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Orientação dos eixos

Os eixos têm forma alongados, através da ação da corrente. são orientados.


Nos ambientes fluviais, os eixos grandes dispõem-se paralelamente ou perpendicularmente
A direção de escoamento. Depende da inclinação do leito e a velocidade da corrente.
Os eixos irregulaemente se estabelecem no sedimento por sua base maior. A orientancao das
partículas afiladas no sentido da corrente,utilizados para medição deste sentido.

A imbricação dos eixos


Os eixos são transportados através de uma corrente unidirecional, assentam-se como as telhas.
Do eixo maior a extremidade fica mergulhado. Ao medir-se a direção de imbricamento fornecem a
direção das Pale ocorrentes.

A formação dos estratos


A estratificação e a disposição dos sedimentos em leitos diferentes, e forma camadas. As camadas são
separadas por uma juntas nos planos de estratificação ou por interestrato de litologia diferente.

Cada camada corresponde um episódio da sedimentação e caracteriza-se pelo tamanho das


partículas, orientação, constituição. Cor, etc.
As lâminas são estruturas que se encontram no interior das camadas e produz-se durante a
deposição.

As Camadas
A forma geométrica distingui duas categorias de camadas: plano-paralelo e lenticulares.
As camadas planas e paralelas as suas superfícies que as separa são sensivelmente paralelas
entre si por grandes distâncias.
O depósito ganha uma extensão horizontal de 1 a 10km. Ex. Formação de ambientes lacustres
e marinhos.

Camadas lenticulares
São lentes que têm uma dimensão, de decímetros a dezenas de metros de largura. Provem de
depósito cuja extremidade são afilados, e preenche de depressão ou canais, dunas, recifes, etc.

Canais fluviais e Canais de maré


A superfície basal de erosão de forma irregular e limitada em geral côncava. e preenchido por
diversas etapas. e na sua maioria e constituído de clastos de rochas que provém das regiões
circunvizinhas.
As lâminas
São formados por camadas sucessivas milimétricas, tem a sua origem das flutuações da
natureza do agente. O estrato forma-se através da sequência sedimentar. A disposição das
lâminas no interior das camadas ocorre de várias formas de estratificação.

Tipos de laminação e estruturas sedimentarem laminação ou estratificação horizontal


As lâminas têm uma superfície plana e paralela ou subparalela a partir da base ate o topo da
camada, nos sedimentos finos (pelito ou micriticos), o processo da formação das lâminas
ocorre por decantação das partículas, num ambiente calmo. Nos sedimentos mais grossos
(areia), indica acção de corrente, ou alta energia hidrodinâmica.

Laminação ou estratificação cruzada oblíqua ou cuneiforme


As lâminas formam o angulo agudo com a superfície de camadas, a estrutura origina
correntes unidirecionais. O transporte de partículas este assente sobre a superfície do fundo
obliquo onde se despõe as laminas sucessivas, a laminação cruzada mostra o sentido das Pale
ocorrentes. Na agua o angulo formado entre as laminas e a superfície da camada sudjacente
inferior 34º,da ordem 20º. Nos depósitos eólicos regista-se valores maiores que atingem 40º.
A lâmina cruzada obliqua por migração e ritmicidade produz estruturas que são ondas, dunas
eólicas ou subaquáticas.

Laminação cruzada tabular


Os limites entre as lâminas cruzadas são planos na superfície quando ocorre. Resulta da
migração de barras subaquáticas ou dunas.

Laminação cruzada acanalada


A superfície que separa as lâminas e côncava, desenvolve a partir da progressão de grande
dunas ou canais.

Estrutura de flaser
Nas mesmas condições ambientais para formar as marcas de ondas, também forma-se
estruturas de flaser. Ao cessar as actividades de transporte das areias, o material fino em
suspensão na água despõe-se nas depressões das marcas ondulatórias. Ainda sem a disposição
de uma sequência nova de areia fina que forma novas ondas, as cristas das ondas
sequenciadas precedentes erodidas, e resulta pequenas lentes côncavo-convexa de material
fino por meio desposto mais grosseiro. Esta estrutura e particular frequente nas zonas
internares nos estuários onde há paragens periódicas de movimentar as águas de mares.
Os movimentos de fluxo e refluxo das correntes de mare, há produção de estruturas com
laminas em forma de espinha de espinha de peixe (herringbone structure).

Estruturas Convolutas
A deposição de ritmitos formados por intercalações argilosa e silticas sobre superfícies
inclinadas, os movimentos que produzem uma sucessão de pequenas ondulações ou
microdobras irregulares entre dois níveis mais plásticos da sequência.
A laminação convoluta são sindeposicionais e forma-se quando sedimentos finos molhados
em agua depositam-se rapidamente. São reconhecidos e diferenciados de escorregamento
(slump), as microdobras da lâmina convoluta despõem-se entre camadas superiores e
inferiores paralelas.

Marcas de ondas
São ondulações rítmicas que se desenvolvem na superfície das camadas sob ação de correntes
ou ondas. A distância entre duas cristas vária desde pequenas dimensões (ondas de pequeno
porte) ate dezenas de metros (dunas). Distingue-se:
a) As marcas de ondas de oscilação ou perfil simétrico, forma-se através do movimento
oscilatório de ondas, indicam em profundidades pequenas.
b) A onda simétrica produz-se através de correntes, forma-se por acreção de partículas
transportados, desenvolve-se através da ação de correntes unidirecionais pela sucessão
de lâminas irregulares resultantes em cristas depressões. o lado da crista suave indica
a procedência da corrente.
No princípio as marcas de ondas de origem subaquáticas deferem-se das eólicas pelo seguinte
critérios; na natureza subaquática as partículas mais grossos acumulam-se nas depressões,
isto e, entre as cristas, enquanto nas de origem eólica concentram-se na crista; o índice das
primeiras e menor.

Moldes ou estruturas de recalques (flute casts)


Denominadas de flute marks ou turbo glifos, forma-se através da deformação hidroplastico
nos sedimentos pelíticos produz-se por corrente em redemoinhos, escavando varias figuras e
relevo longo e assimétrico em cm de comprimento que são preenchidos por material
grosseiro que procede da corrente originando o contramolde da estrutura.
Outras formas são produzidas por objetos flutuantes transportados pela corrente, está forma
de estrutura vária de acordo com o objeto e o angulo de impacto os objetos flutuantes são
pedaços de madeira, espinhas de peixes, e conchas.as formas são variadas possíveis e indicam
o sentido da correntes objeto estacionários fazem obstáculos a passagem de corrente, e
produz estruturas chamadas de tools marks ou marca de objeto estacionário ou obstacle
scours. Os objetos transportados produzem sulcos erosivos na superfície (pelitos),as marcas
dos sulcos são provocados pelo fluxo laminares que ocorrem nas porções distais basais de
sequência turbiditicas.

Estrutura de deformação
A deposição rápida de areias sobre pelitos mergulhados de água produz estruturas de sobre
carga, evoluindo para estruturas de chama ou pseudonodulos.
O deslizamento produz estruturas deformadas as chamadas slump e deferentes das estruturas
convoluta porque não estão entre camadas paralelas.

Estrutura maciça
O estudo detalhado demostra que em sedimentos são muito raras camadas de estruturas,e
mesmo a olho nu se mostram macicas.em analizes de raios-x revela a presença de estruturas.
As outras camadas são maciças porque perderam as estruturas durante a compactação ou a
diagénese. Exemplo de condição para que um sedimento não apresente estruturas seria a
hipótese de um rio com grande carga de sedimento, ao entrar um corpo de água, tenha uma
diminuição brusca a velocidade, produzir um rápido assentamento de carga.
As condições marinhas e uma das possibilidades, para a ocorrência do aumento contínuo de
salinidade, que resulta numa sequência composta de laminação paralela definida na base, que
passa por uma laminação paralela pouco definido, e no fim o depósito maciço no topo.

O valor das estruturas para determinação de Pale-ocorrente


As estruturas sedimentares conhecidas, algumas são unidirecionais pela sua importância
porque e relevante o sentido do agente de deposição (vento, rio, geleira), tem grande
contributo ao conhecimento da paleogeografia e paleoclimatologia dos antigos ambientes.
As outras estruturas são bidirecionais, isto e, revelam a direção e não o sentido dos agentes
que atuam, são importantes porque os seus elementos podem fornecer o sentido.
Por exemplo: os canais são bidirecionais, porque sozinhos não mostram o sentido das
correntes; por isso contem eixos cujo posicionamento revela o sentido das correntes.
No fim ocorrem estruturas enquadradas como não-direcionais, não contribui para o estudo
das paleocorrentes,as evidências mostram outras informações relativas ao ambiente em que se
formaram.

Estruturas unidirecionais
a) Estratificação cruzada
b) Marcas de ondas assimétricas
c) Marcas subestratais turbo glifos (calcos de fluxo)
d) Marcas de objetos (tool marks)
e) Rill marks
f) Sombra de areia (shadow ou crescent marks)
g) Swah marks (ressacas)
h) Orientação de fosseis

Estruturas bidirecionais
a) Marcas de ondas simétricas
b) Lineação em areia
c) Lineação de partição (parting lineation)
d) Marcas de sulcos (groove marks)
e) Canais
f) Escorregamento (slump)

Estruturas não direcionais


a) Estrutura de carga

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