Investigação da presença de ADN em células eucarióticas
Questões centrais:
Teoria: Biologia Celular
Como extrair o ADN em
Princípios:
células eucarióticas?
1) O ADN nas células eucarióticas localiza-se no núcleo e
Como desagregamos o ADN a olho nu. Isto é, ao destruirmos as paredes celulares e as
nas células procarióticas no nucleoide;
dos outros constituintes
2) As moléculas de ADN são constituídas por nucleótidos,
das células?
constituindo longas moléculas com estrutura em dupla
hélice, o que explica a sua baixa densidade; Como verificámos a
3) A carga elétrica ADN é negativa devido ao grupo fosfato, presença/ ausência de
quando aplicada uma corrente elétrica, estes tendem a ADN?
deslocar-se do polo negativo para o positivo;
4) O álcool etílico é menos denso do que a água, e por isso
mesmo, ele localiza-se na parte superior do tubo de
ensaio (para que os filamentos de ADN sejam visíveis);
5) O cloreto de sódio apresenta-se dissolvido na solução
aquosa;
6) São constituídas essencialmente por fosfolípidos e
proteínas encontram-se aprisionadas na bicamada
lipídica;
7) O detergente foi utilizado para ajudar a degradar as
membranas celular, uma vez que as mesmas são
constituídas essencialmente por lípidos neste caso
concreto por fosfolípidos;
8) O corante serve para identificar a presença de ADN.
Conceitos: ADN, organização celular eucariótica, álcool etílico, água
destilada, cloreto de sódio, bicamada lipídica, detergente da loiça,
Fucsina básica (corante), membrana celular, parede celular, densidade.
Procedimento: Foi utilizado o protocolo da atividade
laboratorial fornecido pelo professor.
Conclusão:
Com esta experiência podemos dizer que efetivamente
conseguimos extrair o ADN das células eucarióticas, observando-o
membranas celulares das células fazemos com que as moléculas de
ADN se libertem no meio e agregam-se umas às outras fazendo
com que as mesmas as flutuem na superfície do álcool, visto que
este é menos denso do que a água. Deste modo, conseguimos
provar a existência de ADN na mostra, utilizando o corante Fucsina
básica. de Resultados:
Interpretação
Para que fosse possível observámos uma camada branca e gelatinosa
que contém ADN, proteínas e outras moléculas, foi fundamental a
utilização do liquidificador para destruirmos as paredes celulares e as
membranas para que o ADN se libertasse no meio. Seguidamente, o
detergente foi utilizado (já que os lípidos dissolvem-se neste meio) para
ajudar a desagregar as membranas celulares, uma vez que as mesmas
são constituídas essencialmente por fosfolípidos.
Posteriormente, o sal dissolveu-se na água, e por isso, deixamos de ter
cloreto de sódio para obtermos uma solução de cloreto de sódio, este
tornou também a molécula de ADN neutra (sem carga) impossibilitando
a sua dissolução na água. O ião fosfato da molécula de ADN com carga
negativa interage com o ião Na + do sal (NaCl), as moléculas de ADN
tornaram-se neutras e estabilizaram, permitindo a sua agregação. A
agregação de muitas moléculas de ADN formaram a camada gelatinosa
que observámos a olho nu, já que não conseguimos observar uma
molécula de ADN a olho nu (devido ao seu tamanho microscópio), mas
sim milhões de cadeias de ADN aglomerados.
Por fim, utilizámos o corante Fucsina básica para identificar a presença
de ADN.
Resultados: Observamos a formação e ascensão de uma camada branca e
gelatinosa, insolúvel na água e no álcool etílico, constituída por ADN,
proteínas e outras moléculas.