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1. Introdução............................................................................................................................1
1.1. Objectivos........................................................................................................................2
1.1.1. Geral.............................................................................................................................2
1.2. Específicos.......................................................................................................................2
2. Aborto..................................................................................................................................3
2.1. Tipos de aborto.................................................................................................................3
Aborto espontâneo...................................................................................................................3
Aborto frequente......................................................................................................................3
2.2. Consequência moral e física de aborto.............................................................................4
2.2.1. Consequências psicológicas do aborto..........................................................................5
2.3. Aborto provocado e gestações futuras..............................................................................5
2.4. A visão religiosa e língua sobre o aborto..........................................................................6
3. Conclusão.............................................................................................................................8
4. Bibliografia...........................................................................................................................9
1. Introdução
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1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Conceituar o aborto
1.2. Específicos
Identificar tipos de abortos;
Descrever as consequências moral física do aborto;
Fazer análise sobre a visão da religião quanto ao aborto.
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2. Aborto
Aborto espontâneo
Também levando em conta o nome, este tipo de aborto ocorre naturalmente, sendo
comum durante a terceira semana após a fertilização. Num cenário global temos que
cerca de 15% das gestações terminam em aborto espontâneo, com frequência maior
durante as 12 primeiras semanas.
Aborto frequente
Neste caso há a expulsão espontânea de um embrião ou de um feto, morto ou não, em
três ou mais gestações seguidas.
Aborto induzido
Da mesma maneira que nos outros tipos de aborto, neste também há a expulsão do feto,
porém neste caso isto ocorrerá com intenção da mãe ou de outras pessoas ligadas à
gravidez. Este tipo de aborto é feito com uso de medicamentos ou através de meios
mecânicos, como por exemplo curetagem à vácuo (remoção do concepto introduzindo-
se uma cureta oca no útero, através da qual é aplicado o vácuo).
Aborto completo
Este tipo de aborto pode ser usado complementarmente ao aborto anterior, pois neste
tipo há a expulsão (ou retirada) dos produtos restantes da concepção do útero.
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mental, ou para prevenir o nascimento de uma criança com severas malformações
congénitas ou não.
Aborto oculto
É um caso raro mais acontece, é a retenção do feto no útero após a morte do feto.
Com isso concluímos, de uma forma geral, que o aborto é a perda do feto antes da
metade do segundo trimestre, em torno de 135 dias, de maneira espontânea ou não. Vale
ressaltar que, independente da forma como é feito, o aborto sempre deixa marcas físicas
ou psicológicas para a genitora e muitas vezes aos seus familiares.
O aborto tem muitas consequências. A ênfase, entretanto, será dada sobre a saúde da
mulher, física e mental.
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Embolia pulmonar;
Insuficiência cardíaca.
Por causa do aborto provocado, o risco de abortos espontâneos nas próximas gestações
será dez vezes maior.
Os futuros filhos das mulheres que fizeram abortos também correm maior risco de
nascerem com deficiência por causa dos danos cervicais uterinos.
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Nos dizeres de Mori, para a igreja protestante é a mãe quem passa por todas as
vantagens e desvantagens da gravidez, começando pela fecundação até o nascimento, e
depois de nascer direccionando seu cuidado e zelo àquele ser que carregou em seu
ventre. Desse modo, se em algum momento for preciso escolher entre a vida do feto ou
da mãe, a escolha prioritária será sempre a mãe, ficando o médico encarregado de tomar
tal decisão. As igrejas protestantes seguem mais de uma vertente, de modo que seus
entendimentos também são variados. Algumas delas concordam com o aborto eugénico,
ou seja, entendem não ser uma atitude reprovável o aborto quando praticado por justo
motivo, como é o caso do estado de perigo para a mãe ou quando resulta de estupro ou
incesto.
Esse posicionamento possui outra diferença em relação ao catolicismo por não ter uma
posição certa em relação ao momento em que o embrião se torna humano, e o momento
em que se inicia a vida humana. Entretanto, todos os entendimentos são pacíficos no
sentido de que o aborto jamais deve ser praticado como meio de planejamento familiar.
O discurso adoptado pela igreja católica com o passar dos anos, cada vez mais, foi
ganhando apoio dos evangélicos que passaram a repudiar o aborto em qualquer
situação, destacando que a vida existe desde o momento da concepção. Todavia,
segundo Galeotti, nem sempre esses discursos são uníssonos, havendo divergência no
posicionamento de algumas igrejas evangélicas:
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Para as doutrinas reencarnacionistas, em especial o Espiritismo, o aborto é proibido em
todos os casos, excepto quando a mãe corre risco de morte, uma vez que para o
Espiritismo a vida é anterior à concepção e na fecundação já existe vida.
De acordo com Mori, 59 a população budista discorda sobre esse tema; alguns
consideram que ao se realizar o aborto o indivíduo está retirando de um ser vivo o
direito à vida, coisa que para eles é inadmissível. Outros já permitem o aborto desde que
ele não seja impulsionado pela inveja ou desilusões, principalmente em relação aos
casos de anomalias no desenvolvimento do feto ou nos casos em que a mãe está em
risco.
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3. Conclusão
4. Bibliografia
MOORE, K.L.; PERSAUD, T.V.N. The developing human: clinically oriented
embryology. 7ª ed. Elsevier. USA, 2003.
BALTAZAR, A. H. L. Considerações sobre o aborto: em busca de um consenso
possível. 2009. 166 p. Dissertação (Mestrado em Direito Constitucional). Instituto
Brasiliense de Direito Público, Brasília. 2009.
BEZERRA, C. P. De qual vida estamos falando? Análise crítica dos discursos sobre o
aborto e perspectivas. 2007. Revista dos Estudantes. Disponível em . Acesso em 28 out.
2019.
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BIROLI, F. O debate sobre aborto. In: MIGUEL, Luís Felipe; BIROLI, Flávia. (org.).
Feminismo e política: uma introdução. São Paulo: Boitempo, 2014.