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Trabalho de Filosofia O aborto

Mas afinal o que é?

O aborto, ou interrupção voluntária da gravidez (IVG), consiste na expulsão, espontânea ou


voluntaria, de um feto ou embrião antes do tempo e sem condições de vitalidade fora do útero
materno.

Existem dois tipos de aborto, nomeadamente, o aborto induzido e espontâneo.

 Aborto induzido Aborto espontâneo


é um procedimento usado para consiste na interrupção de uma
interromper uma gravidez, gravidez devido a uma ocorrência
também denominado Interrupção acidental ou natural.
Voluntária da Gravidez (IVG).

Caso português

▸ Em Portugal, o aborto foi legalizado em 2007 e é permitido até à décima semana de


gravidez se assim for pretendido.

▸ Quando consentido pela mulher, o mesmo é autorizado: até às 16 semanas, em caso


de violação sexual; até às 24 semanas, em caso de malformação do feto; e em
qualquer momento, no caso de elevado risco para a grávida ou de fetos inviáveis.

▸ Porém, se a mulher grávida tiver menos de 16 anos, deve haver consentimento do


responsável legal.

▸ A interrupção voluntária da gravidez, a pedido da mulher, pode ser realizada em


estabelecimentos de saúde oficiais ou oficialmente reconhecidos.

▸ O aborto confere isenção de pagamento de taxas moderadoras. Deste modo, a utente


não tem custos com o procedimento.

Argumentos contra

 Traumas
Todos sabemos que perder um filho espontaneamente é difícil e doloroso, e quando é
intencional deve ser ainda pior e mais difícil de superar.
Por isso, o aborto não se justifica quando é realizado por haver a possibilidade de risco
de vida para a mãe, porque é consequentemente afetada psicologicamente. Após o
procedimento, a mãe poderá ficar com severos traumas o que pode por exemplo,
desenvolver a depressão.

 Doença do bebé
As doenças que podem deixar o bebé com uma aparência menos atrativa, não são
motivo para realizar um aborto pois trata-se da vida de uma pessoa.
Opinião

Na minha opinião o aborto é uma decisão bastante complexa, mas que cabe a cada mulher
ponderar dependendo da razão do procedimento.

Sou a favor do aborto em situações de abuso/violação sexual, de risco para a mãe, e graves
doenças associadas ao bebé, entre outros.

Porém sou contra em circunstâncias de irresponsabilidade.

Apesar das gravidezes indesejáveis acontecerem frequentemente na idade juvenil, acho que
não se justifica o recurso ao aborto nestas ocasiões porque, num mundo tão evoluído
cientificamente e onde o conhecimento é passado muito facilmente, somos todos informados
acerca dos métodos contracetivos para evitar uma gravidez indesejável.

Assim, e por ser maioritariamente a favor do aborto, considero que este deve ser uma ação
tomada com uma grande responsabilidade e que deve haver apoio psicológico, pois não é de
todo uma decisão fácil .

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