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Em violência doméstica
3 Revisão literária
3.1Embriões humanos.
Patologia tubária
Alterações seminais
Doenças genéticas
Adversidade imunológica
A síndrome dos ovários policísticos (SOP) tem resposta favorável com o citrato
de clomifeno; no entanto, quando ocorre resistência à estimulação com esse
agente farmacológico é necessário usar as gonadotrofinas para se obter
resposta monofolicular ou dois a três folículos no máximo, para não expor a
mulher a hiperestímulo ovariano ou gestação múltipla. Não são raras as
possibilidades de iatrogenia, razão pela qual a indicação de FIV é mais segura
possibilitando a criopreservação de óvulos e a transferência de embriões
congelados em ciclos subsequentes.
3.2 Eutanásia
3.3 Aborto
Pode ser dividida em violência física — quando envolve agressão direta, contra
pessoas queridas do agredido ou destruição de objectos e pertences do
mesmo (patrimonial); violência psicológica — quando envolve agressão verbal,
ameaças, gestos e posturas agressivas, juridicamente produzindo danos
morais; e violência sócio-económica, quando envolve o controle da vida social
da vítima ou de seus recursos económicos. Também alguns consideram
violência doméstica o abandono e a negligência quanto a crianças, parceiros
ou idosos. Enquadradas na tipologia proposta por Dahlberg; Krug, na categoria
interpessoais, subdividindo-se quanto a natureza Física, Sexual, Psicológica
ou de Privação e abandono. Afetando ainda a vida doméstica pode-se incluir
da categoria autodirigida o comportamento suicida especialmente o suicídio
ampliado (associado ao homicídio de familiares) e de comportamentos de auto-
abuso especialmente se consideramos o contexto de causalidade. É mais
frequente o uso do termo "violência doméstica" para indicar a violência contra
parceiros, contra a esposa, contra o marido e filhos. A expressão substitui
outras como "violência contra a mulher". Também existem as expressões
"violência no relacionamento", "violência conjugal" e "violência intra-familiar".
Há quem afirme que em geral os homens que batem nas mulheres o fazem
entre quatro paredes, para que não sejam vistos por parentes, amigos,
familiares e colegas do trabalho. A cultura popular tanto propõe a proteção das
mulheres (em mulher não se bate nem com uma flor) como estimula a
agressão contra as mulheres (mulher gosta de apanhar) chegando a aceitar o
homicídio destas em casos de adultério, em defesa da honra. Outra suposição
é que a maioria dos casos de violência doméstica são classes financeiras mais
baixas, a classe média e a alta também tem casos, mas as mulheres
denunciam menos por vergonha e medo de se exporem e a sua família.
Segundo Dias 5 o fenômeno ocorre em todas as classes porém mais visíveis
entre os indivíduos com fracos recursos econômicos.
a. Gênero
b. Estratégias de controle
a. Gênero
b. Estratégias de controle
3.5 Estupro
Lívia Magalhães
Publicado em 04/2014
Quanto à sua classificação, apenas nos últimos anos a legislação brasileira foi
alterada para reconhecer explicitamente a dignidade e a liberdade sexual das
pessoas, tanto do homem quanto da mulher, como um bem jurídico protegido.
Até 2009, o estupro era classificado como um “crime contra os costumes”, ou
seja, o bem jurídico protegido era “a conduta sexual adaptada à conveniência e
disciplina sociais” (HUNGRIA, p. 103-104, 1956) ou “um mínimo ético ligado
aos comportamentos sexuais” (GRECO, p. 463, 2009). Inquestionável que a
expressão “crimes contra os costumes” era extremamente conservadora e
indicava um norte para o comportamento sexual imposto pelo Estado às
pessoas por conveniências sociais. Ressalte-se que, até alguns anos atrás,
somente a “mulher honesta” era tutelada por alguns tipos penais e o estupro
cometido pelo próprio marido era questionado, uma vez que havia a
obrigatoriedade do “débito conjugal” (MASSON, p. 795, 2013).
A Lei Maria Penha prevê no seu art. 16 que nas ações penais públicas
condicionadas à representação da ofendida só será admitida a renúncia à
representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal
finalidade, antes do recebimento da denúncia, e ouvido o Ministério Público.
Todavia, o Supremo Tribunal Federal, em fevereiro de 2012, no julgamento da
Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4424 e da Ação Declaratória de
Constitucionalidade (ADC) 19, conferiu a esse artigo interpretação conforme a
Constituição Federal, estabelecendo a natureza incondicional das ações penais
em caso de crimes de lesão (inclusive as lesões leves), ou seja, elas
independem da representação da vítima.
Por fim, o IPEA ressalta que os dados coletados estão condicionados ao fato
da vítima de estupro ter procurado os estabelecimentos públicos de saúde,
uma vez que os dados foram coletados do Sinan (Ministério da Saúde). Dessa
forma, os resultados obtidos devem ser observados com certa cautela, uma
vez que muitos casos não foram registrados e há possibilidade de haver algum
processo seletivo que interfira na veracidade dos fatos, ou seja, apenas
determinado tipo de vítima de estupro procurar atendimento médico no sistema
público de saúde.
Segundo o IPEA, os dados obtidos com a pesquisa são alarmantes, pois além
das mazelas de curto prazo, o estupro gera no indivíduo consequências de
longo prazo, como diversos transtornos, incluindo depressão, fobias,
ansiedade, abuso de drogas ilícitas, tentativas de suicídio e síndrome de
estresse pós-traumático. Tal fenômeno gera também consequencias sobre a
sociedade em geral, pois há perda de produtividade e a violência doméstica
reforça um padrão de aprendizado, que é em seguida compartilhado nas ruas.
As mulheres da “Marcha das Vadias” lutam pelo seu direito de ir e vir, seu
direito de se relacionar com quem e da forma que desejarem e seu direito de
se vestir da maneira que lhes convier sem a ameaça do estupro, sem a
responsabilização da vítima e sem sofrer nenhum tipo de humilhação,
repressão ou violência. A motivação principal da “Marcha das Vadias” é a
situação, compartilhada por mulheres de todo o mundo, de cerceamento da
liberdade e da autonomia, de medo de sofrer violência e da objetificação
sexual.
De fato, a violência contra a mulher tem raízes profundas que estão situadas
ao longo da história da humanidade. No entanto, apesar da dificuldade da
desconstrução dessa cultura de violência contra a mulher, grandes mudanças
ocorreram no Brasil ao longo dos anos, em virtude de fortes mobilizações que
combateram a violência de gênero. A articulação social em movimentos
próprios, somada a uma intensa busca por parcerias com o Estado, para a
resolução desta problemática, resultou em uma série de conquistas.
Bibliografia: http://jus.com.br/artigos/27429/a-culpabilizacao-da-mulher-vitima-
de-estupro-pela-conduta-do-seu-agressor/1 – acessado em 18/10/2014.
Dráuzio Varella
Texto recebido e aceito para publicação em 28 de junho de 2004.
Imagine leitora, que seu filho fique paraplégico, ou seja, afetado por uma
doença genética incapacitante, como a distrofia muscular. A clonagem
permitirá retirar o DNA de uma célula da pele do menino (ou sua, se ele tiver
um doença genética), introduzi-lo num óvulo "vazio" e produzir no laboratório
células-tronco, que poderão ser enxertadas na medula espinal para repor os
neurônios perdidos, ou na musculatura, para recompor músculos enfraquecidos
pela distrofia.
Até que essa tecnologia encontre seu lugar na clínica, há problemas técnicos
difíceis de resolver, mas o Brasil é um dos poucos países que tem o privilégio
de contar com pesquisadores preparados para enfrentar tal desafio, desde que
nossos legisladores não cometam o crime que estão prestes a cometer.
Comecemos pelo primeiro argumento, o único que pode ser discutido com
racionalidade. De fato, foram identificadas células pluripotentes em tecidos
adultos como medula óssea, sistema nervoso e epitélio. Entretanto, todas as
evidências sugerem que sua capacidade de diferenciação seja limitada e que a
maioria dos tecidos humanos não pode ser obtida a partir delas.
Bibliografia:http://www.scielo.br/scielo.php?
pid=S010340142004000200018&script=sci_arttext - Acessado em 18/10/2014
4 Conclusão
Bibliografia: http://www.profert.com.br/fasciculos/fiv/