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Neste presente trabalho iremos debruçar sobre o tema distúrbios reprodutivos nos animais
domésticos, mas concretamente do bovino, bem como o anestro pós-parto, estro prolongando,
mortalidade embrionária e aborto, e gestação gemelar, o sistema reprodutivo dos mamíferos é
dirigido por dois sistemas regulatórios: o sistema endócrino e o sistema nervoso, cada um têm
um funcionamento específico, e a interação entre os dois é fundamental para os eventos que
resulta no nascimento e criação de uma prole saudável, o processo reprodutivo é composto
por uma serie complexa de eventos que ocorrem de uma forma ordenada e no tempo exato.
Diversos factores podem interromper este cisto reprodutivo causando infertilidade ou
esterilidade, os princípios do mecanismo hormonal da reprodução são basicamente os
mesmos para todas as espécies de animais domesticadas, embora haja algumas diferenças
entre eles, alguns animais são poli-éstricos como os bovinos e os suínos, ciclando durante
todo o ano, enquanto outros são poli-éstricos estacionais, como os equinos, ovinos e felinos.
Já a cadela é monoéstrica, em geral, o ciclo estral da vaca não depende da estação do ano, o
estro ou “cio” é observado a cada 21 dias em média, com uma faixa de 18 a 24 dias.
O estro é considerado como dia zero do ciclo, é de duração relativamente curta, em média 18
horas, com uma faixa de 4 a 24 horas, a ovulação ocorre cerca de 30 horas após o início do
estro, ou seja, após o final dos sintomas de estro, a fertilização do oócito ocorre no oviduto.
O blastocisto chega ao útero por volta do dia 5, a prenhez dura de 279 a 290 dias, o intervalo
do parto até a primeira ovulação varia bastante, conforme a raça da vaca, nutrição, produção
de leite, estação e presença de bezerro, a primeira ovulação após o parto frequentemente não
é acompanhada de comportamento estral, sendo conhecida como “cio silencioso”.
Um outro estudo avaliou os efeitos do GnRH no período pós-parto. Onde foram utilizadas
vacas de corte com cria ao pé, pré-tratamento com GnRH aumentou a taxa de prenhez
durante o estacão de monta nos animais co CC maior ou igual a 5,5, mas não teve efeito na
taxa de prenhez de animais com baixas condições corporais (DEJARNETTE et al., 2001).
Em um estudo com 3.740 éguas, realizado na França, a taxa de morte embrionária observada
foi de 8,9% (deduzida através de exames realizados entre os dias 22 e 40 de gestação)
(Chevalier Clément 1989).
Estudos tem demostrados que, para algumas espécies de animais domésticos, sobretudo os de
produção, tanto mono quanto poli ovulatórias, a indução da gestação gemelar ou múltipla
pode se constituir em ferramenta importante na busca por melhores índices produtivos e
sustentabilidade do sistema (CAVALIERI et al., 2018).
Objetivos
Geral
Conhecer os distúrbios reprodutivos.
Conhecer o anestro pós-parto.
Conhecer o estro prolongando.
Conhecer a mortalidade embrionária e aborto.
Conhecer a gestação gemelar.
Especificos
Descrever os principais mecanismos fisiológicos relacionados ao anestro pós-parto.
Descrever as alternativas hormonais visando reduzir visando reduzir este período.
Descrever a morte embrionária e o aborto.
Descrever a insuficiência luteinica como causa de perda da gestação.
Descrever a insuficiência luteinica prococe.
Descrever o suporte farmacológico do início da função luteinica.
Descrever a gestação gemelar.
Revisão da literatura
Um dos factores mais importantes responsáveis pelo prolongamento do intervalo parto-
Concepção é o anestro pós-parto, e o período transitório durante o qual o eixo hipotálamo-
hipófise-útero-ovário se recupera de uma prévia gestação. E caracterizado por um período de
2 a 3 semanas necessárias para a involução uterina, reabastecimento das reservas de
hormônio latinizante (LH) na hipófise anterior, e para as ondas foliculares retornarem o
crescimento (Yavas & Walton, 2000).
Conceitos
Distúrbios reprodutivos
O processo reprodutivo é composto de uma série complexa de eventos que ocorrem de uma
forma ordenada e no tempo exato, diversos fatores podem interromper este ciclo reprodutivo
causando infertilidade ou esterilidade.
Anestro no pós-parto
O anestro pós-parto e o período que vai do parto até a manifestação do primeiro cio fértil,
tendo a sua duração influenciada por diversos factores, os principais factores que influenciam
o anestro pós-parto são: o estado nutricional pré e pós-parto, a inovulação uterina, o estímulo
da mamada, a produção leiteira, o número de parições e a exposição a touro touros apos o
parto. Esses factores actuando negativamente interrompem o mecanismo endócrino que
controla a manifestação de estro e subsequente a ovulação.
O prolongamento do período de anestro pós-parto leva a perdas económicas, por aumentar o
intervalo parto-Concepção e, consequentemente comprometer a eficiência reprodutiva de um
rebanho bovino impedindo que se atinja a meta de um parto por vaca por ano. Isto casa uma
diminuição na produção de terneiros e no seu peso ao desmame na bovinicultura de corte e
diminuição do número de lactações com consequente menor produção de leite, na vida útil da
vaca leiteira. O intervalo entre partos ideal, para que se obtenha o maximo da eficiência
reprodutiva de uma fémea bovina e de doze (12) meses, com intervalo parto-Concepção
próximo a 85 dias, Vacas de corte com cria ao pé, especialmente as primíparas, e vacas
leiteiras com baixa condição corporal no pós-parto são as categorias que apresentam maior
incidência de anestro pós-parto prolongado. Com o intuito de aumentar a eficiência
reprodutiva de bovinos, podem ser empregadas técnicas para diminuir o período de anestro
pós-parto. Entre estas pode-se citar o uso de tratamentos hormonais para indução de cio e
ovulação, e ainda a técnicas de manejo como desmame precoce (60 a 90 dias) ou
interrompido (48 a 96 horas), e restrição da mamada (uma ou duas vezes ao dia). São
descritos na literatura varios protocolos hormonais para indução de ovulação, os quais podem
ser associados ou não, com desmame dos terneiros, tendo resultados variáveis na indução da
ovulação em vacas em anestro, geralmente em função do estado nutricional.
Mecanismos fisiológicos envolvidos no prolongamento do anestro pós-parto.
Produção leiteira
As vacas com alta produção de leite são mais susceptiveis ao desenvolvimento do anestro
prolongado, a seleção de vacas para alta produção leiteira tem sido acompanhada por um
decréscimo na eficiência reprodutiva e nas concentrações sanguíneas da insulina no pós-parto
recente, este mediador metabólico tem um efeito estimulador na esteroidegénese ovariana e
falhas na ovulação da primeira onda folicular estão associados a baixos níveis de insulina.
Um estudo conduzido para avaliar o efeito de uma dieta que induz altas concentrações de
insulina, em vacas com alto e baixo mérito genético para a produção leiteira, nos primeiros
100 dias pós-parto, verificou que esta dieta não só reduziu o intervalo do parto ao primeiro
serviço e Concepção, como aumentou a taxa de Concepção no primeiro serviço e o numero
de serviços por Concepção, este facto indica que o fornecimento de dietas que aumentam as
concentrações séricas de insulina no inicio da lactação podem aumentar a eficiência
reprodutiva, outro aspecto relevante em vacas de alta produção leiteira, diz respeito a
disfunções ovarianas, tais como o prolongamento da fase luteal, que também podem
prolongar o anestro pós-parto.
Estímulo da mamada
O estimulo da mamada aumenta o período de anestro e sua remoção restabelece a actividade
ovariana pós-parto, por eliminação de seu efeito supressivo na liberação de gonadotrofinas
hipofisárias, sendo o intervalo entre o parto e a primeira ovulação menor em vacas em que o
terneiro e desmamado ou impedido seu contacto com ubere da fêmea apos 13 dias do parto, o
efeito supressivo da mamada na ovulação pós-parto é medido pelo estimulo táctil na área
inguinal da vaca, enquanto estimulada por sua própria cria, ou mesmo uma outra cria apos
estabelecimento de uma nova relação materna, esta inibição na liberação pulsátil de LH e
modulada por estrogénios ovarianos, ou seja, a mamada aumenta a sensibilidade do
hipotálamo para o feedback negativo do estrogénio, resultando na supressão dos pulsos de
LH. Entre os dias 10 e 30 pós-parto, ocorre um aumento na produção e liberação de LH na
hipófise, após este período, a ausência dos pulsos de LH é dependente da mamada, assim, o
desmame completo, temporário (48 a 96 horas) ou parcial (restrição da mamada em uma ou
duas vezes ao dia) causa o aumento da frequência dos pulsos de LH e, consequentemente, um
aumento da concentração de receptores foliculares para LH e FSH, ocorrendo ovulação em
poucos dias, alem disso, em protocolo de indução de cio associados ao desmame temporário,
o retorno das vacas a presença dos terneiros diminui a frequência dos pulsos de LH e diminui
a amplitude dos picos, além de diminuir a resposta do LH a aplicacao de GnRH exógeno, por
tanto a mamada do terneiro tem influência na secreção de LH, sendo que vacas amamentando
têm uma menor secreção deste hormônio, quando comparadas com as vacas que não estão
amamentando, o mecanismo envolvido na supressão da libertação de LH em função da
presença do terneiro se da através ação dos opióides endógenos durante o período de anestro
pós-parto, sendo que a remoção do terneiro resulta na interrupção da inibição do opióide na
secreção de LH, a concentração de ꞵ-endorfina (opióide) no hipotálamo é negativamente
correlacionado com a concentração de GnRH, alem disso, a concentração de RNAm para
proopiomelanocortina (percursor da ꞵ-endorfina) no hipotálamo é maior em vacas
amamentando do que em vacas não amamentando e a sua concentração e negativamente
correlacionada com a concentração de LH, sendo assim os opióide tem influencia no retorno
a actividade ovariana pós-parto, inibindo a produção de GnRH no hipotálamo e indiretamente
suprimindo a libertação de LH pela hipófise.
O intervalo entre parto e a primeira ovulação é maior em vacas com cria ao pé e com
restrição da mamada em duas vezes ao dia. Porém em vacas com terneiros desmamados
permanentemente, ordenhados, ou com terneiro, mas sem contacto deste com o úbere, o
período de anestro encurtado, assim a restrição da mamada em duas vezes ao dia não é
suficiente para diminuir a duração do anestro, suprimido a actividade ovariana quanto a
mamada permanente os glucocorticoides têm importante actuação na lactogenes e a remoção
do leite é associado à aumento na sua concentração sérica, o possível efeito dos
glucocorticoides na ciclicidade pós-parto não esta claro, necessitando de maiores estudos, de
acordo com os glucocorticoides podem actuar inibindo o retorno a ciclicidade pós-parto,
ainda que este efeito nem sempre seja evidente em vacas amamentando.
O tempo necessário para que ocorra a involução uterina pós-parto tem relação com a duração
do período de anestro, sendo influenciada principalmente pela condição puerperal, fêmeas
sem complicações puerperais tem um período de inatividade ovariana pós-parto menor do
que aquelas com anormalidades puerperais (distocia, retenção do placenta, infeção uterina,
cetose, hipocalcemia puerperal), alem disso, actividade folicular é suprimida no ovário
ipsilateral ao corno previamente gestante entre 14 a 28 dias pós-parto, a exposição de vacas
de corte no pós-parto a presença de touros não tem influência na involução uterina.
Números de parições
O número de parições tem influência na duração do período de anestro, sendo que com o
decorrer das parições durante a vida útil da vaca, a duração do anestro tende a diminuir.
O intervalo pós-parto geralmente é mais longo em vacas primíparas do que em multíparas,
devido ao benefício energético negativo ser mais pronunciado em primíparas, isto se deve às
vacas primíparas ainda apresentarem-se em fase de crescimento após o parto.
GnRM
O hormônio libertador de gonadotrofinas (GnRH) é produzido no hipotálamo e, através do
sistema porta hipotalamico-hipofisiario, chega à hipófise, onde actua estimulando a produção
e liberação das gonadotrofinas hipofisárias (LH e FSH), a administração de análogos de
GnRH actuam da mesma forma, estimulando a liberação de gonadotrofinas, e assim
estimulam o crescimento folicular e induzem a ocorrencia da ovulação, a aplicacao de GnRH
no inicio do período pós-parto em vacas de alta produção leiteira com lenta involução do
trato reprodutivo diminui a duração do anestro e aumenta a taxa de prenhez em vacas com
mais de 85 dias pós-parto, a sincronização da emergência da onda folicular e da ovulação
com GnRH aumenta a taxa de uso de inseminação artificial em bovinos de corte, devido ao
pequeno numero de intervenções que são necessárias, precisão do estro e alta taxa de
fertilidade obtida, em gado leiteiro, onde a inseminação artificial è mais utilizada e a deteção
de cio é problemática, o GnRH permite a realização da IATF, sendo assim, o GnRH aumenta
a precisão de sincronização de cios em vacas ciclando e em anestro.
Prostaglandina e GnRH
Estro prolongado
Estro ou cio, comumente referido como dia zero do ciclo estral, é o período da fase
reprodutiva do animal no qual a fêmea apresenta sinais de receptividade sexual, seguida de
ovulação, em bovinos, a duração média do estro é de, aproximadamente, 12 horas, e a
ovulação ocorre de 12 a 16 noras após o término do cio, a duração do cio e o momento de
ovulação apresentam pequenas variações entre fêmeas da mesma espécie, em função de
fatores endógenos e exógenos, quando não ocorre a fecundação, o intervalo médio entre os
dois cios consecutivos é de 21 dias, e é denominado ciclo estral.
O estro prolongado geralmente ocorre no final do período de transição e tem como causa
mais frequente a presença de um folículo grande e persistente, que permanece produzindo
estrógeno, de um modo geral, a terapia com progestágenos é eficiente o uso de um
dispositivo intravaginal de liberação de progesterona foi eficaz na supressão do estro, com
estro normal apresentado pela maioria das éguas logo após a retirada do dispositivo
Progestágenos orais, também podem ser utilizados, e o estro seguinte se inicia 2 a 3 dias após
a suspensão do tratamento, análogos sintéticos de GnRH também podem ser usados, pois eles
diminuem a duração do estro através da indução da ovulação do folículo persistente.
Gestação gemelar
A gestação ou prenhez è um fenómeno fisiológico que ocorre nos mamíferos, sendo
caracterizada pela fecundação do ovulo materno pelo espermatozoide paterno, dando origem
a um novo individuo, a gestação pode ser classificada com simples ou única, que gera apenas
um embrião, ou gemelar ou múltipla que resulta em dois ou embriões.
A gestação gemelar é uma condição complexa observada na maioria das espécies animais
selvagens ou domesticas, e ocorre quando a fêmea dá à luz dois ou mais filhotes, oriundos,
geralmente, do mesmo acasalamento, a gestação gemelar pode acontecer quando o embrião
se divide em dois, originando gémeos idênticos ou, uma forma mais comum, quando ocorre
ovulação múltipla devido a desequilíbrios hormonais, gerando indivíduos diferentes.
A bovinicultura de leite, a indução da gestação gemelar em vacas de corte pode ser uma
alternativa viável, pois pode incrementar os resultados do emprego das biotécnicas da
reprodução, sendo uma opção viável na promoção da eficiência biológica e económica dos
rebanhos de corte, ampliando em 20 a 25% o potencial de produção de carne.
Alguns autores apontam resultados negativos sobre a indução de gestação gemelar em vacas
de corte, como atraso no reinício das actividades ovariana das vacas pós-parto e aumenta na
ocorrencia de casos de retenção de placenta e de partos distócicos, a ocorrencia de gestação
gemelar em bovinos é rara e, caso aconteça, poderá comprometer o desempenho da vaca e os
índices de produtividade do rebanho, sobre tudo de bovinos de leite.
Na vaca leiteira, os gêmeos estão associados a maior mortalidade de bezerros, retenção de
placenta, maiores intervalos parto concepção e redução na produção de leite, se esses
problemas puderem ser controlados por meio de manejo cuidadoso, a indução de uma
prenhez gemelar pode ter vantagens econômicas, em bovinos de corte, nos quais o
rendimento de leite não é a principal fonte de receita, a parição de gêmeos pode trazer
vantagens interessantes, o uso de gonadotrofina para induzir uma superovulação moderada
aumenta não só a frequência de gêmeos mas também pode levar a alguns casos de trigêmeos
e quadrigêmeos, em transferência de dois embriões, ou a transferência de um único embrião
em animais inseminados, aumenta o número total de bezerros nascidos e a proporção (40% a
60%) de prenhezes gemelares. Nesse caso, o resultado econômico da técnica depende em
grande parte do custo do embrião em relação ao preço do bezerro.
Discussão.
Os distúrbios reprodutivos são os principais responsáveis por prejuízos onerosos nas
propriedades leiteiras já que afetam a produção e a qualidade do leite; reduzem a fertilidade;
geram repetição de cio, perdas de bezerros decorrente de abortos ou partos distócicos;
descartes de vacas devido à infertilidade (CAMARGOS et. al., 2013); além de custos com
medicamentos e técnicas reprodutivas como a Inseminação Artificial em Tempo Fixo
(REZENDE et al., 2013).
Os distúrbios reprodutivos geram pontos negativos, é fundamental diagnosticá-los
precocemente, a fim de minimizar custos, diminuir a chance de descarte dos animais e gastos
desnecessários com medicamentos, logo, é importante buscar estratégias de prevenção e
tratamentos, além de adoção de manejos reprodutivos periódicos, já que seu sucesso é
dependente da interação de todos os fatores envolvidos no sistema de produção animal
(FLEISHER et al., 2001).
Estudos indicam que a exposição de fêmeas à presença de touros após o parto diminui a
duração do período de anestro, por estimular o reinício das actividades ovariana
(FERNANDEZ et al., 1996; LANAETA-HERNANDEZ et al., 2004).
Constatações
Neste trabalho abordamos os distúrbios reprodutivos onde vimos que a duração do período
de anestro pós-parto em bovinos envolve diversos mecanismos fisiológicos que podem actuar
isoladamente ou de forma conjunta, interrompendo o mecanismo endócrino que controla a
manifestação de estro e subsequente ovulação, para que este período anovulatório seja
encurtado são empregadas técnicas de manejo e tratamentos hormonais de indução da
ovulação, os quais visam diminuir o intervalo parto-Concepção e, assim, reduzir as perdas
económicas decorrentes de longos período de anestro.
Citações
Referências Bibliográficas
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