Você está na página 1de 20

Universidade de Santiasgo

Departamento de Ciencia Saude Ambiente e Tecnologia


Licenciatura em Enfermagem
Disciplina: Etica e Deontologia
Tema: Interrupção da Gravidez

Discentes:
Hércules de Pina;
Jair Furtado;
Kelvin Aganmwonyi;

1 Maria Duarte;
Melody Gomsalves;
Nadia Alves.

Docente:
*Prof. Emanuel Semedo
INTRUDUÇÃO
 No ambito da desciplina de Etica e Deontologo foi nos solicitado a realizaçao de um
trabalho cujo tema foi escolhido pelos grupo onde iremos debruçar sobre a Interupçao da
Gravidez esplorando o tema a nivél da saúde, ética e social de modo a obter os pontos mais
relevantes sobre o mesmo.

2
O QUE E O ABORTO?
 A interrupção da gravides, tambem conhecida como aborto, é o processo clinico de terminar
uma gravides para que não resulte no nascimento de um bebe
 De acordo com a OMS, considera-se aborto a intrerrupção, antes das 22 semanas de gestação,
estando, nesse caso, o feto geralmente, com peso inferior 500g.

3
CAUSAS DA INTERRUPÇÃO DA GRAVIDEZ
 Gravidez não planificada;
 Falta de condições;
 Medo da reação dos pais;
 Infuençias dos amigos ou do namorado.

4
CONSEQUENCIAS DA INTERRUPCAO DA GRAVIDEZ
 Hemoragia;
 Perfuração uterina;
 Infertilidade;
 Disilusão para a familia;
 Problemas psicologicos;
 Conflitos familiares.

5
TIPOS DE ABORTO

6
ABORTO ESPONTANEO
 É aquele que acontece sem a vontade da mulher. Pode acontecer por uma seríe de
fatores biologicos, psicologicos e soçiais.
 Fatores de risco:
 Má formação fetal;
 Idade avançada;
 Peso baixo ou excessivo;
 Antecidentes de aborto;
 Uso de drogas. 7
ABORTO INDUZIDO SEGURO
 É aquele induzido pelo uso de remédios abortivos ou por métodos cirúrgicos
curetagem, dilatação, aspiração com o devido cuidado médico. É
considerado, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), uma forma segura
de abortar quando é realizado nas circunstâncias por eles indicadas: feito por
médicos ou médicas experientes e com os recursos materiais necessários para
o procedimento.

8
ABORTO INDUZIDO NÃO SEGURO
 É aquele feito pela própria mulher, com agulhas de tricô, cabides de ferro ou
qualquer ferramenta em que ela, num ato de desespero, tentará realizar o aborto.
Podem ser consideradas formas perigosas de realizar esse procedimento também
quando se tomam remédios abortivos sem orientação médica ou de origem
duvidosa; e, também, quando ele é realizado em clínicas clandestinas – muitas
vezes com profissionais sem preparo e/ou com materiais e medicamentos
defeituosos.
9
FORMAS DE PREVENÇÃO
 Planeamento familiar;
 Uso de metodos anticoncepicionais;
 Educacao para saude;

10
O ABORTO E A ETICA
 O aborto é um dos pontos mais difíceis da ética médica, ele envolve aspectos religiosos, legais,
médicos, socioculturais e políticos.
 Há duas posições opostas bem delimitadas na discussão sobre o aborto
 A discussão evolui em torno de estabelecer se o feto é uma pessoa e, como tal, possui direito à
vida

11
12
O PRIMEIRO ARGUMENTO
 O primeiro argumento diz respeito ao direito moral à vida do embrião ou feto. Ele afirma que, se os fetos têm
direito moral à vida, então o aborto é errado, pois a proteção à vida é um valor superior à escolha da mulher. O
problema com esse argumento é saber o que é exatamente uma pessoa, no sentido moral do termo, e se o feto ou
embrião se encaixa nessa definição;
 A conceituação clássica do que é uma pessoa foi dada pelo filósofo inglês John Locke (1632-1704), ele define
pessoa como "um ser inteligente, que possui razão e capacidade de reflexão, e pode considerar a si próprio como
uma coisa que pensa, em diferentes momentos e lugares; que o faz apenas por essa consciência, que é
inseparável do pensamento e que me parece essencial a ele; sendo impossível para qualquer um perceber sem
perceber que percebe”;
 Fetos não possuem autoconsciência, muito menos capacidade de reflexão ou memória. Portanto, não atendem a
essas características definidoras de um indivíduo. Mas, nesse caso, pacientes em coma ou estado vegetativo
13
também não teriam direito moral à vida, assim como crianças recém-nascidas, que não possuem ainda a noção de
self.
SEGUNDO ARGUMENTO
 O segundo argumento postula que a mulher possui direitos sobre seu corpo e, portanto, pode se decidir pela
interrupção de uma gravidez indesejada ou de risco. O aborto, dessa maneira, seria um exercício inviolável dos
direitos da mulher.
 Segundo filósofa Judith Parvis, ainda que o feto tenha direito à vida, o aborto é eticamente permissível, porque
ele não permite que se utilize do corpo da mãe contra a vontade dela.

14
METODOS PARA A REALIZAÇÃO DO ABORTO
 Aborto cirúrgico 
 O aborto cirúrgico consiste na aspiração do conteúdo uterino, com uma sonda plástica, sob
anestesia geral ou local.
 Para preparar o colo do útero e tornar mais fácil a intervenção, 3 horas antes do procedimento são
administrados 2 comprimidos, por via vaginal ou bucal (isto é, derretidos na bochecha).
 A intervenção dura poucos minutos (entre 5 a 20 minutos) e a permanência no serviço demora
normalmente uma manhã ou uma tarde.

15
ABORTO MEDICAMENTOSO
 A interrupção medicamentosa consiste na administração de fármacos, cuja ação interrompe a
gravidez. Os fármacos utilizados são o Mifepristone e o Misoprostol.
 O Mifepristone é tomado sob a forma de comprimido e atua bloqueando a hormona responsável
pela manutenção da gravidez, a progesterona.
 O Misoprostol, combinado com o Mifepristone, irá provocar contrações do útero,
causando hemorragia e a expulsão do conteúdo uterino.

16
PROTOCOLO PARA A IVG
MEDICAMENTOSA:
 1º dia - Toma do Mifepristone no estabelecimento de saúde: 1 comprimido (200mg) por via
oral. A mulher leva para casa os comprimidos de Misoprostol, que deve administrar cerca de 2
dias depois.
 3º dia (36 ou 48 horas após a toma do Mifepristone) - Toma do Misoprostol, que pode ser feita em
casa: 4 comprimidos (800 mcg) por via bucal (derretidos na bochecha) ou por via vaginal. Em
alguns hospitais podem ser administrados apenas 2 comprimidos de Misoprostol (400 mcg),
também por via bucal (derretidos na bochecha) ou por via vaginal.

17
PROTOCOLO PARA A IVG
MEDICAMENTOSA:
 Embora existem regimes terapêuticos que preconizem uma dose menor de Misoprostol em
gravidezes com menos de 7 semanas de gestação, quase todas as consultas administram já a
mesma dose, em qualquer idade gestacional, para aumentar a eficácia do método. Quanto à via de
administração, pode variar em cada instituição ou até ser individualizada para cada mulher.
 Habitualmente é marcada uma consulta de follow-up para cerca de 2 a 3 semanas após estes
procedimentos, para observação da mulher e confirmação da eficácia do método.

18
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
 Definições ( http://www.infoescola.com/etica/aborto/)
 Teorias (https://
educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/aborto-a-etica-e-a-interrupcao-da-gravidez.htm?cm
pid=copiaecola
), (http://www.scielo.br/pdf/csp/v20n3/04.pdf), (
https://www.scielosp.org/article/csp/2004.v20n3/679-688/), (https://
www.psicologia.pt/artigos/textos/A1193.pdf)

19
Considerações Finais
Ainda se tem muita materia para se ver em relação a este tema, visto que todas as areias
ligadas ao tema pontos de vistas que na maioria dos casao se opõe, e como tál os enfermeiros e
jornalistas tem papel muito amplo na divulgação e prevenção das possiveís consequençias que
possam surgir de modo a garantir a segurança e o bem esta da comunidade no geral.

20

Você também pode gostar