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repetição
Índice
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22-
Introdução
A perda de uma gestação é sempre um momento difícil, traumático e angustiante para quem sonha com a
maternidade. A interrupção precoce, abrupta e, às vezes, recorrente de um longo processo de planejamento,
preparação e tratamentos para conseguir engravidar traz uma série de questionamentos: por que deu errado? O
que pode ser feito? Vale a pena tentar de novo? Quantas vezes é possível tentar engravidar?
Ainda que novas tentativas de engravidar sejam possíveis, é importante ter em mente que toda gestação está
sujeita a sofrer interrupção nas primeiras vinte semanas, e vários fatores podem estar relacionados a isso. Se a
perda vem se repetindo em sequência ao longo das gestações, essa condição é chamada de aborto de repetição
ou aborto recorrente.
As causas de aborto de repetição precisam ser investigadas com cuidado. A prioridade, no tratamento, deve ser de
parar a sequência de abortos com uma gravidez bem-sucedida e sem prejuízos para a saúde do bebê e da mãe.
Para isso, é preciso ter em mente que o aborto de repetição não precisa representar uma sentença de fim da
possibilidade de ser mãe.
Por isso, é fundamental conhecer as causas e os tratamentos para os abortos de repetição e as possibilidades de
maternidade após esses episódios. Neste material, preparamos uma série de informações sobre o assunto e sobre
o que fazer quando esses fatos ocorrem.
Boa leitura.
Abortos: o que são e por
que acontecem?
Para compreender o que é aborto de repetição, é importante entender o que são os abortos e como eles
ocorrem. Chamamos de aborto todo tipo de interrupção de gestação antes da vigésima segunda
semana ou quando há a perda de um feto de peso inferior a 500 gramas e idade gestacional não
determinada com exatidão. Perdas gestacionais acima desse período ou peso são chamadas de óbitos
fetais.
Estimativas apontam que cerca de 15% a 20% das mulheres já tiveram algum tipo de interrupção de
gestação em algum momento de suas vidas, sendo que a maioria acontece até a 12ª semana, quando a
ocorrência é chamada de aborto precoce. Se considerarmos gestações pré-clínicas, isto é, após a
implantação, mas antes de ser possível a identificação do embrião ao ultrassom, apenas 30% das
gravidezes evoluem para o nascimento da criança.
Existem, ainda, casos de mulheres que passam pela perda gestacional antes mesmo de saberem da
própria gravidez. Outras, por causa do peso emocional e do fato de o assunto ainda ser um tabu nas
relações sociais, não conseguem se abrir sobre terem passado por um aborto espontâneo.
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Principais causas de aborto espontâneo
Os cuidados em relação à possibilidade de um aborto espontâneo devem começar antes mesmo da
gestação, principalmente para casais que fazem tratamento de reprodução. Isso porque,
independentemente da causa, o aborto é um evento muito traumático e frustrante, que carrega uma
carga alta de emoções, principalmente para mulheres que sofrem com problemas de infertilidade.
Uma condição que influencia o aborto é a idade do óvulo. Quanto maior for a idade da mulher, maior é a
chance de ocorrência de uma perda gestacional. A partir dos 40 anos, as chances de aborto aumentam
para cerca de 40% e podem chegar a até 90% perto dos 50 anos de idade.
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Principais causas de aborto espontâneo
Feto com número de cromossomos alterado. Cerca de 50% dos casos de aborto espontâneo estão
relacionados a essa alteração;
Alterações anatômicas do útero, como útero bicorno, septado ou arqueado;
Alterações endócrinas, como as que causam doenças como diabetes gestacional, síndrome do
ovário policístico, alterações tireoidianas ou dosagens hormonais inadequadas para a manutenção
da gestação;
Presença de doença autoimune ou de alterações no funcionamento do sistema imunológico da
gestante que o levam a agir contra o feto;
Infecções e eventos traumáticos (físicos e psicológicos);
Trombofilia;
Ocorrências anteriores de perda gestacional;
Fragmentações no DNA espermático do sêmen.
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Principais sintomas de aborto espontâneo
Cada organismo reage ao aborto espontâneo à sua maneira, considerando características como idade e
tempo de gestação. Muitas vezes, os sinais de aborto são muito sutis e podem facilmente ser
confundidos com o início da gravidez ou como alguma manifestação do ciclo menstrual.
O sintoma mais comum de uma perda gestacional é o sangramento vaginal. Não é um sangramento
intenso e, em alguns casos, tem uma cor amarronzada e é acompanhado de alguns coágulos. Esse sinal
pode vir junto a dores abdominais e pélvicas que se assemelham às cólicas menstruais.
Como os sintomas podem ser facilmente confundidos com outras manifestações, deve-se procurar
apoio médico o mais rápido possível para avaliar o estado do feto e da mãe e tomar as providências
necessárias de tratamento.
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Aborto de repetição 8
O que é o aborto de
repetição?
Aborto de repetição ou aborto recorrente são os nomes dados à situação que se caracteriza pela
ocorrência de pelo menos duas a três gestações seguidas interrompidas por um abortamento, sem
nenhuma gravidez exitosa entre elas. Cerca de 0,5% dos casais passam por essa situação.
As chances de um novo aborto aumentam cada vez mais após uma ocorrência anterior. Por causa disso,
quem sofre com abortos de repetição costuma sentir muito medo de nunca mais conseguir ter um filho,
com a sensação de que o sonho da maternidade está cada vez mais distante.
Apesar do medo e da angústia, é importante investigar qualquer condição que possa ser causa de
aborto, desde antes da primeira ocorrência e a cada uma delas. Isso é fundamental para que o
acompanhamento com o especialista possa buscar diretrizes de tratamento para que, na medida do
possível, a gestação siga seu curso normal.
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O que é o aborto de repetição?
O aborto de repetição é um dos motivos que levam os casais a procurarem ajuda em clínicas de
Reprodução Humana, que são espaços especializados em ajudar pessoas que sonham com a gestação.
Com um acompanhamento humanizado, respeitoso e profissional, esses espaços podem ser grandes
aliados na luta por esse sonho.
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sonho da gestação, conheça nosso e-book “Clínica de Reprodução Humana: como escolher a ideal?”.
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Causas de
recorrência
de aborto
As causas do aborto de repetição estão relacionadas às causas do aborto espontâneo em si, mas com
algumas características que favorecem sua recorrência. Os fatores de risco que mais influenciam a
recorrência são o histórico prévio de abortos e a idade da paciente.
Quanto mais abortos anteriores, maior a chance de um novo aborto, principalmente à medida que a
idade da mulher avança.
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Alteração cromossômica (aneuploidia)
Por ser uma causa comum de abortos espontâneos, é altamente recomendável que seja feita uma
análise genética do embrião ou do feto para detectar alterações cromossômicas sempre que houver a
possibilidade. Nas pacientes que passam por tratamentos de reprodução assistida, essa avaliação pode
ser feita nos embriões antes mesmo de sua transferência para o útero, diminuindo os riscos da perda
gestacional por alteração genética do embrião.
Dessa forma, é possível prevenir e evitar que abortos de repetição venham a ocorrer em casos de
alteração cromossômica. É importante ter em mente que pessoas sem qualquer alteração
cromossômica podem gerar embriões com aneuploidia. Os principais fatores que causam a condição
são alterações na estrutura genética dos gametas masculinos e femininos. O risco de alterações
cromossômicas aumenta gradativamente com a idade da mãe.
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Alterações endócrinas
Sem um funcionamento adequado do sistema endócrino, uma gravidez tranquila, que evolua de forma
saudável para o parto, não é possível. Alterações hormonais recorrentes estão associadas a gestações
de risco ou a abortos espontâneos de repetição por causa de sua importância fundamental para a
reprodução humana.
Os distúrbios causados por problemas endócrinos que podem prejudicar a saúde gestacional e levar a
abortos de repetição são:
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Desequilíbrio no sistema imunológico
Quando existe algum desequilíbrio no funcionamento do sistema imunológico, podem ocorrer abortos de
repetição, porque o organismo tende a interpretar que o embrião é um corpo estranho prejudicial. Nesses
casos, é importante identificar se o desequilíbrio está relacionado à hiperatividade ou à hipoatividade do
sistema, além da presença de doenças do sistema imune, como lúpus eritematoso sistêmico, esclerose
múltipla e a síndrome antifosfolípide.
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Alterações uterinas
Algumas alterações na cavidade uterina podem dificultar o sucesso de uma gravidez. Útero bicorno,
útero septado, útero unicorno e útero útero didelfo são algumas das características mais comuns de
alterações no formato da cavidade do útero que dificultam a implantação do embrião e do
desenvolvimento do feto.
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Aborto de repetição 17
Trombofilia
Fatores externos
Alguns fatores externos, relacionados ao estilo de vida, podem estar ligados à recorrência de abortos.
Excessos no consumo de cafeína, de álcool e de cigarro são muito prejudiciais a uma gestação e podem
levar a repetidas perdas. A obesidade também é um fator de risco. O controle desses hábitos pode, por si
só, diminuir o risco de abortos de repetição e ser um aliado no tratamento e controle de outras alterações
que podem levar à perda gestacional precoce.
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Tratamento para
aborto de repetição
Para evitar que abortos de repetição continuem acontecendo, é importante identificar as causas e
estabelecer as diretrizes de tratamento contra elas. Como a principal causa de abortos de repetição é a
aneuploidia do embrião, é importante, quando for possível obtê-la, analisar a estrutura genética em
busca das alterações cromossômicas que impediram o seu desenvolvimento.
Algumas causas de aborto de repetição podem ser tratadas de forma conservadora e com
acompanhamento constante, como as doenças autoimunes, hormonais e hematológicas. Outras podem
necessitar de intervenção cirúrgica, como alguns casos de alterações anatômicas uterinas. Além disso, é
importante abandonar hábitos de vida nocivos, como o cigarro, o álcool, o sedentarismo, o abuso de
cafeína e a alimentação desbalanceada.
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Gravidez após aborto de repetição
Após a identificação das causas do aborto recorrente e a realização do tratamento adequado, é possível
fazer novas tentativas para engravidar. É importante que a paciente leve em conta as recomendações
médicas obtidas durante o tratamento contra o fator desencadeante das perdas gestacionais. De modo
geral, é importante esperar pelo menos de 4 a 6 semanas após o abortamento para que um novo ciclo
menstrual possa se iniciar e possibilitar a gestação.
Além disso, é importante ter em mente que os riscos de um novo aborto aumentam a cada ocorrência
prévia. Na gravidez depois de uma perda, o risco é de, em média, 14%. A partir de três perdas — quando
chamamos de aborto de repetição —, o risco é de, pelo menos, 28%. Ainda assim, são riscos relativamente
baixos, que não precisam motivar a desistência.
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