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Nos dias de hoje a sociedade incute aos casais a importância de estes terem
filhos, existindo assim uma pressão social.
Nos últimos anos tem-se assistido a um aumento da infertilidade nos casais e a
um maior investimento nas técnicas de reprodução assistida. A evolução das
tecnologias da medicina de diagnóstico e de tratamento permite, atualmente, ao ser
humano melhorar o problema de infertilidade. No entanto, com o aparecimento
destas tecnologias surgem sérias questões ao nível ético e legal.
Creio que este tema é importante pois, nos dias de hoje existem muitos casais,
que, conjuntamente, não conseguem ter filhos e a reprodução assistida poderá ajudá-
los a formar uma família.
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Desenvolvimento
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óvulos e o esperma do marido ou companheiro para este projeto; por vezes, é uma
familiar, amiga ou até a própria mãe da mulher estéril que empresta o seu útero,
movida por solidariedade. Noutros casos é evidente que se trata de uma transação
comercial, em que a mulher aceita uma gravidez e maternidade temporária apenas por
motivos económicos. Pode também acontecer que a mulher infértil não tenha óvulos,
peça em doação ou compre estas células e os coloque, depois da fecundação num
útero alheio. A mulher que substitui a mãe é transformada em incubadora, é
instrumentalizada; o filho assim criado não terá o diálogo materno-fetal que hoje se
reconhece ter uma grande importância para o bom desenvolvimento do feto e até da
criança já nascida; este terá duas mães biológicas, a fornecedora de óvulos e a
gestacional. Existem situações conflituosas em que a mãe gestacional cria uma relação
afetiva com o feto que no seu ventre se desenvolve e pretende conservar como sua a
criança.
Na minha opinião, a reprodução assistida deve ser permitida tal como as
barrigas de aluguer, pois os casais inférteis também têm o direito de ter filhos tal como
os casais férteis. A reprodução assistida é também uma forma para casais
homossexuais poderem gerar uma família. Porém nos dias de hoje ainda existem
algumas pessoas que não concordam com o facto das famílias homossexuais
recorrerem a estes processos de reprodução assistida.
O tema da reprodução assistida apresenta também algumas objeções como a
proibição da manipulação genética de gâmetas da FIV. Muitas pessoas não concordam
com este tema pois pensam que não é possível prevenir as doenças hereditárias no
embrião por meio de uma pesquisa por mutações genéticas e aumentar as hipóteses
do casal ter uma criança saudável. Porém muitas pessoas não sabem que nos dias de
hoje já é possível interromper essa cadeia de transmissão hereditária e fazer com que
o embrião implantado esteja livre de uma doença.
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Conclusão
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