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Apresentação orla de Português sobre o livro “A selva”

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Bom dia a todos hoje venho vos falar do livro que escolhi para ler que se chama “A selva”,
escrito por ferreira de Castro.

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Titulo- A Selva

Autor- Ferreira de Castro

Local de Edição- 68, Rua da Misericórdia, 70-Liboa

Editora- Guimarães e Editores

Número da edição- 25º Edição

Data da Edição- 1930

Número de Páginas- 336

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Ferreira de Castro Nasceu em Ossela, no dia 24 de maio de 1898. Era o filho mais velho de José
Eustáquio Ferreira de Castro e de Maria Rosa Soares de Castro. Com 8 anos de idade ficou
órfão de pai. Para poder sustentar a sua família mudou -se para o Brasil com 12 anos de idade
a 7 de janeiro de 1911.

A 1916 publicou o seu primeiro romance “Criminoso por ambição”.

No ano 1930 publica o livro que o tornara um escritor de dimensões internacional “A Selva”
que foi candidato a prêmio Nobel. Durante esse período de tempo perde a sua mulher, Diana
de Liz, a quem dedicou o livro.

Ferreira de Castro faleceu em 1974, meses depois do 25 de Abril.

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Este livro relata a história de Alberto, que saiu de Portugal convencido pelo seu tio, no âmbito
da revolução que lá decorria entre republicanos e monárquicos. Foi viver com o seu tio em
Belém do Pará, no Brasil.

Em Lisboa a vida de Alberto não estava fácil pois não tinha emprego e vivia ás custas do tio
Macedo. Até que um dia o seu tio lhe arranjou trabalho no seringal do Paraíso. Alberto, no
início hesitou bastante mas acabou por aceitar o trabalho.

No dia seguinte embarcou no navio que o levava para o seringal.

A viagem foi longa e Alberto não gostou, por isso, passou grande parte da viagem entretido
nos seus pensamentos e a admirar a imensidão e beleza da floresta Amazónica.

Entretanto dá-se a chegada ao seringal e gera-se a inquietação e ansia nas pessoas.


Quando chegam a terra os passageiros são emparelhados com os seringueiros, e Alberto fica
com Firmino. Os dois partem para Todos-os-Santos, o lugar onde ambos iriam exercer o seu
trabalho. Nos primeiros dias de trabalho Firmino ajuda Alberto, e também o informa de todos
os perigos da floresta, principalmente dos índios.

A vida de Alberto no Seringal passa por se acusado pelos inspetores a Juca Tristão, por não
saber trabalhar, pelos imensos perigos da floresta a que tem de estar atento e pelo facto de
ser explorado e de só poder sair de lá quando a sua vida divida estiver paga, que ele não sabe
quando será.

Certo dia Alberto recebe um convite do seu patrão para ir trabalhar como empregado no
escritório, aceita apesar de ficar desolado por deixar Firmino sozinho em Todos-os-Santos.

A partir desse dia a vida de Alberto começa a melhorar, e volta a ganhar esperança de ir para
Portugal.

Ao longo do tempo a divida vai-se reduzindo e Alberto já farto daquela vida decide escrever
uma carta a sua mãe, a pedir-lhe que mande o resto do dinheiro para poder regressar a
Portugal, pois a revolução já havia terminado. A mãe assim o fez, porém Alberto tinha de ficar
lá durante algum tempo ate a chegada de um substituto.

Firmino também já farto daquela vida decide fugir com mais alguns homens, no entanto são
apanhados e presos num barracão onde são maltratados por ordem do patrão.

Firmino é morto por Tiago, um amigo do patrão. Tiago afirma que fez aquilo por ter pena dos
homens pois Juca estava a fazer deles escravos e Tiago não tolerava isso pois já tinha sido
escravo e sabia que era doloroso.

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O livro A Selva foi escrito em 1926, 15 anos depois de Ferreira de Castro ter abandonado o
seringal. É uma obra autobiográfica, com uma narrativa próxima do autor, que não precisou de
inventar nada para criar a realidade.

Existem muitos detalhes, um clima poderoso e denso de pormenores que nos fazem acreditar
e sentir aquilo que estamos a ler.

Não posso ocultar-vos que este livro também tem alguns momentos menos vivos e menos
aliciantes, mas todo ele é coeso e forte.

Este não é um livro cheio de mistérios e de segredos que excluam a nossa imaginação, mas sim
um livro que nunca será esquecido, pois obriga-nos a tomar consciência do mundo em que
vivemos e também nos ensina a pensar.

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