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EQUIPE 4: ANA BEATRIZ, ARLINE, CLAUDIA,

DANIELE, DOMICIANE, FLÁVIA, JESSICA, MARCOS


RODRIGO, NATALY, RAQUEL E STEPHANIE.
PRODUÇÃO DO SLIDE: NATALY MESSIAS
• INTRODUÇÃO
• CONCEITO
• SINTOMAS
• TIPOS
• ABORTO CLANDESTINO

ÍNDICE: • FATORES DE RISCOS


• CAUSAS
• CONSEQUÊNCIAS
• TRATAMENTO PÓS ABORTO
• ABORTO E A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA
O aborto é um tema constantemente debatido,
mas, sempre envolvido em diversas polêmicas
(já que compreende diversas questões
relacionados à religião, a cultura e a aspectos
sociais). No âmbito do direito a discussão passa
INTRODUÇÃO: por diversos temas, como os direitos
fundamentais a vida (ex: limites e início da vida),
a liberdade (ex: autonomia da mulher), a
igualdade (ex: consequências desiguais) e
relacionadas a descriminalização despenalização
do aborto.
CONCEITO:
Aborto transmite a ideia de privação do nascimento, interrupção voluntária da gravidez,
com a morte do produto da concepção.
Há uma corrente que defende que o termo correto seria "abortamento" que é a ação
cujo resultado é o aborto. Como o termo mais difundido é o segundo, o usaremos no
presente estudo.
 Do ponto de vista médico, aborto é a interrupção da gravidez até 20° ou 22° semana, ou
quando o feto pese até 500 gramas ou, ainda, segundos alguns, quando o feto mede até
16,5 cm. Para a igreja católica "O aborto provocado é a morte deliberada e direta,
independente da forma como venha a ser realizado, de um ser humano na fase inicial de
sua existência, que vai da concepção ao nascimento". O penalista Heleno Cláudio Fragoso
(1986) ensina que "o aborto consiste na interrupção da gravidez com a morte do feto".
Os sinais e sintomas do aborto
podem surgir em qualquer grávida
até às 20 semanas de gestação,
sendo os principais sintomas: febre
SINTOMAS: e calafrios, corrimento vaginal com
mau cheiro, perda de sangue pela
vagina, que pode começar com
uma cor amarronzada, dor
abdominal forte, tipo uma intensa
cólica menstrual, perda de líquidos
pela vagina( com ou sem dor),
perda de coágulos de sangue pela
vagina, for de cabeça intensa ou
constante, ausência de movimento
fetais por mais de 5 horas.
TIPOS:
• Aborto espontâneo: aborto devido a uma ocorrência acidental ou natural. A maioria dos abortamentos
espontâneos são causados por uma incorreta replicação dos cromossomos e por fatores ambientais.
Também pode ser denominado aborto involuntário ou casual.
• Aborto provocado: aborto causado por uma ação humana deliberada. Também é denominado aborto
induzido, voluntário ou procurado, ou ainda, interrupção voluntária da gravidez. Este tipo de aborto
ocorre pela ingestão de medicamentos ou por métodos mecânicos. A ética deste tipo de abortamento é
fortemente contestada em muitos países do mundo. Os dois pólos desta discussão passam por definir
quando o feto ou embrião se torna humano ou vivo (se na concepção, no nascimento ou em um ponto
intermediário) e na primazia do direito da mulher grávida sobre o direito do feto ou embrião.
• O aborto induzido é uma intervenção médica realizada por um médico para interromper uma gravidez, o
mesmo pode ser realizado apenas em determinadas condições. Antes de poder realizar um aborto
induzido, deve assistir a uma sessão de aconselhamento na clínica de abortos. Consulta prévia um
profissional de saúde irá conversar consigo sobre a sua situação, as diferentes opções, os apoios
financeiros e sociais disponíveis e os métodos de contraceção, existe um período de reflexão legal de 6
dias após esta sessão. O aborto induzido é realizado após este período de reflexão.Tem o direito de decidir
se pretende continuar ou interromper a gravidez, o profissional de saúde ajuda-a a tomar uma decisão
sozinha.
• Abortamento retido: observa-se nesse tipo de abortamento que o colo do útero permanece
fechado e a mulher não apresenta perda sanguínea, entretanto, o embrião não apresenta
sinais de vida. Nesse caso pode ser realizada a técnica AMIU ou ser utilizado medicamentos.
•  Abortamento infectado: nessa circunstância, observa-se infecções decorrentes,
principalmente, de abortamentos realizados de maneira ilegal. Verifica-se um abortamento
incompleto e sinais de infecções causadas, geralmente, por bactérias. Febre, sangramento,
dores e eliminação de pus pelo colo uterino podem ser notados.
• Abortamento habitual: considera-se abortamento habitual quando a mulher apresenta três
ou mais abortos espontâneos consecutivamente. Essa situação não é comum e as causas
devem ser averiguadas.
• Aborto oculto É um caso raro mais acontece, é a retenção do feto no útero após a morte do
feto. Com isso concluímos, de uma forma geral, que o aborto é a perda do feto antes da
metade do segundo trimestre, em torno de 135 dias, de maneira espontânea ou não. Vale
ressaltar que, independente da forma como é feito, o aborto sempre deixa marcas físicas ou
psicológicas para a genitora e muitas vezes aos seus familiares.
ABORTO
CLANDESTINO:
Oito em cada dez pessoas acreditam que o
caráter clandestino é uma das principais causas
de morte de mulheres ao aborta, a pesquisa
também revela que 77% concorda que quem
mais é prejudicado pela criminalização do aborto
clandestino são as mulheres de baixa renda, que
não tem condições de pagar por orientação
médica, ao realizá-los. Ao todo, 67% dos
respondentes declaram que considerar a
interrupção provocada da gravidez um crime.
Não resolve o problema, já que as mulheres
continuarão a optar por ele, quando submetidas
a um aborto clandestino. Atualmente, aborto
clandestino acontecem em lugares inadequados
sem nenhum material adequado.
FATORES DE RISCOS:
• Idade materna acima de 45 anos
• Mulheres obesas
• Mulheres com baixo peso
• Casos anteriores de abortos
• Consumo de drogas
• Tabagismo
• Uso de alguns medicamentos
CAUSAS:

A maioria dos abortos espontâneos ocorre devido a um problema no


feto (doença genética). Outras causas menos comuns envolvem a saúde
da mulher, como anomalias no útero, infecções e alterações de
coagulação do sangue (trombofilias). É importante ressaltar, entretanto,
que o trauma psicológico ou choque emocional repentino – como após
receber más notícias – e ferimentos leves, como escorregões e quedas
também podem ser a causa de uma perda
CONSEQUÊNCIA:

O aborto tem muitas consequências. A ênfase, entretanto, será dada sobre a saúde
da mulher, física e mental. O conjunto de problemas que será apresentado deve ser
considerado por todos aqueles que refletem sobre a legalização do aborto, pelas
mulheres que pensam em abortar caso engravidem de forma indesejada, e
especialmente por aquelas que já são mães de filhos nascidos ou não-nascidos. As
consequências que serão descritas refletem a situação de abortos provocados e não
dos abortos espontâneos. Estes últimos acontecem sem a intenção da mãe por
complicações do organismo, doenças, impactos e outras complicações. São casos
menos preocupantes, mas é necessário ter avaliação do obstetra, que é o médico que
acompanha a gestação da mulher, a fim de garantir a segurança, bem-estar e saúde
da mãe e do bebê. Ele avaliará se o aborto espontâneo deixou focos de sangramento,
infecções, malformações e assegurará a limpeza do útero retirando os tecidos de um
aborto incompleto. O aborto provocado, por outro lado, vem acompanhado de uma
triste série de problemas.
OS • Perfuração do útero, se o aborto for realizado pelo método de sucção;

EFEITOS • Ruptura do colo uterino;


• Histerectomia, que é a remoção do útero devido a complicações severas;
COLATER • Hemorragia uterina, também causada por pílulas abortivas;
AIS • Inflamação pélvica;
FÍSICOS • Infertilidade;

QUE • Gravidez ectópica, na qual o óvulo é fertilizado fora do útero, como nas tubas
uterinas, por exemplo;
PODEM • Parto futuro prematuro;
OCORRER: • Infecção por curetagem mal feita;
• Aborto incompleto, quando os restos da placenta podem não ser
completamente removidos do útero, o que pode levar a infecções graves;
• Comportamento autopunitivo;
• Transtorno alimentar;
• Embolia pulmonar;
• Insuficiência cardíaca.
Obs: Após o procedimento de aborto, a busca por consultas médicas por causas
físicas aumenta em 80%.
TRATAMENTO
PÓS ABORTO:
Crime previsto no Código Penal de 1940, o aborto no
Brasil é considerado um tabu, alvo de debates acalorados

LEGISLAÇÃ entre grupos religiosos e conservadores, e um tema que


costuma entrar na pauta de políticos em ano de eleição.
Há projetos de lei no Congresso que buscam tanto
O descriminalizar a interrupção voluntária da gravidez
quanto endurecer ainda mais as regras para o aborto já
previstas na legislação brasileira, mas não houve grandes
BRASILEIRA mudanças no cenário nos últimos anos.
Por ser uma prática ilegal, há escassez de dados sobre o
: tema no Brasil. Segundo a Organização Mundial da Saúde
(OMS), são realizados cerca de 25 milhões de abortos
inseguros por ano em todo o mundo. A Pesquisa Nacional
do Aborto de 2016, realizada pelo Anis – Instituto de
Bioética, Direitos Humanos e Gênero e pela Universidade
de Brasília (UnB) é um dos principais documentos sobre o
tema no país, e mostrou que, em 2015, 503 mil mulheres
fizeram um aborto no Brasil, uma média de 1.300
mulheres abortando por dia, 57 por hora. Entre 2016 até
outubro de 2020, foram realizados 8.665 abortos legais
pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Não há dados
relativos ao sistema de saúde privado.
No Brasil, o aborto é considerado crime, previsto nos artigos 124 a 126 do Código Penal, que data de 1940.
A lei fixa que uma mulher que provocar aborto em si mesma ou consentir que outra pessoa lhe provoque
– um médico, por exemplo – pode ser condenada a um até três anos de prisão.
Caso uma pessoa provoque aborto em uma gestante sem que ela autorize, também é considerado crime,
com pena de um a quatro anos de prisão. Como é considerado um crime contra a vida, o aborto deve ser
julgado pelo tribunal do Júri.
Segundo dados do Justiça em Números do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2021 chegaram à Justiça
411 novos processos relativos ao crime de aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento. Em
2020, o total foi de 467. O número pode ser maior, já que o CNJ depende do envio de informações dos
tribunais dos estados.

• Quando o aborto é legal no Brasil?


As únicas exceções previstas na lei são nos casos em que o aborto é necessário para salvar a vida da
grávida, ou quando a gestação é fruto de um estupro. Nestes casos, o aborto é permitido e o Sistema
Único de Saúde (SUS) deve disponibilizar o procedimento.
Uma terceira exceção é quando o feto é anencéfalo. Em 2012, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu
que a interrupção da gravidez de feto anencéfalo não pode ser criminalizada.
AGRADECEM
OS PELA
ATENÇÃO. 

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