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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL

SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE


SUBSECRETARIA DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE
COMISSÃO PERMANENTE DE PROTOCOLOS DE ATENÇÃO À SAÚDE

Protocolo de Atenção à Saúde

TRATAMENTO DE REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA


DE ALTA COMPLEXIDADE – INSEMINAÇÃO
INTRAUTERINA (IIU) E FERTILIZAÇÃO IN VITRO (FIV)

Área(s): Saúde da Mulher, Ginecologia

Portaria SES-DF Nº 488 de 14 de dezembro de 2023, publicada no DODF Nº 235 de 18/12/2023.

1- Metodologia de Busca da Literatura

1.1 Bases de dados consultadas


Os artigos foram selecionados conforme os graus de recomendação das bases de
dados PubMed, Cochrane, Scielo e UpToDate até janeiro de 2021, bem como manuais das
sociedades de Ginecologia, publicações do Ministério da Saúde, do Centro de Ensino e
Pesquisa em Reprodução Assistida (CEPRA) do Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB)
da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES/DF) e de outros serviços
públicos no Brasil, como o TelessaúdeRS - UFRGS 2017 da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul da Secretária de Saúde do Estado do Rio Grande do Sul (UFRGS) e do
Setor de Reprodução Humana do Hospital das Clínicas (HCRP) da Faculdade de Medicina
de Ribeirão Preto (FMRP) da Universidade de São Paulo (USP).

1.2 Palavra(s) chaves(s)


Termos em inglês: Assisted reproductive technology, in vitro fertilization, race,
ethnicity, ART outcomes, IVF pregnancy rates, pregnancy loss, spontaneous abortion
pregnancy and live birth, chromosomal screening, maternal age, embryo transfer, infertility
treatment, Intrauterine insemination, Female obesity e; em português: técnicas em
reprodução assistida, fertilização in vitro, raça, etnia, resultados e taxas de gravidez de
fertilização in vitro e inseminação intrauterina, perda gestacional, aborto espontâneo

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recorrente, gravidez e nascidos vivos, triagem cromossômica, idade materna, transferência
de embriões, tratamento de infertilidade, inseminação intrauterina, obesidade feminina

1.3 Período referenciado e quantidade de artigos relevantes


Foram consideradas para o protocolo 13 publicações relevantes no período de 2000
a 2021.

2- Introdução
O termo Infertilidade é usado para definir a dificuldade ou impossibilidade de um
casal obter gravidez por meios naturais no período de um ano tendo relações sexuais sem o
uso de nenhum método contraceptivo. Estima-se que a infertilidade atinge até 30% dos
casais em idade reprodutiva.

3- Justificativa
Diante da alta prevalência de infertilidade e do seu impacto negativo social, físico e
emocional, é necessária a abordagem de equipe multidisciplinar, para assistência integral
aos casais inférteis, possibilitando uma assistência de qualidade e a obtenção de melhores
resultados. O Serviço de Reprodução Humana (SRH) do Centro de Ensino e Pesquisa em
Reprodução Assistida (CEPRA) do Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB) proporciona
tratamentos com técnicas de reprodução assistida (RA) como inseminação intrauterina (IIU),
fertilização in vitro (FIV), congelamento de embrião, punção de epidídimo e congelamento
de sêmen para pacientes em tratamento de reprodução assistida.
Sabe-se que o principal fator prognóstico para a ocorrência de gestação espontânea
ou por meio de terapias em reprodução assistida é a idade da mulher. Desde o período
embrionário até a menopausa, as células reprodutivas femininas (oócitos) sofrem processo
de envelhecimento e atresia, de modo que, um embrião feminino de 6 meses apresenta em
torno de 8 milhões de células reprodutivas e, ao nascer, este número se reduz a 2 milhões.
Este processo de perda e envelhecimento oocitário é contínuo e fisiológico e, ao se
aproximar da menopausa, que acontece em média aos 51 anos de idade nas mulheres
brasileiras, a chance de engravidar é progressivamente menor, aproximando-se de zero
quase uma década antes deste evento1.
Assim, diante de um quadro de infertilidade, nem mesmo a fertilização in vitro (FIV) é
capaz de reverter o declínio da reserva ovariana e da qualidade oocitária, que são
dependentes da idade, em especial em mulheres a partir de 40 anos2.
Em um estudo publicado por Mutlu et al.3 a idade foi considerada o único fator
preditor para nascidos vivos em ciclos de fertilização in vitro. A contagem de folículos
antrais, com o limite de 5,5, foi o teste com maior acurácia em predizer a possibilidade de

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baixa resposta ao estímulo ovariano, sendo um parâmetro superior à dosagem de FSH
(hormônio folículo estimulante) e AMH (hormônio anti-mulleriano)3.
Em estudo publicado em 2020, as taxas cumulativas de gravidez, de acordo com
cada faixa etária, com um e dois ciclos de FIV foram, respectivamente: 37,5% e 53,9% para
pacientes até 35 anos, inclusive; 30,2% e 51,2% para pacientes entre 36 e 39 anos; 3,1%
para pacientes com 40 anos ou mais, sem aumento da taxa de gravidez com realização de
um segundo ciclo4.
Estudo de 2018 encontrou taxa de nascidos vivos de 1,6% em pacientes com 44 e
45 anos submetidas a FIV5. Tais taxas são de 0,6% e 0% aos 46 anos e a partir de 47 anos,
respectivamente6.
Além dos resultados desfavoráveis de fertilização in vitro em pacientes acima de 40
anos, estudos mostram que, na medida em que a idade materna aumenta, o percentual de
embriões que apresentam aneuploidia também aumenta significativamente e,
consequentemente, aumenta o risco de nascimentos de bebês com cromossomopatias:
35% dos embriões formados em uma FIV são aneuploides nas pacientes com até 36 anos;
37 anos: 40%; 38 anos: 47%; 39 anos: 53%; 40 anos: 60%; 41 anos: 70%; 42 anos: 75%; 43
anos: 85%; ≥44 anos: ≥90% 7,8.
Com relação ao tratamento de Inseminação Intrauterina (IIU), o ensaio clínico
randomizado FORT-T investigou as taxas de gravidez e tempo para a concepção para os
ciclos de IIU versus ciclos de FIV em mulheres com idades entre 38 e 42 anos. Observou-se
taxa de gravidez clínica por ciclo (24,7% versus 7,3%) e taxa de nascidos vivos por ciclo
significativamente maiores (15,3% versus 5,1%) no grupo de FIV em comparação com o
grupo de IIU. Assim sendo, recomenda-se a realização de FIV ao invés de IIU a partir de 38
anos9. Outro ensaio clínico randomizado avaliou casais com infertilidade sem causa
aparente ou fator masculino submetidos a IIU e observaram que a idade é o único fator
prognóstico, com chance 50% menor de concepção para mulheres de 38 anos em
comparação com aquelas que tinham 28 anos10. Um artigo de revisão avaliou o impacto do
grau de endometriose nos resultados de IIU e observou que pacientes com endometriose
estágios I/II podem se beneficiar com a IIU, enquanto pacientes com endometriose estágios
III/IV tem resultados desfavoráveis, devendo ser diretamente encaminhadas a FIV, o que
corrobora a recomendação do guideline da Sociedade Europeia de Reprodução Humana e
Embriologia (ESHRE) 11,12.
Outro fator de importante impacto nos resultados de FIV e IIU é o peso da mulher.
Pacientes obesas (IMC ≥ 30 kg/m2) quando comparadas com pacientes com peso normal
(IMC 18,5–24,9 kg/m2) têm taxa de nascidos vivos 15% menor (RR 0,85; 0,82–0,87 CI
95%)13, além de todos os riscos maternos e fetais associados à obesidade na gestação.

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Baseados nestes dados e nos riscos associados ao processo de estimulação
ovariana e captação de óvulos, o Serviço de Reprodução Humana Assistida do Hospital
Materno Infantil de Brasília (HMIB) da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF),
utiliza critérios de inclusão que serão descritos a seguir para que as pacientes possam
realizar IIU e/ou FIV.

4- Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à


Saúde (CID-10)
N97.1 - Infertilidade feminina
N97.2 - Infertilidade feminina associada à anovulação
N97.3 - Infertilidade feminina de origem tubária
N97.4 - Infertilidade feminina de origem uterina
N97.5 - Infertilidade feminina de origem cervical
N97.6 - Infertilidade feminina associada à fatores do parceiro
N97.7 - Infertilidade feminina de outra origem
N97.8 - Infertilidade feminina de outra origem
N97.9 - Infertilidade feminina não especificada
N46 - Infertilidade masculina

5- Diagnóstico Clínico ou Situacional


O diagnóstico de Infertilidade é definido quando um casal tendo relações sexuais
sem o uso de nenhum método contraceptivo no período de um ano tem dificuldade ou
impossibilidade de obter gravidez por meios naturais ou for portador de causa conhecida.
A investigação para o diagnóstico da causa da infertilidade inicia com a história
clínica do casal e ou da paciente nos ambulatórios de ginecologia especializados em
Reprodução Humana que solicitam exames específicos para cada situação, podendo lançar
mão de exames de laboratório para avaliação do status metabólico e hormonal e de
imagem, ultrassonografia transvaginal e histerossalpingografia os mais comumente
solicitados para avaliação estrutural dos órgãos do sistema reprodutor.
Havendo indicação e necessidade, a atenção secundária realiza tratamentos de
menor complexidade adequado ao caso ou, encaminha a paciente para o Ambulatório da
Reprodução Humana Assistida no HMIB para continuar a investigação e/ou ser inserida na
Lista de Regulação para tratamento de maior complexidade com emprego de técnicas de
reprodução humana assistida, IIU e/ou FIV, conforme a necessidade do caso.

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6- Critérios de Inclusão
Pacientes, casais com Infertilidade mesmo aquelas sem causa aparente:
Critérios de inserção da paciente (casal) na lista de REGULAÇÃO em panorama 3 no
SISREG III do Complexo Regulador em Saúde do Distrito Federal - CRDF ou no livro de
REGULAÇÃO INTERNA no HMIB (até a transferência definitiva de todos para o sistema de
Regulação do CRDF) para receber tratamento com o emprego de técnicas de reprodução
humana assistida, IIU e/ou FIV.
Os ciclos de IIU somente serão realizados em mulheres de até 37 anos, 11
meses e 29 dias, com no mínimo 5 folículos antrais.
Os ciclos de FIV somente serão realizados em mulheres de até 39 anos, 11
meses e 29 dias, com no mínimo 5 folículos antrais.
Estes mesmos critérios valem tanto para a inscrição na lista de regulação para
tratamento com IIU ou FIV quanto para a realização do tratamento quando forem
chamadas.
Com relação ao peso, aquelas que estiverem com IMC ≥ 30 kg/m² somente
realizarão a FIV ou a IIU após perderem peso e atingirem IMC < 30 kg/m².
No que diz respeito aos aspectos sanitários e éticos dos tratamentos em reprodução
assistida, serão consideradas as normativas vigentes emitidas pelos órgãos competentes,
como Conselho Federal de Medicina (CFM) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA).

7- Critérios de Exclusão
Serão excluídos dos tratamentos em reprodução assistida:
 Pacientes ou casais com diagnóstico de doenças físicas ou psíquicas que
contraindiquem gravidez ou impeçam os cuidados com o nascituro;
 Casais sorodiscordantes cujo parceiro tem sorologia positiva.

Para tratamento de IIU, serão excluídos pacientes ou casais que possuam um ou


mais dos critérios abaixo:
 Mulheres com 38 anos completos ou mais;
 Mulheres de qualquer idade com menos de 5 folículos antrais;
 Com endometriose estágios III ou IV;
 Com obstrução tubária bilateral;
 Cujos parceiros apresentem fator masculino com menos de 6 milhões/ml de
espermatozoides no recuperado após capacitação espermática.

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Para tratamento de FIV, serão excluídos pacientes ou casais que possuam um ou
mais dos critérios abaixo:
 Com 40 anos completos ou mais;
 Mulheres de qualquer idade com menos de 5 folículos antrais.

Os critérios acima valem tanto para a inscrição na fila de espera da IIU e da FIV
quanto para a realização do tratamento, quando forem convocados.
Com relação ao peso, aquelas que estiverem com IMC ≥ 30 kg/m² somente
realizarão a IIU ou a FIV após perderem peso e atingirem IMC < 30 kg/m².
A presença de quaisquer destes CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO impede a inserção da
paciente ou do casal infértil na lista de REGULAÇÃO no SISREG III do Complexo Regulador
em Saúde do Distrito Federal - CRDF ou no livro de REGULAÇÃO INTERNA no HMIB (até a
transferência definitiva de todos para o sistema de Regulação do CRDF) para receber
tratamento com o emprego de técnicas de reprodução humana assistida, IIU e/ou FIV.
Observação: Existindo dúvida na contagem folicular, o exame para contagem de
Folículos será repetido no CEPRA por dois observadores.

8- Conduta
Para identificar a causa ou as causas da infertilidade, as pacientes ou os casais
inférteis no Distrito Federal contam com uma rede de saúde organizada por níveis de
atenção, obedecendo o princípio da regionalização. Todo atendimento deve iniciar na
Atenção Primária. Após consulta na unidade Básica de Saúde, a paciente é encaminhada
para consulta na Atenção Secundária nos ambulatórios de ginecologia especializados em
Reprodução Humana, nas Policlínicas e nos Hospitais Regionais de referência para a região
de sua residência em panorama 1 e 2 segundo os critérios e fluxos estabelecidos pela Nota
Técnica N.º 11/2022 - SES/SAIS/CATES/DUAEC, de Brasília-DF, 26 de maio de 2022.
“Assunto: Critérios de regulação para a realização de consultas em Ginecologia na rede
pública de saúde do DF.” 14
. Nestes ambulatórios se inicia a investigação para definir a(s)
causa(s) para a infertilidade e podem ser realizados tratamentos de menor complexidade, se
for adequado ao caso.
Havendo necessidade, a atenção secundária, representada pelos Ambulatórios dos
Hospitais Regionais, encaminha inserindo a paciente em panorama 3 no SISREG III para o
Ambulatório da Reprodução Humana Alta Complexidade no HMIB segundo os critérios e
fluxos estabelecidos pela Nota Técnica N.º 11/2022 - SES/SAIS/CATES/DUAEC, de
Brasília- DF, 26 de maio de 2022. “Assunto: Critérios de regulação para a realização de
consultas em Ginecologia na rede pública de saúde do DF.” 14 para continuar a
investigação ou ser inserida na Lista de Regulação em panorama 3 para tratamento com

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uso de técnicas de reprodução humana assistida, IIU e/ou FIV, conforme a necessidade do
caso.
Importante ressaltar que o agendamento dos encaminhamentos das unidades
básicas para os hospitais regionais e destes para o HMIB se dará através do processo de
REGULAÇÃO regional em panorama 1 e 2 nas regiões de saúde e em panorama 3 para o
HMIB, segundo os critérios e fluxos estabelecidos pela Nota Técnica N.º 11/2022-
SES/SAIS/CATES/DUAEC de Brasília-DF, 26 de maio de 2022. “Assunto: Critérios de
regulação para a realização de consultas em Ginecologia na rede pública de saúde do
DF”14. O encaminhamento para o HMIB dos pacientes que não moram em Brasília deverá
acontecer através do Núcleo de Tratamento Fora de Domicílio (TFD) na Secretaria de
Saúde do seu Município ou Estado, que verificará a possibilidade de consulta junto ao TFD
da Secretaria de Saúde do Distrito Federal.
Após avaliação no Ambulatório da Reprodução Humana no HMIB, caso seja
necessário, as pacientes ou casais serão inscritos em uma Lista única de Regulação para
IIU e/ou FIV, sendo a ordem de inscrição na fila o único critério de prioridade para
tratamento e atendimento daquelas que aguardam na Lista de Regulação. Estas serão
chamadas obedecendo exclusivamente a ordem de inscrição. Portanto, as inscritas há mais
tempo serão chamadas antes daquelas inscritas mais recentemente, independentemente da
idade ou qualquer fator de infertilidade.
A conduta para FAZER O TRATAMENTO da paciente, do casal infértil para receber
tratamento com o emprego de técnicas de reprodução humana assistida, IIU e/ou FIV,
dependerá da etiologia da infertilidade, do fator da infertilidade, da idade, do estado de
massa corporal, da reserva ovariana e se tem ou não comorbidades.
Após a chamada da lista de Regulação inicialmente as pacientes farão nova
avaliação da Reserva Ovariana com contagem de Folículos Antrais (CFA), antes de realizar
os demais exames.
Toda paciente, casal infértil, inserido na LISTA DE REGULAÇÃO, poderá receber até
2 (dois) ciclos de tratamento de fertilização in vitro / ICSI “in vida”, 01 (uma) tentativa para
cada 01 (um) dos 02 (dois) membros do casal.
Após a inserção na LISTA DE REGULAÇÃO, havendo separação do casal durante o
período de espera até a chamada para realização do tratamento, será disponibilizado 01
(uma) tentativa para cada 01 (um) dos 02 (dois) membros do casal. Permitida a realização
das 02 (duas) tentativas se uma das partes ceder sua tentativa ao OUTRO mediante
formalização da autorização com reconhecimento da firma.
Será considerado tentativa, todo ciclo de tratamento a partir do início do Estímulo
Ovariano Controlado (EOC), completado ou não o ciclo independente da razão ou causa da
interrupção e cancelamento.

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8.1 Conduta Preventiva
Consiste na prevenção secundária das complicações da Doença Inflamatória Pélvica
Aguda (DIPA), no diagnóstico precoce da endometriose e instituição de medidas protetivas
visando minimizar os danos e complicações, alertar e estimular a decisão mais consciente
para adoção de métodos contraceptivos definitivos (laqueadura tubária e vasectomia).
É essencial também estimular e sensibilizar os profissionais de saúde da atenção
primária e secundária à adoção de medidas em tempo oportuno para o correto diagnóstico e
manejo da infertilidade, conforme este protocolo.

8.2 Tratamento Não Farmacológico


Não se aplica.

8.3 Tratamento Farmacológico


Após avaliação dos critérios de inclusão e exclusão e não havendo nenhuma
situação ou condição que impeça o emprego das técnicas de reprodução humana
assistida (IIU ou FIV) ou gravidez, a paciente ou o casal infértil realizará todos os exames,
consultas e pareceres necessários. Quando forem considerados aptos a receber o
tratamento, iniciar-se-á o processo desde que os recursos materiais e humanos
necessários estejam disponíveis.
A dose e o medicamento para o tratamento será sempre individualizada e
dependerá da:
 Idade da paciente;
 Fator de infertilidade;
 Quantidade de folículos antrais na contagem de folículos na ultrassonografia basal
do início do EOC;
 Resposta a estimulações ovarianas anteriores;
 Histórico do(s) tratamento(s) prévio(s) - quanto e qual medicamento, qual o protocolo
usado, quantos óvulos foram captados, quantos embriões foram fertilizados e
qualidade dos embriões

8.3.1 Fármaco(s)
Elencamos a seguir os fármacos padronizados na SES-DF que podem ser
utilizados nos tratamentos de reprodução humana assistida e seus respectivos códigos da
REME-DF.
 25196 - alfafolitropina solução injetável 300 UI aplicador preenchido 0,5 mL;
 90231 - urofolitropina altamente purificada injetável 75 UI frasco-ampola;
 21045 - alfacoriogonadotropina solução injetável 250 mcg caneta ou seringa

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 preenchida 0,5 mL;
 90236 - gonadotropina coriônica humana (HCG) altamente purificada
injetável 5.000 UI frasco-ampola ou ampola;
 90233 - gonadotropina humana da menopausa - menotropina (FSH-LH)
injetável (75 UI + 75 UI) frasco-ampola ou ampola;
 23543 - cetrorrelix (acetato) pó liófilo injetável 0,25 mg frasco-ampola +
seringa diluente + 2 agulhas;
 90243 - progesterona natural micronizada cápsula gelatinosa mole 100 mg.

8.3.2 Esquemas de Administração


Os esquemas de administração de medicamentos para estímulo ovariano
controlado (EOC) devem ser individualizados conforme parâmetros descritos no
item 8.3 sobre tratamento farmacológico; além disso, pode ser necessário ajustar a
dose ao longo do tratamento.
Além dos fármacos descritos no item 8.3.1, podem ser utilizados durante o
tratamento de reprodução assistida:
 Contraceptivo oral combinado - etinilestradiol + levonorgestrel comprimido 0,03 mg
+ 0,15 mg blister com 21 comprimidos - iniciado no 1º dia do ciclo e usar a cartela
toda, ou conforme orientação médica. Usar por no mínimo 10 dias.
 Progesterona natural micronizada cápsula gelatinosa mole com 100 mg: iniciar uso
a partir da manhã do dia seguinte da captação, 02 cápsulas de 100 mg uso via
vaginal de 8/8 horas.

8.3.3 Tempo de Tratamento – Critérios de Interrupção


O tempo de tratamento desde o início do estímulo até a coleta dos óvulos depende
da resposta de cada paciente aos medicamentos administrados, podendo variar de 8 a 17
dias, aproximadamente.
Critérios para cancelar a IIU:
1. Crescimento de mais de 3 (três) folículos dominantes (acima de 15 (quinze) mm);
2. Crescimento de 6 (seis) ou mais folículos >12 (doze) mm;
3. Crescimento de 7 (sete) ou mais folículos >10 (dez) mm.

Critérios para cancelar a FIV:


1. Cancelamento da coleta de óvulos:
1.1. Antes da estimulação ovariana por:
a. resultado insatisfatório de exames laboratoriais;
b. vencimento do prazo de validade dos exames;

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c. aparecimento de miomas, cistos ou pólipos;
d. ausência de menstruação no período esperado;
e. sobrepeso da paciente;
f. pareceres multidisciplinares desfavoráveis ao tratamento;
g. quaisquer outros riscos detectados pela equipe;
1.2. Após a estimulação ovariana por:
a. resposta insatisfatória aos medicamentos (15% dos casos);
b. Síndrome de hiperestímulo ovariano - SHEO (5% dos casos);
c. sangramento uterino anormal;
d. rompimento dos folículos antes da coleta dos óvulos (1% dos
casos);
e. resultado insatisfatório dos exames;
f. vencimento do prazo de validade dos exames (alternativamente
ao cancelamento do ciclo, os exames poderão ser repetidos e
entregues ao CEPRA antes da captação);
g. quaisquer outros riscos detectados pela equipe.
2. Cancelamento da fertilização - pode ocorrer por:
2.1. Não recuperação dos óvulos durante a coleta;
2.2. Amostra de sêmen ausente, insuficiente ou de qualidade insatisfatória;
2.3. Ausência de maturação dos óvulos ou qualidade insatisfatória;
2.4. Os óvulos e espermatozoides podem não sobreviver ao processo de
manipulação;
2.5. Congelamento dos óvulos;
3. Cancelamento da TE - pode ocorrer por:
3.1. Não ocorrência ou anormalidade da fertilização;
3.2. Ausência de embriões viáveis;
3.3. Obstrução do canal cervical impedindo a introdução do cateter com os
embriões;
3.4. Espessura endometrial inadequada para implantação embrionária;
3.5. Sangramento uterino anormal;
3.6. SHEO ou risco de SHEO;
3.7. Exame laboratorial com resultado insatisfatório.
Quando a TE for cancelada e houver embriões viáveis, o CEPRA realizará o
congelamento embrionário obrigatoriamente
4. Utilização de gametas descongelados: Óvulos ou espermatozóides submetidos
ao processo de congelamento poderão apresentar perda variável na qualidade e
quantidade de células viáveis após o descongelamento;

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5. Falha na implantação do(s) embrião(ões) no útero após a TE ou falha no
desenvolvimento embrionário no útero;
6. Acidentes imprevisíveis: O CEPRA se isenta de responsabilidades sobre os
embriões congelados no caso fortuito ou de força maior

9- Benefícios Esperados
Melhoria na qualidade da assistência às mulheres com infertilidade, impactando em
sua qualidade de vida e satisfação com o sistema de saúde, bem como redução de gastos
através da sistematização do diagnóstico e tratamento.

10- Monitorização
Após avaliação dos critérios de inclusão, exclusão, dos exames, consultas e
pareceres necessários, não havendo nenhuma situação ou condição que impeça o
emprego das técnicas de reprodução humana assistida (IIU ou FIV) ou gravidez, a
paciente ou o casal infértil considerado apto e após avalição basal, inicia o tratamento com
medicamento e dose indicado para o EOC considerando idade da paciente, fator de
infertilidade e quantidade de folículos antrais.
Considerando que no EOC o crescimento folicular esperado é de 1 a 2 mm por dia,
o primeiro retorno é programado e agendado para antes de o maior folículo atingir 15 mm
quinto ou no máximo sétimo dia para avaliação da evolução da resposta ao EOC e ajuste
da dose e ou associação de outro medicamento se necessário, para evitar pico endógeno
de hormônio luteinizante (LH) e consequentemente ovulação não desejada ou não
programada. A partir do primeiro retorno, os subsequentes poderão ser diários ou em dias
alternados até o dia do gatilho (pico exógeno de LH), quando o(s) folículo(s) deve(m) estar
medindo entre 18 e 20 mm. Nesta data a paciente recebe o medicamento em dose
individualizada quando será definida a data e horário para a inseminação ou coleta dos
óvulos. A duração do EOC depende da resposta de cada paciente aos medicamentos
administrados, período que pode variar de 8 a 17 dias.
Em se tratando de FIV, no dia da captação de óvulos, também se define o dia da
transferência do embrião (TE) e inicia-se a suplementação hormonal.
Realizado a inseminação ou a transferência embrionária, inicia-se ou mantém-se a
suplementação hormonal até o resultado do teste de gravidez, solicitado para ser realizado
em 15 dias após a IIU ou a TE.
Sendo o teste de gravidez positivo, mantém-se a suplementação hormonal e
solicita exame de imagem, ultrassonografia transvaginal, para ser realizada 7 dias após
visando a localização do saco gestacional, e em 15 dias para comprovação da evolução
da gravidez com detecção de batimentos cardíacos do embrião, quando é então

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encaminhada para o pré- natal, segundo os critérios e fluxos da Nota Técnica N.º 10/2022
- SES/SAIS/CATES/DUAEC de Brasília-DF, 14 de abril de 2022. “Assunto: Critérios de
regulação para a realização de Consultas em Obstetrícia na SES/DF.” 15 ou recebe
orientações e apoio psicológico caso o resultado do tratamento não tenha sido bem-
sucedido.
Durante EOC a paciente é orientada a procurar o CEPRA a qualquer momento
para esclarecer dúvidas ou para atendimento caso apresente algum sintoma de alerta. O
tratamento também pode ser suspenso ou cancelado a qualquer momento, segundo os
critérios de Interrupção, cancelamento de IIU e ou FIV do Item 8.3.3 Tempo de Tratamento
– Critérios de Interrupção, seja por falta de resposta satisfatória ao estímulo ou nos casos
de resposta excessiva com risco aumentado de gravidez múltipla ou como medida
protetiva para a paciente devido o risco de desenvolvimento da síndrome do hiperestímulo
ovariano (SHEO).

11- Acompanhamento Pós-tratamento


Independente do resultado do tratamento as pacientes continuam recebendo
orientações sobre os cuidados com a saúde integral, quer seja para o pré-natal ou para a
saúde da mulher, todos as vezes que procuram o SRH.
Após a comprovação da evolução da gravidez com detecção de batimentos
cardíacos do embrião, a paciente é encaminhada para o pré-natal segundo os critérios e
fluxos da Nota Técnica N.º 10/2022 - SES/SAIS/CATES/DUAEC de Brasília-DF, 14 de abril
de 2022. “Assunto: Critérios de regulação para a realização de Consultas em Obstetrícia
na SES/DF.”15.
Nos casos em que o tratamento não tenha sido bem-sucedido, as pacientes
recebem apoio psicológico e orientações a cerca da importância dos cuidados com a
saúde, com ênfase para a prevenção das DIPAS, do câncer de colo do útero e de mama,
segundo os critérios e fluxos estabelecidos pela Nota Técnica N.º 11/2022 -
SES/SAIS/CATES/DUAEC de Brasília-DF, 26 de maio de 2022. “Assunto: Critérios de
regulação para a realização de consultas em Ginecologia na rede pública de saúde do
DF.”14.

12- Termo de Esclarecimento e Responsabilidade – TER


Sim:
- TER para entrar na lista de espera;
- TER para realizar tratamento com IIU;
- TER para realizar tratamento com FIV;
- TER para uso de sêmen de doador anônimo;

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- TER para armazenar e congelar embriões;
- TER para transferência de embriões congelados.

13- Regulação/Controle/Avaliação pelo Gestor


A Regulação para FAZER TRATAMENTO com IIU e ou FIV, atualmente é feita
através de livro de REGULAÇÃO INTERNA no HMIB, com controle externo e de
publicização no site da Secretaria de Estado de Saúde do DF, com previsão de
transferência da lista de REGULAÇÃO para o sistema SISREG III do Complexo Regulador
em Saúde do Distrito Federal - CRDF.
Avaliação dos indicadores:
 número de pacientes atendidas 1ª consulta no HMIB;
 tempo de espera para 1ª consulta no HMIB;
 proporção de pacientes atendidas 1ª consulta e pacientes Reguladas;
 número de pacientes aguardando tratamento;
 tempo de espera na Lista de REGULAÇÃO para tratamento;
 número de pacientes excluídas do tratamento;
 número de pacientes que receberam tratamento;
 número resultados positivos de gravidez;
 número de bebês nascidos vivos; e
 satisfação das usuárias.

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FLUXOGRAMA CASAL INFÉRTIL SES DF III

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