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Resolvendo

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1. Testículos (túbulos seminíferos).
2. Testículos – epidídimos – canal deferente – uretra.
3. Os testículos são constituídos por túbulos seminíferos intensamente enrolados. No tecido que os envolve encontram- se células de Leydig.
4. O facto dos túbulos seminíferos estarem intensamente enrolados permite a produção de um elevado número de espermatozóides num órgão de
reduzidas dimensões.

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1. Embora as preparações que cada escola dispõe sejam diferentes, deve ser possível a observação de espermatozóides apenas no lúmen dos túbulos
seminíferos.
2. Ver figura 8.
3. Facilidade de locomoção.

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1. Mitose. Permite a produção de uma maior número de células reprodutoras.
2. A – 2n; B – 2n; C – 2n; D – n; E – n; F – n.
3. Para que o número de cromossomas no homem se man tenha constante ao longo das gerações, terá que ocorrer uma meiose antes da formação dos
gâmetas, para que estes, por fecundação, originem um ovo que tenha o mesmo número de cromossomas da espécie humana.
4. Como a espermatogénese é um processo contínuo, qualquer anomalia no processo provoca consequências, durante um certo período de tempo, em
todas as células em desenvolvimento. São necessários 3 meses para que a produção de espermatozóides se restabeleça por completo.
5. Produção de fluidos nutritivos, fornecimento de hormonas, suporte e filtração dos compostos que afectam a espermatogénese.
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1. Ao longo da espermiogénese as células tornam-se mais ovais, com dimensões inferiores, os organitos concentram-se na zona da cabeça e peça
intermédia, ocorrendo a formação de um flagelo. Forma -se o acrossoma por fusão das vesículas de Golgi, ocorrendo também uma perda de citoplasma.
2. Para que ocorra fecundação, o espermatozóide tem que entrar no oócito II. Para tal, terá de degradar várias camadas celulares, pelo que as enzimas
digestivas tornam-se imprescindíveis neste processo.
3. O flagelo permite ao espermatozóide deslocar-se no interior do sistema reprodutor feminino até alcançar o oócito II.

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1. A secção terminal do epidídimo (C) é o local de maior maturação dos espermatozóides.
2. Não, uma vez que só no epidídimo é que há aquisição, pelo espermatozóide, de uma região de reconhecimento e de ligação ao oócito II.
3. O facto de adquirirem mobilidade, bem como uma região de reconhecimento e ligação ao oócito II, é imprescindível para a fecundação.

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1. A concentração de testosterona apresenta variações ao longo do dia. Todavia, tende a situar-se dentro de um limite definido.
2. Entre 4 e 30 IU/L.
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3. a. Podemos verificar que o aumento da concentração de LH e FSH é seguido do aumento da concentração de testosterona que, por sua vez, inibe a
produção destas hormonas. Assim, quando se removem os testículos, deixa de ser produzida testosterona, e como esta deixa de inibir a produção de LH e
FSH, aumentam as suas concentrações.
b. O aumento da concentração de testosterona provoca uma diminuição da concentração de LH. Logo, a injecção de testosterona provocará uma
diminuição de LH.
c. A diminuição da concentração de testosterona implica um aumento da concentração de LH, pois a testosterona apresenta uma retroalimentação
negativa na produção de LH.
d. A hormona LH produzida pela hipófise anterior é responsável pela estimulação das células de Leydig para a produção de testosterona (hormona
masculina associada ao desenvolvimento dos caracteres sexuais primários e secundários). Como tal, a destruição do lobo anterior da hipófise terá como
consequência a atrofia testicular e a regressão dos caracteres sexuais secundários.
4. A – GnRH, B – FSH ou LH, C – LH ou FSH.

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1. Embora as preparações que cada escola dispõe sejam diferentes deve ser possível observar folículos em vários estados de desenvolvimento.
2. Ver figuras 19 e 21.
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1. As oogónias correspondem às células germinativas primitivas, enquanto os oócitos I correspondem às células resultantes da divisão mitótica das
oogónias, que sofrem crescimento.
2. Folículo primário.
3. Durante o desenvolvimento embrionário.
4. Divisão I da meiose. É necessária na redução para metade do número de cromossomas.
5. A – 2n; B – 2n; C – 2n; D – 2n; E – n; F – n.
6. Durante esta evolução, o folículo aumenta muito de tamanho, forma-se a zona pelúcida e o tecido conjuntivo que rodeia o folículo primário diferencia-se,
formando uma camada de células muito vascularizada (a teca interna).
7. Trompas de Falópio.
8. Depois de ser expulso o oócito II, as células foliculares proliferam, formando uma massa de tecido endócrino, o corpo lúteo, que permanece no ovário.

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1. Os ovários controlam o funcionamento do útero, uma vez que a remoção destes provoca a paragem do ciclo uterino e o seu atrofiamento, enquanto que
a remoção do útero não afecta o funcionamento dos ovários.
2. Aumenta consideravelmente.
3. O desenvolvimento do corpo lúteo provoca um aumento acentuado na produção de progesterona. Quando o corpo lúteo regride, a produção de
progesterona diminui drasticamente. A variação da concentração de estrogénio segue a mesma tendência da progesterona, mas de forma menos
significativa.
4. Durante a fase folicular, o útero encontra-se em fase menstrual, passando progressivamente para a fase proliferativa (durante esta fase há
espessamento do endométrio e reconstituição dos vasos sanguíneos); a ovulação coincide com o início da fase secretora, que continua durante a fase
luteínica. A degeneração final do corpo lúteo conduz ao início da fase menstrual, em que o revestimento uterino é expulso.
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5. Mesmo na ausência dos ovários, o ciclo uterino mantém-se a funcionar normalmente, desde que sejam injectados, via sanguínea, extractos de ovário
(contendo hormonas).
6. O estrogénio promove a proliferação do endométrio, enquanto que a progesterona promove o aumento de secreções hormonais pelo endométrio.
7. Durante a fase menstrual, o estrogénio e a progesterona encontram-se em níveis muito reduzidos. Nesta fase, parte do endométrio entra em colapso,
desprende-se e flui para fora do organismo (menstruação).
8. O controlo uterino por parte dos ovários é muito importante, pois o útero deverá estar apto, caso ocorra fecundação, a acolher uma gravidez.

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1. Aumenta.
2. Estas hormonas, quando administradas, desencadeiam o ciclo ovárico. Quando ocorrem lesões no complexo hipotálamo-hipófise, os ciclos ovárico e
uterino são afectados, comprovando que as hormonas GnRH, FSH e LH controlam o ciclo ovárico.
3. Na puberdade ocorre um aumento da actividade do complexo hipotálamo -hipófise, com consequente aumento da produção de GnRH, FSH e LH, que,
por sua vez, promove uma maior produção de estrogénio e de progesterona, responsáveis pelo aparecimento e desenvolvimento dos caracteres sexuais
primários e secundários.
4. Aumento da concentração das hormonas GnRH, FSH e LH.
5. Um aumento da concentração de GnRH, FSH e LH provoca um aumento da concentração de estrogénios e pro ges terona que, por sua vez, promovem
a diminuição da concentração daquelas hormonas. Esta diminuição levará à diminuição da concentração de estrogénios, o que provocará um aumento da
síntese das hormonas referidas, num processo cíclico.
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1. Aumenta.
2. Promove uma ligeira diminuição na concentração de FSH.
3. Ao contrário do que acontece nos restantes dias do ciclo, entre o 12.° e o 14.° dias o aumento significativo da produção de estrogénios estimula a
produção de FSH e de LH, que fomenta o desenvolvimento folicular e a consequente produção de estrogénios.
4. O aumento da concentração hormonal permite a ocorrência da ovulação.
5. Estimula o desenvolvimento do corpo lúteo e a secreção de progesterona.
6. Ver figura 26.

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1. Sofre a reacção acrossómica.
2. Esta transformação permite ao espermatozóide degradar a zona pelúcida e ligar-se à membrana do oócito II, o que lhe vai possibilitar a entrada.
3. Ocorre a degradação da camada granular e da zona pelúcida.
4. Entre a zona pelúcida e a membrana plasmática do óvulo forma-se uma camada que dificulta a ligação e penetração por mais espermatozóides.

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1. Metáfase II.
2. Contribui com a sua carga genética presente no núcleo.
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3. Estimulou a conclusão da segunda divisão da meiose, com consequente formação do óvulo e do 2.° glóbulo polar.
4. Reacção acrossómica, em que parte da parede do oócito II é degradada por enzimas libertadas pelo acrossoma do espermatozóide.
5. Ambos têm n (23) cromossomas.
6. Mitose.
7. Para que ocorra multiplicação celular e desenvolvimento embrionário, mantendo a informação genética.

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1. Para manter as condições ambientais óptimas, impedindo a morte dos gâmetas.
2. Estimular a libertação dos gâmetas.
3. Descrever as fases da mitose, de acordo com as observações.

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1. Placenta, cordão umbilical, córion, vesícula vitelina e âmnio.
2. A partir das células trofoblásticas.
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3. a. Nutrição do embrião/feto, trocas gasosas, produção de hormonas e troca de produtos de excreção. b. Proteger o embrião/feto da dessecação e
dos choques mecânicos.
4. A troca de substâncias entre a grávida e o embrião/feto ocorre durante a gravidez, pelo que é necessário que a grávida mantenha bons hábitos de
alimentação e saúde, de modo a não transmitir ao seu descendente substâncias nefastas.
5. O embrião em desenvolvimento não é auto -suficiente, pelo que os anexos embrionários são responsáveis pela sua nutrição e protecção.

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1. Os preformistas defendiam que no óvulo ou no espermatozóide já se encontrava o novo ser em miniatura, enquanto os embriologistas defendiam a
formação sequencial dos órgãos durante o desenvolvimento embrionário.
2. No texto, descreve-se o exemplo do desenvolvimento do microscópio e a sua utilidade para a observação de material biológico e fundamentação de
teorias.
3. O aparecimento de descendentes diferentes dos progenitores, como, por exemplo, a mula.
4. A visualização de esperma ao microscópio não permitia observar que no espermatozóide estava um novo ser em miniatura. Contudo, algumas
observações “parciais e subjectivas” levaram a essa conclusão.
5. É importante que o aluno constate casos concretos de evolução científica, devendo, para tal, pesquisar exemplos.

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1. Recolha de líquido amniótico, cultura das células recolhidas e posteriores testes/análises.
2. Vantagem: detecção de algumas anomalias (por ex., Trissomia 21). Desvantagem: possibilidade de provocar abortos espontâneos (1/200).
3. Tal como se pode analisar nesta actividade, o desenvolvimento da ciência e da tecnologia permite a detecção precoce de anomalias, o que possibilita a
melhoria das condições de vida das populações.
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1. Não ocorre a degradação do endométrio e consequente menstruação.
2. Manter o endométrio espesso de modo a garantir a nidação. 3. As hormonas FSH e LH não apresentam variações da sua concentração nos primeiros
dias de gravidez.
4. a. Mantém o corpo lúteo desenvolvido. b. Mantém a produção de estrogénios e de progesterona. c. O útero mantém-se na fase secretora.
5. É a placenta, porque é a estrutura que se forma durante o 2.° mês de gestação, quando o corpo lúteo regride.

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1. A inibição da hormona GnRH tem como consequência a diminuição da produção de FSH e de LH.
2. a. A prolactina inibe a produção de GnRH e, consequentemente, a produção de FSH e de LH, pelo que, normalmente, não haverá maturação folicular e,
consequentemente, ovulação. Sem oócito II não ocorre fecundação, pelo que a fertilidade diminui, o que poderá ser considerado um método natural de
evitar uma nova gravidez.
b. A diminuição da concentração de hormonas ováricas tem como consequência a paragem do ciclo uterino. Por conseguinte, a mulher pode não
apresentar período menstrual nos primeiros meses após o parto. Todavia, existem excepções.

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1. O facto do leite materno possuir anticorpos (importantes para o sistema imunitário do bebé).
2. O álcool e os compostos do fumo do tabaco difundem-se para o leite e deste para o bebé, pelo que a sua exposição ao álcool poderá provocar
dependência no bebé.
3. Não esquecer de referir a possibilidade de a mãe, no caso de efectuar uma alimentação deficiente em cálcio, vir a sofrer de osteoporose.
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1. A vasectomia, a laqueação das trompas e a pílula.
2. A vasectomia e a laqueação das trompas são métodos definitivos, não dependentes do modo de uso do paciente, enquanto que a eficácia dos restantes
métodos é afectada pelo modo como são usados.
3. A combinação de dois métodos pode aumentar a taxa de eficácia da contracepção. Por exemplo, quando é usado o preservativo juntamente com o
espermicida a taxa de eficácia é superior à do uso isolado do preservativo.
4. O único método com eficácia contraceptiva total é a abstinência sexual.

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1. A vasectomia funciona como um método contraceptivo, uma vez que é interrompido o curso normal dos espermatozóides, impedindo a sua libertação
durante a ejaculação.
2. Os anticorpos vão reconhecer os espermatozóides produzidos e os macrófagos fagocitam-nos, provocando uma brusca diminuição no seu número.
3. Como nos testículos já existem anticorpos que destroem os espermatozóides, estes não vão constituir o esperma, mesmo que a vasectomia seja
revertida cirurgicamente.
4. A vasectomia não provoca problemas ao nível da erecção nem da ejaculação, bem como não afecta a produção de testosterona nem as secreções das
glândulas anexas, apenas o ejaculado não tem espermatozóides.
5. A laqueação, tal como a vasectomia, impede o transporte das células reprodutoras ao longo das vias genitais, evitando a fecundação.
6. Como o desenvolvimento dos folículos não é afectado, a laqueação não provoca modificações no ciclo ovárico nem no ciclo uterino. Apenas bloqueia a
circulação dos oócitos que são produzidos regularmente.
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1. Os níveis de gonadoestimulinas mantêm-se permanentemente reduzidos.

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2. a. Em A o ciclo ovárico funcionará normalmente, ocorrendo as fases folicular, ovulação e luteínica, enquanto que em B não ocorrerá a fase folicular, pelo
que não haverá ovulação nem fase luteínica.
b. A ausência de produção de gonadoestimulinas não estimulará o desenvolvimento do folículo, pelo que não ocorrerá a indução da ovulação nem do
desenvolvimento do corpo lúteo.
3. a. Como ocorre inibição da actuação dos estrogénios, o endométrio não se desenvolverá ao longo das três semanas, pois a inibição da acção dos
estrogénios impede o desenvolvimento dos vasos sanguíneos e das glândulas endometriais.
b. As elevadas concentrações de progesterona provocam o espessamento do muco cervical, dificultando a circulação dos espermatozóides no tracto
reprodutor feminino, aumentando a eficácia de prevenção de uma gravidez.
c. A pílula, ao ser administrada regularmente e controlando o teor de hormonas sexuais, permite regularizar o ciclo sexual feminino, quer em termos de
dias quer quanto à intensidade do fluxo menstrual.
d. A interrupção da toma da pílula numa semana permitirá a proliferação do endométrio que reveste a parede uterina e posterior fase menstrual, sem,
contudo, ser precedida por uma ovulação.
4. Tendo em conta o seu modo de actuação, qualquer procedimento que implique o uso incorrecto da pílula poderá provocar uma alteração hormonal e a
possibilidade de uma ovulação.
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1. A pílula do dia seguinte pode impedir a fecundação ou a nidação.
2. Ao ser constituída por uma grande dose hormonal, a pílula do dia seguinte pode provocar danos irreparáveis no desenvolvimento e maturação ovárica
das adolescentes, podendo inclusive provocar-lhes a esterilidade. Pode também alterar os ciclos menstruais e provocar cancro da mama e do útero.
3. A ciência e a tecnologia desenvolvem métodos contraceptivos. Contudo, estes podem ter efeitos secundários graves, como é o caso da pílula do dia
seguinte, que apenas deve ser usada como contraceptivo de emergência. Em caso de abuso pode provocar a esterilidade e cancros, entre outras
consequências.

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1. A investigação permite detectar hormonas importantes no controlo hormonal, ou desenvolver compostos com actuação idêntica à das hormonas,
criando formas de contracepção mais evasivas e eficientes, com efeitos secundários cada vez mais reduzidos. É necessário o estudo detalhado da
estrutura molecular das hormonas para assim compreender o seu modo de actuação.
2. A maioria dos métodos contraceptivos destina-se ao sexo feminino, pois é mais fácil controlar a produção cíclica de oócitos II do que de
espermatozóides, uma vez que estes são produzidos continuamente. No ciclo ovárico os acontecimentos são sequenciais e em alturas certas. A
supressão da espermatogénese, para ser eficiente, tem que ser total, o que implica uma intervenção química forte, que terá efeitos secundários
indesejáveis.
3. a. Ao proporcionar novos produtos para a sociedade, o desenvolvimento científico será um dos principais responsáveis pela evolução da sociedade,
melhorando a qualidade de vida dos indivíduos.
b. O desenvolvimento de novas técnicas fomenta a investigação e o desenvolvimento científico numa relação bidireccional.
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1. a. As causas de infertilidade humana devem-se, em percentagem igual, a factores femininos e masculinos. b. Muitas das causas de infertilidade ainda
são desconhecidas, pelo que é necessário realizar mais estudos nesta área.
2. Muitos dos factores de infertilidade são de razão desconhecida (idiopáticos), não estando, assim, atribuída uma causa orgânica. Por exemplo,
problemas psicológicos ao nível da erecção podem originar a infertilidade.
3. Qualquer modificação na produção de esperma pode originar infertilidade, nomeadamente: funcionamento deficiente das células de Sertoli, acumulação
de anticorpos nos testículos, problemas na maturação dos espermatozóides ao nível dos epidídimos, produção de espermatozóides com problemas
estruturais (ex.: ausência de flagelo). Uma falha nos testículos pode estar na origem dos problemas anteriores, podendo reduzir o número de
espermatozóides viáveis. Uma disfunção ovárica nas mulheres poderá ser originada por problemas hormonais ou por problemas durante o
desenvolvimento embrionário. A desregulação hormonal e o deficiente funcionamento dos ovários provocam alterações no ciclo uterino, nomeadamente
ao nível do endométrio. Cancros, infecções e outras doenças podem afectar tanto homens como mulheres.

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1. A partir dos 20 anos a fertilidade feminina diminui, até atingir um valor quase nulo por volta dos 45-50 anos.
2. Entre os 20 e os 24 anos.
3. Ao esgotamento dos folículos ováricos que corresponde, na maioria das mulheres, à entrada na menopausa.
4. O aluno deverá apresentar as seguintes causas: problemas durante o desenvolvimento embrionário, malformações congénitas, desregulação hormonal,
infecções sexualmente transmissíveis e outras doenças, como, por exemplo, o cancro.
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1. Em situações onde os espermatozóides são produzidos em número reduzido ou comproblemas de locomoção, bem como quando existe um muco
cervical hostil. Este método permite ultrapassar as dificuldades do transporte dos espermatozóides até às trompas de Falópio.
2. Não deverá ser aplicada em situações com graves problemas de locomoção do espermatozóide ou do oócito II até às trompas de Falópio, uma vez que
apenas permite ultrapassar a barreira do muco cervical. Os espermatozóides deverão ter mobilidade para se deslocarem até à trompa de Falópio.

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3. Como os espermatozóides têm um reduzido tempo de vida no organismo feminino, têm que ser aplicados na ocasião da ovulação.
4. Para que este tenha o maior número possível de espermatozóides viáveis, sem qualquer modificação que os afecte gravemente.
5. Permite remover todas as substâncias em excesso e seleccionar os espermatozóides mais viáveis e aptos para a fecundação.
6. Devem ser abordados durante o debate os problemas éticos da selecção do sexo dos descendentes; as possíveis implicações na demografia mundial;
as implicações nos países em que ocorrem actualmente políticas de planeamento familiar discriminatórias do sexo dos descendentes.
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1. Este método é aconselhado a mulheres com trompas de Falópio obstruídas e a homens cujos espermatozóides não apresentem mobilidade ou com
uma mobilidade muito deficiente.
2. A fecundação é controlada laboratorialmente, não dependendo do transporte do esperma nem dos oócitos II nas trompas de Falópio.
3. Pode ocorrer a nidação de vários embriões transferidos, com a possibilidade de ocorrerem gravidezes múltiplas, com riscos acrescidos para a mãe e
para os fetos, bem como o aumento do número de abortos espontâneos.
4. Poderão ser analisados/discutidos os seguintes pontos:
– implicações éticas do uso de embriões excedentários na investigação, nomeadamente ao nível da diferenciação celular com implicações no tratamento
do cancro, pato logias degenerativas do sistema nervoso, doenças genéticas, regeneração de tecidos e órgãos, etc.;
– implicações éticas da destruição dos embriões excedentários.

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1. Inseminação artificial, fecundação in vitro, indução da ovulação, recolha cirúrgica de espermatozóides.
2. Permitem combater a infertilidade, auxiliando a fecundação, nos casos em que os espermatozóides são em número reduzido ou com problemas de
locomoção que os incapacitam de se deslocarem. Nas mulheres são essenciais para a resolução de problemas na produção e maturação de folículos,
bem como nos casos em que ocorre produção de um muco cervical muito hostil. As técnicas de reprodução medicamente assistida são também
importantes no auxílio à nidação.
3. Os alunos deverão explanar e discutir os aspectos abordados ao longo deste capítulo.
4. a. A maioria dos países europeus já apresenta legislação relativa à reprodução medicamente assistida, nomeadamente no que concerne à doação de
embriões.
b. A comunidade científica, tal como a sociedade civil, não é unânime sobre as implicações éticas e biológicas das técnicas de reprodução medicamente
assistida, pelo que esta temática continua a ser tema de debate e de investigação científica.
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1.
1.1. A: B:
1 – canal deferente; 9 – vulva;
2 – vesícula seminal; 10 – cérvix;
3 – próstata; 11 – va gi na;
4 – glândula de Cowper; 12 – ovário;
5 – uretra; 13 – útero;
6 – pénis; 14 – trompas de Falópio;
7 – epidídimo; 15 – clítoris.
8 – testículo.

1.2.
a. 8 e 12.
b. 2, 3 e 4.
c. 1, 5, 7, 10, 11, 13 e 14.

1.3. 2 – produz o líquido seminal que tem como principal função nutrir os espermatozóides;
6 – órgão copulador;
13 – local de nidação e de gestação.
14 – local de fecundação e transporte do oócito II até ao útero.

1.4. Quanto mais na parte final dos epidídimos maior é o grau de maturação dos espermatozóides.

2. Verdadeiras – B, E, F, G.
Falsas – A, C, D, H.
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3. B. – A. – E. – D. – C.
4.1. A – LH;
B – FSH;
C – estrogénio;
D – progesterona.
4.2. a. LH;
b. estrogénio e progesterona;
c. FSH;
d. estrogénio e progesterona.
4.3. 1 – oogónia (folículo imaturo);
2 – folículo em desenvolvimento;
3 – oócito;
4 – folículo maduro;
5 – oócito II (ovulação);
6 – corpo lúteo;
7 – endométrio;
8 – desagregação do endométrio (menstruação);
9 – complexo hipotálamo-hipófise.
4.4. No caso de haver fecundação, a progesterona e o estrogénio mantêm-se em níveis elevados, o que não ocorreu neste caso.
4.5. A desagregação do endométrio
e a consequente menstruação.
4.6. c.
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5.
5.1. A – FSH;
B – estrogénio;
C – LH;
D – progesterona.
5.2 c.
5.3. P – menstruação;
Q – fase folicular;
R – ovulação;
S – fase luteínica.

6. 1 – B; 2 – F; 3 – G; 4 – C;
5 – A; 6 – E; 7 – D.

7.
7.1. Na situação B. Quando ocorre fecundação e nidação, o embrião sintetiza hCG, que é semelhante ao LH, mantendo o corpo lúteo funcional, impedindo
que as concentrações de estrogénio e de progesterona diminuam e evitando a desagregação do endométrio.
7.2. A variação hormonal terá que ser causada pelo embrião em desenvolvimento, pois as hormonas hipofisárias não apresentam variação entre as duas
situações (ausência e existência de uma gravidez nos estados iniciais), pelo que não são responsáveis pelos índices hormonais de estrogénio e de
progesterona.
7.3. a.

8.
8.1. b.
8.2. a.
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8.3. c.
8.4. Na fertilização in vitro, os espermatozóides recolhidos são postos em contacto directo com o oócito II, não tendo aqueles necessidade de ultrapassar
as barreiras biológicas que existem in vivo. Dado que os espermatozóides não apresentam anomalias (morfológicas ou fisiológicas), pode ocorrer
fecundação. O recurso a esta técnica de reprodução assistida possibilita aos indivíduos com baixa contagem de espermatozóides serem pais biológicos.
8.5. A presença de alguns dos anticorpos maternos no sistema circulatório do recém-nascido atesta a capacidade desses anticorpos para ultrapassarem
a barreira criada pela placenta. Se alguns dos anticorpos conseguem atravessar a placenta, outras substâncias presentes no sangue materno também,
eventualmente, o conseguirão fazer. Por essa razão, a mulher grávida deve assegurar que a sua alimentação e o seu estilo de vida contribuam para a
presença, na sua corrente sanguínea, de substâncias favoráveis ao desenvolvimento do feto, evitando, assim, a presença de substâncias nocivas.

9.
9.1. 1 – Placenta;
2 – Útero;
3 – Cordão umbilical;
4 – Feto;
5 – Veia embrionária;
6 – Artéria embrionária.
9.2. Placenta, âmnio, córion e cordão umbilical.
9.3. A. Feto;
B. Córion;
C. Placenta;
D. Cordão umbilical;
E. Âmnio.
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10.
10.1.A produção de oxitocina oscila ao longo do dia, mas aumenta substancialmente com a proximidade ao parto.
10.2. A pressão da cabeça do feto contra o colo do útero inicia um reflexo hormonal que aumenta a secreção desta hormona pela hipófise.
10.3. Quanto maior a produção de oxitocina maior a intensidade das contracções uterinas.

11.
11.1. A situação II.
11.2. Os contraceptivos hormonais são constituídos por estrogénios e progesterona sintéticos em concentração suficiente para exercer sobre o
complexo hipotálamo-hipófise um mecanismo de retroalimentação negativa, de tal forma que a produção de GnRH diminui e consequentemente a de FSH
e LH também.
11.3. O gráfico da situação I refere-se ao mecanismo hormonal normal sem administração de contraceptivos hormonais. Neste caso, o aumento da
concentração de FSH e LH por volta do 14.º dia deve-se ao mecanismo de retroalimentação positiva, que a elevada concentração de estrogénios provoca
sobre o complexo hipotálamo-hipófise.
11.4 As hormonas que integram os contraceptivos hormonais são suficientes para estimular o desenvolvimento do endométrio durante o ciclo uterino.
Assim, quando a toma da pílula é interrompida, a diminuição da concentração das hormonas no sangue tem como consequência a ocorrência de uma
menstruação.
11.5. Impedem o desenvolvimento e maturação dos folículos e consequente ovulação.
11.6. Não têm qualquer efeito sobre a transmissão de IST.

12.
12.1. A eficácia deste método diminui com o aumento da idade da paciente.
12.2. Deve-se à menor capacidade de resposta da mulher aos tratamentos hormonais, perda de viabilidade da maioria dos oócitos II, dificuldades ao nível
da nidação, etc.
12.3. D. e E.
12.4. D.
13. 1 – D; 2 – A; 3 – B; 4 – C.
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14.
14.1. A – Recolha de oócitos II;
B – Transferência de embriões;
1 – ovário;
2 – embrião;
3 – espermatozóide;
4 – oócito II;
5 – cateter (seringa);
6 – útero.
14.2. O processamento corresponde ao tratamento e limpeza de produtos em excesso e selecção das células mais viáveis e com maiores capacidades de
locomoção, aumentando a eficiência deste processo e impedindo que os espermatozóides com malformações possam fecundar o oócito II.
14.3. Permite obter um elevado número de oócitos II, de modo a que vários sejam fecundados, para que pelo menos três sejam implantados e os
restantes crioconservados.
14.4.Se o espermatozóide é incapaz de fecundar o oócito II, pode ser microinjectado no oócito II em laboratório, com posterior transferência dos
embriões.
Resolvendo
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16.
16.1. Aumenta a produção de LH e FSH.
16.2. Ao 16.° dia.
16.3. Verdadeiras: B e D;
Falsas – A, C, E.
16.4. Com tratamentos hormonais é induzida a ovulação múltipla aumentando a probabilidade de gravidezes múltiplas.

17. A crioconservação de gâmetas e embriões, a destruição de embriões excedentários ou a sua utilização em pesquisas científicas, a escolha das
características do descendente (ex.: sexo) e, ainda o desconhecimento dos impactes das técnicas de reprodução medicamente assistida.

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