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SISTEMA

REPRODUTOR
DOS SEQUINOS
glândula
glândula
• A anatomia do sistema reprodutor equino femea..

dula bulbouretral
O sistema genital da égua é composto por 2 ovários, 2 ovidutos (composto por fímbrias, infundíbulo, ampola e
istmo), 2 cornos uterinos, corpo do útero, cérvix, vagina e vulva. A glândula mamária também faz parte do

dula bulbouretral
sistema reprodutivo.
■ Na fêmea, é fundamental para a estimulação do hipotálamo que haja diminuição da produção de
melatonina pela glândula pineal, em resposta ao aumento da luminosidade e fotoperíodo.
■ Portanto, a égua é considerada poliéstrica estacional de primavera/verão. O hipotálamo secreta
GnRH (hormônio liberador de gonadotrofina), que atua na hipófise provocando a liberação de LH
(hormônio luteinizante) e FSH (hormônio estimulante do folículo). O FSH atua estimulando o
desenvolvimento dos folículos ovarianos, que abrigam os oócitos. Os folículos produzem
estrogênio, de acordo com seu tamanho, sendo que o pico de estrogênio coincide com o
desenvolvimento máximo do folículo, próximo da ovulação, provocando o cio. O estrogênio é
responsável pelo comportamento sexual na fêmea e manutenção dos caracteres sexuais
secundários. O LH atua no corpo hemorrágico (formado no ovário após a ovulação do folículo),
estimulando a produção de progesterona. A progesterona é o principal hormônio responsável pela
manutenção da gestação. Tanto no macho quanto na fêmea, esses sistemas são regulados
principalmente por feedback (retroalimentação).
■ O sistema genital do garanhão é composto pelos testículos, epidídimo, canal deferente,
uretra (pélvica e peniana), pênis e prepúcio. O garanhão possui três glândulas acessórias
importantes: as vesículas seminais, com função de produzir a maior parte do sêmen,
servindo para o transporte e nutrição dos espermatozóides; a próstata, com função de
neutralizar o pH ácido da vagina; e as glândulas bulbouretrais, que limpam a uretra e ao
final da ejaculação secretam uma espécie de “tampão”, que é espermicida e serve para
dificultar a fecundação por outros machos.
■ No macho, a produção de espermatozóides se dá com a produção de GnRH
(hormônio liberador de gonadotrofina) pelo hipotálamo, que atua na hipófise
provocando a liberação de LH (hormônio luteinizante) e FSH (hormônio estimulante do
folículo). O LH vai atuar nas células de Leydig, estimulando a produção de testosterona,
enquanto que o FSH irá atuar nas células de Sertoli, que liberam proteínas importantes
na produção e diferenciação dos espermatozóides. A testosterona é responsável pelo
comportamento de garanhão, libido, e manutenção dos caracteres sexuais secundários
Doenças mais comuns possíveis
tratamento
■ A perda gestacional em éguas é um problema mais comum na equinocultura do que se
imagina. A grande questão é que isso representa um prejuízo significativo para médicos
veterinários e produtores. Afinal, foi investido tempo e dinheiro na aplicação de
biotécnicas reprodutivas.
■ Por essa razão, é essencial conhecer as causas que levam à perda gestacional e
monitorar o desenvolvimento do feto e embrião
■ São muitos fatores que levam à égua a interromper a gestação, por isso, separamos e
explicamos uma lista com 13 causas mais comuns para as quais você precisa estar
preparado. Vamos lá?
1. Endometrite

■ A endometrite é uma doença considerada uma das principais causas de subfertilidade e


infertilidade nos equinos. Ela se caracteriza por ser uma inflamação no endométrio e é
mais comum de ocorrer logo após a cobertura. Devido a uma resposta negativa do
organismo da fêmea ao sêmen.
■ Existem éguas que são mais suscetíveis à inflamação endometrial. Mas, de modo geral,
o animal precisa ser capaz de eliminar o fluido gerado pela inflamação até 96 horas para
que o embrião possa ser capaz de se fixar e desenvolver. Se isso não acontecer, haverá
grandes concentrações de prostaglandina. Com isso, o resultado será a luteólise precoce,
diminuição de progesterona e consequente perda gestacional em éguas.
endometrite
2. Fibrose periglandular e cistos uterinos

■ A fibrose periglandular e os cistos uterinos também são grandes responsáveis pela perda
gestacional em éguas, principalmente em idosas. Normalmente a fibrose decorre da
falha de fixação do concepto.
■ Já os cistos são classificados em endometriais e linfáticos. Esses problemas oferecem
risco para a gestação quando se tornam muito grandes, impedindo a movimentação do
embrião e na fixação da vesícula embrionária.
5. Cobertura no cio do potro

■ Depois do parto, os animais podem apresentar uma involução uterina. Esse fator faz
com que haja um retorno a condição pré parto, ou seja , com manifestações rápidas de
cios férteis.
■ Nesse sentido, o chamado cio do potro é o cio que acontece por volta de 7 dias pós-
parto, período em que o organismo do animal ainda não está recuperado para receber
outra gestação.
■ 6. Falha no reconhecimento materno da gestação
■ Quando ocorre a fecundação, o movimento do embrião no útero leva a supressão da liberação cíclica de
prostaglandina pelo endométrio, que persiste por 16 ou 17 dias após a ovulação. Além disso, o embrião tem a
habilidade de secretar prostaglandinas E2, promovendo contrações peristálticas e relaxamento miométrio.
■ Nesse caso, a perda gestacional em éguas ocorre quando há uma falha na liberação desses hormônios e
consequentemente, o organismo da mãe não reconhece a presença da gestação.
■ 7. Local de implantação da vesícula embrionária
■ O contato físico realizado entre o embrião e o endométrio, depois da dissolução da zona pelúcida é chamada
de implantação da vesícula. Esse processo ocorre por volta dos 30 a 35 após a fecundação.
■ O problema é que, apesar de raro, essa vesícula pode se implantar em locais pouco comuns do trato
reprodutivo. Isso pode fazer com que o concepto não se fixe corretamente ou esteja em um local pouco
apropriado para o desenvolvimento.
■ 8. Alterações cromossômicas maternas
■ Outro fator que pode levar à perda gestacional em éguas são as alterações
cromossômicas. Algumas anormalidades como disgenesia gonadal e Síndrome da
reversão sexual XY são associadas à falta de atividade cíclica nas éguas. Isso,
indiretamente pode levar à perda de prenhez.
■ 9. Estresse
■ O estresse materno contribui para a diminuição nas concentrações de progesterona, em
decorrência do cortisol. Por isso, submeter o animal a situações estressantes, como
inserção em um rebanho novo, pode exemplo, pode induzir à falha na gestação.
■ 10. Nutrição
■ Inegavelmente, na hora de submeter um animal à monta natural ou a inseminação artificial é preciso se
certificar de que esteja em condições corporais adequadas. Isso tendo vista que o estado nutricional é
essencial para as respostas fisiológicas adequadas. Desse modo, no caso da fêmea equina, uma das
primeiras respostas à baixa nutrição é a interrupção da gestação.
■ 11. Leptospirose
■ A leptospirose é um tipo de zoonose de origem bacteriana. A infecção normalmente ocorre devido ao
contato da pele com a urina, fluidos placentários, alimentos contaminados e também pelo sêmen. É
importante lembrar que o principal vetor dessa doença são os roedores.
■ A leptospirose bacteriana pode levar à perda gestacional em éguas sobretudo no terço final da gestação.
Nesse caso, a doença é transmitida ao feto pela via placentária. Caso não haja a morte do embrião, ele
pode nascer fraco e prematuro e ainda ser fonte de contaminação para o homem e outros animais.
■ 12. Placentite
■ Um dos principais problemas que comprometem a gestação nos equinos são as infecções decorrentes da obstrução do trato reprodutivo.
Desse modo, a contaminação da região é causada pelo fechamento insuficiente da vulva e vestíbulo associado a deficiência da
conformação perineal. Além de aumentar as chances de abortamento, a placentite resulta na produção maior de prostaglandinas que
atuam contração do miométrio, elevando as chances de parto prematuro.
■ 13. Gestação gemelar
■ Por fim, a gestação gemelar é uma condição indesejável nos equinos uma vez que, se uma das gestações não for interrompida logo no
início, poderá resultar em abortamento tardio.
■ Quando o médico veterinário nota que houve uma perda gestacional em éguas é importante avaliar imediatamente as causas para poder
prevenir novas ocorrências e diminuir o prejuízo para o criador.
■ A ultrassonografia veterinária deve ser uma aliada na investigação dos fatores que levam à interrupção da gestação. Com esse
equipamento é possível observar o desenvolvimento fetal, a saúde dos órgãos reprodutivos. E também identificar rapidamente caso tenha
acontecido a morte embrionária. Além disso, o exame de palpação transretal também é indicado para identificação da perda gestacional
tardia.
■ Quer saber mais sobre o assunto? Confira nosso artigo com as principais técnicas de reprodução!
■ Se você quer conhecer modelos de ultrassom veterinário

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