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SAÚDE DA MULHER
PLANEAMENTO FAMILIAR
Grupo nº
Curso: Enfermagem
3º Ano
Período: Tarde
Docente
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Luanda, 2024
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO INTERNACIONAL DE ANGOLA
Criado pelo Decreto Presidencial nº 168/12 de 24 de julho
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
SAÚDE DA MULHER
PLANEAMENTO FAMILIAR
Integrantes do Grupo
1. Delfina Lino
2. Maria Sumbula
3. Suzana Boa Vida
4. Julieta Mussunde
5. Lima de Sousa
6. Helena Ambrósio
7. Rita Miranda
8. João Ambrósio
Luanda, 2024
ÍNDICE
INTRODUÇÃO...............................................................................................................1
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...................................................................................2
DEFINIÇÃO....................................................................................................................2
PLANEAMENTO FAMILIAR.......................................................................................2
Objetivos......................................................................................................................... 5
Métodos contraceptivos disponíveis................................................................................6
Métodos físicos ou de barreira.........................................................................................6
Vantagens e inconvenientes.............................................................................................6
Métodos hormonais......................................................................................................... 7
Métodos intra-uterinos.....................................................................................................9
Métodos cirúrgicos........................................................................................................ 10
Métodos naturais/ comportamentais..............................................................................12
A importância do Planeamento Familiar........................................................................17
CONCLUSÃO...............................................................................................................18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................19
INTRODUÇÃO
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
DEFINIÇÃO
PLANEAMENTO FAMILIAR
O Planeamento Familiar serve para esclarecer dúvidas sobre a forma como o corpo se
desenvolve e o modo com funciona em relação à sexualidade e à reprodução tendo em conta a
idade da mulher; Informa-se sobre a gravidez; Prestam-se informações Informa-se sobre
anatomia e fisiologia da sexualidade humana e função reprodutiva; Faculta-se informação
completa, isenta e com fundamento científico sobre todos os métodos contraceptivos; É feito
acompanhamento clínico e na escolha do método contraceptivo; Fornecem-se, gratuitamente,
os métodos contraceptivos; Prestam-se esclarecimentos sobre as consequências de uma
gravidez não desejada; Presta-se ajuda na prevenção, no diagnóstico e no tratamento de
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infecções sexualmente transmissíveis. Efectua-se o rastreio do cancro da mama e do cancro
do colo do útero; Faz-se o acompanhamento da gravidez e a preparação para o parto.
Ainda, de acordo com o que elucida Serejo (2004, p. 68), a respeito do planejamento
familiar:
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Não se deve reduzir esse debate, que é muito amplo, apenas à política de controle
demográfico. O tema envolve acurada análise relacionada com a saúde e a educação da
população, com maiores esclarecimentos e exigindo-se respeito para com seus protagonistas.
Neste sentido é imprescindível que haja, para todos os cidadãos o acesso a métodos de
contracepção, proliferação de informações relativas à educação sexual e políticas públicas no
intuito de impedir a procriação em um momento impróprio, visto que a ausência do
planejamento pode vir a implicar graves consequências que certamente repercutirão sobre a
dignidade desse novo indivíduo e do seio familiar como um todo.
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Assim sendo, os indivíduos, ao realizarem o devido planejamento familiar,
assegurando à possibilidade de existência de afeto, meios materiais e intelectuais,
impedimento de violências físicas e morais, dentro do núcleo familiar, garantem que seus
membros possam desfrutar de uma vida digna e equilibrada, que repercutirá perante todo o
contexto social, visto que quando uma pessoa é respeitada no que tange a seus direitos
individuais, principalmente na esfera familiar, esta irá transmitir esse respeito à dignidade dos
demais cidadãos existentes ao seu entorno, materializando-se gradualmente na sociedade.
Objetivos
Criar uma criança requer uma quantidade significativa de recursos: tempo, social,
financeiro e ambiental. O planejamento pode ajudar a garantir que os recursos estejam
disponíveis. O objetivo do planejamento familiar é garantir que qualquer casal, homem ou
mulher que tenha um filho tenha os recursos necessários para cumprir essa meta. Com esses
recursos, um casal, homem ou mulher pode explorar as opções de parto natural, barriga de
aluguel, inseminação artificial ou adoção. No outro caso, se a pessoa não deseja ter um filho
no horário específico, ela pode investigar os recursos necessários para prevenir a gravidez,
como controle de natalidade, anticoncepcionais ou proteção e prevenção física.
Não há nenhum caso claro de impacto social a favor ou contra a concepção de uma
criança. Individualmente, para a maioria das pessoas, ter um filho ou não tem impacto
mensurável no bem-estar da pessoa. Uma revisão da literatura econômica sobre satisfação
com a vida mostra que certos grupos de pessoas são muito mais felizes sem filhos: Pais
solteiros; pais que trabalham e criam os filhos igualmente; músicas; o divorciado; os pobres;
aqueles cujos filhos têm mais de 3 anos; aqueles cujos filhos estão doentes.
No entanto, tanto os adotados quanto os adotantes relatam que ficam mais felizes após
a adoção. adoção também pode garantir os custos de deficiência pré-natal ou infantil, que
podem ser previstos com a triagem pré-natal ou com referência a fatores de risco dos pais. Por
exemplo, pais mais velhos e / ou idade materna avançada aumentam o risco de vários
problemas de saúde em seus filhos, incluindo autismo e esquizofrenia. (Sanchez, 2018).
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Métodos contraceptivos disponíveis
Método de utilização. O diafragma deve ser colocado até 6 horas antes do coito, após
a aplicação de gel ou creme espermicida na parte côncava e nas extremidades, devendo ser
colocado nas mesmas posições utilizadas para se inserir um tampão: por exemplo, de cócoras
ou apoiando-se uma perna sobre uma cadeira. Após a ejaculação, o diafragma deve ser
mantido durante, no mínimo, 6 horas, mas nunca mais de 24 horas. Caso se efectuem vários
coitos, antes de cada um deve-se proceder à colocação de espermicida no fundo da vagina
com a ajuda de um aplicador. Uma vez retirado, deve ser lavado com água e sabonete suave,
deixando-o secar antes de o guardar numa caixa fechada e, caso se deseje, pode-se envolvê-lo
com algodão para que se conserve melhor até à sua próxima utilização.
Vantagens e inconvenientes
Métodos hormonais
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consecutivas seguindo-se um intervalo de 7 dias, de modo a proporcionar uma hemorragia
semelhante à menstruação. A sua eficácia é semelhante às tradicionais pílulas contraceptivas
combinadas. Os modelos de anéis vaginais que apenas libertam gestagénios em doses baixas
podem ser utilizados ininterruptamente durante três a seis meses. O mecanismo de acção e a
sua eficácia são, no mínimo, equivalentes às das minipílulas.
Vantagens e desvantagens. É um método que não requer rotina diária logo evita
esquecimento. Por outro lado, não interfere no prazer sexual, tem elevada eficácia e é de
cómoda administração. Apesar de tudo, a principal desvantagem é que não previne contra as
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doenças sexualmente transmissíveis, mas também porque tem de ser aplicado/administrado
por um especialista, leva ao ganho de peso e alterações no ciclo menstrual.
Métodos intra-uterinos
DIU. Apesar de, actualmente, existir uma grande variedade de modelos de DIU,
confeccionados com vários materiais plásticos, de diferentes tamanhos e desenhos, os mais
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utilizados são os que têm a forma de 7 ou T, com barras transversais mais ou menos curvas,
constituídas com um fino filamento de cobre enrolado na sua extremidade central. O
dispositivo intra-uterino deve ser colocado pelo médico depois de efectuados todos os exames
para eliminar a existência de contra-indicações - infecções genitais, tumores uterinos, etc. -,
de ter medido a cavidade uterina e seleccionado o modelo mais adequado. Embora se possa
colocar o dispositivo a qualquer momento, este deve ser inserido durante a menstruação,
período ao longo do qual se sabe com certeza que não existe uma gravidez recente e quando a
sua realização é facilitada pelo facto de o canal cervical (canal que permite a comunicação
entre o interior do útero e a vagina) se encontrar mais dilatado. Dado que todo este
procedimento é bastante rápido e também praticamente indolor, não necessita da aplicação de
anestesia. Nos dias seguintes à inserção, a mulher não deve manter relações sexuais, sendo
preferível que utilize pensos higiénicos em vez de tampões. Por precaução, convém utilizar
outro método contraceptivo até à primeira consulta, ao fim de um mês, uma vez que durante
esse período a eficácia do DIU não oferece garantias suficientes.
Métodos cirúrgicos
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contagem, tem de se subtrair ao ciclo mais curto 18 dias e ao ciclo mais longo 11 dias. A
partir do momento em que estes resultados estão encontrados, o intervalo entre ambos, do
menor para o maior, indica o espaço de tempo no qual a mulher se encontra no período mais
fértil dos seus ciclos, onde ocorre a ovulação e é mais provável que aconteça uma gravidez.
Por exemplo, imaginemos que uma mulher contabilizou o seu ciclo mais curto com 26
dias e o seu ciclo mais longo com 30 dias. Então: 26 – 18 = 8 e 30 – 11 = 19. Quer isto dizer
que os dias mais férteis desta mulher são entre o 8º e o 19º dia do ciclo, dias em que não deve
ter relações sexuais ou, querendo-o, terá de utilizar um preservativo. Convém não esquecer
que o primeiro dia do ciclo é o primeiro dia em que aparece a menstruação. Dito de outra
forma: ao monitorizar os dias de fertilidade saberá determinar as fases inférteis do ciclo
menstrual. É um tipo de método contraceptivo, mas pode ser utilizada também para se
facilitar a obtenção da gravidez, fazendo-se uso adequado das fases férteis.
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O direito ao planeamento familiar. O direito ao Planeamento Familiar é garantido a
todos pela Constituição da República Portuguesa, cuja Lei determina, por exemplo, que os
métodos contraceptivos sejam fornecidos gratuitamente nos centros de saúde e hospitais
públicos. Todas as pessoas têm direito independentemente do estado civil.
Via enteral (oral). É a via mais utilizada, por apresentar características como a
segurança, economia, além da facilidade de administração e não causar dor. Contudo, são
contraindicadas para pacientes que apresentam náuseas, vômitos, desacordados ou com
dificuldade de deglutição, como crianças menores. Possuem também a capacidade de
identificação pelo paciente, por apresentar diferentes formas e cores. Comprimidos, drágeas,
cápsulas, xaropes, suspensões e elixires são algumas das formas farmacêuticas empregadas
nesta via de administração. Sofrem absorção intestinal e estomacal, principalmente.
Via retal. São utilizados quando há contraindicação da administração pela via oral.
Compreende as formas de supositórios, podendo exercer efeito local ou sistêmico,
dependendo da formulação. Também são utilizados por esta via os enemas.
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Via intradérmica (id). Medicamentos administrados na derme, utilizada para reações
de hipersensibilidade, como nos casos de teste de alergia. Via restrita, devido à capacidade de
administração de pequenos volumes (0,1 a 0,5 ml).
Vias sublingual e bucal. Alguns medicamentos são colocados sob a língua (tomados
via sublingual) ou entre a gengiva e os dentes (via bucal) para que possam se dissolver e ser
absorvidos diretamente pelos pequenos vasos sanguíneos que ficam sob a língua. Esses
medicamentos não são ingeridos. A via sublingual é especialmente boa para nitroglicerina,
que é utilizada para aliviar a angina, devido à sua absorção rápida e ao fato de o medicamento
entrar imediatamente na corrente sanguínea, sem necessidade de passar primeiro pela parede
intestinal e pelo fígado. No entanto, a maioria dos medicamentos não pode ser administrada
dessa forma, porque eles podem ser absorvidos de maneira incompleta ou indevida.
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Via ocular, intranasal e auricular. Medicamentos aplicados localmente. Na via
ocular, os medicamentos se apresentam nas formas de colírio ou pomadas. As formulações
para via nasal, incluindo os descongestionantes nasais, estão na forma de solução, enquanto
que para a via auricular se encontram na forma de solução otológica. Outra via inclui a
vaginal, utilizada para a administração de medicamentos que induzem o trabalho de parto.
Via vaginal. Alguns medicamentos podem ser administrados a mulheres por via
vaginal na forma de solução, comprimido, creme, gel, supositório ou anel. O medicamento é
lentamente absorvido pela parede vaginal. Esta via é usada com frequência para administrar
estrogênio a mulheres durante a menopausa para aliviar sintomas vaginais, como secura, dor e
vermelhidão.
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podem ser administrados por via otológica incluem hidrocortisona (para aliviar a inflamação),
ciprofloxacino (para tratar infecção), e benzocaína (para insensibilizar os ouvidos).
Via nasal. Caso um medicamento deva ser inalado e absorvido através da fina
membrana mucosa que reveste as fossas nasais, ele precisa ser transformado em pequenas
gotículas no ar (atomizado). Uma vez absorvido, o medicamento entra na corrente sanguínea.
Medicamentos administrados por essa via costumam atuar rapidamente. Alguns deles irritam
as vias nasais. Os medicamentos que podem ser administrados por via nasal incluem nicotina
(para deixar de fumar), calcitonina (para osteoporose), sumatriptana (para enxaqueca) e
corticosteroides (para alergias).
Via inalatória. Os medicamentos administrados por inalação pela boca devem ser
atomizados em partículas menores do que os administrados por via nasal, para que seja
possível que o medicamento passe pela traqueia e entre nos pulmões. A profundidade atingida
pelo medicamento nos pulmões depende do tamanho das gotículas. Gotículas menores
alcançam maior profundidade, o que aumenta a quantidade de medicamento absorvido. No
interior dos pulmões, elas são absorvidas e entram na corrente sanguínea.
O planejamento familiar é o direito que toda pessoa tem de optar em ter ou não ter
filhos, por meio de uma assistência especializada e com informação. Estas informações são
ofertadas por intermédio da atenção básica durante o programa de planejamento familiar.
Esses assuntos são influenciados por fatores externos, como a situação conjugal,
considerações de carreira, posição financeira e quaisquer deficiências que possam afetar sua
capacidade de ter filhos e criá-los. Se for sexualmente ativo, o planejamento familiar pode
envolver o uso de métodos contraceptivos e outras técnicas para controlar o tempo da
reprodução.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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