a integridade e a qualidade dos produtos de trabalho do Projeto TEA, sendo
responsável por toda a cadeia de produção do mesmo. Sua seleção é decorrente de elaboração e aprovação do Projeto
TEA nas instâncias da instituição, bem como a comprovação curricular de experiência na gestão de projeto, a captação
de recursos para a execução deste e do título de Doutorado.

Coordenador Geral O valor da bolsa toma por parâmetro as legislações de criação e estruturação da Fundação de Amparo à Pesquisa do
R$3.000,00
do Projeto Estado do Pará-FAPESPA. A escolha deste instrumento decorre de esta possuir uma melhor explanação das funções
relativas aos membros que irão compor o Projeto TEA, em especial a função de apoio técnico e de professor instrutor,
adequando-se ainda as necessidades orçamentárias do Projeto TEA. Tais orientações encontram-se dispostas: 1) Lei
Complementar nº 061, de 24 de julho de 2007, 2) Decreto nº 2.133 de 25 de fevereiro de 2010, 3) Portaria nº 069/2014
de 30 de dezembro de 2014 e 4) Portaria nº 104 de 04 de agosto de 2017.
43

Professor Instrutor com atuação em atividades de ensino e extensão, desenvolvimento e/ou transferência de tecnologia
voltadas para o tema da inclusão, desenvolvimento infantil, autismo e temas afins, com disponibilidade de 4 horas
semanais para atuação no projeto, incluindo a elaboração de materiais, participação de formações, atuação em rede,
construção de plano de aula com foco em metodologias ativas, uso de ferramentas tecnológicas para expansão de
conteúdo e atuação nos diversos polos do Projeto TEA. Sua seleção dar-se-á por meio de edital público de seleção.

Poderão participar do processo seletivo para instrutores dos cursos a serem ofertados, candidatos (as) que sejam
docentes permanentes dos cursos de graduação ou dos programas de pós-graduação da UFRA e técnicos-administrativos
de nível superior da UFRA, que comprovem formação acadêmica na área de conhecimento da disciplina ou curso que irá
pleitear; tenham experiência no magistério superior e possuir o título de doutor (preferível), mestre ou especialista.

Considerando a importância de darmos oportunidade a profissionais locais de participarem e atuarem no projeto como
R$ 1.100,00 Professor Instrutor
instrutores, poderá ser reservado conforme estabelecido na resolução 392 do CONSEPE, 1/3 das vagas para profissionais
do estado do Pará que possuam a capacitação técnica solicitada.

Os detalhes e demais características sobre as exigências dos profissionais constarão nos respectivos editais de processo
seletivo simplificado.

O valor da bolsa toma por parâmetro as legislações de criação e estruturação da Fundação de Amparo à Pesquisa do
Estado do Pará-FAPESPA. A escolha deste instrumento decorre de esta possuir uma melhor explanação das funções
relativas aos membros que irão compor o Projeto TEA, em especial a função de apoio técnico e de professor instrutor,
adequando-se ainda as necessidades orçamentárias do Projeto TEA. Tais orientações encontram-se dispostas: 1) Lei
Complementar nº 061, de 24 de julho de 2007, 2) Decreto nº 2.133 de 25 de fevereiro de 2010, 3) Portaria nº 069/2014
de 30 de dezembro de 2014 e 4) Portaria nº 104 de 04 de agosto de 2017.

Professor Instrutor- Professor Instrutor com atuação em atividades de ensino e extensão, desenvolvimento e/ou transferência de tecnologia
R$ 1.100,00 Produtor conteúdo voltadas para o tema da inclusão, desenvolvimento infantil, autismo e temas afins, com disponibilidade de 6 horas
ead / mídias sociais semanais para atuação no projeto, incluindo a elaboração de materiais, participação de formações, atuação em rede,
construção de plano de aula com foco em metodologias ativas, uso de ferramentas tecnológicas para expansão de
44

conteúdo e atuação nos diversos polos, além da produção de conteúdos EAD e mídias sociais do Projeto TEA. Sua seleção
dar-se-á por meio de edital público de seleção.

Poderão participar do processo seletivo para instrutores dos cursos a serem ofertados, candidatos (as) que sejam
docentes permanentes dos cursos de graduação ou dos programas de pós-graduação da UFRA e técnicos-administrativos
de nível superior da UFRA, que comprovem formação acadêmica na área de conhecimento da disciplina ou curso que irá
pleitear; tenham experiência no magistério superior e possuir o título de doutor (preferível), mestre ou especialista.

Considerando a importância de darmos oportunidade a profissionais locais de participarem e atuarem no projeto como
instrutores, poderá ser reservado conforme estabelecido na resolução 392 do CONSEPE, 1/3 das vagas para profissionais
do estado do Pará que possuam a capacitação técnica solicitada.

Os detalhes e demais características sobre as exigências dos profissionais constarão nos respectivos editais de processo
seletivo simplificado.

O valor da bolsa toma por parâmetro as legislações de criação e estruturação da Fundação de Amparo à Pesquisa do
Estado do Pará-FAPESPA. A escolha deste instrumento decorre de esta possuir uma melhor explanação das funções
relativas aos membros que irão compor o Projeto TEA, em especial a função de apoio técnico e de professor instrutor,
adequando-se ainda as necessidades orçamentárias do Projeto TEA. Tais orientações encontram-se dispostas: 1) Lei
Complementar nº 061, de 24 de julho de 2007, 2) Decreto nº 2.133 de 25 de fevereiro de 2010, 3)Portaria nº 069/2014
de 30 de dezembro de 2014 e 4) Portaria nº 104 de 04 de agosto de 2017.

Apoio técnico que deve ter nível superior completo ou equivalente, ou, no mínimo, Ensino Médio completo, sendo
necessária a experiência e domínio em atividades indispensáveis ao apoio técnico as demandas do Projeto TEA tanto no
R$ 550,00 Apoio Técnico âmbito da pesquisa e extensão, quanto nas atividades de estruturação, organização e execução do Projeto TEA. Sua
disponibilidade deve ser de 6 horas semanais. Sua seleção dar-se-á por meio de edital público de seleção. Deverá ainda
apoiar o contato com cursistas com a finalidade de prevenção a evasão do curso, bem como elaboração e relatórios,
45

requisições, abertura de processos administrativos e demais ações que se façam necessárias para a manutenção do
curso nos seis polos identificados.

Poderão participar do processo seletivo para instrutores dos cursos a serem ofertados, candidatos (as) que comprovem
experiência anteriores nas competências exigidas para o cargo. Os detalhes e demais características sobre as exigências
dos profissionais constarão nos respectivos editais de processo seletivo simplificado.

O valor da bolsa toma por parâmetro as legislações de criação e estruturação da Fundação de Amparo à Pesquisa do
Estado do Pará-FAPESPA. A escolha deste instrumento decorre de esta possuir uma melhor explanação das funções
relativas aos membros que irão compor o Projeto TEA, em especial a função de apoio técnico e de professor instrutor,
adequando-se ainda as necessidades orçamentárias do Projeto TEA. Tais orientações encontram-se dispostas: 1) Lei
Complementar nº 061, de 24 de julho de 2007, 2) Decreto nº 2.133 de 25 de fevereiro de 2010, 3) Portaria nº 069/2014
de 30 de dezembro de 2014 e 4) Portaria nº 104 de 04 de agosto de 2017.
46
47

X – AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO

 AVALIAÇÃO

O projeto será avaliado dentro de uma dinâmica permanente e


continua na qual cada atividade a ser realizada e após a sua realização será
processada a avaliação conjunta no âmbito do Grupo de Trabalho do Curso de
Aperfeiçoamento denominado “PROJETO TEA: Inclusão, Desenvolvimento
e Autismo na Amazônia”, no sentido de identificar as facilidades e
dificuldades encontradas, garantindo que possam ser oportunizadas as
potencialidades de cada uma delas. O uso de fichas de avaliação a serem
preenchidas pelos professores-cursistas e pelos formadores dos cursos e
tutores, visa coletar estas informações de forma contínua.

Dessa maneira o planejamento construído coletivamente para cada


ação será flexível no sentido de oportunizar alterações caso haja necessidade
para que a qualidade do curso ocorra.

A avaliação será realizada por todos os envolvidos no processo de


planejamento e participação no curso. Iremos adotar a avaliação com registros
escritos ao final de cada curso, para analisar tanto as expectativas dos
participantes como os seus resultados para que posteriormente os
coordenadores acadêmicos, os coordenadores institucionais, professores
envolvidos e representantes dos órgãos/ instituições possam traçar metas para
melhoria do processo de formação continuada dos gestores/servidores.

O sistema de acompanhamento e avaliação envolve o desempenho


acadêmico dos cursistas, o desempenho do corpo docente, o desenvolvimento
das disciplinas e demais componentes curriculares, o desempenho da
coordenação e as condições de infraestrutura. (anexo 1)

 MONITORAMENTO
48

O monitoramento da implementação do Curso de Aperfeiçoamento


“PROJETO TEA: Inclusão, Desenvolvimento e Autismo na Amazônia” será
realizado pela Pro- Reitoria de Ensino da Universidade Federal Rural da
Amazônia- UFRA e esferas de fiscalização envolvidas, a partir de relatórios
parciais e conclusivos encaminhados pela Coordenação do Curso de
Aperfeiçoamento e reuniões de monitoramento a partir do plano de metas e
indicadores estabelecidos em conjunto.

 DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS ESPERADOS:

Do ponto de vista:

- DOS AVANÇOS NA ÁREA DAS POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS PARA


O DESENVOLVIMENTO DA PRIMEIR INFNCIA E AS PESSOA COM
AUTISMO E SUAS FAMÍLIAS:

-Que os cursistas envolvidos possam ter condições a partir das temáticas


trabalhadas de promoverem mudanças na organização do trabalho, na
construção de seus planejamentos estratégicos e nas relações com a
sociedade em geral. Sensibilização dos cursistas sobre as problemáticas que
envolvem as questões da inclusão e da acessibilidade, e que, sobretudo os
mesmos tenham condições de construir ações de intervenção na sua realidade,
expandindo para suas áreas de atuação as preocupações e questões
apresentadas no curso, bem como as alternativas de melhoria na sociedade
em que estão inseridos.

- DA MELHORIA RESULTANTE DA INTERAÇÃO ENTRE EDUCAÇÃO,


SAÚDE, ASSISTÊNCIA SOCIAL E CULTURA, ESPORTE E LAZER:

-Que possa ocorrer a maior articulação entre os cursistas (aproximando a


gestão púbica das famílias) com o estimulo ao uso de ferramentas tecnológicas
49

(aplicativos de mensagem instantâneas, softwares de inclusão, plataformas


wiki e etc) para que as produções de conhecimento processadas neste Curso
de Aperfeiçoamento possam ser socializadas com os demais
gestores/servidores e famílias, e consequentemente ressignificados para
ambos os grupos.

- DO IMPACTO DAS AÇÕES DO CURSO NA MELHORIA DA GESTÃO


PÚBLICA E GERAÇAO DE PRODUTOS FOCADOS NO COMPIANCE
INCLUSIVO:

- Que os cursistas envolvidos possam gerar produtos como cartilhas, oficina,


seminários e ações diversas com foco na multiplicação dos conhecimentos
adquiridos.

- Que os participantes possam avaliar o Curso de Aperfeiçoamento com o


intuito de melhorar o trabalho no curso de formação em outras turmas.
50
51

XI - DETALHAMENTO ORÇAMENTÁRIO

VALOR TOTAL ( A + B + C + D + E + F + G + H + I ) FUNAPE UFRA

R$ 200.000,00 R$166.913,60 R$ 33.086,40

1º 2º 3º
Valor (R$) Total UFRA
Parcela Parcela Parcela

A – GASTO TOTAL COM PESSOAL R$ 18.250,00 R$ 17.250,00 R$ 93.900,00 R$ 7.100,00

Colaboradores eventuais (pessoal CLT)

Encargos Trabalhistas

Consultorias (STPF - RPA) + Encargos s/ serviços (20%


INSS s/ RPA)

Estagiários

Bolsas R$18.250,00 R$ 17.250,00 R$ 93.900,00 R$ 7.100,00

Outros encargos

B – Gasto Total com Serviços de Terceiros


Pessoa Jurídica
52

Manutenção de máquinas e equipamentos

Assinatura de Periódicos/Anuidades

Reprodução de documentos

Confecção de cartaz para divulgação

Adequação do espaço

Outros serviços

B.1 – Custos operacionais da Fundação de


R$16.691,36 R$6.691,36 R$5.000,00 R$5.000,00
apoio (10%)

Energia R$ 936,00

Água R$ 804,00

Aluguel R$ 936,00

Assessoria Jurídica R$ 1.872,00

Assessoria Contábil R$ 1.812,00 R$ 6.691,36 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00

Telefone R$ 539,40

Estagiários R$ 2.148,00

Correios R$ 240,00
53

Material de Escritório R$ 912,00

Combustível e Lubrificante R$ 600,00

Manutenção de Veículo R$ 624,00

Suporte ao Sistema RM R$ 600,00

Treinamento R$ 660,00

Arquivo OFF (arquivo externo) R$ 648,00

Ordenados e Salários R$ 2.400,00

Manutenção Equip. Informática R$ 960,00

C – Gasto com Serviços de Terceiros Pessoa


Física

Tradução

Consultoria

Manutenção

D – Gasto Total com Passagens e Despesas


R$27.086,40
com Locomoção

Passagem Fluvial

Passagem Rodoviária
54

Passagem Aérea R$ 27.086,40

E- Gasto Total com Diárias R$14.178,00 R$ 6.000,00

Diárias – Servidor R$ 14.178,00 R$ 0,0 R$ 14.178,00 R$ 0,0 R$ 6.000,00

Diárias – Colaborador Eventual

Diárias – Internacionais

F – Gasto Total com Material de Consumo

Material de expediente

Insumos de Informática (toner, cartucho,


pen drive...)

Material de máquinas e equipamentos

Material de Limpeza

Gêneros alimentícios

Combustíveis e lubrificantes

G– Gasto Total com Investimento

Obras e Instalações

Equipamentos permanentes de informática


55

Equipamentos e Material Permanente


(móveis, máquinas, livros, aparelhos etc.)

Veículos

H– Ressarcimento IFES ** (via GRU)

Ressarcimento à UFRA R$ 16.691,36 R$ 0,0 R$ 0,0 R$ 16.691,36


56

XII – CRONOGRAMA

CARGA HORÁRIA PÉRIODO DE EXECUÇÃO


MÓDULO

MÓDULO 1 20H JANEIRO 2021 (PRESENCIAL)

MÓDULO 2 20H FEVEREIRO 2021 (PRESENCIAL)

MÓDULO 3 20H MARÇO 2021 (PRESENCIAL)

MÓDULO 4 20H ABRIL 2021(PRESENCIAL)

MÓDULO 5 20H MAIO 2021(PRESENCIAL)

MÓDULO 6 20H JUNHO 2021(PRESENCIAL)


57

Cronograma do curso por atividades de gestão:

Etapa/ Especificação das ações Indicador Físico Período

Fase Unidade Início Término

Planejamento das ações, Contínuo em


Maio a outubro
01 estruturação do projeto e Reuniões reuniões até o
2020
composição da equipe gestora final do curso

Aprovação nas instâncias Reuniões


02 Maio 2020 Maio 2020
técnicas necessárias colegiadas

Reuniões,
Seleção professores análise de
03 outubro 2020 novembro 2020
formadores currículos e
entrevista

Criação e organização do
Ambiente Virtual de
04 Aprendizagem para AVA Online novembro 2020 dezembro 2020
disponibilidade do material
didático

Formação inicial e para o Contínuo em


Encontro
05 Módulo introdutório de novembro2020 reuniões até o
Presencial
professores final do curso

06 Lançamento do Curso Aula Inaugural Dezembro 2020 Dezembro 2020

Aula;
07 Desenvolvimento dos módulos Janeiro 2021 Junho 2021
avaliações

Documentar processos
08 Relatórios Maio 2020 agosto 2021
realizados

09 Cerimonia de certificação Evento junho 2021 junho 2021

Desenvolver relatório de
10 Relatório final julho 2021 agosto 2021
cumprimento do objeto
58

ANEXOS
59

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA

PROJETO TEA

“PROJETO TEA: Inclusão, Desenvolvimento e Autismo na Amazônia”

AV AL I AÇ ÃO D E R E AÇ ÃO

Módulo: __________________ Moderador/Facilitador: ___________________

Turma: ________________Data: ___/___/___ Aluno (opcional): __________________

Utilize o quadro abaixo para avaliar cada um dos itens abaixo:

Avaliação

MODERADOR/FACILITADOR Não
Não Atende Supera as
Atende se
Atende Parcialmente Expectativas
aplica

1.Domínio do assunto

2.Facilidade de comunicação

3.Relacionamento com os alunos

4.Responde às perguntas de forma


clara

5.Utiliza bem o tempo

6. Metodologia permitiu a
aprendizagem

7. Estimula a criatividade e iniciativa

8. Qualidade do material didático

9. Qualidade dos Equip.


Tecnológicos

CONTEÚDO

9.Os conhecimentos adquiridos têm


aplicabilidade no meu trabalho.
60

10. Foi adequado aos objetivos


propostos

11.Adquiri conhecimentos novos

ORGANIZAÇÃO DO EVENTO

12. Atendimento atencioso da


equipe

13. Eficiência e rapidez de


atendimento

14. Adequação das instalações


físicas

GERAL

15. A formação satisfez as minhas


expectativas iniciais

16. A formação teve impacto no


meu desenvolvimento

17. Críticas e sugestões:

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
61

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA

PROJETO TEA

“PROJETO TEA: Inclusão, Desenvolvimento e Autismo na Amazônia”

PLANO DE AÇÃO

Professor Formador:___________________________________________

Polo:__________________________________________________________

Data:___/____/_____

MODULO CONTEÚDOS METODOLOGIA OBJETIVOS DA ESTRATÉGIAS INDICADORES


APRENDIZAGEM FORMATIVAS DE
RESULTADOS

DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES

DIA HORARIO OBJETIVO DA AÇÃO A SER RESULTADOS OBSERVAÇÃO


AÇÃO DESENVOLVIDA ESPERADOS
62

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BRASIL. Lei nº 13.146, de 06 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão


da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Disponível em:<
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm>.

BRASIL. Decreto nº. 7.612, de 17 de novembro de 2011. Institui o Plano Nacional


dos Dire

itos da Pessoa com Deficiência - Plano Viver sem Limite. Diário Oficial [da]
República Federativa do Brasil, Brasília, DF,2011.

BRASIL. Lei nº 10.764, de 27 de dezembro de 2012. Institui a Política Nacional de


Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; e altera o § 3º
do art. 98 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Diário Oficial [da]
RepúblicaFederativa do Brasil, Brasília, DF, 2012.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de


Ações Programáticas Estratégicas.Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa
com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 86
p.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de


Ações Programáticas Estratégicas. Linha de Cuidado para a Atenção às Pessoas
com Transtornos do Espectro do Autismo e suas Famílias na Rede de Atenção
Psicossocial do Sistema Único de Saúde. Brasília:Ministério da Saúde, 2015. 156 p.

BRASIL. Ministério da Saúde. Atenção integral às crianças e jovens com autismo no


SUS: construção de uma rede pública ampliada que garanta acesso e qualidade.
Documento apresentado à primeira reunião do Grupo de Trabalho sobre Atenção ao
Autismo no SUS, realizada em 26/03/08. Secretaria de Atenção à
Saúde/DAPES/Coordenação Nacional de Saúde Mental. Brasília, 2008.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de


Ações Programáticas Estratégicas. Caminhos para uma Política de Saúde Mental
Infanto-Juvenil. Brasília: Ministério da Saúde, 2005. 76 p.
63

BRASIL. Portaria GM nº. 336, de 19 de fevereiro de 2002. Normatiza os CAPS I,


CAPSII, CAPS III, CAPS i II e CAPS ad II. Diário Oficial [da] República Federativa do
Brasil, Brasília, DF, 2002b.

CABRAL, Leonardo Santos Amâncio. Inclusão do público-alvo da Educação


Especial no Ensino Superior brasileiro: histórico, políticas e práticas. MEC, 2017.

FILHO, João Palmas: Educação a Distância: Tendências e Desafios, Revista


Nexos SÃO PAULO, EDITORA ANHEMBI MORUMBI – 2001

FREITAS, Marcos Cesar. O Aluno Incluindo na Educação Básica: Avaliação e


permanência São Paulo, CORTEZ, 2013

GAIO, Roberta; MENEGHETTI, Rosa G. Krob. Caminhos da Educação Especial no


Brasil. Petrópolis: Vozes, 2004.

JUNIOR, Paiva; RIBEIRO Sabrina. Número impressionante: uma em cada 110


crianças tem autismo. Revista Autismo. Edição 0, 16 de setembro, 2010.

MEC, BRASIL. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação


Básica, 1999.

MEC, BRASIL. Marcos Politicos-Legais da Educação Especial na perspectiva da


educação inclusiva, Brasília, 2010

MEC/SECADI Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação


Inclusiva, 2001.

MELO, Francisco Ricardo Lins Vieira de Melo. Inclusão no Ensino Superior:


Docência e Necessidades Educacionais Especiais. EDUFRN. Editora UFRN, 2013.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Classificação de transtornos


mentais e de comportamento da CID-10: descrições clínicas e diretrizes
diagnósticas. Porto Alegre: Artes Médicas: 1993.

PETTERS, Otto, “Didática do ensino a distância”, RS: Unisinos, 2001 apud


SANTOS, M. Ferreira. OS TUTORES E O DESAFIO DA EVASÃO NOS CURSOS
DE APERFEIÇOAMENTO E EDUCAÇÃO CONTINUADA. Guarapuava – PR –
abril/2012.
64

Projeto Acadêmico de Curso de


Aperfeiçoamento elaborado pela Profa. Dra.
Flávia Marçal com a finalidade de aprovação
junto à Universidade Federal Rural da
Amazônia e subsídio a contrato fundacional.

Assinatura Prof. Responsável:

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