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Além disso, há a questão da privacidade dos doadores, dos recetores e dos filhos
concebidos por meio da reprodução assistida:
As leis de privacidade variam consoante os países e, em alguns casos, os doadores, os recetores
e os filhos concebidos podem ter pouco ou nenhum controle sobre o acesso às informações
pessoais e genéticas.
Será correto os doadores e os filhos concebidos por reprodução assistida não poderem conhecer
ou saber informar-se sobre o outro?
Creio que os doadores, os recetores e os filhos não devem poder ter conhecimento à cerca do
outro por motivos de privacidade à família e por respeito aos termos aceitados. Por outras
palavras, ao aceitar ser doador este deve cumprir com o anonimato e não deve exigir qualquer
vínculo com o filho produzido sob a condição de doador do material genético, e vice-versa para
com os outros. A entidade destes só devem ser reveladas com motivos de urgência médica, ao
médico.
Mas será moralmente correto doar para outros casais, usar para pesquisas científicas ou
descartar embriões humanos?
A meu ver, a doação de para outros casais, o uso para pesquisas científicas ou o descarte de
embriões é algo a ser autorizado pelo doador uma vez que, apesar de toda a terminologia que
necessita de ser aceite, isto é, retomando a questão anterior, o anonimato e o não pedido de
vínculo, este deve sim ter o direito de autorizar ou não o destino da sua doação após já terem
sido utilizados para o seu fim, ou seja, para proporcionar a alguém a possibilidade de realizarem
o seu desejo de serem pais.