Você está na página 1de 7

Questõ es éticas sobre a reproduçã o assistida

Trabalho realizado por:

Ana Mendes nº1

Hugo Clemente nº9

Rodrigo Mateus nº22

Rodrigo Sousa nº23


É MORALMENTE CORRETO RECORRER À
REPRODUÇÃ O ASSISTIDA?

INTRODUÇÃ O/IMPORTÂ NCIA DO PROBLEMA FILOSÓ FICO

Ao longo deste trabalho, será debatido um tema que se encontra atual e é ainda controverso para alguns: a
moralidade da reprodução assistida (que está associado por exemplo à inseminação artificial). Este novo método
científico pretende, entre outros objetivos, ajudar casais ou indivíduos que têm dificuldades em gerar um filho. O
procedimento envolve a introdução de sémen no útero feminino em laboratório. Tem-se verificado, nos últimos
anos um aumento na procura pela reprodução assistida. Isto deve-se a diversos fatores, como o aumento da
infertilidade devido a hábitos de vida e doenças, a maior aceitação social e tecnológica da reprodução assistida, e a
possibilidade de casais do mesmo sexo terem filhos biológicos através dessas técnicas. Além disso, a melhoria das
técnicas e os avanços na medicina reprodutiva também contribuíram para tornar a reprodução assistida uma opção
mais viável e acessível para casais que enfrentam dificuldades na procriação. Por isso, a reprodução assistida é um
tema de grande relevância e deve ser devidamente ponderado, pois apresenta muitas variáveis, provocando assim
choques culturais. A reprodução assistida oferece oportunidades para que as pessoas realizem o sonho de ter
descendentes biológicos de maneira segura e efetiva além dos avanços significativos na medicina reprodutiva.

PRINCIPAIS TESES DA REPRODUÇÃ O ASSISTIDA

 Será que queremos fazer das técnicas da reproduçã o assistida um combate à infertilidade ou utilizá -las
para a seleçã o de seres humanos segundo ?

 Em relação ao acesso aos tratamentos todas as pessoas deverão ter acesso aos tratamentos de reprodução
assistida, independentemente da sua orientação sexual ou status de relacionamento?

 Questões éticas associadas aos tratamentos de fertilização in vitro (FIV), como a seleção de embriões ou a
manipulação genética, será moralmente correto?

 O acesso aos tratamentos é limitado em muitos países e que mais clínicas devem ser estabelecidas,
especialmente em áreas rurais ou menos desenvolvidas para tornar o tratamento acessível?

 Deverá haver alguma lei que reconheça os direitos da paternidade e maternidade de todos os pais, fornecendo
ajuda aos tratamentos da reprodução assistida?

A REPRODUÇÃO ASSISTIDA É MORALMENTE CORRETA?

-Sim. A reprodução assistida tem com base ajudar no aumento de chances de obter uma gravidez e realizar o desejo
de ter um filho biológico, desta forma oferecem-se oportunidades para casais e indivíduos que têm problemas de
fertilidades.

-Não. A reprodução assistida envolve procedimentos médicos complexos como, coleta de óvulos, fertilização in vitro
e transferência de embriões. Estes procedimentos podem correr riscos e complicações como, infeções,
sangramentos, síndrome de hiperestimulação ovariana (aumento dos ovários, devido à presença de múltiplos cistos
e de hiperpermeabilidade vascular), e complicações em relação as anestesias. Além disso existe um pequeno risco de
gravidez múltipla, que pode levar a complicações tanto para mãe e como para o bebé. Fora isso, esse procedimento
pode ser extremamente caro e normalmente não coberto por seguros de saúde, por isso, caso uma destas
complicações aconteça, não só irá ter a despesa do procedimento como terá a despesa caso haja qualquer
consequência.
-Sim, porém estes riscos também podem acontecer numa gravidez natural, e a possibilidade de uma gravidez
múltipla também. Contudo, a reprodução assistida permite avaliar embriões e por isso verificar se estes têm doenças
genéticas ou cromossómicas, dificultando o acontecimento de problemas durante a gestação. Ao longo da gravidez
são também realizadas observações na evolução do bebé e análises regularmente. Mesmo sendo um procedimento
mais caro, possibilita a casais e indivíduos que apresentam riscos genéticos hereditários de doenças graves ou
deficiências a possibilidade de terem um bebé saudável, o que contribuirá para o avanço da pesquisa científica sobre
a reprodução humana e preservará a fertilidade de pessoas que enfrentam riscos de perder a capacidade de
procriar, como por exemplo pessoas que já tiveram cancro.

-Não, mas o processo da reprodução assistida pode ser, e é, emocionalmente desgastante. O casal ou apenas a
mulher gestante passam por uma “montanha-russa” de emoções, seja de tristeza, euforia, ansiedade, frustração,
alegria e esperança, devido aos múltiplos ciclos de tratamento e à incerteza dos resultados, e que possa haver um
insucesso no método, desta forma ocorrendo um impacto no relacionamento, devido ao stresse emocional,
expectativas da gestação, as pressões financeiras que tendem a cria tensões e conflitos dentro do casal, e mesmo
sabendo que tem havido uma evolução na tecnologia e na medicina, ainda não há forma de sabermos se os
tratamentos e métodos usados serão bem-sucedidos. Sem falar que há considerações éticas e religiosas sobre isso,
como por exemplo a doação de óvulos ou espermatozoides que pode levantar questões sobre a identidade genética
e a conexão emocional perante o filho, reforçando a ideia de que o poder médico teria superado as limitações
reprodutivas, ocultando as suas limitações e silenciando os desafios éticos de democratização desses serviços e
possíveis indivíduos que não se encaixam no padrão de familiar heterossexual.

-Apesar de o óvulo não ser da mulher ou até mesmo o espermatozoide ser doado por outro indivíduo, a pessoa ou
casal que decide fazer e continuar com o procedimento tem perfeitamente noção das consequências e causas do
método, não sendo desta forma que irá quebrar ou até mesmo não haver uma conexão com o filho, porque quantas
mães não ficam grávidas de filhos biológicos e mesmo assim abandonam-os apenas porque não gostam deles, não
tendo essa “conexão” com o filho a ponto de criá-lo e vê-lo crescer, também tendo outro exemplo como as pessoas
que decidem adotar uma criança pois têm uma conexão com elas, e mesmo assim não têm nenhum laço familiar ou
sanguíneo coma ela.

Conclusã o

A reprodução assistida é um método que ajuda as pessoas que não conseguem ter filhos a conseguir
chegar a esse objetivo. E que na nossa opinião as mulheres e homens que não tem essa possibilidade de ter
um bebé podem tentar sempre fazer estes tratamentos. Através deste trabalho dá para ver os dois lados de um
tema bastante controverso, e que ainda dá muito que falar.
Deste modo, a minha posição em relação à reprodução assistida é que ninguém deve ser proibido de criar
família, pois infelizmente nem toda a gente tem a possibilidade de ter um bebé por meio natural, e assim fazem
muitíssimo bem em procurar clínicas que os ajudem a concretizar o sonho de poder gerar uma vida.

Você também pode gostar