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Abortamento
INTRODUÇÃO
O abortamento é uma grande perda para o casal que tenta ter um filho,
podendo causar significantes problemas psicológicos para a mulher, seu
parceiro e a família. Freqüentemente é um acontecimento único,
normalmente seguido de uma gravidez normal. Quando ocorrem três ou mais
perdas consecutivas denominamos de abortamento de repetição.
Mesmo após três perdas consecutivas, as chances de uma gravidez normal são
maiores que 60%. A maioria dos abortamentos ocorre nas primeiras 14
semanas de gravidez. A idade materna e o número prévio de perdas são
fatores de risco independentes para uma nova perda.Sangramento vaginal é o
sintoma mais comum do abortamento; pode ser leve, mas às vezes muito
forte com coágulos, seguido de dor no baixo abdomen de caráter súbito.
TIPOS DE ABORTAMENTOS
TRATAMENTO DO ABORTAMENTO
Esvaziamento cirúrgico do produto do abortamento (aborto) com
exame anátomo patológico, que pode ser por sucção ou curetagem, é o
método mais efetivo. Fornece rápida resolução do problema, mas está
associado com 2% de risco de perfuração uterina.
Esvaziamento com medicamentos que ajudam a expulsão do produto
da concepção retido é uma alternativa efetiva em casos selecionados.
No tratamento clínico usamos um medicamento chamado misoprostol
(análogo da prostaglandina), com ou sem outra droga chamada de
mifepristone (também conhecido como RU-486) que bloqueia os
hormônios da gravidez. Aproximadamente 10% das pacientes tratadas
clinicamente necessitarão de esvaziamento cirúrgico em caso de
retenção do produto da concepção.
A conduta expectante (aguardar a eliminação espontânea do aborto).
Atualmente bastante usada pela facilidade de monitorização das
pacientes. É um tratamento efetivo, mas leva algumas semanas para a
resolução. Cerca de 40% dessas pacientes necessitarão de intervenção
de esvaziamento uterino do produto da concepção.
INCIDÊNCIA
CAUSAS DO ABORTAMENTO
Anormalidades cromossômicas
As alterações cromossômicas fetais são as causas mais comuns de
abortamentos e respondem por mais da metade dos abortamentos precoces.
Isso pode ocorrer devido anormalidades no óvulo, nos espermatozóides ou
em ambos.
Uma pessoa herdará uma cópia de cada gene e formará o par proveniente dos
pais. Os mais comuns defeitos cromossômicos são:TrissomiasQuando existem
três cromossomos de um tipo ao invés de um par. É a anormalidade mais
comum e sua incidência aumenta com a idade materna.
Poliploidia
Translocação balanceada
Existiría riscos para o feto nos casos de translocação não balanceada, o que
significa que o feto terá muito pouco ou muito material genético. Essa
situação pode causar morte fetal e abortamento.
Problemas hormonais
Vários diferentes problemas podem estar neste grupo, inclusive baixos níveis
de progesterona, altos níveis de LH, ou anormalidades da tireóide.Baixos
níveis de progesteronaSe for produzida progesterona em baixos níveis pelo
corpo lúteo, o endométrio pode não se desenvolver adequadamente para
manter a gravidez. Altos níveis de LHNíveis elevados do LH são comuns em
pacientes com SOP. Os níveis elevados afetam a qualidade dos óvulos e dos
embriões, podendo levar ao abortamento ou falha de implantação.
Infecções
Imunológica
Anormalidades uterinas
Malformações uterinas
Algumas mulheres com malformação uterina abortam. A razão para isso não
está completamente esclarecida, mas é possível que o útero não tenha espaço
suficiente para que uma gravidez se desenvolva. O abortamento
frequentemente ocorre no segundo trimestre, mas também pode ocorrer mais
precocemente.
Essa fragilidade do colo pode ser inata ou resultar de cirurgias prévias do colo
como conizações ou trabalho de parto prévio.
Aderências
Perigos ambientais