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TOXOLOGIA

SOCIAL
• JULYANA PINHEIRO
• GUILHERME MARQUES
• NÂNDIA NASCIMENTO
• WALMEIRY ARAGÃO
• HELENA DONATO
INTRODUÇÃO
As drogas, substâncias naturais ou sintéticas que possuem a
capacidade de alterar o funcionamento do organismo, são
divididas em dois grandes grupos, segundo o critério de
legalidade perante a Lei: drogas lícitas e ilícitas.
As drogas lícitas são aquelas legalizadas, produzidas e
comercializadas livremente e que são aceitas pela sociedade. Os
dois principais exemplos de drogas lícitas na nossa sociedade
são o cigarro e o álcool. Outros exemplos de drogas lícitas:
anorexígenos (moderadores de apetite), benzodiazepínicos
(remédios utilizados para reduzir a ansiedade), etc.
Já a cocaína, a maconha, o crack, a heroína, etc., são drogas
ilícitas, ou seja, são drogas cuja comercialização é proibida pela
legislação. Além disso, as mesmas não são socialmente aceitas.
É importante ressaltar que não é pelo fato de
serem lícitas, que essas drogas são pouco
ameaçadoras; a alerta é da Organização
Mundial da Saúde (OMS). Segundo o órgão, as
drogas ilícitas respondem por 0,8% dos
problemas de saúde em todo o mundo,
enquanto o cigarro e o álcool, juntos, são
responsáveis por 8,1% desses problemas.
Nesse sentido, muitos questionam a aceitação,
por parte da sociedade, das drogas lícitas, uma
vez que as mesmas são prejudiciais para a
saúde e também causam dependência nos
usuários. Assim, o critério de legalidade ou não
de uma droga é historicamente variável e não
está relacionado, necessariamente, com a
gravidade de seus efeitos. Alguns até mesmo
afirmam que esse critério é fruto de um jogo de
interesses políticos, e, sobretudo, econômicos.
O QUE SÃO DROGAS?

As drogas são substâncias que, ao


serem introduzidas em um
organismo vivo, modificam
processos bioquímicos, resultando
em mudanças fisiológicas ou
comportamentais.
DROGAS LÍCITAS E DROGAS ILÍCITAS

As drogas podem ser classificadas, utilizando como critério a legislação


vigente, em lícitas e ilícitas.
• Drogas lícitas: são aquelas que podem ser produzidas, comercializadas
e utilizadas, não havendo nenhuma proibição legal para elas. Vale
salientar, no entanto, que algumas dessas drogas podem ser
comercializadas com certas restrições. O álcool, por exemplo, não pode
ser vendido a menores de idade. Alguns medicamentos também
apresentam restrições, sendo vendidos apenas com prescrição médica.
São exemplos de drogas lícitas o tabaco, o álcool e a cafeína.
• Drogas ilícitas: são aquelas que não podem ser produzidas,
comercializadas ou utilizadas, havendo proibições descritas em lei. A
comercialização desse tipo de droga é considerada crime. São exemplos
de drogas ilícitas a maconha, a cocaína e o crack.
É importante deixar claro que, independentemente de uma droga ser lícita
ou não, ela pode causar danos à saúde. O álcool, por exemplo, é uma droga
lícita que está relacionada com problemas graves de saúde, como
a cirrose hepática, que pode levar o indivíduo à morte.
DROGAS NATURAIS, SINTÉTICAS E SEMISSINTÉTICAS

De acordo com a forma de produção de uma droga, ela pode ser considerada
natural, sintética ou semissintética.
• Drogas naturais: são aquelas obtidas diretamente da natureza. Esse é o
caso dos cogumelos alucinógenos.
• Drogas sintéticas: são aquelas produzidas em laboratório. Esse é o caso
das anfetaminas.
• Drogas semissintéticas: são obtidas na natureza, porém são processadas
antes de serem consumidas. Esse é o caso da cocaína.
DROGAS DEPRESSORAS, ESTIMULANTES E PERTURBADORAS

De acordo com as ações que uma droga exerce sobre nosso sistema nervoso central (SNC),
elas podem ser classificadas em depressoras, estimulantes ou perturbadoras.
• Drogas depressoras: diminuem a atividade do sistema nervoso central, podendo
desencadear efeitos como relaxamento e sonolência. De maneira geral, as pessoas que
fazem uso desse tipo de droga apresentam-se mais desligadas e desinteressadas. É
comum que essas drogas provoquem um efeito de euforia inicialmente e, depois,
sonolência. Como exemplos de drogas depressoras, podemos citar o álcool, opioides,
soníferos e inalantes ou solventes.
• Drogas estimulantes: são aquelas que aumentam a atividade do sistema nervoso central,
levando a um alerta exagerado, euforia, insônia e aumento da energia. Como exemplos de
drogas estimulantes, temos a cocaína, o crack, a nicotina e a cafeína.
• Drogas perturbadoras: provocam alterações no funcionamento do cérebro, ocasionando
delírios e alucinações. São exemplos de drogas perturbadoras a maconha, certas
espécies de cogumelo e o LSD.
EXEMPLOS DE DROGAS

• Álcool: é uma droga lícita, ou seja, pode ser comercializada, que atua
como depressora do sistema nervoso central. O uso dessa droga pode
causar euforia e diminuir as inibições, o que pode favorecer a interação
social, mas também colocar o usuário em situações de risco. Altos níveis
de álcool no sangue podem dificultar a visão, levar à sonolência e
provocar náuseas, vômitos, dificuldade para andar e se comunicar e até
mesmo coma. O consumo crônico de álcool pode desencadear graves
problemas de saúde, como cânceres, anemia e cirrose hepática.

• Maconha: é a droga ilícita mais consumida em todo o mundo. Muitas


pessoas pensam que a droga não causa danos à saúde, entretanto, por
ser fumada, a fumaça pode provocar, por exemplo, problemas
respiratórios. De acordo com dados do Ministério da Saúde, o uso regular
de maconha pode provocar também o comprometimento do rendimento
intelectual, perda da memória e da habilidade de resolver problemas.
Ainda de acordo com o Ministério, pessoas que possuem transtornos
psicóticos preexistentes podem ter o agravamento de seu quadro. Além
disso, seu consumo crônico faz com que ocorra uma grande redução da
produção de testosterona, fazendo com que a produção de
espermatozoides seja bastante reduzida.
EXEMPLOS DE DROGAS
• Cocaína: é uma substância extraída de uma planta
conhecida popularmente como coca. Pode ser consumida
na forma de pó — o qual pode ser aspirado ou dissolvido
em água e injetado na corrente sanguínea — ou ainda na
forma de base (o crack, o qual é fumado). A droga pode
provocar dependência severa rapidamente, sendo
observada, no uso do crack, dependência em poucos
meses ou semanas de uso. A cocaína pode provocar
irritabilidade, agressividade e até mesmo delírios e
alucinações. O uso exagerado pode provocar a morte,
havendo evidências de que o uso da droga seja fator de
risco para infartos e AVCs.
• LSD: é uma das drogas alucinógenas mais potentes,
sendo utilizada, geralmente, por via oral. Uma dose muito
pequena já é suficiente para produzir alucinações. Essas
alucinações são frequentemente associadas a
comportamento violento, sendo inúmeros os casos de
pessoas que atacam seus próprios amigos por acreditare m
que eles podem lhe provocar algum mal. Os efeitos
do LSD estão muito associados à sensibilidade da pessoa à
droga e a como está o estado de espírito desse indivíduo ao
fazer uso da substância.
EXEMPLO DE DROGAS
• Nicotina: Além da dependência que essa
substância causa, ela também atua
estimulando a parte central do sistema
nervoso e, como consequência, há o
aumento da pressão arterial, da frequência
dos batimentos cardíacos, da frequência
respiratória e da atividade motora, além da
redução do apetite."

• Crack: Por ser fumada, essa droga vai


direto para o pulmão, com uma absorção
praticamente instantânea. Seu efeito passa
rapidamente, em 5 minutos, e isso
aumenta a dependência. A pessoa perde o
apetite, emagrece, perde noções de
higiene e sente constantemente
sentimentos desagradáveis (como
depressão intensa, desinteresse geral,
cansaço, paranoia, desconfiança, medo e
agressividade)."
CONCLUSÃO

Os efeitos fisiológicos das drogas estão associados ao


metabolismo específico de cada uma, mas está comprovado que
o constante uso de todas elas leva a várias doenças, além de
causar a dependência já mencionada.
REFERÊNCIAS

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