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ABORTO

O aborto resulta na interrupção da gravidez antes da hora, ou seja, retirada do feto antes
que termine a gestação. Além do mais, existem algumas tipos de aborto como:
Aborto espontâneo = Ocorre quando a gravidez é interrompida sem o consentimento da
gestante e geralmente acontece na terceira semana de gestação por motivos de o embrião
não ter se desenvolvido da maneira adequada, entretanto as explicações continuam sendo
um mistério.
Aborto induzido = Acontece quando a interrupção da gravidez é consentida pela mulher e se
utilizam medicamentos para esse processo, ou então o feto é expelido por alguns
procedimentos como curetagem, dilatação e aspiração.
Aborto completo= O feto é retirado de maneira completa, pelo qual a gestante acaba
sentido fortes cólicas, sangramento e o exame de ultrassom mostra pequenos restos
ovulares.
Aborto incompleto = O feto é retirado de maneira parcial. A gestante acaba apresentando
fortes cólicas, sangramentos intensos, o colo do útero permanece fechado e o médico
indicará a melhor coisa a se fazer.
Aborto infectado = Nesse caso, acontece de maneira irregular perante a legislação, pelo qual
a gestante procura clinicas clandestinas para fazer esse processo. Ademais, por causa da
falta de higienização desses locais acaba causando infecções na mulher e ainda existe restos
ovulares. Nesse procedimento, existem taxas altas de mortalidade para a mulher segundo a
OMS.
Aborto retido = Ocorre a morte do feto, todavia ele ainda permanece no organismo da
mulher. A gestante não relata sangramentos, mas ocorre a diminuição dos sintomas da
gravidez e ela passa realizar 2 exames num intervalo de 15 dias.
Aborto habitual = A gestante apresenta três abortos consecutivos e nesse caso a mulher
precisa procurar um médico para saber o motivo que leva ao problema.
A legalização do aborto é um dos temas mais polêmicos e discutidos nos dias hodiernos, pois
existem pessoas que o defendem e acreditam que a escolha deve ser da mulher e não do
Estado, no entanto existem os que são contra essa prática por acreditarem estar
contrariando as leis divinas. Ademais, no Brasil o aborto somente é permitido em três casos,
sendo eles: estupro, risco para a mãe e fetos com anencefalia, pelo qual esse último caso foi
conquistado em 2012 pelo STF.
Mormente, o Brasil apresenta uma pesquisa realizada pelo IBGE que mostra 7,4 milhões de
mulheres já realizaram o aborto pelo menos uma única vez. Ademais, o aborto clandestino é
a quinta causa de morte materna no país, o que mostra o qual injusto é a decisão sobre esse
assunto. As mulheres que engravidam têm o total direito de decidir se devem ou não manter
a gravidez, seja por questões econômicas, sociais ou pelo simples fato de decidir que aquele
momento não é o mais adequado.
Outrossim, os países que legalizam o aborto registram casos de diminuição a partir de
pesquisas realizadas no Instituto Guttmacher. Os casos de aborto passaram de 46 para 27
em cada mil mulheres em idade fértil, esses resultados mostram que a legalização do aborto
não significa que o número vai aumentar de maneira exorbitante, mas que as mulheres
terão a liberdade, escolha e decisão sobre seu próprio corpo.
Em suma, o assunto da legalização do aborto ou não deveria ser levada em pauta
novamente, porque se trata sobre a vida das mulheres e do feto em questão. Por esse
motivo é necessário promover algumas mudanças como um sistema de saúde mais
adequados para todos , principalmente para as mulheres no período da gravidez , educação
sexual nas escolas para os indivíduos aprenderem desde cedo sobre os métodos
contraceptivos e também como pedir ajuda em caso de estupro ou violência doméstica e
assim diminuírem os casos de mortalidade materna .

Referências
https://midianinja.org/gabinetona/aborto-5-razoes-para-legalizar/
https://www.brasildefato.com.br/2019/07/04/como-e-o-aborto-legal-no-brasil-e-por-que-
ele-esta-sob-ataque
https://www.biologianet.com/embriologia-reproducao-humana/aborto.htm

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