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Cadeira: Genética
Nome do estudante:
Célia Tembe
Docente:
Bélia Xirinda
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Índice
1. Introdução............................................................................................................................................2
Objectivos................................................................................................................................................3
Geral........................................................................................................................................................3
Específicos..............................................................................................................................................3
Metodologia............................................................................................................................................3
2. Aconselhamento genético....................................................................................................................4
2.2. Aconselhamento genético no diagnóstico pré-natal..........................................................................4
2.3. Diagnóstico pré-natal das doenças genéticas....................................................................................5
3. Conclusão..........................................................................................................................................11
Bibliografia............................................................................................................................................12
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1. Introdução
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Objectivos
Geral
Específicos
Metodologia
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2. Aconselhamento genético
Por conseguinte, ele busca ampliar a compreensão dos indivíduos a respeito de todas as
implicações que estão relacionadas à doença genética em questão; mostrar as opções que a
medicina actual oferece para terapêutica ou profilaxia; oferecer apoio psicoterapêutico.
O diagnóstico pré-natal deve ser realizado em indivíduos que apresentam risco de gerar crianças
com alterações genéticas que são variações do patrimônio genético do indivíduo que podem ser
transmitidas a gerações futuras (PINTO JÚNIOR, 2002).
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Segundo Pinto Júnior (2002), as principais situações anamnésticas indicadas para realização de
diagnóstico pré-natal compreendem:
Consiste em uma série de testes diagnósticos e métodos de triagem aplicados durante o período
gestacional cujo principal objectivo é avaliar a saúde fetal além de oferecer às famílias em risco,
informações a respeito da gestação.
O diagnóstico pré-natal permite a detecção, ainda no útero, de doenças que de outra forma
somente seriam diagnosticadas após o nascimento. Milunsky, já em 1973, definiu como sendo a
filosofia fundamental do diagnóstico pré-natal oferecer a um casal sob risco a possibilidade de
ter uma criança normal, mesmo que a chance de ocorrer algum defeito seja extremamente
elevada.
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Testes de Rastreamento
Biofísicos
Ultra-sonografia
Ultra-sonografia ideal é aquela que inclui secções sagitais e transversais do abdome materno,
procurando avaliar situação e posição fetal, parâmetros de desenvolvimento fetal (diâmetro
biparietal e comprimento do fêmur), diâmetro torácico, circunferência abdominal, câmaras
cardíacas, pulmões, estômago, rins, bexiga, posição e espessura placentária, líquido amniótico e
inserção do feto na placenta. (SILVA et al., 2000). As maiores aplicações deste método no
diagnóstico pré-natal relacionam-se à:
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Determinação do sexo fetal, em geral, a partir da 15ª semana de gestação;
Determinação de algumas aneuploidias, distúrbios monogênicos e multifatoriais;
Dopplervelocimetria
A observação de fluxo reverso na artéria umbilical, veia umbilical e ducto venoso no momento
da contração atrial, constitui o principal indicativo de cromossomopatias e/ou cardiopatias,
segundo Murta et al.(2001).
Ressonância Magnética
A obtenção de imagens fetais por meio da ressonância magnética é particularmente útil para
avaliação do desenvolvimento do sistema nervoso central. Permitindo assim, a detecção
possíveis anomalias, através da observação de alterações de crescimento cerebral, migração
neuronal, formação de circunvoluções e mielinização.
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Bioquímicos
Além disso, vários marcadores proteicos e enzimáticos podem ser detectados no soro materno
por métodos bioquímicos; dentre eles pode-se destacar a alfa-fetoproteína.
O período ideal para a dosagem de alfa-fetoproteína no soro materno (AFPSM) é entre a 16ª e
18ª semana de gestação, sendo a ausência de manipulação uterina por punção ou qualquer outro
procedimento invasivo, o critério fundamental para sua realização.
De acordo com Jorde et al. (2000), o nível de AFP no líquido amniótico aumenta até cerca da
décima a décima quarta semana de gestação e então diminui bruscamente. Em virtude dessa
oscilação, os valores obtidos a partir do teste realizado deverão ser relacionados ao tempo de
gestação.
Triagem Tripla
A triagem tripla ou triteste é um teste de triagem fetal, não de diagnóstico, disponível para
mulheres grávidas entre a 15ª e 20ª semana de gestação. Consiste na dosagem de três
componentes do soro materno: estriol livre (uE3), alfa-fetoproteína (AFPSM) e gonadotrofina
coriônica (HCG).
De acordo com Pinto Júnior (2002) esse teste é utilizado para detectar gestações com trissomia
do 21 (síndrome de Down) em aproximadamente 65% dos casos; trissomia do 18 (síndrome de
Edwards), 80%; trissomia do 13 (síndrome de Patau), 30%; monossomia do X (síndrome de
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Turner), 44%; defeitos de fechamento do tubo neural, 98%; e defeitos de fechamento da parede
abdominal, 60%.
Nas gestações com síndrome de Down é observado que os níveis séricos da AFPSM e do uE3
apresentam-se diminuídos em relação ao normal enquanto que os da HCG estão elevados. Nos
casos em que se observa o nível dos três marcadores abaixo do padrão normal, tem-se risco de
síndrome de Edwards, aumentado. E, quando há somente os valores da AFPSM acima do
normal, suspeita-se de defeito no fechamento do tubo neural.
Testes Invasivos
Amniocentese
A amniocentese ganhou importância a partir de 1950, com Bevis, quando estudava o teor de
bilirrubina em líquido amniótico de gestantes Rh negativo sensibilizadas.
Este procedimento pode ser realizado a partir da 15ª semana até o final da gestação, sendo um
dos métodos mais difundidos para a obtenção de material fetal para diagnóstico pré-natal por ser
bastante seguro e apresentar baixo índice de complicações.
Consiste na introdução de uma agulha longa de raque através da parede abdominal da mãe, após
a antissepsia da região, para a retirada de líquido amniótico. A quantidade de líquido a ser
retirada depende da idade do feto e do motivo do exame. Todo o procedimento é realizado sob
controle ultrassonográfico.
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Cordocentese
Realizada entre a 19ª e 21ª semana de gestação, consiste na obtenção de amostra de sangue fetal
a partir do cordão umbilical com cooperação ultra-sonográfica para auxiliar na visualização do
local de implantação do cordão umbilical na placenta que é a região mais utilizada para o
procedimento. A punção geralmente é realizada na veia umbilical, por ser mais calibrosa e
apresentar uma parede mais delgada, podendo acometer suas porções intra-hepática, livre ou de
inserção na placenta.
Nas placentas que se mostram lateralizadas ou em posição ventral, a agulha seguirá um trajeto
transplacentário enquanto que nas que estão dorsalmente localizadas, a via de acesso será
transaminiótica.
Essa técnica é utilizada para esclarecer os casos em que o resultado citogenético da amniocentese
não foi suficiente ou quando o diagnóstico por DNA não é acessível à identificação de distúrbios
detectados a partir de testes bioquímicos do plasma fetal ou células sanguíneas; análise
hematológica; confirmação de mosaico; obtenção, em 72 horas, de diagnóstico citogenético fetal
das gestações que apresentam alguma anomalia congênita detectada à ultrassonografia.
Neste último caso, antes de se realizar a funiculocentese deve-se coletar 20ml de líquido para
garantir a obtenção de cultura de células fetais.
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3. Conclusão
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Bibliografia
Haas, P. (2003). Diagnóstico laboratorial do líquido amniótico. J. Bras. Patol. Med. Lab, Brasil.
Jorde, L. B. et al. Genética médica. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, Brasil.
Lages, A. F. et al. Ginecologia & Obstetrícia. 2.ed. Rio de Janeiro: MEDSI, Brasil.
Silva, T. E. da et al. (2000). Ultra-sonografia obstétrica. GO Atual, São Paulo, ano IX, Brasil.
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