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Tipos de aborto
Aborto espontâneo consiste na interrupção de uma gravidez devido a uma
ocorrência acidental ou natural. A maioria dos abortos espontâneos tem origem
numa incorreta replicação dos cromossomas e/ou em fatores ambientais.
cromossomas- estrutura altamente organizada de uma célula, que contém o
material genético de um organismo.
Aborto induzido é um procedimento usado para interromper uma gravidez, também
denominado Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG).
aborto cirúrgico, no qual é necessário uma cirurgia,
aborto médico, o médico fornece uma medicação que causa a contração do útero e
empurra o feto para fora. (costuma ser feito apenas nas primeiras nove a onze semanas de
gestação)
de acordo com a legislação a mulher pode escolher o método para interromper a gravidez.
porem A decisão sobre o método deve ser tomada em conjunto com o médico, que avalia o
método clinicamente mais adequado à situação.
No caso de uma mulher menor de 16 anos querer interromper a gravidez, este processo
terá obrigatoriamente que ser do conhecimento do seu representante legal.
Quais são os motivos pelos quais as pessoas podem optar por um aborto?
Acho que isto depende da vida de cada um, mas pode não ser o momento certo, pode ser o
momento certo mas de repente as circunstancias da sua vida podem não ser as melhores,
talvez a gravidez anterior tenha sido traumática, o Fase de vida ou momento em que ocorre a
gravidez pode não ser o melhor, Estado da relação: é complicado, A sobrecarga
Razões Médicas
Perguntas comuns
A IVG tem custos para a mulher?
Não. Em estabelecimentos de saúde públicos oficialmente reconhecidos, o processo
de IVG não tem qualquer custo para as mulheres
A mulher pode ficar infértil por interromper uma gravidez?
Os riscos de ocorrerem complicações, nomeadamente infertilidade, decorrentes de
uma IVG são muito reduzidos quando esta é feita em serviços de saúde e com o
acompanhamento médico adequado
Quão seguro é um aborto?
abortos permitidos por lei realizados em instalações médicas são muito seguros. é
mais provável uma mulher ter complicações no parto do que em um aborto. Contudo, é
preciso ter consciência de que utilizar métodos contracetivos para prevenir a gravidez é
mais seguro que realizar um aborto.
Ser de outra nacionalidade/ estrangeiro afeta o procedimento de ivg?
no caso de seres uma mulher estrangeira tens iguais direitos a poder utilizar os serviços de
saúde oficiais.
O aborto inseguro:
Um aborto inseguro induzido é realizado por alguém que não tem as competências necessárias ou
que não cumpre as normas médicas.
Estima-se que duas em cada cinco gravidezes na foram planeadas, seja como resultado da não
utilização de métodos contraceptivos ou da utilização incorreta dos mesmos, seja pela falha destes.
Estudos revelam que muitas das mulheres casadas dos países em vias de desenvolvimentos ( Níger,
Chade) não têm acesso aos métodos contracetivos, sendo esta situação agravada no caso de
mulheres solteiras, particularmente as adolescentes, que raramente têm acesso a informação e
aconselhamento nesta área. A incidência de abortos inseguros ocorre devido ao fácil acesso a
serviços ilegais principalmente em países onde o aborto é considerado crime.
1. Falta de informação
Para a maioria das mulheres, as únicas fontes de informação antes do aborto
inseguro são pessoas amigas, familiares e colegas. Os métodos escolhidos parecem
basear-se mais na perceção de eficácia e na facilidade de acesso do que na segurança
das mulheres. Os parceiros estão também muitas vezes envolvidos na decisão de
fazer um aborto e no método usado. Algumas pacientes, abandonadas pelos
parceiros, podem sentir que não têm escolha para além de um aborto inseguro.
Mais de 95% de mulheres em países em desenvolvimento recorrem a métodos
perigosos , muitas vezes pela falta de informação a que estão expostas.
Alguns desses métodos de perigo são: utilização de objetos metálicos( como por
exemplo cabides) para dilatar o colo do útero fazendo com que o feto morra. Bem
como injeções,ervas e medicamentos não prescritos.
“Era só um namorado, mas engravidei… Tentei abortar por mim, mas não funcionou,
então tive de procurar uma mãe num dos bairros. Ela pediu-me 15 000 francos CFA,
[cerca de 23 euros] pelo aborto, mas eu tinha apenas 13 000 francos CFA [cerca de 20
euros], então dei-lhos. Ela injetou-me um medicamento e dilatou-me o colo do útero
com um caule de mandioca, e o feto saiu. Depois disso, comecei a ter dores
abdominais.
Céline*, 27 anos, admitida no hospital de Bangui com complicações relacionadas com o
aborto
Quando encontram um local, devem também conseguir dinheiro para pagar o transporte e cobrir
os custos do tratamento, e encontrar alguém que as acompanhe.
O aborto no mundo
Legalização do aborto no mundo
o acesso ao aborto continua a ser um direito desigual no mundo
Nos últimos 25 anos, mais de 50 países mudaram as leis para facilitar
o acesso ao aborto, por vezes reconhecendo o seu papel essencial na
proteção da vida, saúde e direitos humanos das mulheres
No entanto, o aborto continua a ser proibido em quase vinte países,
particularmente na África e na América Latina.( países em
desenvolvimento)
Completamente proíbido
Na europa:
Malta, Vaticano e Andorra. Nestes se alguém infringir a lei, executando
uma IVG pode levar uma pena que varia de 18 meses a 3 anos de
prisão.
Na américa Latina:
El Salvador aprovou uma legislação que proíbe a interrupção da
gravidez em qualquer circunstâncias, mesmo em casos de perigo para
a saúde da mãe ou da criança, e prevê penas de até oito anos de prisão.
Nas Honduras,o aborto é proibido mesmo em casos de violação ou
incesto, malformação grave do feto ou quando a vida ou a saúde da
mãe está ameaçada
Com restrinções
Depois existem outros países na europa ( Paraguai, Venezuela, síria) em
que o aborto não é proibido porem é apenas acessível em caso de
perigo para a vida da mae, aqui falamos consequências para a sua
saúde.
No Brasil, o acesso ao aborto é limitado apenas a casos de violação, risco
para a mãe ou malformação grave do feto.
O aborto em Portugal:
Até 1984, o aborto era proibido em Portugal.
A Lei nº 6/84 veio permitir a interrupção voluntária da gravidez em casos de perigo de vida
da mulher, perigo de lesão grave e duradoura para a saúde física e psíquica da mulher, em
casos de malformação fetal ou quando a gravidez resultou de uma violação.
Apenas em 2007, e após um Referendo nacional, foi incluída na lei a possibilidade de se
realizarem interrupções de gravidez a pedido das mulheres. Em resumo, com a Lei nº
16/2007, a interrupção da gravidez pode atualmente ser realizada em estabelecimentos de
saúde oficiais ou oficialmente reconhecidos desde que:
a) Constitua o único meio de remover perigo de morte ou de grave e irreversível lesão
para o corpo ou para a saúde física ou psíquica da mulher grávida;
b) Haja seguros motivos para prever que feto venha a sofrer, de forma incurável, de
grave doença ou malformação congénita, e for realizada nas primeiras 24 semanas
de gravidez,
A minha opinião:
As proibições ao aborto fundamentalmente colocam em risco todas as pessoas
grávidas, independentemente de quererem ou não um aborto, porque as proibições
ao aborto também restringem o atendimento a pessoas que sofrem aborto
espontâneo e gravidez ectópica
GRAVIDEZ ECTOPICA: Uma gravidez ectópica é uma gestação que cresce fora do
útero ou em um local atípico dentro do útero.