Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
de Mandala
• Construção do Ser
• Construindo-me em
cores...
• Qual a minha cor?
• Como Eu me
desenho?
Construção do Ser
Construindo-me em cores...
Qual a minha cor?
Como Eu me desenho?
Autoconhecimento
Equilíbrio
Harmonia
Expansão da
Consciência
Paz Interior
O objetivo de Jung,
ao trabalhar com o uso de
Mandalas
foi, basicamente,
o processo da atividade criativa
a partir do estudo psicológico
e da estrutura
da produção artística.
A psicologia deveria se “contentar”
apenas
com o processo criativo
que se manifesta no indivíduo.
“A lei do mundo
é o movimento,
a lei do centro é a quietude.
Viver no mundo é
movimento, atividade,
dança. . .
(Thorwald Dethlefsen, 1984.)
. . . a nossa vida
é um dançar constante
ao redor do centro
(Thorwald Dethlefsen, 1984.)
Jung, Chevalier e Gheerbrant,
Samuels, Shorter e Plaut, oferecem-nos
auxílio para o entendimento do conceito
de mandala, que pode ser compreendida
como círculo mágico, símbolo
do centro,
da meta
do si-mesmo,
enquanto totalidade psíquica,
centralização da personalidade e
produção de um centro novo nela.
Para os lamas,
a verdadeira mandala é sempre
“uma imagem interior
gradualmente construída pela
imaginação ativa
nos momentos em que
o equilíbrio psíquico está perturbado,
ou quando um pensamento
não pode ser encontrado
e deve ser procurado porque
não está contido na
doutrina sagrada”.
Horta mandala
Óvulo
Gotas d’água
Somos feitos de
Mandalas...
De Freud aos tempos de agora, infalivelmente contatando
Jung.
Folder – programa...
Tema que caminha de Freud aos dias atuais. A mandala que se inicia com Freud. Ai vocês diriam: “mas Freud
não foi um mandaleiro... Freud não pintou mandala”.
E eu lhes respondo: Sim, Freud foi talvez, o precursor na terra, das mandalas. Porque nós conhecemos um dos seus
seguidores, talvez o mais importante deles, o mais falado, o mais conhecido - criador da psicologia analítica, o suíço
Carl Gustav Jung. Que, impulsinado pela teoria do Inconsciente, do mestre Freud, estudou as mandalas desde a sua
origem, de onde vieram, para que vieram, dando continuidade ao trabalho de auto investigação iniciado pelo mestre.
Um grande pesquisador e estudioso das mandalas, descobrindo-as como ferramenta de conhecimento do
INCONSCIENTE. Isto tudo é proposital. O próprio Céu utiliza-se desses recursos para nos ensinar. Freud no séc. XIX
inicia o trabalho de pesquisa da mente humana. Do inconsciente humano. Era um médico neurologista que foi
chamado a compreender a dor oculta em cada ser humano que o procurava em seu consultório médico. Condoído
daquela dor e condoído da própria dor que percebia no seu Ser, no seu íntimo, Freud dá inicio ao estudo que mais
tarde nós vamos conhecer com PSICANÁLISE – análise do psiquismo, análise do inconsciente, análise do oculto, do não
dito, do não falado, do não verbalizado, do não sabido. E ao realizar tal tarefa Freud aprofunda o seu olhar para
dentro de Si mesmo aonde ele vai encontrar o complexo de Édipo latente, os traumas da infância, as neuroses, as
psicoses, os mecanismos de defesa, os recalques, os reprimidos em si mesmo... Porque ele, como aquele filho pródigo
da parábola contada pelo Mestre, um dia “caiu em si e refletiu” e ao refletir proporciona ao mundo e à posteridade
que viria após ele, a psicanálise. Uma psicanálise que já nasce marginalizada, estigmatizada como são todos os que
transmitem uma linguagem diferente, fora do sistema, fora da caixa. Uma psicanálise que não é aceita pelos
acadêmicos, porque ele estuda o que não se estuda, o que não se vê. Freud, então, é a semente que irá germinar no
estudo da Alma, porque ele rebusca as pérolas que se encontram escondidas no mais profundo do Ser. E dá ao seu
processo de trabalho e de estudo de si mesmo, os nomes mais variados. Freud é aquele que encontra o prazer no id,
o egoísmo e o orgulho no ego; a libido, as catarses, o ato falho, as neuroses, os traumas, e por neuroses vamos
entender a normose, hoje conhecida pelas modernas escolas psicológicas, pelos psicólogos da vanguarda. Os próprios
psicólogos, tendo de atender ao sistema, tendo de estar na caixa, reconhecem muito bem que é na psicanálise que
vão encontrar os recursos para se tratarem a si mesmos e para tratarem aqueles que os buscam.
Após Freud vamos encontrar Jung, que é aquele a quem nós nos dedicaremos um pouco mais nesta tarde. Jung
conduz a psicanálise para o campo do misticismo, para o campo da religiosidade, para o campo do numinoso, do
noético. Aprofunda-se ainda mais no estudo da Alma. Realizando também o seu próprio processo de
autoconhecimento e de autotransformação, buscando a transcendência, buscando transcender. E dentre as muitas
particularidades que ele procurou e buscou e a que se dedicou vamos destacar o seu auto estudo através das
mandalas. Através da confecção de mandalas. Jung estuda a mandala na origem, junto aos Lamas, lá no Tibet, que
hoje é o país mais feliz do planeta. Um lugar aonde as pessoas, as Almas estão sempre felizes, sempre sorridentes
porque encontraram o elixir da longa vida, porque eoncontraram o prazer de ser quem são. Porque encontraram o
prazer de se identificar consigo mesmo e se aceitam. E porque se aceitam, se merecem. E porque se merecem
merecem o Outro. Entendem o Outro, e assim aceitam o Outro. Isso teria nascido com o desenho de mandalas, nós
nos perguntamos um dia. E também, embora não saibamos desenhar, não temos este talento ainda, nós nos
propusemos entender, movidas pelo sentimento, pela gratidão, pelo reconhecimento a esses dois homens
desbravadores do inconsciente e do psiquismo, nós buscamos entender a Alma humana e nossa própria Alma como
uma mandala do CRIADOR. Procuramos entender a fala de Freud, de Jung, como nos conduzindo à composição
idealística , ideal, festiva, alegre, desta mandala que Eu Sou.
E é isso que nesta tarde queremos compartilhar com você.
O contexto da obra junguiana pode ser didaticamente dividida em fases, cada uma das
quais marcada por tendências distintas, mas complementares e que evoluem
cronologicamente, revelando o amadurecimento da elaboração teórica de um dos maiores
expoentes da psicologia do século XX. As fases, como refere ARANHA («s.d.»:16), são as
seguintes:
•A terceira fase (1920-1930) – fase da teoria dos tipos e da energia psíquica, alquimia
oriental, literatura, educação e psicologia do adulto.
•A quinta fase (1945-1961) – a fase da psicologia analítica e dos polos alquímicos da psique
Diz Jung: ” [...] As mandalas não provêm dos sonhos, mas da imaginação ativa [...] As
mandalas melhores e mais significativas são encontradas no âmbito do budismo tibetano
[...] Uma mandala deste tipo é assim chamado “yantra”, de uso ritual, instrumento de
contemplação.
“Esta é a primeira mandala que realizo e não tenho a menor idéia do que ela quer
dizer."
«Graças à esses desenhos, eu pude observar a minha transformação psíquica dia-após-
dia…
Foi através dessa observação progressiva que eu pude, enfim, descobrir o que a mandala
realmente é :
formação,
transformação,
Pintar uma mandala pode aguçar o poder criativo e proporcionar bons momentos de
satisfação.
Criar a sua própria mandala é o mais aconselhável, pois mesmo que não seja óbvio, o poder da mandala sobre você será ainda maior.
A mandala é um desenho curiosamente complexo. Sua origem é indiana, mas foi Carl Junj quem as difundiu para o mundo quando de sua própria
busca interior.
Círculo transmite energias e hipnotiza os olhos de quem vê, criando um poderoso campo de vibração curativa e curadora. (Iara Dejanira)
EU SOU UMA MANDALA
• DESENHANDO-ME em direção ao CENTRO
Na Psicologia Analítica, a mandala é um círculo mágico que representa a Unidade
Interior investigando o uso das mandalas nas tradições budistas, Jung descobriu que
os conteúdos das mandalas tibetanas derivam dos dogmas lamaicos.